• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Condado de Brume

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    331 - SHA, HOL Atual
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    Evacuação [0/3] — O reino de Krieger enviou mensagem para todos os reinos possíveis pedindo ajuda de todo aquele que puder lutar. A mensagem possui relatos de desespero, dor e morte, onde civis estão sendo massacrados aos montes por ‘invasores monstruosos’.
    Link da trama: https://samaria.forumeiros.com/t7439-trama-epilogo#84408
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    Não precisei de visão além do alcance ou batedores de minha casa para perceber que algo estava estranho. Minha tatuagem queimava, às vezes pensava que ela cintilava na escuridão, verde, por horas púrpura, mas não passava de impressões. Minha mente ainda pregava peças desde a estadia em Mikhail. Nos meus pesadelos o olho vermelho e negro de Trasu ainda me observava à noite enquanto dormia sussurrando em uma língua já morta, queria que fosse um pesadelo, tinha essa esperança.

    A maldição em minha pele estava se tornando cada vez mais real, como se tomasse vida. Uma serpente que estrangulava aos poucos e nada eu podia fazer. “Meus conhecimentos vão até certo ponto senhor, já fiz tudo que podia, só posso rezar agora e aconselho a senhoria fazer o mesmo”, disse o antigo irmão que perambulava pela minha congregação. Fizemos o ritual das treze pontas. O exorcismo foi em vão e após a sessão escutava ao longe a gargalhada de desdém vinda de Trasu, “Ouviu isso?”, perguntei ao irmão, "Receio que só o senhor pode ouvi-lo” respondeu. Talvez devesse me acostumar a presença do deus, aliás ele salvou minha vida e com certeza iria cobrar uma contrapartida no além vida.

    Primeiro começou com vozes.

    - Será que meu irmão sabe que estou sob seu domínio?

    Depois, Trasu parecia mais empenhado em me enlouquecer. Por fim, o exército vindo do mar não podia mais ficar oculto mesmo com nuvem negra, pesada e tempestuosa que pairava sobre ele.

    As primeiras vítimas foram os pescadores. Na costa de Brume toda embarcação que partia não voltava mais. Em Kriguer as colinas não favoreciam as grandes plantações. Especialmente em Brume, onde a costa é falésia pura, por isso a pescaria é obrigatória se o povo não quiser morrer de fome e pelo mesmo motivo fomos os primeiros a sofrer da escuridão.

    - Velas negras senhor, sem flâmula, bandeira de cruzeiro ou estandarte e o que saiu desses navios, bem… não eram humanos comuns, nem mesmo humanos eram eu diria.

    - Alguns eram espectros, não faziam diferença se matavam animal ou pessoa, pareciam… pareciam odiar tudo que é vivo, tudo que pensa, se opõe.

    A maldição apertou meu pescoço. Trasu riu, longínquo, mas riu. Um homem e uma mulher relataram o ocorrido. Impotentes do alto de uma colina testemunharam sua vila virar cinzas e seus parentes serem devorados pelos demônios. Tais criaturas muito semelhantes àquelas que inundaram a cidade forte.

    - Impossível sobreviver senhor, não podíamos fazer nada e agora, muito menos.

    Não parecia que as muralhas os fizessem sentir mais seguros. Fiquei observando as duas figuras esfarrapadas na minha frente. Seus pés estavam negros de tão sujos, as roupas toscos farrapos de algodão cinza. Caminharam até Brume sem parar, se parassem, morriam. Observá-los roubou minha atenção, como se suas figuras me dessem uma pausa no tempo.

    - Senhor? Senhor. Chamou minha atenção o intendente.

    - Ah… Sim, de algo para eles comerem, a vila de vocês ficava no Sul, não é mesmo?

    - Sim senhor.

    - No sul, sim no sul. Repeti.

    Olhares inquisidores e curiosos me fitavam. Esperavam que eu falasse algo, como se eu possuísse uma resposta para aquilo, uma solução divina. Não, não tinha a mínima ideia do que fazer nem por onde começar e tão pouco fingi que soubesse. Deixá-los incômodos os faria acuados, gente desesperada lutava com mais afinco. Neste momento toda pessoa que queira continuar respirando vai ter que se doar até as últimas forças.

    Eu podia simplesmente me entregar para maldição, salvar minha vida, entregar de vez minha alma para Trasu e salvar minha existência, entretanto todos sabem que o demônio traz o fim. Existem dois lados e até as crianças sabem qual está certo.

    - Vou me reunir com meu conselho e tomar uma decisão. Me dirigi ao povo que estava na sala de audiência.

    A marca em volta do meu pescoço sufocava, passei a mão em volta da tatuagem e me retirei.

    - Chame os conselheiros agora, retire… retire, retire o povo daqui -. Disse para o intendente, meu fôlego estava falhando. - Traz um “gólo” de vinho.

    Passado um tempo a taça de vinho e a jarra estava ali e os conselheiros também, capitães, cavaleiros e soldados e até o Capitão da Guarda, Dimitri, comandante dos Cossacks, cavalaria leve de elite.

    Estavam conversando entre si, sussurrando um ao outro como se eu não estivesse ali. Tomei um longo gole de vinho, pigarreei para limpar a garganta e comecei.

    - Então, melhor “ceis” tomarem um gole de vinho, deixa as palavras mais fluídas e mais sinceras, mas não tanto, vamos ficar algum tempo aqui. Fiquei calado a partir dali, deixei que discutissem.

    - Enviei as dorunas senhor, Arzallum, Krin, Etherea, Harald… Dawhan e nada. Disse Dagon o mago da corte.

    Curioso o fato de que uma carta para Dawhan não despertasse revolta entre os presentes. A doruna foi para Dawhan, para quem eu não sei.

    - Cartas não vão ajudar, mago, estamos sozinhos, vamos aproveitar que as hostes de Hokar estão desembarcando, colocamos nossas tropas, velhos, crianças, animais em nossos navios e vamos para oeste. Disse Valmar o Capitão da Frota.

    - O que pretende achar no oeste? Mais água, capitão? Retrucou o mago.

    - Qualquer coisa que estiver no oeste, testemunhei piratas e mercadores que sabem o que exatamente está para lá da aurora, uma terra virgem, farta que faz de qualquer um rei ou rainha de seu próprio destino. Completou o navegante com paixão nas palavras como se estivesse recitando um monólogo.

    - Se apegando em lendas Valmar? Parece desesperado, vamos ver depois de quantos dias sem água, comida, preso em um navio sua imaginação vira realidade. Interpelou Dimitri.

    - Lendas se tornaram reais hoje... se alguém esconde uma ideia melhor. Voltou a argumentar o capitão Valmar.

    - Não pensem que a frota do traidor está toda ocupada, estão lidando com um deus esqueceram? Dagon nos fez lembrar algo que desejávamos esquecer.

    - Vamos para a floresta. Pronunciou um capitão dos espadachins. Os elfos fariam o que sempre fizeram, flechas e morte quando vissem uma turba de mendigos.

    - Não podemos fazer nada… só o criador pode destruir Hok… o Azor. Disse alguém, talvez o antigo irmão.

    - Hokar o nome dele, agora não faz diferença dizer o nome dele ou não. Fiz-me ouvir finalmente.

    Todos ficaram quietos. Tamborilei os dedos no braço de minha cadeira estofada. Esperei que continuasse, contudo não disseram mais nada. Ainda sentado desenrolei um mapa de couro sobre uma mesa de centro ali perto. Deixei o mapa aberto de graça, não usei ele de imediato.

    - Vamos ter que continuar onde estamos, lançar ao mar não é mais uma boa ideia, longe disso.

    - Mas senhor, vamos ficar aqui? Somos presas fáceis. Disse um qualquer.

    - As criaturas estão a solta fazendo o que querem, ir para o sul é suicídio, estão nos cercando praticamente -. Levantei. - Vamos ter que evacuar as vilas à nossa volta, estocar comida, armar homens, mulheres crianças, erguer paliçadas.

    - Com todo respeito senhoria, mas não vai adiantar contra o mal encarnado e seus demônios, e esperar o que?. Pontuou Dimitri.

    - Contra os demônios pode funcionar, os imortais já estiveram em Krieger antes, sabia? Com certeza vão voltar agora… Hokar não se aventurou no norte ainda, espero que continue em Krin enquanto nos preparamos.

    - Vamos recuar para Mikhail, Disse Dagon.

    - Não, eu estive lá, está arruinada.

    Encerramos por aquele, todos tomaram iniciativa depois, estávamos agindo já após a reunião. Pedi para que Dagon enviasse uma doruna para Mikhail nas mãos de qualquer um que estivesse lá e para Grimalking também. As palavras das mensagens eram as mesmas, "Venha para Brume, as hostes de Hokar chegaram, aqui oferecemos abrigo e resistência contra o consumidor”, simples e direta, também alarmante. Cartas não fariam muito eu já sabia, tive que fazer algo também.

    Estava selando meu próprio cavalo quando o capitão Dimitri foi ter comigo.

    - Temos 125 cavaleiros que vão ser espalhados e vão recolher o povo, cerca de 150 espadachins e 682 lanceiros.

    - Eu vou com quinze Cossacks para os vilarejos do sul, o resto espalhem para o norte leste e oeste, os soldados de infantaria vão para os vilarejos mais próximos não os quero longe nem dispersos, assim vão escoltar o povo para Brume.

    - E o que faremos quanto aos magos?

    - Nada, nunca fizera nada, por isso estão perdendo, não perca tempo com moribundos Dimitri, estamos salvando as pessoas, mas também não estamos fazendo caridade precisamos de gente que saiba pelo menos de que lado uma lança espeta.

    O cavaleiro assentiu e saiu da minha vista. Dimitri foi para o norte, quase na fronteira de Etherea, havia vilas e alguns castros lá. As pessoas simples chegavam ao castelo a cada dia, a terra começava a sangrar.

    No pátio da vila do castelo encontrei meu grupo. Os Cossacks são a cavalaria leve de elite, estrangeiros, vindos de todos os lugares de Krieger e abraçados pelos meus ancestrais, os senhores dos mares que adotaram os cavaleiros para que pudesse fazer frente contra o leste, nunca foram usados contra o leste.

    - Vamos seguir a estrada da baleia e assim vamos encontrar alguns sobreviventes.

    - Sim senhor.

    - Evitem conflitos sem motivo, não é uma missão de combate, também não vão querer combater o que está lá fora para falar a verdade -. Abri meu mapa de Mikhail e mostrei para os cavaleiros. - Vamos para vila gaivota seguindo a linha do litoral aqui -. Apontei.- É a última vila da fronteira das terras reais, vamos observar um pouco o que está acontecendo e resgatar as pessoas, peguem cavalos extras, dois para cada assim entregarmos para os plebeus ou caso um morrer.

    Enrolei o mapa e guardei no bolso da minha calça.

    - Ótimo vamos. Subi no cavalo e parti junto dos companheiros.

    Os portões se abriram e os soldados partiram, mais arautos e guardas do que soldados neste dia. A maioria a volta dos portões esperando os maltrapilhos.

    Estava armado de um machado grande, de duas mãos, uma armadura de couro e pouco suprimento para a viagem e eventual fuga. Aprendi a gostar de machado depois de tudo aquilo que havia ocorrido antes.

    A estrada de terra batida estava seca, mas o céu estava cinzento e prestes a desabar em água. O caminho foi silencioso, frio, insípido, nem parecia que estávamos no verão de Sha e Hol.

    Mal nos colocamos em galope quando vimos refugiados, cerca de duas famílias com carrinhos de madeira cheios de roupa, barris e até presunto.

    - Lanceiros estão esperando a volta de Brume e vão te proteger, deixem isso para trás, há comida o suficiente lá e precisamos de guerreiros e guerreiras. O mais velho ergueu as pestanas e os deixei para que seguissem o seu caminho.
    Seguimos o caminho e vertemos para o oeste em direção ao litoral e chegamos à primeira das vilas, a Vila do Caranguejo, um amontoado de cerca de dez casas feitas de madeira, palha e telhado de colmo o que mais saltava os olhos era um cais de madeira que se projetava para o mar calmo e verde negro do verão.

    Aparentemente estava vazia, mas quando chegamos os pescadores saíram de suas casas.

    - Não precisam ficar acuados, vamos ajudar.

    - Não estamos com medo do senhor lordizinho. Disse uma mulher corpulenta com um espeto de madeira com a ponta endurecida pelo fogo.

    - Sim, eu que estou com medo, sua lança é muito ameaçadora, vamos fazer o seguinte larguem suas casas e vamos para Brume, aqui não é seguro.

    - É desde quando seu castelo é o mais seguro príncipe das baleias?

    - Mais que aqui é. Retruquei.

    - Chega Dala, aqui é tão seguro quanto uma armadura de palha, vamos com ele. Disse um jovem, parecia conhecer a mulher.

    - Ótimo, alguém que sabe das coisas -. Peguei uma espada curta que eu guardava na sela de meu cavalo e virei o cabo para o garoto. - Alguém com a arma na mão, subam nos cavalos os mais fracos e vamos para Brume.

    - É tem razão, vamos pegar nossas coisas.

    - Não, não peguem nada, vamos agora se não eu mato vocês, queimo e jogo no mar salvando apenas as crianças, não vou deixar carne humana para as criaturas de Hokar se fartarem. Não sei porque eu disse isso, mas jorrou de minha boca como se um dique rachasse de tanta água e minério.

    Foi impensado, contudo surtiu efeito e ninguém mais discutiu. As crianças foram colocadas em cima dos cavalos, mais de duas, os velhos também e algumas mulheres. Viramos meia volta e fomos de onde viemos.

    - Devemos queimar a vila, senhor? Perguntou um Cossack.

    - Não, vai nos denunciar para as criatura e elas também não vão ver utilidade numa vilinha de pescadores de alto mar. Perderíamos tempo colocando fogo ali.

    Escoltamos o povo. Os refugiados no meio e nós cavaleiros a volta observando a volta a mata ladeando a estrada por todo o percurso. Mais uma vez o silêncio e o cinza governavam, nem as crianças falavam entre si parecia que o mundo havia tomado cor de minha casa enquanto acompanhamos o povo. Quando chegamos perto de onde achamos os primeiros coitados os liberei.

    - Daqui em diante está seguro, não muito longe daqui vão ter alguns lanceiros leais a minha casa, vão os acolher até Brume, servem como ponto avançado -. Disse os liberando. - Vamos deixar alguns cavalos com vocês.

    Ninguém agradeceu, ou não tiveram tempo, pois logo depois virei as costas e voltei pela estrada refazendo o maldito caminho. Passamos de novo pela Vila do Caranguejo e estava intacta a não ser pelo povo que foi embora. Paramos ali um pouco para comer um pouco de queijo e peixe salgado. Abri o mapa e olhei onde exatamente estávamos, perto da fronteira com as terras reais, perto o bastante para estarmos em perigo.

    Voltamos a seguir nosso caminho para a fronteira, dessa vez a estrada serpenteava entre colinas ou era interrompido pelas montanhas, típico de Krieger. Perdi a conta de tantas vezes desci aquele caminho até a corte do falecido rei, que Baru o julgue com justiça.

    A meio galope enquanto acompanhamos as curvas vi sombras se esgueirar atrás das árvores. Brandi meu machado na postura de draemakerus e meus subordinados fizeram o mesmo, quando me aproximei vi do que se tratava.

    - Saiam, não tenham medo. Disse em alto e bom som. Recolhi minhas armas.

    As crianças não eram tão boas para se esconderem, e as curvas nos esconderam. Os cossacks recolheram suas armas e só assim saiu de entre as árvores uma garota que não aparentava passar de quinze anos.

    - O que querem.

    - Ajudar, vamos levá-los para Brume.

    - A troco do que?

    - Ficarem vivos. E pegar em armas, pensei, mas não disse.

    Uma pequena turba saiu de entre as árvores. Todo o tipo de pessoa, dois estavam sendo carregados, pareciam ferreiros, tinham os ombros fortes e uma mão era mais forte que a outra.

    - Vivíamos nas montanhas e mesmo assim fomos atacados. Disse um dos carregados, o provável ferreiro.

    - Subam nos cavalos livres os feridos, as crianças podem montar com os cavaleiros junto. Quando todos se ajeitaram voltamos para mais ao norte.

    Corremos pela estrada em forma de serpente de volta para Brume, estava ficando massante ser herói. Como da última vez os pobres refugiados ficaram no meio e nós à volta protegendo, vigiando.

    - Apertem o passo, vamos logo. As horas estavam passando e eu não queria ir embora sem antes ver a fronteira.

    Passamos a galope pela vila pescadora, adentramos um pouco na estrada de Brume, mas não prosseguimos além disso. Deixei os refugiados um pouco antes de que eu deixei os outros.

    - Obrigado senhor. Alguém agradeceu finalmente.

    Estávamos sem mais cavalos sobressalentes, no entanto, não pretendia ficar no vai e vem. Estava virando as costas quando ouvi o barulho de cascos atrás de mim. Tratava-se de um cavaleiro juramentado ostentando a baleia cosida no peito sob o couro e cota de malha. O cavaleiro olhou de soslaio para os refugiados e foi ter comigo diretamente.

    - Senhor, estamos recolhendo o povo, Dimitri mandou que o avisasse que no norte já não há mais gente desprotegida e alguns desertores Mikhail estão vindo para cá.

    - Ótimo, estamos quase terminando, acompanhe estes sim?

    - Sim senhor.

    Voltamos, pela estrada, a vila Caranguejo, o mar, a serpente e as montanhas. Pretendia ver o que estava acontecendo na fronteira, mas não precisei de muito para perceber o que estava por vir. Fumaça negra projetava em direção ao céu, maculando seu azul límpido. Sob uma parte alta da estrada podíamos ver ao longe Arzallum subindo mais longe que a fumaça. As colinas que escondiam Krin de nossa vista, porém é certo que a desolação vinha de lá.

    - Vamos avançar mais um pouco, há uma estalagem aqui perto. Disse virando para trás olhando para os cavaleiros.

    - Há? Perguntou um, Exequias, o escudeiro como o chamam.

    - Sim, vamos ver o que está acontecendo lá, chama-se Duque Cagão por causa de um duque traidor e derrotado que se escondeu aqui depois que se revoltou quando Josafá matou os irmãos e virou rei. O símbolo dele era um javali e acabou virando um coco.

    Quando dobramos uma curva vimos a estalagem à beira da estrada e algo mais. Uma estalagem de três andares, fundação de pedra e com a face da frente coberta de trepadeiras que se agarravam a alvenaria até o teto, e é claro também havia as criaturas.

    Os gritos horrendos de humanos e demônios podiam ser ouvidos a distância e causavam arrepios na mais dura das pessoas, Cinco criaturas batendo na porta da estalagem tentando entrar enquanto dois homens disparavam dardos de besta das janelas do segundo andar, os dardos foram inúteis, poucos danos causaram.

    Conhecia bem essas criaturas, já os vi espreitando por aí, a volta de Krin, perdidas em bosques vagueando sem mestre até então, Flageladores, graças ao criador eram apenas flageladores.

    - Formação de cunha, duas linhas. Comandei.

    Os guerreiros acima do cavalo tomaram duas formações de V uma atrás da outra e avançaram contra os flageladores armados de lanças e sabres na mão. Brandi meu machado e acertei um dos flageladores no peito, porém perdi o machado tentando evitar ser empalado pelos seis braços com garras da criatura. O cavalo empurrou o demônio o que me poupou a vida.

    Passamos pelo grupo e vi algumas criaturas no chão e outras ainda em pé.

    - Cunha. A formação foi retomada.

    Os cavaleiros e eu fizemos uma curva acentuada que quase esbarrou na estalagem. Retomamos a fronte para os demônios e eles soltaram um urro gutural de raiva contra nós. Avançamos mesmo com medo. Agarrei às pressas uma lança cravada em um flagelador morto ao chão. Passei pela haste e agarrei a lança. Apontei o espigão para um dos flageladores e cravei a ponta em seu peito, o demônio grunhiu de forma quase humana, mas foi o cavalo que finalizou o trabalho derrubando a criatura e a esmagando com suas patas enquanto passava por ela.

    Os flageladores estavam mortos, todos. Desmontei nas portas da estalagem e ouvi lá dentro o barulho de gente se movendo e madeira sendo arrastada. A porta de carvalho estava toda arranhada e em alguns lugares esburacada, podia ver sombras pelas ranhuras.

    Quando as mobílias foram retiradas da frente daquela porta de carvalho, finalmente ela pode ser aberta. Lá de dentro uma mulher baixa e com a pele praticamente vermelha de desespero ou torpor me abraçou quase me derrubando.

    - Obrigado, obrigado senhor, nos salvou de uma morte certa.

    Dentro da estalagem a situação era bem aconchegante, nem parecia que as criaturas estavam à porta se não fosse as cadeiras, mesas e outras coisas que antes a bloqueavam.

    - Estamos aqui há muito mais tempo senhor, desde que o rei caiu este lugar é mais uma fortaleza do que uma pousada -. Relatou a estalajadeira. - Temos duas famílias aqui, alguns mercenários que contratamos sob o preço de um teto e comida e alguns garotos que servem como cavalariços, nosso estábulo é pequeno, mas pode servir senhores.

    - Não, senhora…

    - Tanásia

    - Tanásia, belo nome, viemos buscá-los se ficarem aqui vão morrer.

    - Sobrevivemos aqui enquanto os nobres ficaram em suas fortalezas senhor, não vamos a lugar algum. Desafiou.

    - Não sobreviveriam por muito tempo se não fosse eu, em Brume há muralhas fortes, soldados e comida suficiente, não estamos lidando com meros salteadores, bestas da floresta ou até Dawhanianos, são escravos do Azor e matam melhor do que qualquer guerreiro. Um dos flageladores outrora morto se levantou do chão e saiu correndo, quando saímos para fora havia sumido na mata. Nos andares acima não havia mais nada a não ser catres e palha. Dentre os sobreviventes havia dois mercenários armados de bestas e mais um com espada curta, duas famílias com crianças e alguns hóspedes que ali ficaram presos acabando por se tornarem moradores. As famílias ali eram nada mais do que caçadores que viviam por ali nas montanhas.

    Não houve mais discussões. Mesmo arredia, Tanásia cedeu, caso contrário sua estalagem e ela encontrariam a morte pela teimosia. Dessa vez nem todos tinham cavalo, no entanto algumas espadas substituíram aquelas que perdemos contra as bestas.

    Os cavalos resfolegavam cansados, mesmo assim não concedemos descanso. Tivemos que diminuir o passo, havia gente a pé agora e a tarde se anunciava no horizonte junto da fumaça negra que denunciava a combustão de algo seja carne ou construção.

    Nos colocamos à volta dos sobreviventes. Mandei que dois cavaleiros fossem à frente para que pudessem servir como batedores.

    -Enfrentamos salteadores e até mesmo alguns Esculd que buscavam comida e ouro longe da vista de seus mestres. Relatou um dos mercenários, Eduardo.

    -Os Esculd também se aventuraram sob minhas terras, mas eu não tomei nenhuma ação a não ser matar os desgarrados. Respondi ao mercenário, olhei para trás e a estalagem estava em pé ainda.

    Tanásia ficou aos prantos quando a pousada que passara boa parte da vida ficou para trás. Quando estávamos dobrando a curva, os dois cossack que mandei a frente retornaram.

    -Senhor, o Flagelador que fugiu está mais à frente. Relatou.

    -Droga -. Porque simplesmente não correu para o seu mestre? - Ele deve estar ferido, fiquem com o povo, cinco venham comigo para matar.

    Os refugiados ficaram ali parados enquanto nós guerreiros fomos a frente. O flagelador parecia ter aprendido com os erros. Ao invés de atacar sob duas pernas como um humano, deitou-se de bruços no chão e avançou pelo solo como uma aranha de cinco braços que ele era.

    Deixei a lâmina baixa e quando o flagelador avançou a levantei machucando seu ombro. Os outros cavaleiros espetaram as costas do bestial que gritou. O demônio tentou se levantar e nisso os cavalos se assustaram. Consegui manter o cavalo calmo e avancei com o machado de novo, acertei bem na cabeça o fazendo tombar. A fera estatelada no chão se contorceu e gritou como um animal que ainda sente espasmos após a morte abrupta. Cravaram as lanças no bicho mais algumas vezes para certificar sua morte que já estava mais do que chancelada.

    Olhei em volta só havia só mato, estrada e montanhas à minha volta. O último urro de dor e morte do flagelador ecoou pelas colinas e só observar ali parado não ajudaria. Retornamos para os refugiados que se encontravam inertes assim como eu havia dito, mas agora as coisas ficaram perigosas.

    -Apertem o passo, estamos em perigo, ouviram o grito da besta? Perguntei a ninguém em específico.

    -Sim senhor, o grito reverberou pelas montanhas, está chamando os outros.

    Olhei para os vales desconfiado. Droga, só precisava disso.

    - Vamos, se quiserem sobreviver é melhor que seus pés corram rápido.

    Começou a chuviscar, uma chuva leve e cortante de verão que não chegava nem mesmo a molhar quem estava vestido de couro e armadura. Os plebeus que vestiam algodão e peles ficaram um pouco mais molhados.

    Atravessamos as curvas e colocamos os mais lentos nos cavalos, eu mesmo levei Tanasia comigo na sela, a mulher era forte, mas não estava acostumada a caminhar, isso elevou um pouco mais a velocidade de nossa trupe, no entanto não foi tão proveitosos assim. A cada dobrada de curva meus coração parava esperando uma horda de demônios.

    As curvas foram a parte mais penosa da viagem, o céu escurecia e o cinza das nuvens arrefeceu quando chegamos a outrora vila de pescadores, a Vila dos Caranguejos.

    - Senhor, por favor, vamos parar para descansar, meus pés já tem bolhas. Disse Errol uma das mães que estavam conosco, uma das duas famílias ali, as crianças estavam em seu colo, os pais e mães revezavam carregando os filhos por causa de suas perninhas curtas de criança.

    - Sim senhora, vamos descansar na vila, entrem dentro das casas e comam, deve ter peixe ali ainda.

    Me reuni com os cavaleiros.

    - Senhor, se me mandar na frente, posso pedir por cavalos. Disse um dos Cossack’s.

    - Sim, só você, temos que compartilhar o resto de nossas montarias.

    - Talvez se os deixarmos ali enquanto vamos atrás dos reforços senhor.

    - Não, é arriscado demais, quando voltarmos vão estar mortos, estamos próximos se apertarmos mais o…

    Um urro de ira, selvagem, não humano e cruel reverberou pelas colinas as nossas costas, as mesmas de onde viemos. Meus olhos se arregalaram e minha maldição queimou. “Matar” disse Trasu e alto bom som, uma sombra negra se desfez quando eu olhei para o chão. Merda.

    Não precisei gastar o fôlego para gritar. Os refugiados saíram assustados das casas. Não me lembro o que fiz, mas em menos de um minuto Tanásia e duas crianças estavam em minha sela.

    Os plebeus corriam aos tropeços, os cavalos passavam aos relinchos querendo galopar em fuga enquanto deixavamos a Vila dos Caranguejos para trás. Os cavaleiros queriam fugir também, deixar os refugiados, porém minha presença ali os deixava com um pouco de civilidade e disciplina. Não tinha dúvida que se uma horda viesse em nosso encalço os menos leais dispersassem pela vida, tomara que não acontecesse.

    O medo fez as pessoas velozes, devia agradecer por isso. Os pés dos refugiados estavam sujos, as canelas também. Alguns corriam aos tropeços, outros tropeçavam. O cavaleiro foi na frente como uma tropa de reconhecimento de um homem só. Um fio de sorte nos abençoou neste dia, pois no verão os dias eram mais longos, principalmente em Hol. Caso contrário estávamos na barriga de um flagelador agora.

    Corremos por nossas vidas, um dos cavaleiros teve de ceder lugar para um rapaz que torceu o tornozelo na corrida. Um dos mercenários tropeçou e quando um dos seus companheiros tentou levantá-lo ele disse ofegante e com a voz entrecortada “Me deixe… me deixe aqui… eu atraso os demônios, vou morrer de qualquer jeito”. Eu tive de entregar o meu lugar no cavalo, três pessoas no meu cavalo e eu o guinando pela rédea. O cavalo estava suando, babando, contudo não tinha escolha ou o cavalo ou eu as pessoas ali.

    - Mantenha a besta engatilhada, vamos precisar. Disse ao homem no cavalo quando ele ainda argumentava para ficar pelo caminho. Quem perde uma luta é quem se cansa primeiro na maioria das vezes ao invés de quem bate mais forte. Quando o cansaço batem tem gente que prefere morrer, sei bem pelo que o mercenário passava.

    Quando já estávamos perdendo as esperanças o cavaleiro que foi na frente chegou, e com ele, reforços. Um dos pais de família começou a chorar e soluçar quando os reforços chegaram com cavalos descansados e uma carroça. As crianças rezavam ao criador e todos estavam com os olhos vermelhos e molhados. O caminho de volta passou tão rápido como uma caminhada na orla da praia.

    - Senhor, suba neste cavalo, vou ajudar os refugiados.

    Chegamos em Brume, suas muralhas cinza amareladas com o tempo, o castelo de Ossos, a vila e o mar que batia na falésia onde estávamos, contudo estava diferente, barracas estavam armadas na vila e fora delas, pessoas em todos os lugares, movimentação como se fosse de uma cidade grande como Krin ou Dunahan, creio eu.

    Cheguei ao castelo a última coisa que eu queria, ou podia, era dormir.

    - Senhor, ouvimos relatos dos navios refugiados no porto, o mar ao sul de Krin parece ser feito de madeira e velas. Relatou Valmar o capitão da frota.

    Realmente, pouco tempo tive de reparar, mas ao olhar pela janela em direção ao porto havia navios amontoados desordenadamente amarrados no cais, navios mercantes, guerra, de anões, havirianos e até de piratas. Todos unidos pelo medo de Hokar, isso que se tornou Brume, um condado unido pelo medo do fim e que pretendia resisti-lo, embora eu soubesse que… Não chega, o criador nos ajudaria, eu espero.

    - Dimitri, então como foi? Perguntei já pulando para outro assunto.

    - Salvamos quem podíamos senhor, ao norte daqui e em Grimaking está tudo bem, mas temo que não levamos nem metade de quem deveríamos.

    - Ao leste tudo está destruído e na direção de Arzallum também senhor, pouco salvamos, creio que tudo o que tinha de ser salvo. Relatou o capitão da guarda.

    - Recolha as tropas para dentro, racione comida, não vamos comer nos próximos três dias, vamos jejuar e depois jaguar mais um pouco intercalando os dias. Transmiti a ordem, mas seria difícil cumpri-la, o povo não receberia bem aquilo, embora fosse necessário.

    - O que faremos senhor? Perguntou Dimitri receoso, quase como se desculpasse.

    - Rezamos, sobrevivemos, treinamos, lutamos, não sei, espero que Brume seja tão insignificante que passe despercebido pelo Consumador -. Soltei um pequeno sorriso suspirado de desespero e esperança.

    - Serviram bem hoje, se orgulhem, essa é a única batalha que vale a pena, creio eu, Josafá deveria ter aprendido isso antes de morrer por causa de uma cidade de príncipes comerciantes e ladrões -. Falar aquilo em voz alta deixou de ser traição à muito tempo, antes mesmo de o rei morrer. - Descansem, durmam enquanto podem, vão precisar para os dias seguintes, não preciso dizer para fecharem as muralhas, né? Valmar tenta manter os pescadores perto da costa, não vamos atrair a frota do mal até aqui.

    Frota do mal? Porque eu disse isso? parecia uma criança falando mesmo a frota sendo do mal. Desejava que ao dormir aquilo tudo não passasse de um pesadelo, sonhos, imaginação tanto a morte do rei, a vinda de Hokar e minha maldição. Contudo sabia bem que amanhã as coisas continuariam da forma que estavam e talvez, piores. Trasu me faria companhia nos sonhos naquele dia, com certeza.

    NPC'S: https://samaria.forumeiros.com/t1610-p-a-mulum-de-grise#73017
    Informativo: https://samaria.forumeiros.com/t6800-condado-de-brume-informativo-governo
    Mulum de'Grise
    Personal Area : https://samaria.forumeiros.com
    Tramas : https://samaria.forumeiros.com
    Questão
    Trakarhin
    [DIY/MÉDIA/EVACUAÇÃO] O Bom Combate.  100x100
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    Mulum

    O resultado da sua DIY foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):

    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):



    XP FINAL: Boost DIY


    RESULTADO
    + 1000xp em Argumentação
    + 1000 xp em intimidação
    + 200xp em machado de guerra
    + 200xp em percepção
    + 20 Sanários de ouro.
    + 100 P.C
    - 1 Boost DIY
    As demais perícias já estão maximizadas


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