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As Crônicas de Samaria :: Arquiducado de Infernia :: Macabre
Ellaes
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RPFB - A senhora das armas - Postado Qua Mar 22, 2023 11:14 pm
- RPFlashback entre Ellaes e Ódio (quando ambas ainda eram corrompidas)
- Se passa no mês de Era de 328
- Sem casualidades pq é dentro da casa da Ódio.
- Se passa no mês de Era de 328
- Sem casualidades pq é dentro da casa da Ódio.
Ellaes
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Re: RPFB - A senhora das armas - Postado Qui Mar 23, 2023 12:25 am
Aronian, com outros olhos, continuava sendo um belo caco. A diferença é que ela apenas não se importava mais, não tinha mais medo de pisar na terra de Hokar. O rosto mirava o horizonte nebuloso, escuro, apontando as luzes bruxuleantes de Macabre, a capital de Infernia. Sentiu a pitada de amargor na ponta da língua antes mesmo de entoar seu nome, pois, por mais que uma corrompida fosse, as memórias ainda residiam em sua mente. Lembrava-se de cada noite que passou acorrentada, que comeu ratos magrelos para forrar o estômago, que sentiu o arder do açoite nas costas nuas... Infelizmente aquelas sensações não se tornariam cinzas como suas próprias emoções acalentadoras. Encarou Baoul de soslaio, observando o navegador baduriano com certa curiosidade: ao contrário de seus homens, Baol não nutria excitação pela onda de poder que preenchia cada ramo de suas veias, muito pelo contrário. O ar soturno do baduriano lhe dizia que estava em uma marcha fúnebre continuamente, arrastando os pés e vasculhando com olhos pesados pelos companheiros e, principalmente, pela capitã. Desde o acontecido não trocaram uma sequer palavra amiga, pois não havia o que dizer. Tinham um propósito e, infelizmente, precisavam do senhor do fim para tal. Um eterno filho da puta? Sim, mas um eterno filho da puta extremamente poderoso.
Puxou o chapéu sobre a cabeça, cobrindo a marca da traição no alto da cabeça, e ergueu a destra quando se aproximaram do porto. "Homens, baixar velas! Podem soltas as âncoras", gritou. Em seus quinze anos como pirata, aquela havia sido a primeira viagem "tranquila" até Aronian. "Fiquem no barco, tenho alguns assuntos a tratar em Macabre." Ordenou por cima do ombro antes de pular da proa do navio.
Abriu o papel amassado que tinha dentro do bolso e memorizou mais uma vez o endereço e o nome da artesã: Ódio. Riu seco e balançou a cabeça, imaginando que tipo de figura patética iria se erguer quando chegasse a mansão Desperatti. Ouvira falar de Ódio através de um de seus homens, os novos recrutas corrompidos. Diziam que a mulher era a melhor ferreira de Aronian, e, se quisesse uma arma de qualidade, deveria procurá-la.
Quando chegou frente à mansão, deu-se de cara com uma enorme estrutura precária: os suportes de madeira estavam puídos, havia inúmeras marcas de sangue por toda parede de pedras e, a porta, estava salpicada do que pareciam ser golpes de espada. Bateu três vezes o sino prateado e não demorou mais que quinze minutos para que uma figura de quase dois metros e meio de altura abrisse a porta.
"Heh, e dizem que gigantes não existem" ergueu uma sobrancelha. Retirou uma espécie de livreto de dentro das vestes e estendeu para a mulher. "Você deve ser Ódio, certo? Foi o que me disseram. Preciso dessas armas e vestes até semana que vem." Bateu com o livreto no peito da gigante "Sei que você é capaz. Não esquenta, tá bem? A recompensa vai ser grande". Puxou um saco de moedas da cintura e atirou na direção da ferreira. "500 Sanários de ouro para adiantar o serviço".
Puxou o chapéu sobre a cabeça, cobrindo a marca da traição no alto da cabeça, e ergueu a destra quando se aproximaram do porto. "Homens, baixar velas! Podem soltas as âncoras", gritou. Em seus quinze anos como pirata, aquela havia sido a primeira viagem "tranquila" até Aronian. "Fiquem no barco, tenho alguns assuntos a tratar em Macabre." Ordenou por cima do ombro antes de pular da proa do navio.
Abriu o papel amassado que tinha dentro do bolso e memorizou mais uma vez o endereço e o nome da artesã: Ódio. Riu seco e balançou a cabeça, imaginando que tipo de figura patética iria se erguer quando chegasse a mansão Desperatti. Ouvira falar de Ódio através de um de seus homens, os novos recrutas corrompidos. Diziam que a mulher era a melhor ferreira de Aronian, e, se quisesse uma arma de qualidade, deveria procurá-la.
Quando chegou frente à mansão, deu-se de cara com uma enorme estrutura precária: os suportes de madeira estavam puídos, havia inúmeras marcas de sangue por toda parede de pedras e, a porta, estava salpicada do que pareciam ser golpes de espada. Bateu três vezes o sino prateado e não demorou mais que quinze minutos para que uma figura de quase dois metros e meio de altura abrisse a porta.
"Heh, e dizem que gigantes não existem" ergueu uma sobrancelha. Retirou uma espécie de livreto de dentro das vestes e estendeu para a mulher. "Você deve ser Ódio, certo? Foi o que me disseram. Preciso dessas armas e vestes até semana que vem." Bateu com o livreto no peito da gigante "Sei que você é capaz. Não esquenta, tá bem? A recompensa vai ser grande". Puxou um saco de moedas da cintura e atirou na direção da ferreira. "500 Sanários de ouro para adiantar o serviço".
Breenelle
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Re: RPFB - A senhora das armas - Postado Qui Mar 23, 2023 12:45 am
Descia com força o martelo sobre o metal incandescente na forja de Bartzabel, finalizando os pedidos do Arquiduque metido a bom moço. "Coloque esses na água também, Sarnento" apontou para o par de adagas recém feitos. Morgan havia sido extremamente detalhista em seus equipamentos, principalmente quando se tratavam de ornamentos. Maldito almofadinha metido a corrompido. Estalou a língua e empurrou a pilha de aço aspergo para o canto da sala. "É isso, terminei o que precisava e agora vou tirar aquelas feriazinhas" abriu um sorriso satisfeito enquanto cruzava a forja. "Coloque tudo dentro dos caixotes quando terminar e chame o cocheiro para que leve até infernia. E VÁ JUNTO COM ELE SEU BOSTA, NÃO INVENTE DE PERDER ESSAS MERDAS TAMBÉM SE NÃO EU COMO SEU RABO COM UM ARADO" gritou com o servo. Não, ela ainda não tinha se recuperado totalmente do assalto ao seu arsenal no mês anterior.
Estava pronta para colocar aquele livro de receitas, "Mil maneiras de comer um aroniano e fazê-lo milagrosamente ter um gosto bom", em prática quando o sino da porta da frente tocou. E ela não iria atender, não iria mesmo. Ah, se fuder, era sua primeira folga depois de três meses forjando todos os dias. Começou a rumar para a cozinha, ignorando totalmente os suspiros impacientes na soleira da porta. Assim que puxou o primeiro prato para cima do balcão, ela sentiu e ouviu os clássicos martelares em sua cabeça. Dessa vez estavam altos e claros, como se estivessem rasgando seus ouvidos e castigando sua mente por ousar recusar um pedido.
Gritou furiosa e estraçalhou o exemplar com as mãos. Marchou até a porta e a abriu, apenas para se dar de cara com uma mulher usando trajes de... Pirata? Ah, foda-se, isso não importava. "O que quer, merda?" indagou. Segurou-se às marteladas em sua cabeça para não arrebentar aquela baixinha em dois quando ela bateu o livreto em seu peito. "Beleza, faço pra você sim, tranquilo." Balançou a cabeça positivamente "AH, MEU OVO NÉ. Dois mil sanários de ouro e são todos seus até semana que vem. E NÃO ME ENCHA MAIS A MERDA DO SACO", rosnou furiosa. A capitã deu de ombros e atirou outros dois sacos de ouro na direção da ferreira, deixando-a a sós com seus novos projetos.
Estava pronta para colocar aquele livro de receitas, "Mil maneiras de comer um aroniano e fazê-lo milagrosamente ter um gosto bom", em prática quando o sino da porta da frente tocou. E ela não iria atender, não iria mesmo. Ah, se fuder, era sua primeira folga depois de três meses forjando todos os dias. Começou a rumar para a cozinha, ignorando totalmente os suspiros impacientes na soleira da porta. Assim que puxou o primeiro prato para cima do balcão, ela sentiu e ouviu os clássicos martelares em sua cabeça. Dessa vez estavam altos e claros, como se estivessem rasgando seus ouvidos e castigando sua mente por ousar recusar um pedido.
Gritou furiosa e estraçalhou o exemplar com as mãos. Marchou até a porta e a abriu, apenas para se dar de cara com uma mulher usando trajes de... Pirata? Ah, foda-se, isso não importava. "O que quer, merda?" indagou. Segurou-se às marteladas em sua cabeça para não arrebentar aquela baixinha em dois quando ela bateu o livreto em seu peito. "Beleza, faço pra você sim, tranquilo." Balançou a cabeça positivamente "AH, MEU OVO NÉ. Dois mil sanários de ouro e são todos seus até semana que vem. E NÃO ME ENCHA MAIS A MERDA DO SACO", rosnou furiosa. A capitã deu de ombros e atirou outros dois sacos de ouro na direção da ferreira, deixando-a a sós com seus novos projetos.
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Re: RPFB - A senhora das armas - Postado