As Crônicas de Samaria :: Arquiducado de Infernia :: Macabre :: Mansão Desperatti :: Bartzabel
— Se passa em Nyr, 330.
— Forja de equipamentos para o Arquiduque de Infernia.
Sentia o cheiro forte de queimado vindo da cozinha, como uma serpente deslizando pelo teto em fumaça negra. Torceu o nariz e correu para onde a balbúrdia estava acontecendo. As panelas estavam pretas, o fogão de ferro virado em carvão e a parede chamuscada. — Você só pode estar de brincadeira, Sarnento — rosnou baixo. — Puta que pariu, deixo você sozinho por duas horas e isso acontece. — colocou as mãos sobre os olhos, puxando as pálpebras inferiores para baixo. Apanhou as panelas com um pano e jogou na pia limpa, abrindo a torneira para resfriar o ferro. Olhou para as mãos já sem pele do corrompido, o qual deve ter tentado, desesperadamente, limpar aquela bagunça antes que Ódio o visse. — Patético — cuspiu. — Acho que a única coisa boa em você é sua língua e o que você tem no meio das pernas. — revirou os olhos e deu de costas para a cena caótica. — Limpe essas paredes até estarem brancas de novo e não quero ver uma sujeira quando eu voltar, Sarnento. Tenho um trabalho importante para fazer. — era raro ver Ódio tão… Sóbria, por assim dizer.
A corrompida desceu as escadas da mansão, rumando para a forja subterrânea. Havia recebido um pedido especial naquela noite, um pedido do Arquiduque. Um de seus homens, um juramentado, trouxe uma carta contendo todas as informações e um saco de ouro para pagar pelos serviços da corrompida. Dessa vez não seriam armas para seu exército, e sim para Morgan em pessoa. Não era necessário dizer que o pedido era enorme: adagas, espadas, chicotes, armadura, arco e flechas. Isso, é claro, eram os pedidos de armas físicas. Ainda haviam armas mágicas. Começou, então, lixando uma peça de aspergo, lixando bem para que pudesse se livrar de impurezas. Como de costume, a forja de Bartzabel nunca apagava, então não era necessário esperar a fornalha aquecer. Levou o lingote para as chamas com o auxílio de tenazes e esperou até o momento certo. Quando tirou o lingote, começou a bater sobre a bigorna, formando a primeira adaga da encomenda de Zegrath.
Faria o par de adagas de maneira elegante, dignas de um duque. Sabia que Morgan era cheio de frescuras com elegância e beleza, então fazer o usual deixaria seu cliente descontente. Fê-la suavemente curva, assim como preferia suas adagas, na extremidade superior e inferior, simulando um S. A lâmina fez questão de enfatizar o corte em V dos dois lados, dando a ela um brilho especial e mortal. O cabo também feito de aspergo, possuía uma proteção acima dos dedos e o encaixe para a mão. Adornou com pedras e colocou dentro da caixa para ser entregue. Chamaria-a de Abbadon, a destruição.
- Spoiler:
Forja comum com proficiência em Ferreiro, Forjador, Forjador rúnico, + 5 de oficina própria e +6 da passiva. 456 palavras.
Dados para confecção da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66911
Dados para o dano da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66913
Dados para os encantamentos: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66915
Nome do item: Abbadon (Adaga)
Descrição: Abbadon é uma adaga feita de aspergo que possui a coloração tão escura quanto a noite, chegando, até mesmo, a reluzir os olhos de quem encará-la. Sua estrutura é levemente curvilínea, de maneira a desestabilizar guerreiros quando utilizada para bloqueio. Seu cabo escuro possui uma proteção para os dedos e é adornado de pedras escuras, dando um ar gracioso para a adaga da destruição. Na base da lâmina é possível ver a assinatura da ferreira: "Com Ódio, Desgosto".
Material: Aspergo
Encantamentos: Saque rápido e Fidelidade ao dono.
Bônus: +94 de dano + Efeito corrosão (-20 pontos de HP por turno)
Classe: Leve
Remover x1 Aspergo da ficha.
Desconto de 20% do dano já feito.
Certa vez uma orbe clara como o dia chegou em suas mãos, a qual era capaz de captar imagens e armazená-las como uma pintura feita em tempo real e sem, de fato, precisar de um pintor. Diziam que aquele artefato havia vindo da terra élfica de Samaria, um objeto extremamente caro de se conseguir. Por incrível que pudesse soar, Ódio não havia roubado aquele equipamento; havia ganhado de presente. Sim, é meio difícil acreditar, né? Entendo, mas é verdade. Um de seus clientes, extremamente satisfeito com o trabalho da ferreira que havia forjado suas armas, entregou o objeto como forma de agradecimento. Por conta das armas de Ódio, ele havia conseguido salvar sua vida e a de seus homens. Agora, adivinhem qual foi a primeira imagem a ser gravada naquele orbe? De seu arsenal, é claro. Inúmeras armas dispostas em estantes e painéis presos à parede. Estava procurando uma arma específica naquela imagem, uma adaga que havia forjado para si própria. Era nela que espelharia o efeito da segunda arma do Arquiduque: Beelzebub, a gula.
Correu escadaria abaixo, empurrando Sarnento que esfregava cuidadosamente os degraus com uma escova de dentes. — SAI DA FRENTE CARALHO — gritou a corrompida. Abriu a porta da forja de Bartzabel e começou a lixar um dos lingotes, claramente contente em aplicar aquela ideia uma vez mais. Lixou o metal teimoso até que estivesse limpo de sujeiras e, então, levou-o à fornalha eterna até que estivesse incandescente. Usou o martelo de aço maldito para começar a moldar sua adaga em cima da birgona. Achatou a superfície escura e moldou as laterais, até que estivesse num formato curvo, tal qual a que havia forjado anteriormente. Seriam gêmeas, embora com efeitos diferentes.
Começou a moldar o cabo da adaga, fazendo-a de maneira semelhante à anterior, mas com um pouco mais de detalhes. Colocou bestas com a bocarra aberta e jóias em forma de presas, como se a extremidade inferior da arma estivesse pronta para devorar algo. Adicionou mais algumas pedrarias e pequenos detalhes em alto-relevo, assim como proteção para as mãos de Morgan enquanto a empunhasse. A guarda de uma arma era um detalhe importante, pois se não a tivesse, poderia perder os dedos. Quando terminou os mínimos detalhes e afiou os dois gumes, colocou a arma para esfriar no tanque de água e óleos, esperando até que estivesse em adequada temperatura.
Escreveu, com uma ponteira, sua assinatura no cabo da arma, e, então, a guardou ao lado da outra dentro da caixa aveludada.
- Spoiler:
Forja comum com proficiência em Ferreiro, Forjador, Forjador rúnico, + 5 de oficina própria e +6 da passiva. 417 palavras.
Dados para confecção da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66946
Dados para o dano da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66948
Dados para os encantamentos: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66950
Nome do item: Beelzebub (Adaga)
Descrição: Tal qual Abbadon, Beelzebub é uma arma feita inteiramente de aspergo, desde seu cabo à sua lâmina tão escura quanto o abismo. Ao invés de refletir, Beelzebub parece absorver toda luz ao redor, sendo ela uma lâmina incapaz de refletir a luz. É claro que isso é apenas fruto do trabalho bem feito de sua ferreira. A adaga possui a lâmina curva em S, de maneira a desestabilizar os guerreiros que atacam seu dono enquanto ele bloqueia, pois ela faz com que a lâmina adversária dance e perca seu rumo, tirando o ponto de equilíbrio adversário - caso ele for inexperiente. Não bastando, a Gula, como é carinhosamente chamada, ainda é capaz de absorver energia mágica quando fere algum oponente.
Material: Aspergo
Encantamentos: Saque rápido e Vampirismo Mágico (-20 de MP por turno)
Bônus: +79 de dano + Efeito corrosão (-20 pontos de HP por turno)
Classe: Leve
Remover x1 Aspergo da ficha.
Desconto de 20% do dano já feito.
Desconto de -15 pontos de dano pelo vampirismo mágico já efetuado.
Segurava nas mãos um chicote de couro, um daqueles franjados usados para… Bem, você sabe o que. Aquela mesma “arma” tinha sido utilizada em seu pobre capacho na noite anterior, açoitando as costas do corrompido enquanto ela se satisfazia com a arma natural de Sarnento. O Arquiduque havia pedido uma arma semelhante àquela, mas totalmente feita de Aspergo e com… Espinhos retráteis? Uma arma complicada de se fazer, a qual iria requerer engrenagens diferenciadas. Com toda certeza levaria mais de um dia, mesmo que não fizesse intervalos, para terminar aquela porcaria. Coçou o queixo, manuseando o chicote e pensando em como poderia aplicar as exigências do soberano. Passou uma noite desenhando o esqueleto de seu projeto no papel, deixando de fora o usual couro utilizado para chicotes, pois este não aguentaria o peso do aspergo e acabaria se rompendo no primeiro golpe.
Quando se sentiu contente e segura com o que havia projetado, desceu as escadas da forja e começou a lixar o aspergo cuidadosamente, pois tentaria utilizar apenas um lingote para que o chicote não ficasse tão pesado e acabasse perdendo sua maleabilidade. Após terminar de lixar toda superfície do metal, levou-o para a fornalha com o auxílio dos tenazes e aguardou até que estivesse quente o suficiente. Deitou-o sobre a bigorna de aço maldito e começou seu trabalho, martelando sobre toda extensão do metal, alongando-o e obrigando a criar uma forma longínqua. Ódio iria tentar uma abordagem nunca antes utilizada por ela, pois separaria o metal em finas tiras com uma serra. Tiras tão finas que pareciam quebrar conforme a corrompida as moldava em anéis acoplados uns nos outros. Aquilo daria uma boa maleabilidade e sustentabilidade para o corpo do chicote. Deixou o meio do “cabo” com um vazio para que o dispositivo fosse encaixado posteriormente.
Com a outra metade do lingote de aspergo, Ódio começou a fabricar os espinhos feitos de aço corrompido. Fê-los afiados e bem pontudos, cuidando para que ficassem todos com o mesmo diâmetro e tamanho. Foram mais de duzentas peças fabricadas, até que, finalmente, começasse a trabalhar no mecanismo que faria aquelas ponteiras saltarem. Seria, de certa forma, simples. Utilizou o restante dos fios para completar outra superfície de chicote - os anéis espiralados -, onde colocaria os espinhos retráteis. Prendeu-os firmemente utilizando o aquecimento a seu favor. Após isso, puxou um aparato de metal que ligaria aquele interior numa pequena engrenagem que faria o interior girar com o auxílio de fios. Esses fios eram feitos de aspergo também, seguindo o molde do chicote, em espirais.
Colocou o chicote para esfriar quando terminou seu trabalho, aproveitando para começar a trabalhar no cabo. Faria-o de aspergo entalhado com desenhos e pedrarias ao longo de sua extensão. Uma única pedra feita de cristal negro seria a que poderia ativar a engrenagem e fazer os espinhos saltarem para fora, deixaria isso explicado na carta para Morgan. Quando terminou, afiou espinho por espinho e assinou seu nome na empunhadura.
- Spoiler:
Forja comum com proficiência em Ferreiro, Forjador, Forjador rúnico, + 5 de oficina própria e +6 da passiva. 492 palavras.
Dados para confecção da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66961
Dados para o dano da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66963
Dados para os encantamentos: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#66965
Nome do item: Asmodeus (Chicote)
Descrição: Um chicote feito inteiramente de Aspergo, o qual aparenta ter sua extensão lisa quando observado. Entretanto, quando o Arquiduque pressiona um botão específico na empunhadura, os mortíferos espinhos de aspergo saltam de seus orifícios e cravam-se onde estiverem encostando. Os espinhos retráteis podem ser ativados e desativados com o mesmo comando, tornando seu uso conveniente para o portador. Possui pedrarias por toda extensão do cabo e o nome de sua ferreira gravado na base da empunhadura: "Com Ódio, Desgosto".
Material: Aspergo
Encantamentos: Saque rápido e Controle Telecinético.
Bônus: +117 de dano + Efeito corrosão (-20 pontos de HP por turno)
Classe: Leve
Remover x1 Aspergo da ficha.
Pela primeira vez e, de maneira surpreendente, a corrompida adormeceu. Dormiu um sono profundo pela exaustão de mana, sendo obrigada a “desligar” temporariamente. Estava em uma Aronian… Diferente. Não era a usual fúnebre e destruída, era brilhante e radiante. Ela era luz. Os longos cabelos dourados desciam pela cintura e ela sentia uma presença calorosa vinda de dentro de si, como se estivesse sendo abraçada constantemente pelo conforto e alegria. Ouviu uma voz grossa no fundo de sua mente, sussurrando baixo como o crepitar da lareira no inverno: “Lembre-se, Selene”. E então o cenário mudou, voltando para uma Aronian completamente destruída e o sentimento de constante desespero assolando seu coração. Sim, era um sentimento familiar… O sentimento da corrupção.
Acordou com os olhos arregalados em cima de sua cama - provavelmente carregada por Sarnento. Puxou o cobertor de cima do corpo e disparou correndo para o banheiro que ainda continha um pedaço de espelho quebrado. Olhou-se, passando as mãos pelo rosto e por todo corpo nu. Ainda era ela, ainda era Ódio a Ferreira de Infernia. O que raios havia sido aquilo!? Quem era Selene e que porra era aquele de luz ao redor de seu corpo. Subitamente voltou a ouvir os sons da bigorna batendo, muito mais alto e claro do que estava acostumada. Levou as duas mãos para os lados da cabeça e gritou em protesto. Era como se estivesse tentando tirar seu foco, disvirtuá-la e fazê-la esquecer. Mas… Esquecer de quê?
Cambaleou escadaria abaixo, cruzando pela sala e descendo até as forjas subterrâneas. Assim que suas mãos encostaram no lingote maldito, o barulho cessou. Começou a lixar o lingote, desvirtuando-se dos pensamentos que anuviavam sua mente. Depois de lixá-lo, levou até a fornalha com o auxílio dos tenazes. Enquanto o metal aquecia, aproveitou para espiar o pergaminho que continha o modelo da espada e seus adornos. Belphegor? De onde Zegrath tirava tais nomes? Deu de ombros e continuou o trabalho. Colocou o metal em cima da bigorna e começou amassando, esticando e dando forma para a lâmina da espada. Morgan não gostava de lâminas retas, acreditava que elas tinham pouco equilíbrio e mais chances de desarme do que lâminas curvas. E assim ela faria. Curvou a lâmina para cima, de maneira suave, sem transformar numa cimitarra propriamente dita.
Depois de ter o resultado desejado na lâmina, deixou-a resfriando no tanque para começar a dar forma para o cabo. Ali deixaria duas guardas com formatos de uma lua crescente, largas o suficiente para que protegessem a mão de Morgan enquanto estivesse lutando. Alojou as pedras e os detalhes em alto relevo na guarda, dando à empunhadura uma característica bestial. Assim que terminou colocou-a dentro da caixa de madeira escura, onde a segunda espada faria sua morava em breve.
- Spoiler:
Forja comum com proficiência em Ferreiro, Forjador, Forjador rúnico, + 5 de oficina própria e +6 da passiva. 461 palavras.
Dados para confecção da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#67082
Dados para o dano da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#67084
Dados para os encantamentos: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#67086
Nome do item: Belphegor (Espada)
Descrição: Uma espada de aço maldito e coloração tão negra quanto a noite. Belphegor é incapaz de refletir a luz, isso por conta da tinta utilizada no metal e do aspecto sombrio que carrega. A lâmina é levemente curva e a empunhadura decorada com pedrarias em tons escuros. É possível ver desenhos de bestas em toda sua extensão, feitos com uma ponteira. A guarda tem formato de uma lua minguante, a qual tem função de proteger as mãos de seu usuário. É uma espada boa de condução, sendo ótima para desarmes e bloqueios.
Material: Aspergo
Encantamentos: Saque rápido e Fidelidade ao Dono.
Bônus: +119 de dano + Efeito corrosão (-20 pontos de HP por turno)
Classe: Média
Remover x1 Aspergo da ficha.
Os meses que anunciavam o inverno de Era eram sempre… Sem graça. O frio não era incômodo para os corrompidos, então não havia muita mudança na rotina dos abençoados por Hokar. Estava tomando uma espécie de mexido de sangue de porpa com pedaços de carne enquanto Sarnento terminava de limpar a mansão do desespero. Depois da crítica de um de seus clientes, se obrigou a manter a mansão apresentável para os engomadinhos. Porque os infernitas tinham de ser tão… Mesquinhos? Bom, dizem que um reino é o reflexo de seu governante, então não poderia ser diferente. Deu outra sugada no suco de procedência duvidosa e respirou fundo. — Não esqueça de limpar os cantos, Sarnento. Não ‘tô afim de escutar choro de nobre de novo — bocejou. O corrompido se colocou a esfregar os cantos da mansão rapidamente com um esfregão.
Curiosamente, Ódio havia feito uma roupa de empregada perfeita para Sarnento, onde conseguia ver claramente as partes íntimas do corrompido. O que ele tinha de burrice tinha de documento. Baixou os óculos escuros e voltou a sugar seu “mix de frutas vermelhas”. — Que visão — sussurrou. Não tardou para que sua mente se voltasse para suas obrigações. Ainda tinha uma espada para fazer. Largou as coisas em cima da mesa e partiu para a forja subterrânea.
Começou lixando um lingote de Aspergo para a produção da espada gêmea de Belphegor. Lixou o lingote até que estivesse em perfeito estado de pureza para, então, colocá-lo na fornalha com o auxílio dos tenazes. Esperou até que estivesse quente o suficiente e maleável para colocá-lo sobre a bigorna. O processo base da criação de uma espada era quase o mesmo de sempre: bater e bater até o metal atingir o tamanho e expessura desejada. Como Belphegor era levemente curva, faria o mesmo com Azazel - a espada em questão. Achatou o metal incandescente e o curvou para cima, dando a ela um ar mais refinado do que uma espada reta.
Com uma ponteira fez os desenhos pela espada, os quais seriam flores de Fonestras, o símbolo oficial de Infernia. O efeito seria que, quando cortassem o inimigo, as flores tomariam a forma rubra do sangue, dando um toque especial na lâmina. Colocou-a para esfriar e começou a fabricar o cabo de Azazel, o qual teria uma caveira humana em sua ponta inferior. Produziu tudo de aço maldito, pois nenhuma madeira seria capaz de suportar o peso e a agressividade do Aspergo. Colocou a empunhadura para que as mãos de Morgan não fossem afetadas e inscreveu sua assinatura logo ao lado da caveira. Colocou a arma dentro da caixa de madeira e fechou com o cadeado. Tinha outros pedidos para lidar depois daquele.
- Spoiler:
Forja comum com proficiência em Ferreiro, Forjador, Forjador rúnico, + 5 de oficina própria e +6 da passiva. 450 palavras.
Dados para confecção da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p75-dados-forja-de-odio#67089
Dados para o dano da arma: https://samaria.forumeiros.com/t5547p100-dados-forja-de-odio#67091
Dados para os encantamentos: https://samaria.forumeiros.com/t5547p100-dados-forja-de-odio#67093
Nome do item: Azazel (Espada)
Descrição: Azazel é irmã gêmea de Belphegor em alguns aspectos. Enquanto Belphegor tem gravuras bestiais, Azazel é mais refinada e bela de se ver. A lâmina tem entalhos de flores, Fonestras, as quais são o símbolo oficial de Infernia. Quando a lâmina maldita corta o adversário, os sulcos se enchem de sangue, dando uma bela visão de flores ensanguentadas quando brandida. Sua lâmina é suavemente curva, melhorando o balanço e aumentando as possibilidades de desarme por parte do usuário. Seu cabo ainda conta com uma proteção de mão em forma de dois chifres curvos e tem, na ponta do cabo, uma caveira humana entalhada. A assinatura da ferreira se encontra logo ao lado da caveira: "Com Ódio, Desgosto".
Material: Aspergo
Encantamentos: Saque rápido e Fidelidade ao Dono.
Bônus: +118 de dano + Efeito corrosão (-20 pontos de HP por turno)
Classe: Média
Remover x1 Aspergo da ficha.