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As Crônicas de Samaria :: Ís'haull :: Ducado Nymane :: Lua Nova
Isis Luuvinne
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[RP Trama] A iluminada que sabia Houn - Postado Qua Jan 25, 2023 9:00 pm
Quando: Sha 331
Onde: Ducado de Nymane, castelo da capital
Participantes: Isis e Ithil (npc)
Casualidade: não
Passo de trama
1. Sua convivência com Ithil te trouxe certas curiosidades, e momento outro você ela manipulando o próprio frio de maneira curiosa, semelhante ao uso do artefato cenóico. Desenvolva isso em uma RP e descubra a respeito do elemento Houn e da capacidade dela de realizar isso, e dela explicando para você a funcionalidade do elemento, além da raridade.
Isis Luuvinne
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Re: [RP Trama] A iluminada que sabia Houn - Postado Qua Jan 25, 2023 9:01 pm
Ithil, a Iluminada.
Eram raros aqueles que possuíam uma alcunha tão mais poderoso do que o sobrenome. Alguns eram tão ridículos e engraçados que apenas provocavam diversão para a duquesa. No entanto, ela não poderia pensar em outro adjetivo para acrescentar a elfa da noite. Não quando ela parecia iluminar tudo ao seu redor mesmo nas noites de lua nova.
Isis já a tinha visto surgir do absoluto nada, tão silenciosa quanto uma felina feita de pura sombras. Mas, quando surgia, existia aquela aura que a deixava sutilmente brilhante. Já a tinha visto colocar cenos em seu devido lugar, com um mover de mãos e fazendo a própria lua dobrar-se a sua vontade, lançando uma luz condensada o suficiente para fazer com que os elfos noturnos ficassem surpresos e amedrontados.
Ou como agora, resplandecendo de maneira progressiva, a pele tão similar ao brilho lunar que refletia em um lago. Isis se sentia abençoada com aquela visão, de uma Ithil que se contorcia sob suas mãos, a pele nua exposta e uma obra de arte a ser apreciada. O cabelo escuro esparramado pelo travesseiro branco mais parecia um segundo manto, mesmo que um bagunçado. A duquesa dedicou-se ainda mais, apoiando melhor o corpo ao afastar a boca do pescoço pecaminoso, já começando a demonstrar as marcas que haviam sido feitas ao longo da noite. Os dedos deslizavam tão facilmente que a deixava com a mente enervada, a respiração tão ofegante espelhava a de Ithil.
A outra elfa levou uma das mãos para o alto, agarrando a cabeceira da cama em busca de algo para se ancorar. A outra veio em direção ao ombro de Isis, a mantendo ali, oferecendo aquele prazer que crescia e crescia, assim como os sons produzidos por aqueles lábios cheios e entreabertos.
Então Ithil arqueou as costas, abandonado-se no ápice oferecido pela duquesa. E nesse momento, ela era uma das coisas mais belas que os olhos esmeraldas de Isis já tinham vislumbrado. Iluminada; mas literalmente. A pele de um azul arroxeado tinha ficado em um tom vívido, os olhos como se fossem duas luas cheias em seu ápice. Aquilo era algo especial, era o poder que vivia sob a pele de Ithil se manifestando de acordo com suas emoções.
Naquela noite, era a cena mística quem aquecia a cama de Isis. Algo comum e recorrente, todos sabiam do gosto variado da egocêntrica duquesa. Nenhum coração era iludido quanto a isso, apesar de um ou outro ser quebrado ao longo das décadas. Ithil sabia daquele costume, da tradição e diversão da duquesa, apenas aproveitando algo que ambas poderiam se beneficiar.
— Você fez de novo. — Isis murmurou enquanto observava a respiração de Ithil se acalmar, o semblante calmo e satisfeito a fazendo sorrir de lado. — Sinto que toco a própria lua quando estou com você.
— Sempre com conversa gentil e galanteadora. — Ithil não abriu os olhos, mantendo-se bastante confortável na enorme cama da governante. — Pode continuar assim, não seja modesta com as palavras.
Isis riu abertamente. Adorava o humor da cena em sua cama, era uma das coisas que a atraiam, já que passava boa parte do tempo com outros elfos sérios demais. Inclinou para beijar suavemente os lábios cheios, apenas para demonstrar o quanto apreciava a existência da outra fêmea.
— É algo que pode ser nomeado? O que você é capaz de fazer? Sei que é especial, ó criatura Iluminada e beijada pela lua. — Isis murmurou, como se falar uma oitava mais alto quebraria algum tipo de magia.
— Hmm, não sei se a mente fechada de vocês nobres conservadores compreenderia. — Ithil respondem em igual tom.
— Que ofensa! Logo após demonstrar o quanto eu posso me rebaixar, meio que literalmente, apenas para oferecer a ti o melhor que meu ducado tem a oferecer! — Isis possuía ultraje em seu tom.
Ithil riu, a puxando antes que pudesse se afastar, desfazendo o beicinho de Isis com a própria boca em um beijo longo. Depois de algum tempo, a duquesa esqueceu até mesmo o início daquela conversa, mas a outra elfa não. Sentando sobre a cama, sem se incomodar com a parte superior de seu corpo sendo exposto, Ithil pareceu pensativa antes de finalmente falar.
— Se chama Houn. O elemento lunar. Eu o aprendi há tanto tempo atrás… É como minha magia se manifesta, quando se trata de magia elementar.
— Da mesma forma que a minha muralha possui o elemento gelo? — Isis testou a teoria que se formava em sua própria mente, tentando compreender cada vez mais o que seria aquilo que chamavam de magia. — Espera, isso pode ser aprendido?!
Logo a duquesa estava sentada, os olhos brilhando em expectativa. Uma reação que geralmente provocava um revirar de olhos de Ithil, mas, dessa vez, a elfa possuía os cenhos franzidos.
— Isso não seria muito bem aceito pelos seus conselheiros e povo, apesar da afinidade com o místico que temos… Isso ainda é algo tão raro que até mesmo no continente dos heróis poucos dominam o Houn. — Ithil alertou.
— Então é por isso que… O faremos em segredo! Eu não a encontrei à toa, eu sei que não, eu estava destinada a você e você a mim. Além do mais, eu sou a duquesa de Nymane, senhora da casa Luuvinne.
— Não será fácil, teremos de começar com o mais básico do básico e—
— Temos tempo. Temos muito tempo Ithil, o quanto você desejar ter aqui em meu lar. — Isis prometeu e sorriu de maneira charmosa. — Você seria minha mestra…
Ithil revirou os olhos, mas não retrucou. Isis sabia que a tinha convencido com isso e resolveu agradecê-la da melhor maneira possível. A fazendo brilhar como a lua mais uma vez.
Eram raros aqueles que possuíam uma alcunha tão mais poderoso do que o sobrenome. Alguns eram tão ridículos e engraçados que apenas provocavam diversão para a duquesa. No entanto, ela não poderia pensar em outro adjetivo para acrescentar a elfa da noite. Não quando ela parecia iluminar tudo ao seu redor mesmo nas noites de lua nova.
Isis já a tinha visto surgir do absoluto nada, tão silenciosa quanto uma felina feita de pura sombras. Mas, quando surgia, existia aquela aura que a deixava sutilmente brilhante. Já a tinha visto colocar cenos em seu devido lugar, com um mover de mãos e fazendo a própria lua dobrar-se a sua vontade, lançando uma luz condensada o suficiente para fazer com que os elfos noturnos ficassem surpresos e amedrontados.
Ou como agora, resplandecendo de maneira progressiva, a pele tão similar ao brilho lunar que refletia em um lago. Isis se sentia abençoada com aquela visão, de uma Ithil que se contorcia sob suas mãos, a pele nua exposta e uma obra de arte a ser apreciada. O cabelo escuro esparramado pelo travesseiro branco mais parecia um segundo manto, mesmo que um bagunçado. A duquesa dedicou-se ainda mais, apoiando melhor o corpo ao afastar a boca do pescoço pecaminoso, já começando a demonstrar as marcas que haviam sido feitas ao longo da noite. Os dedos deslizavam tão facilmente que a deixava com a mente enervada, a respiração tão ofegante espelhava a de Ithil.
A outra elfa levou uma das mãos para o alto, agarrando a cabeceira da cama em busca de algo para se ancorar. A outra veio em direção ao ombro de Isis, a mantendo ali, oferecendo aquele prazer que crescia e crescia, assim como os sons produzidos por aqueles lábios cheios e entreabertos.
Então Ithil arqueou as costas, abandonado-se no ápice oferecido pela duquesa. E nesse momento, ela era uma das coisas mais belas que os olhos esmeraldas de Isis já tinham vislumbrado. Iluminada; mas literalmente. A pele de um azul arroxeado tinha ficado em um tom vívido, os olhos como se fossem duas luas cheias em seu ápice. Aquilo era algo especial, era o poder que vivia sob a pele de Ithil se manifestando de acordo com suas emoções.
Naquela noite, era a cena mística quem aquecia a cama de Isis. Algo comum e recorrente, todos sabiam do gosto variado da egocêntrica duquesa. Nenhum coração era iludido quanto a isso, apesar de um ou outro ser quebrado ao longo das décadas. Ithil sabia daquele costume, da tradição e diversão da duquesa, apenas aproveitando algo que ambas poderiam se beneficiar.
— Você fez de novo. — Isis murmurou enquanto observava a respiração de Ithil se acalmar, o semblante calmo e satisfeito a fazendo sorrir de lado. — Sinto que toco a própria lua quando estou com você.
— Sempre com conversa gentil e galanteadora. — Ithil não abriu os olhos, mantendo-se bastante confortável na enorme cama da governante. — Pode continuar assim, não seja modesta com as palavras.
Isis riu abertamente. Adorava o humor da cena em sua cama, era uma das coisas que a atraiam, já que passava boa parte do tempo com outros elfos sérios demais. Inclinou para beijar suavemente os lábios cheios, apenas para demonstrar o quanto apreciava a existência da outra fêmea.
— É algo que pode ser nomeado? O que você é capaz de fazer? Sei que é especial, ó criatura Iluminada e beijada pela lua. — Isis murmurou, como se falar uma oitava mais alto quebraria algum tipo de magia.
— Hmm, não sei se a mente fechada de vocês nobres conservadores compreenderia. — Ithil respondem em igual tom.
— Que ofensa! Logo após demonstrar o quanto eu posso me rebaixar, meio que literalmente, apenas para oferecer a ti o melhor que meu ducado tem a oferecer! — Isis possuía ultraje em seu tom.
Ithil riu, a puxando antes que pudesse se afastar, desfazendo o beicinho de Isis com a própria boca em um beijo longo. Depois de algum tempo, a duquesa esqueceu até mesmo o início daquela conversa, mas a outra elfa não. Sentando sobre a cama, sem se incomodar com a parte superior de seu corpo sendo exposto, Ithil pareceu pensativa antes de finalmente falar.
— Se chama Houn. O elemento lunar. Eu o aprendi há tanto tempo atrás… É como minha magia se manifesta, quando se trata de magia elementar.
— Da mesma forma que a minha muralha possui o elemento gelo? — Isis testou a teoria que se formava em sua própria mente, tentando compreender cada vez mais o que seria aquilo que chamavam de magia. — Espera, isso pode ser aprendido?!
Logo a duquesa estava sentada, os olhos brilhando em expectativa. Uma reação que geralmente provocava um revirar de olhos de Ithil, mas, dessa vez, a elfa possuía os cenhos franzidos.
— Isso não seria muito bem aceito pelos seus conselheiros e povo, apesar da afinidade com o místico que temos… Isso ainda é algo tão raro que até mesmo no continente dos heróis poucos dominam o Houn. — Ithil alertou.
— Então é por isso que… O faremos em segredo! Eu não a encontrei à toa, eu sei que não, eu estava destinada a você e você a mim. Além do mais, eu sou a duquesa de Nymane, senhora da casa Luuvinne.
— Não será fácil, teremos de começar com o mais básico do básico e—
— Temos tempo. Temos muito tempo Ithil, o quanto você desejar ter aqui em meu lar. — Isis prometeu e sorriu de maneira charmosa. — Você seria minha mestra…
Ithil revirou os olhos, mas não retrucou. Isis sabia que a tinha convencido com isso e resolveu agradecê-la da melhor maneira possível. A fazendo brilhar como a lua mais uma vez.
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