• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Clã Yami :: Clã Fyer :: Redoma dos Exaltados

    Karen Rosewald
    Bruxa
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    330, Ira.
    Redoma dos Exaltados.
    Karen Rosewald.

    Despertou.

    De volta à consciência, Karen viu primeiro os guerreiros draconatas todos munidos de espadas, lanças e arcos. Tinham nos rostos um semblante sério e determinado, mas pétreo, como que congelado através do tempo e mármore.

    Para a sorte dela, não passavam de imagens esculpidas nas paredes da Redoma dos Exaltados. Reconheceu o lugar assim que conseguiu se levantar e situar-se. Alguém atirou para ela o seu bastou. Por reflexo, tomou a ferramenta nas mãos e usou ela para se equilibrar. Girou o corpo de madeira na mão, sentindo o peso e o balanço. Não era iniciante com a arma mas havia negligenciado há muito a prática.

    Diante dela havia um draconato mal encarado. Ele também tinha um bastão. A presença dele irradiava uma aura hostil, como se estivesse prestes a atacá-la. Os cabelos característicos da raça dos draconatas mesclados a suas feições samarianas chamavam a atenção para Karen, qualquer um com olhos minimamente atentos poderia perceber a mistura. Sua natureza mestiça aparentava ser a razão pela qual estava sendo atacada, embora ainda lhe fosse um mistério porque o homem a tinha arrastado até ali.

    Como não recebeu chance alguma de fazer suas perguntas, Karen atacou. Seu algoz ainda estava parado cultivando uma postura neutra e sem forma quando o bastão da submundana o acertou no estômago. Se ele não estava abrindo a boca ela também não o faria. Ainda sentindo a dor do primeiro golpe, cambaleou para trás.

    Um golpe de sorte, ela percebeu. Segundos depois ele estava de pé novamente, sua postura completamente diferente. Karen ensaiou outro golpe, uma finta. O bastão quase saiu de suas mãos quando ela foi atingida por um golpe usando a extremidade da arma de seu algoz, no centro de gravidade de seu bastão. Era boa mas sua técnica estava enferrujada, pouco lapidada. Saltou para trás, retomando o equilíbrio. Girou o bastão num gesto teatral, avançando, sentindo o vento assobiar através das vestes. Errou por pouco. O draconato se movia com muito mais naturalidade, evitando movimentos desnecessários na esquiva, uno bastão e corpo.

    Seus movimentos explosivos o cansavam, mas faziam o mesmo a ela em igual medida. Passou a tentar ajustar a respiração e sincronizar os golpes com a frequência cardíaca. Tum. Esticou a destra, puxando o bastão num movimento explosivo. Tum. A canhota levou a outra extremidade da arma para cima, invertendo-a. Tum. A destra voltou em ação, novamente invertendo a extremidade do bastão. Tum. Um, dois passos, e o corpo todo se esticou e acompanhou a estocada. Tum. O golpe foi aparado com certa dificuldade, não pela perícia mas pela mudança no tempo aplicado. Tum tum. Karen aproveitou o momento de vantagem e estocou mais duas vezes, no peito e então nas têmporas.

    Enquanto sorria em triunfo, foi pega num contra-ataque. O fôlego se foi e todo seu mundo girou, um golpe seco e duro, partindo seu bastão no meio.

    Cuspiu o sangue. Karen dançou até a lateral da arena, quase saindo da área delimitada pelas pinturas no chão, encontrando as ferramentas dispostas sobre uma espécie de mesa. Enquanto observava adagas, espadas, arcos e outras armas, teve de se esquivar de um novo golpe. Saltou, rolou, caiu. Levantou-se com uma besta em mãos, despreocupada quanto ao bastão perdido. Saiu da rota de colisão quando foi alvejada novamente, agarrando no caminho uma pequena bolsa com virotes. Encaixou um, mirou e disparou. O projétil se perdeu além dos ombros do draconato, morrendo no outro canto da arena. Olhares curiosos se juntavam nas ameias altas ao redor, observando o duelo por algum tempo e depois seguindo a caminhar. Ela supôs que tais embates deviam ser comuns, embora seus motivos fossem menos amistosos.

    O manuseio da besta era completamente diferente de um bastão, Karen teve de resistir aos instintos de colocá-la na direção do bastão para bloquear o golpe. Essa arma era muito mais frágil do que as de impacto. Dançou para trás, esquivou-se para o lado, rolou e atraiu o draconato para sua defesa até que pode contorná-lo e pegar o projétil caído. Possuía outros na pequena bolsinha adquirida, mas queria usar aquele para atingir o primeiro disparo, seria uma conquista pessoal.

    Encaixou o virote e se virou bruscamente para procurar o oponente, mirando. O bastão a procurou com um golpe no ombro e ela o recebeu, incapaz de sair da rota a tempo. Aquilo deixaria hematomas doloridos. Aproveitando a proximidade, incitou a besta adiante e disparou, alinhando a arma à altura dos olhos, assim a guiando melhor. Um disparo certeiro, um acerto limpo. O virote se cravou no ombro do draconato e ele emitiu um breve gemido de dor, ecoado pelas paredes da casa de armas.

    Peso, balanço e equilíbrio se tornavam muito mais fáceis com a besta. Seu histórico com o bastão facilitava nos fundamentos de quaisquer outras armas, uma vez que o bastão era complexo e demandava a prática constante. Parecia estar ganhando novamente a forma. Somente o fator extra da mira a incomodava, mas para o que estava por vir a nova habilidade seria conveniente.

    Afundou a canhota na bolsinha, tirando um novo virote e prendendo a aljava no cinto. Arriscou dois tiros de uma única vez. Estaria sacrificando sua precisão, mas ganhando área. Segurou o disparo quando a investida do algoz veio, tentou esquivar, recebendo o golpe de raspão nas vestes; girou, se jogou para trás, quase tropeçou, disfarçando a queda com uma cambalhota. Apenas parcialmente erguida, apoiada nos joelhos, alinhou a besta novamente à altura dos olhos. Inspirou o ar denso e quente que preenchia a Redoma dos Exaltados. Soltou o ar e disparou. O fôlego que deixou os pulmões seguiu a trajetória dos projéteis, ainda que a letalidade de cada um fosse diferente.

    Duas manchas vermelhas e um grito. Ambos os virotes atingiram o draconato no abdômen e ele caiu, com as mãos no ferimento. Karen correu e chutou o bastão para longe dele, se agachando-se rente ao corpo.

    “Você e eu teremos uma conversinha”, disse, encenando um sorriso malicioso.

    - Treino duplo para Bastão & Besta; 993 palavras.
    (bônus de agilidade = humilde)
    Karen Rosewald
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    Nyx
    Voz de Libertia
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    Karen Rosewald

    O resultado do seu treino de Bastão foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):
    • Desempenho da Perícia (15/15):
    • Estrutura e Digitação (25/25):
    • Enredo e Criatividade (35/35):

    FINAL: 100 x 4 (quarentena, casa de armas) = 400xp


    RESULTADO
    + 400xp em Bastão

    Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
    Atenciosamente, Nyx.



    Karen Rosewald

    O resultado do seu treino de Besta foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):
    • Desempenho da Perícia (15/15):
    • Estrutura e Digitação (25/25):
    • Enredo e Criatividade (35/35):

    FINAL: 100 x 4 (quarentena, casa de armas) = 400xp


    Comentário: Devo admitir que seu texto foi digno de uma bonificação, e mais, fiquei ainda ponderando se seria melhor força ou resistência, pois isso também foi bem trabalhado em seu texto. O que quer dizer que a narrativa foi bem completa em termos de combate.

    RESULTADO
    + 400xp em Besta
    + 100xp em agilidade

    Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
    Atenciosamente, Nyx.
    Nyx
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    Karen Rosewald
    Bruxa
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    Karen não era gentil com as palavras. Depois de finalmente subjugar seu algoz, estava sobre ele, com a besta apontada e fazendo indagações. Havia proferido uma série de impropérios quando não obteve resposta nenhuma apertando-o em suas feridas; esbravejou, reclamou, xingou e ordenou. Sem resultado.

    Melhor que matá-lo de vez seria deixá-lo ali, sob o sol, ciente das feridas e da dor provocada por elas. Deu meia volta, repensando a atitude no mesmo instante, disparando um projétil em seu joelho. O mecanismo zuniu, disparou e acertou. Ele emitiu um grunhido de dor, baixinho, já sem forças. Depois de tantos disparos a arma encaixava-se como luva na mão, uma extensão de seu corpo percebida somente quando usada.

    Na amurada da arena, uma dupla se demorava mais que o habitual. Outros espectadores, curiosos, tinham passado pelos níveis superiores da Redoma dos Justos, mas esses perscrutavam, conversavam entre si e apontavam. Por fim, saltaram para dentro da arena. Karen suspirou, não tardando a entender o significado daquilo. Restava somente um virote — encaixou, mirou e atirou. Mas seu ato era um ardil e o virote atingiu o chão da arena com um estrépito incomum, ecoando por toda a casa de armas. O truque de uma bruxa: magia aplicada para conferir força extra, adicionando mais tensão no momento em que o gatilho da besta era pressionado. Subindo numa explosão, o tiro ricocheteou no solo e cegou uma das vítimas. Aquele novo grito de agonia foi combustível para sua sobrevivência.

    Recuou até a bancada num dos extremos da arena. O amontoado de armas e outras ferramentas de treino estavam uma bagunça, resultado de sua pressa e do confronto anterior. Karen tropeçou pela coleção de armas até se munir de novos virotes. Só sete? Podia jurar que havia muito mais aljavas ali, embora tenha acabado por se contentar com a última bolsa.

    Mira e equilíbrio desafiaram sua fadiga, tinha perdido a noção do tempo mas a exaustão em seu corpo lhe dizia que muito tempo tinha se passado. A luz diurna preparava-se para adquirir um novo tom. Deixou a destra bem estendida, à altura do rosto; três virotes simultâneos parecia ser algo acima de sua maestria, além de gastar quase a metade de suas reservas.

    “Ah, foda-se.”

    Progresso requer sacrifício. Seu passado no porão da Torre de Arzallum havia ensinado isso. Disparou três virotes, mirando o segundo homem da dupla de recém chegados à arena. Já tinha desistido de fazer perguntas e agora era somente sobrevivência. Viajaram num zunido, três projéteis cortando uma distância mediana, mas novamente encurtada sob aquilo que muitos chamavam de trapaça, um truque de magia comum, ampliando a força.

    Um rasgo nas vestes do algoz, um virote perdido na outra extremidade da arena e um golpe em cheio, certeiro entre o ombro e o peito. Disfarçou o júbilo, ocupando-se em carregar novamente a arma, estava cheia de confiança. Sim, mais três.

    Encaixou os três virotes, retesando a corda do mecanismo. Experimentou atirar dessa vez com um pouco mais de desleixo — apenas em relação ao tiro anterior, sem relaxar de todo —, sem se preocupar em mirar tão criteriosamente à altura dos olhos. Aproveitando da agonia lancinante do draconata, aproximou-se. A distância encurtada permitiria que aquela saraivada atingisse ambos da dupla; o recém atingido, com seu ferimento leve no tronco e o outro, parcialmente cego da visão e totalmente cego de uma dor atordoante.

    Mais três. Sim, só mais três. Encaixou, divisando seus alvos sob uma névoa de adrenalina. Mirou, as mãos trêmulas de antecipação, mas tremores controlados, de uma ansiedade boa. Atirou, a tensão da corda e coice de três virotes ecoando pelos dedos até morrer no pulso.

    “Ah.” Clareza lhe invadiu. “Já fazem três horas que estou aqui”, falou, observando e calculando o tempo pela passagem das nuvens e o mover do sol.

    Três horas de luta. Três alvos abatidos. Três virotes de uma vez, a nova habilidade adquirida.

    Os deuses sorriam, seus ferimentos doíam.

    Progresso requer sacrifício.

    - Treino de Besta; 658 palavras.
    Karen Rosewald
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    Azumellion
    Bruxa
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    Karen

    O resultado do seu treino de Besta foi: 

    • Coerência e Dinâmica (25/25): 

    • Desempenho da Perícia (15/15): 

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35): 

    Vou deixar aqui um elogio a sua escrita, o texto está bem fluido e interessante de acompanhar a leitura. Deixo este pequeno bônus em resistência pelo ótimo desempenho da personagem.

    XP FINAL: 100x4=400xp


    RESULTADO 
    + 400xp em Besta 
    + 100xp em Resistencia


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    Karen Rosewald
    Bruxa
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    Acordou com a respiração pesada e urgente. Linhas de suor tornavam seu torso visível através da roupa — estava encharcada, sentindo cada centímetro do corpo úmido. Os olhos abriram com dificuldade e ela encarou uma luz pálida indo ao seu encontro, iluminando-a ainda mais e a fazendo aperceber-se de seu estado deplorável. Quando sua mão buscou apoio abaixo de si, não foi uma cama confortável que encontrou e sim o chão de pedra frio da arena. Ainda estava ali, estirada na Redoma dos Exaltados. Sentiu um cheiro podre entupir as narinas enquanto lutava contra o torpor para se colocar de pé; depois da máre de podridão, sobreveio um cheiro ferroso e forte. Sangue. Procurando ao redor, encontrou diante de suas pernas estirados um trio de corpos com olhos arregalados e vazios, junto de armas descartadas e muito, muito sangue tingindo o tom mármore do piso.

    Havia feito tudo aquilo?
    A mão ainda rígida no cabo de uma espada dizia que sim.

    Usou a destra para se levantar, empunhando a espada contra o vento, como forma de espantar qualquer mau agouro que ainda pudesse pairar sobre aqueles cadáveres. Recebeu um tiro de aviso, uma flecha que zuniu de algum ponto nas ameias da arena e atingiu o chão muito perto de seu pé. Karen retesou por inteira, armada com a espada em punhos. Magia lhe parecia algo tão estranho agora, enquanto seu arsenal de armas ao dispor só aumentava — facas, adagas, lâminas curtas, bestas e movimentos acrobáticos; agora, pensou, olhando a própria mão envolta no cabo pesado e ligeiramente desconfortável da espada de lâmina encurvada, estarei adicionando mais uma ao arsenal.

    Embora o repertório bélico começasse a criar um físico sólido e fundamentos confiáveis, ainda não sentia confiança de lutar com as próprias mãos. Na Torre eu… mas decidiu afastar o pensamento, trocando a base de uma perna para a outra, dançando em saltos curtos que a conduziram três metros adiante, onde um draconata pousava dentro da arena, empunhando uma espada semelhante a dela. Fazendo caminho entre os cadáveres, atrás dela, um outro a cercou. Uma luta injusta, mas sem amarras e aparatos mágicos deixando-me à mercê de carrascos. Um primeiro movimento — ainda que inexperiente, sem técnica, Karen usou da inteligência para ganhar vantagem. A ofensiva lhe ganhou espaço, forçando o draconata a recuar de seu corte sem jeito e sem forma que ceifou somente o ar na frente dela.

    Praguejando, ele apenas estacou, sem contra-atacar. Bateu com o gume da espada no chão de pedra, emitindo um eco através da arena. Depois, um som distante e uma nova figura saltou arena adentro. Como que respeitoso, fez uma mesura, recuando ante a sombra do recém surgido. Trajado com um comerciante bem sucedido, de vestes floridas, cabelos puxados para trás e um bigode volumoso, o patriarca dos Rosewald conseguia esconder bem o fato de que era um mercenário. Ao seu lado, como o vento, surgiu uma figura que era exata imagem e semelhança de Karen.

    — Sua irmã — falou o homem à frente dos Rosewald, com voz calma e cadenciada —, apesar dos seus esforços, está viva. Mas estamos aqui para negociar sua punição e rendição.

    Como luz, Kanae surgiu para chocar espadas com Karen, despertando um estouro de faíscas nas duas vezes que aço encontrou aço. O clangor, próximo e alto, desconcertou Karen por um instante, quase a levando a receber o terceiro golpe. Sua irmão claramente tinha pleno domínio da arma, mas o fato de que ela devia ser capturada viva para quaisquer punições a serem aplicadas, a fazia se segurar em golpes não-letais.

    Uma estocada marcou o início do próximo turno. Karen, desde o início do combate, tinha recuado muitos passos e era agora encurralada pela irmã, que fazia ela retroceder por quase toda a arena até sua extremidade. Tentando observar a postura, o aperto da mão no cabo da espada, o arco feito nos golpes, começou a imitá-la — embora não tivesse a desenvoltura atlética da qual sua irmã fora dotada, tinha o intelecto como vantagem.

    A lâmina de Kanae traçou uma meia lua adiante e Karen trocou a mão da espada, esquerda e então direita, aparando o golpe, sentindo todo o peso e força a pressionarem ainda mais para trás. Estava esperando, esperando e esperando pela oportunidade certa, o momento em que ela tentaria algo desleixado, segura demais de si.

    Então o momento veio. Aproveitando, a bruxa usou a mão livre para golpear Kanae no peito, logo abaixo da base do pescoço — tinha visto ela fazer isso muitas vezes durante a juventude, incapacitando alvos maiores —, mas sua cópia daquele movimento foi pífia. Mesmo assim, deu continuidade ao movimento, levando sua espada para cima e para frente, conseguindo um talho na perna esquerda de sua irmã, fruto do elemento surpresa e de estar sendo subestimada. Cuspiu e usou do pequeno feito para recuperar o fôlego, girando a espada junto do punho, já mais acostumado ao peso e balanço da arma. Ao fundo, o patriarca considerava se devia intervir, mas seus pensamentos foram interrompidos quando Kanae recuperou-se do golpe.

    Ela ensaiou um golpe baixo, mas Karen pode ver através da finta, estapeando a oponente e usando da espada para perfurá-la no ombro direito, inutilizando o braço. O Rosewald não se moveu, observando. Seria a segunda morte de Kanae pelas mãos de Karen e dessa vez ela queria certificar-se de que não haveria volta.

    Erguendo a destra acima da cabeça preparou o golpe. Depois se fez audível o zunido do aço cortando o ar, em queda livre rumo ao fim.

    - Treino duplo de Espada; 925 palavras.
    Karen Rosewald
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    Myrcella
    Dançarina de Hokar
    Baronesa Carmesim
    Imagem grande : Espectro de Memphis
    Baronesa Carmesim
    Imagem grande : Espectro de Memphis
    Karen rosewald

    O resultado do seu treino de Espada foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):

    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):

    Belo treino  ^^

    XP FINAL: (100+25)*4 = 500xp


    RESULTADO
    + 500xp em Espada já adicionados na ficha


    Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Justiça.
    Atenciosamente, VII.


    .

    Karen rosewald

    O resultado do seu treino de Espada foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):

    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):

    Belo treino  ^^

    XP FINAL: (100+25)*4 = 500xp


    RESULTADO
    + 500xp em Espada já adicionados na ficha


    Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Justiça.
    Atenciosamente, VII.
    Myrcella
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