• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Vale dos Imortais :: Iriokar

    Azarath
    Lenda Urbana
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    331, Ira - Fosso do Iriokar
    TW - Azarath e Tin

    Exorcizo te, omnis spiritus immunde
    omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica—

    O lugar era alto, mas não estava no topo. Era cur iosa a arquitetura dos mortos, muitas entradas e muitas saídas. Lugares retorcidos pela realidade, assim como a morada da fantasma. Azarath era uma alma que muitos cavaleiros da morte teriam o prazer de pegar para si, mas essa tarefa também possuía a certeza de que o cavaleiro cairia em uma armadilha, pois a mulher tinha o seu prazer em saber que era caçada, desejada, e almejada. Era saber que sua existência é um perigo até mesmo em sua morte. Aquilo a deliciava.

    Iriokar não era um lugar, era um ser. Iriokar era vivo. Um lugar alimentado e estimulado. Uma alma que existe a milênios conseguiria facilmente manter uma ligação intima, forte e poderosa o suficiente para criar, ou melhor gerar. Azarath entendia Iriokar, sabia como funcionava, sabia como navegar e se manter inteira, mas algumas partes que foram fragmentadas em sua chegada ainda vagam nas terras distantes.

    Pelo tempo que possuíam, os fragmentos poderiam ter se alimentado e virado corpos distantes dela, o espaço tempo era diferente no além. Como um filho. Os demônios falam, e haviam encontrado algo estranho que por aí vagava. A tão temida alma tinha um filho? Havia deixado passar esse furo? A mulher encarava a saída do fosso, era como uma grande torre enterrada em um dos buracos da dimensão. Os vários andares da torre era como um grande corujal, mas onde milhares de demônios menores se empoleiravam.

    — Me tragam ele! - Sua voz era como uma trombeta movendo um exercito, e as pequenas criaturas aladas obedeciam com prazer.

    O interesse em conhecê-lo, era apenas um interesse. Era como ser afrontada, algo desconhecido que vagava com a energia como a sua. Azarath caminhava até o centro do fosso, a área circular possibilitava que visse tudo ao seu redor. Bem ali no meio era onde a grande peça de granito escuro se armava em um grande assento, como se fosse um trono para a fantasma.

    — Me tragam ele imediatamente! Inteiro, em partes, não me interessa. - Azarath ria, e sabia que não precisaria aguardar por muito tempo.

    Ela ainda aprendia a lidar com o poder do comando, passou milênios afugentando toda e qualquer aparição, e naquele momento a possibilidade de expandir o que crescia dentro dela era algo que alimentava. Ter um domínio, uma horda, ser adorada como uma baronesa. Sim! Ela seria, e seria grandiosa.

    Tendência negativa: Promover uma caçada.
     


    Azarath
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    Tin
    Desencarnado
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    estou preso nesse lugar já fazem mais de 300 anos, eu sei que vocês vieram me matar, mas posso garantir que aqui o anfitrião sou eu.
    Mater


    A vida no Iriokar era simples como a de um fazendeiro e lá Tin poderia manter-se ocupado assim como outrora que respirava e caminhava, quando conseguia até mesmo sangrar. Lá naquele buraco esquecido pelos deuses e por Van ele conseguia cultivar seu plantio, conseguia rasgar, triturar, devorar e usar os corpos como brinquedos sem ser julgado pelos olhares aterrorizados dos outros que não entendiam a sua mente. Ele nunca carregou culpa pelos seus atos, no fim, o que ele fez ou iria fazer em algum momento nunca foi uma ação errada. O homicídio era apenas um ofício como qualquer outro, o padeiro sova a massa para criar um belo pão e Tin sova as almas para criar a marca da sua história.

    O não-ser ocupado com seus próprios pensamentos estava jogado em um galho distorço de uma árvore negra com alguns espinhos cravados para dentro da sua carne, algo que era simples até demais para se dizer que era um ferimento, normalmente era esse tipo de lugar que ele hibernava alguns dias ou anos antes de voltar as suas belas e elegantes caçadas para se alimentar. Porém naquele dia algo perturbava seus ouvidos, passos pesados, murmúrios, tilintar de metal, era como se alguém o tivesse caçando. Uma situação que seria cômica se fosse verdadeira.

    Os barulhos só aumentaram e ele notou que algo cercava sua árvore, algo estava fazendo até mesmo a madeira tremer, seus olhos se abriram e os lábios vibravam, um som de rosnado abafado saia do fundo da garganta. O seu tronco se ergueu levantando se desgrudando do galho deixando uma trilha de sangue e carne que se prendia entre ele e o local. Tin jogou o corpo para o lado e caiu com a barriga para baixo fazendo o corpo girar como um peão e jogando suas pernas contra o solo no último segundo, seu corpo estava com os joelhos dobrados e se ergueu rapidamente vendo um dos que buscavam a sua alma. Tin não gastou palavras, apenas moveu a palma da mão reta contra a cabeça da outra alma e a forçou contra o tronco da árvore o achatando em uma cena muito linda, fazendo os pedaços do crânio saltarem e sujarem a sua árvore, com nojo naquilo cravou seus dedos para dentro do que sobrou do crânio erguendo o corpo e o esfregando o peito da alma para limpar uma de suas casas e quando terminou jogou a alma para o chão e terminou com a existência dela esmagando o que restou com o seu pé.

    As outras almas ficaram encarando aquilo com certo terror sem saber como reagir, por instinto a maior parte correu do contrato que eles tinham com quem quer que fosse que queria Tin morto outra vez ou capturado para ser um prêmio. Não culpava quem quer que fosse o contratante, sabia que era uma alma muito valiosa em todo o Iriokar. Ele olhou a alma que sobrou, uma jovem que provavelmente tinha a mesma idade em vida, mas estando naquele lugar infernal provavelmente ela era uma vadiazinha muito má. O não-ser caminhou como se tivesse indo até um amigo que conhecesse a anos parando na frente da alma e colocou a mão no rosto gelado levando uma mecha de cabelo para trás da orelha para ver o rosto um pouco melhor. Você vai me dizer quem foi tão insano a ponto de mandar o Iriokar me caçar. Vamos ser amigos, ok? Você vai querer ser minha amiga, eu sou alguém muito legal com os meus amigos. [i] Ou você pode virar meu brinquedo e eu vou te quebrar em tantos pedaços…Não quero isso. O polegar do não-ser passou por debaixo do olho do fantasma tirando uma lágrima que escorria ali, então levantou o polegar e afundou seu dedo contra o olho dela girando ele lá dentro. Removeu bem lentamente e o forçou logo depois para dentro da boca da fantasma para que ela sentisse seu próprio gosto. Amigos, ok? Finalizou com um sorriso e cerrando seus olhos brilhantes enquanto fitava o corpo a sua frente.


    Tin
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    Kalam
    Urakivari
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    azarath

    O resultado do seu treino de Tendência Negativa foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):

    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):

    🥵🥵🥵



    RESULTADO
    4 em Tendência Negativa


    Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
    Atenciosamente, Kalam.
    Kalam
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    Aquarius
    Trakarhin
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    Tin

    O resultado do seu treino de Tendência Negativa foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):

    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):

    XP FINAL: 3 pontos + 1 ponto pelo treino no Iriokar


    RESULTADO
    + 4 pontos em Tendência Negativa


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    Atenciosamente, Aquarius.
    Aquarius
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    Azarath
    Lenda Urbana
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    Exorcizo te, omnis spiritus immunde
    omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica—
    Confiar em alguém? Pedir algo? Principalmente dispensar o prazer de uma caçada, não, ela nunca permitiria.

    Era o prazer de mandar. Almas rastejavam aos seus pés, suplicavam para que Azarath os comandassem, e ela se deliciava com o poder que tomava alguma forma em seu corpo fantasmagórico. Ninguém estava a altura de fazer seu trabalho, era uma diversão pedir para que fizessem, era como se os mandassem como iscas. Ver as almas se despedaçando, fragmentando e sendo levadas como poeira, promovia algum tipo de excitação em Azarath.

    — Estão caindo. - A alma que sussurrava aos seus ouvido, era uma das poucas que observava o que acontecia e reportava-se para que Azarath soubesse do que se tratava. Uma alma pouco conhecida não era nada importante para ocupar seu tempo, tinha ambições maiores, mas acontece que havia algo naquela alma desencarnada.

    Era como se o Iriokar pregasse uma peça na fantasma. ''Junte seus restos'' - ela escutava na murmura sussurrante do lugar. Era uma grande piada para a fantasma, que depois de milênios havia deixado exposta sua aparição diante de muitos demônios. — Deixem que brinque com ele por um tempo.

    Azarath observava de longe, era possivel ver escancaradamente o gosto que a alma tinha pelo declínio, e aquilo era fascinante. Parecia até mesmo com alguém que ela conhecia, ela mesma. Era contagiante, que até mesmo tinha vontade de se juntar a ele.

    Querendo ou não, nenhum papel de líder havia sido oficializado, ainda lutava contra essa questão. Deixava bem claro que todos que a seguiam estavam por si, até mesmo corriam risco das investidas de Azarath caso fosse seu desejo. Nenhuma alma existente é capaz de se aliar a fantasma.

    O sorriso da lenda urbana se alargou, era como ser recebida por um grande espetáculo. As palmas das mãos se direcionavam para aplaudir o divertimento que estava tendo. — Oh. Não pare, não precisa se acanhar. - O misto de atuação de Azarath era nitidamente de alguém com extrema preocupação em ter atrapalhado algo. — Satisfeito? - A fantasma agarrou o ombro da alma em decadência que lhe acompanhava, um momento tão aguardado por ela.

    — Se for de seu agrado. - A expressão da fantasma era de total divertimento enquanto o demônio tentava se soltar, mesmo sabendo que seu fim era inevitável.

    A confiança naquele lugar era algo que não se criava, nem uma pontinha de esperança podia ser sentida ali naquela dimensão, nem mesmo nas cidades que eram comandadas pelos barões.

    Tendência negativa.





    Azarath
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    Questão
    Trakarhin
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    Azarath

    O resultado do seu treino de tendência negativa foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):

    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):

    Fé nas sádica.

    XP FINAL: 3 pontos por treino e 1 por iriokar


    RESULTADO
    +4 em tendência negativa.


    Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
    Atenciosamente, Questão.
    Questão
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    Tin
    Desencarnado
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    estou preso nesse lugar já fazem mais de 300 anos, eu sei que vocês vieram me matar, mas posso garantir que aqui o anfitrião sou eu.
    Mater


    Tin tinha um gosto muito particular em ficar fundido com os troncos de árvores como se fossem uma extensão do seu belo corpo. A mínima perturbação disso fazia a alma milenar destruir tudo à sua frente em um frenesi de êxtase e ódio. Não foi diferente com aquelas almas, não seria diferente com as almas que ainda iriam aparecer e não seria diferente com o mandante do crime contra sua paz. O decadente teve todo o gosto de forçar a garota a mostrar a trilha para o covil da maldita alma que queria um pedaço dele. Mas nada de tranquilidade e paz foi demonstrado na caminhada. Tin, fez questão de torturar e perfurar a alma da mulher. Fez questão até mesmo de dizer palavras gentis ao pé da orelha dela para forçar uma confusão naquela mente. Apenas para desencadear toda a insanidade.

    Que todo o Iriokar escute e contemple. A alma milenar que contemplou o fim de Aronian pessoalmente. Não, por favor, sem aplausos isso assusta minha companhia.

    Extravagante e ainda com os resquícios das outras almas banhando seu corpo, ele finalmente adentrou o covil alheio. Olhou ao redor vendo o lugar úmido e pútrido. Uma casa qualquer de um fantasma qualquer — No mínimo arrogante — com a gentileza pousou a destra no centro da coluna da fanstasma e a forçou a ir para frente. Ainda tentando contar os segundos de vida que ela tinha. Mas os encantos do mundo dos mortos e viver em um local onde o tempo não tem vez.

    Não existe recepção? Cadê a tal alma que queria igual a todo esse infernal buraco esquecido por Van trazer meu fim?

    Tin notou uma presença ali, mas diferente de todos os milênios em que estava vivo, sentiu como se tivesse um coração. Apenas para sentir medo. O flash na cabeça do decadente foi rápido. Aquilo era incomum, nunca tinha visto algo que sentisse que fosse familiar. Mas aquela parecia uma alma que caminhou em vida com ele. Por mais improvável que isso fosse acontecer.

    Que incomum essa dor no peito. Parece até mesmo quando eu via minha… Ele apenas parou. Tinha um sorriso maníaco cravado no rosto ao mesmo tempo em que os olhos demonstravam o mais puro desespero. — Acho que vou ter que esquecer meu brinquedo e deixar ele para mais tarde, Azarath.


    Tin
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