Vai vendo você. A galera do Coven ainda estavam em aula. O Ys já tinha aprendido real sobre a mana. Antes ele só sabia com usar ela, mas agora aprendeu o motivo de usar ela assim. A essência da parada. Logo depois o Kryos, mano nosso, sangue bom, líder e professor dos bruxos, falou que todo mundo tinha acertado, da sua própria forma o que era mana. Aí pra fortalecer a ideia ele lançou a braba. O real conceito de mana. E lançou com magia. Com o giz escrevendo sozinho, titio. BRA-BO! [b]Material Além do Natural e Aceitável. Depois ele falou mais algumas paradas de mana. De como provocar mana, usar mana, criar mana e mais algumas coisa que eu não lembro agora, mas o Ys lembra. Pode pá.

O Kryos depois andou até o meio do quadro negro e meteu o pau nos grimórios. Falou mais ou menos que o grimório não presta pra nada. Que não passa de uma receitinha de bolo bem cachorra só pra explicar como a coisa funciona, e que a magia mesmo tá dentro do bruxo e quando esse bruxo dominar a magia, ele vai sacar que a mana é só um detalhe que se utiliza pra fazer umas coisas daora. O nosso dragão ainda não estava nesse nível. Queria chegar lá? Queria! Mas ainda não tinha rolado. Suave, Ys. Fica tranquilo, meu parceiro. A gente ainda chega lá. Pode pá.

O nosso mano corrompido sabendo que o melhor exemplo é na prática, e o mano Kil agradeceu por isso, meteu a canhota pra funcionar e com um movimento simples de mão criou uma bola de fogo pra acender pra acender a vela, titio. Brabo ou não é? Céloko! Brabo sim! E como estava brilhando no momento ele não parou. Aproveitou e emendou que dominar a mana era o que fazia deles bruxos brabos e que os grimórios nada mais eram que muletas que deveriam ser jogadas pra longe o quanto antes. Chupa grimório! O mano Ys nessa hora quase levantou com uma mão na boca balançando o corpo pra lá e pra cá gritando: “Vixêeeee! Vixêeee!”. Mas ficou suave. Estava em aula, na disciplina.

A aula continuou tranquila. O Kryos respondeu a pergunta da Gwena, a elfa que tinha tirado um cacão de vidro da virilha dele uns dias atrás. Cada bruxo tinha a sua Assinatura Energética. Ou A.E. Nosso mano Ys tinha entendido que a A.E. nada mais era que a sua identidade mágica, e foi confirmado mais ou menos pelo professor em seguida. Como ninguém é igual a ninguém, nenhuma magia era igual a outra. E o dragãozão da massa sacou que aquilo seria um modo de detectar e possivelmente seguir alguém. Magias deixavam rastros. Mais uma paradinha que o mano Kil tinha aprendido. E por mais que seu cóccix já começava a chorar pelo tempo sentado naquela cadeira, ele ainda prestava atenção em tudo.

O próximo tópico era sobre os tipos de magia. O Eldrin, mano fada, masculino fada, brabo das varinhas e uma asona bonita respondeu sobre os tipos. O Ys agora já nem piscava mais de tanto que estava aprendendo sobre magia. Era quase um mundo novo pra ele. Era um dragão. Manjava botar fogo nas coisas e cair na paulada, mas agora estava aprendendo vários conceitos e umas palavras bonitas. Além de tudo tava expandindo o seu vocabulário, vai vendo. Ao todo ele disse três tipos de magia. As raciais, que o Ys manjava bem, as de Grimórios, que era pra serem lidas, aprendidas, manjadas e depois jogar o grimório fora, e as magias comuns, que eram as mais simples, porém ainda muito uteis.

Dessas aí o Ys sabia mesmo as raciais, era um draconico brabo, um dos poucos que se tinham notícia. Raridade de Drakir. Mas também não tinha mais muito pra se acrescentar na resposta do Eldrin, então o mano Kil ficou tranquilão só prestando atenção. Foi nessa hora que apareceu uma mina nova que o dragão ainda não conhecia. Tá no horário, mina. Fica suave. Mentira. Tá tudo bem. Segue o baile e a aula também.

T

Treino:

Salve, tesouros! Tudo ótimo e com vocês? A primeira aula sobre magia continuava lá na biblioteca do Coven. O Kryos agora dava uma definição da pesada sobre os tipos de magia.  Quando ele falou sobre as raciais, o nosso dragão exibido ficou com vontade de realizar uma demonstração para os colegas de estudo, mas preferiu dar só um enorme bocejo que fez com que os olhos dele lacrimejarem. Acordar cedo era a maior bad trip daquele mundo. Real oficial! Mas mesmo com sono o Ys prestava atenção em tudo que era dito e escrito no quadro. E por falar em escrever no quadro, o giz estava escrevendo sozinho, e o déficit de atenção do mano Kil estava gritando. Ele estava até suando na testa pra não se deixar envolver por aquilo e se perder na atenção.

Foi quando o dono da mansão continuou a explicar os tipos de magias. Falou dos grimórios, magias úteis de se aprender e inúteis para se depender; as magias comuns, que era a infusão de mana em aspectos físicos e as magias autorais, algo que o grandalhão pirou o cabeção e nunca tinha pensado sobre. PUTAQUILPARIU!! Isso é do caralho! Porra! Foda! – Pensou o dragão; e aqui a gente pede desculpas por ele ser tão boca suja. A verdade é que o Ys tinha ficado empolgadão, mano. Sua cabeça começou a maquinar rápido e quanto mais maquinava mais ele se empolgava, então começou a sentir uma comichão absurdo naquela cadeira, louco para ir embora e startar. Só que tinha outro pensamento colidindo com aquilo: Foi a aula que fez ele sacar que aquilo era possível e nesse impasse de querer ir e querer ficar, sua mente já quase fumaçando e entrando em parafuso, o mano Kil parou.

Faltou só dar um tapão na mesa para pôr um basta na sua cabeça que não parava. Louco. Doidão de tudo, titio. Respirou fundo umas três vezes para se acalmar. Seu cóccix doía por já estar sentado a muito tempo na mesma posição. E sendo um homem de muitas manias, o bruxo estava apoiando apenas os dedos do pé da perna direita no chão para ficar balançando a perna. E agora quem quase se perde no déficit de atenção fui eu. Enfim. Voltando… Seria muito doido  ter uma magia minha fodelona de rolê errado. Agora que tô manjando como funciona essas paradas desde o começo, vou botar pra quebrar! – O mano tava pensando mais que o normal. Estava animadão com a ideia. E o Kryos colocava ainda mais fogo nessa animação falando que as magias autorais era a marca registrada do bruxo, o que realmente deixava um bruxo fodão, o brabo dos brabo.

Aí não tem como cobrar maturidade do cara né? É! O professor continuou falando das magias autorais. Para serem os objetivos de todos ali, para eles se apegarem a elas. –Tá apegadaço, cachorro! Célouco! Mais apegado com isso só com o meu chapéu! – Era isso! Um homem com o objetivo traçado e apegado não quer guerra com ninguém. Ou talvez queira. Na real queria demais. Estava aprendendo sobre magia para ir para a guerra. Só que antes dessa guerra ele tinha uma batalha para vencer. E era contra aquele banco duro que estava fazendo seu cóccix chorar. O Ys parecia meio inquieto. Não estava mais conseguindo achar posição. Espreguiçar não estava mais ajudando. Jogar o peso para uma das nádegas também não. Estava osso. Sentia que o incomodo na região começava a subir para as costas. Autoestima estava começando a despencar. Mas ele aguentaria. Ô se aguentaria. Agora era um homem focado e apegado a sua magia autoral. Vai tirando.

Kryos parou de falar e o giz parou de escrever junto. Brabo. Depois ele respirou e retomou a aula seguindo para o último tópico. Perguntou sobre as armas mágicas e para o que elas serviam. Essa o dragão sabia responder, mas o que veio a seguir roubou toda a cena. Se liga só. O Eldrin manjava muito e estava respondendo todas as perguntas quando o professor perguntava.  Aí o dono da mansão fez uma brincadeira falando que não valia ele responder e abriu um sorrisinho cachorro. Um sorrisinho, mano. O Kryos. Ys nem sabia que ele podia ter humor. Geralmente ele estava com um ar meio puto, sempre muito sério. Ás vezes aparecia todo detonado e explodido. Sempre sem camisa. Mas nunca. Nunca sorrindo. E ali ele tinha sorriso. O Ys até ficou de boca aberta e esqueceu o incomodo que sentia no cóccix por estar ali sentado por muito tempo. Mas logo se lembrou e aproveitou a deixa para ficar em pé. Sentiu um alívio imediato na região da lombar. Contraiu as nádegas com força e depois relaxou. Costumava malhar os glúteos daquela forma toda manhã… Tá! Foco!

– Opa! Vou pedir a vez nessa, que essa aí eu manjo! – Disse erguendo o braço para chamar a atenção. Claro que não tinha necessidade nenhuma. Era um homem de 1.90 de altura. – São quatro tipos de armas mágicas no total. Tem os grimórios, úteis para ter e inúteis para depender. As varinhas, os orbes e os cajados. Falei que manjava, mas não é que manjo muito. Manjava bem até aí, mas acho que são condutores e talvez fortificadores de magia? - “Essa aí eu sei, mas não sei muito”. Vai vendo o estilão dele.

Treino: