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As Crônicas de Samaria :: Clã Yami :: Fourge Yami's Hikari
Krayvhuz
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[RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Seg Out 12, 2020 3:43 am
Tim... Tim...
Novas Armas
— Mês/Ano: 329 E.R - Hos.
— Pessoas envolvidas: Krayvhuz e Hikari
— Localidade: Xuridra, Drakir.
— Descrição: Krayvhuz está em seus últimos dias servindo o clã Yami. Mas antes disso gostaria de adquiri algumas lembranças poderosas, antes de seguir seu caminho.
— Pessoas envolvidas: Krayvhuz e Hikari
— Localidade: Xuridra, Drakir.
— Descrição: Krayvhuz está em seus últimos dias servindo o clã Yami. Mas antes disso gostaria de adquiri algumas lembranças poderosas, antes de seguir seu caminho.
Krayvhuz
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Seg Out 12, 2020 3:55 am
Rhul!
Vire seu rosto para o sol e as sombras cairão atrás de ti.
E
m pouco tempo o submundano estaria por finalizar seus dias de servidão para o clã Yami. O rapaz havia pedido demissão e em breve partiria mundo a fora. Contudo, o moreno desejava possuir poderosas armas forjadas pelas mãos de Hikari.As armas da líder de Xuridra chegará a seu ouvido, testemunhando alguns de seus superiores que ostentavam tais armas. Economizando o suficiente, Krayvhuz reuniu uma quantia significativa na qual acreditava conseguir comprar um par de espada gêmeas e melhorar uma lança que tinha.
Chegando no local, ia adentrando um pouco tímido. Já teria ajudado alguns ferreiros e forjadores em geral, mas não atuava na área, pois não aprendeu o ofício devidamente. A passos lentos, se aproximava de algum funcionário ou quem sabe com sorte, a própria jovem Yami.
— Er... Olá, boa tarde. Aqui que faço meu pedido? Gostaria de encomendar duas espadas negras de porte média e gêmeas com efeitos. E claro, atribuir alguns efeitos a uma lança que possuo. E bem... — Ficava meio envergonhado agora. Olhava para o chão. — Há uma ou duas peças de roupa que gostaria que fizessem também.
Aguardei alguma resposta.
Hikari Yami
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Ter Out 13, 2020 6:42 pm
The bastard lord
Uma anã atendia o jovem com um sorriso em seu rosto. - Comigo mesmo belo rapaz. Duas espadas de aço negro certo? Quais os efeitos tem pretensão? Diz ela virando uma espécie de "cardápio" com os preços e os possíveis efeitos disponíveis no momento para a compra. - Claro, apenas precisarei que deixe a lança um tempo. Quanto as roupas faremos também, já tem ideia de qual tecido deseja? Ela responde se inclinando em sua direção olhando em seus olhos.
- Informações de uso:
- - Forja[Preparo de materiais, Moldagem, Modelagem, Resfriamento, Ornamentação e Encantamento x 3](1765 palavras)
- Dados: Link Sucesso de encantamentos e forja, qualidade 1
- Vestindo: Assim Falas: Letras azuis, Draktar verdes, Elizabeth vermelhas- Perícias em uso:
- 10 10 10 10
- Informações passivas:
- Animais possuídos:
- Dados sócio-econômicos:
- Popularidade: 110/200
Fama: 65/100
Tendência: Neutra
- Atributos:
- 10 15 16 18 20 20
- Passivas:
- Nv1. (Passiva) Natureza Fádica – Fadas são tão ligadas a natureza que o simples fato de estar em um ambiente que não seja fechado, como castelos, tavernas e afins, a fada se recupera lentamente. Custo: 0. Bônus: +10 de Mana por turno.
Nv2. Dança das Chamas(passiva) - Dragões são predadores naturais. Seres feitos de fogo e sangue, uma combinação admirável de poder e perigo. Por conta disso, draconicos conseguem se regenerar aonde há fogo. Custo: Sem custo. Bônus: +5 HP por turno, caso cenário em chamas.
Nv4. Ambição(passiva) - A ambição dos dragões é algo único de sua raça. Sempre querem mais, ser mais, poder mais. Amar mais, ter mais paz. Não importa. Essa ambição torna o draconico mais poderoso, caso esteja vencendo.
Custo: Sem custo. Bônus: Em caso de estar com +hp do que seu oponente em batalha, causa 40% a mais de dano. 20% caso submundano.
Nv8. Olhos verticais(passiva) - Através da natureza draconica dentro de si, o draconico experiente consegue alterar suas próprias pupilas. Quando se tornam verticais, consegue enxergar tudo de maneira mais lenta e isso facilita suas esquivas.
Custo: Sem custo. Bônus: 50% de acréscimo do valor de esquivas. 25% em caso de submundanos, dado o sangue misturado.
Espadachim mágica 1.0 - Versada no combate mesclado e portando uma espada própria para conjurações mágicas, Hikari consegue golpes precisos através de olhos atentos e empoderamento mágico prévio de outro feitiço destinado ao fim ou do simples uso de revestimento de mana através de sua espada, agindo em conformidade e precisão no combate.
Sendo passivo, não possui custo atrelando-se este domínio a demais feitiços prévios ou criados posteriormente para este fim bélico, todavia ausente estes um pequeno investimento de mana pode ser empregado para utilizar de sua "classe única" na forma de gerir seu corpo e mana para lutar.
Efeito: +5 Acerto
Aspecto - Alta, imponente e com um físico considerável seu jeito ríspido de falar lhe antecede, sua voz grava destaca-se e sua postura sempre impecável com um linguajar apurado sua presença inspira respeito por natureza e apenas os corajosos consegue afrontá-la sem sentirem-se exitantes.
Efeito: +5 Intimidação
- Itens:
- Tipo de item: Espada longa.
Descrição do item: Uma lâmina de aparência mística, composta em um liga de aço e escamas dracônicas de seus ancestrais em seus dias gloriosos, deixando um legado aos seus sucessores caídos. Possui um fio afiado recurvo, adornos de sua empunhadura até o início da lâmina onde o símbolo do clã Yami, uma estrela com uma de suas pontas alongadas, é marcada em sua confecção. Esta lâmina tem uma afinidade natural ao fogo, utilizada normalmente para ataques mágicos ao invés de físicos através de seu gume, por isso mesmo a liga de sua confecção conferem uma espada consideravelmente leve em relação ao seu porte. + 50 dano +10 acerto.
>> Imagem da espada <<
Nível da família(Real, Duque ou Conde): Líder de clã maior(duquesa)
Protetor de asas do crepúsculo - Protetor de asas robusto, forjado com açouro por Hikari Yami conforme a assinatura em seu interior cobre a área carnal dos membros objetivo quase por completo, deixando expostas a parte inferior das quais as penas de sua usuária ficam a mostra não interferindo assim nas capacidades de voo pré-existentes. Sua cor é prateada através de coloração artificial, representando assim o seu nome.
Bônus: +66 redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Imagem exemplo: Link
- Poção de HP (x2)
Descrição: Com uma tonalidade azulada, a poção deve ser jogada em cima do ferimento, que se regenerará instantaneamente.
Bônus: + 20 HP
Equipamento: Assaltando a realidade, Ilusões Avançadas - Grimório
Qualidade: Magico III
Preço: 3 S.O
Classe: -
Bônus: +2 na conjuração do feitiço.
Descrição: Vide na biblioteca.
Equipamento: O Oculto e o Arcano - Grimório
Qualidade: Magico III
Preço: 4 S.O
Classe: -
Bônus: +2 na conjuração do feitiço.
Descrição: Vide na biblioteca.
Hikari
Yami is here for reclame
▲
Última edição por Hikari Yami em Sáb Jan 02, 2021 7:21 pm, editado 1 vez(es)
Krayvhuz
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Ter Out 13, 2020 7:31 pm
Rhul!
Vire seu rosto para o sol e as sombras cairão atrás de ti.
O
rapaz era atendido por uma pessoa bem pequena. Já tinha visto alguns deles em suas viagens. Eram teimosos e beberrões. Será que essa também era?— Olá, como vai. Bom, não sei direito, hehe. Ouvi apenas conversas entre meus superiores sobre façanhas mágicas e fiquei interessado.
Para sorte do ex soldado que já teria conseguido subir algumas patentes, mas ainda sim se considerava apenas um soldado comum, havia ali um explicativo do que poderia ser feito. Atentamente tomou o encarte e olhou as opções.
— Certo, decidi. — Antes de falar o que queria, puxava um desenho feito a mão e colorizado. Não era lá o melhor dos desenhos, contudo, passava a ilustração que desejava nas espadas. — Fiz essa representação das espadas que gostaria que forjassem.
- Espada:
— Quantos aos efeitos, bem... Este saque mágico parece bem útil e lealdade também. E er... Controle Telecinético. — Levava a mão ao queixo, pensativo. — Não faço ideia do que é, mas pela descrição, me parece muito interessante. Vou querer esses efeitos na lança também. — Falando em lança, no mesmo instante colocava ela em cima do balcão. — Quanto as peças de roupa... Vou querer um sobretudo que não queime. Digo, me falaram de um tecido que não queima, é verdade? — Olhando melhor a tabela de itens, logo via o tal tecido élfico descrito. — É, esse élfico aqui. Além de uma peça de roupa específica, mas bem... Gostaria de falar sobre isso diretamente com a artesã. Aliás, se possível, quero ver o processo de forja. Estou um pouco atoa no momento.
Uma certa timidez bateu no rapaz em dizer que queria sua Cueca da Sorte.
Hikari Yami
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Dom Nov 01, 2020 3:34 am
The bastard lord
A anã ouvia com atenção, eram bastantes coisas ditas pelo rapaz. Enquanto ele dizia aquelas coisas ela ia reparando nele, ele não era um humano como ela gostava, mas, ele tinha seu charme. Em certo ponto o que ele dizia nem entrava mais em seus ouvidos de todo, ela ia olhando para o peitoral do rapaz se inclinando, quase babando. Ao menos, isto era feito até que ele soltava uma lança na frente dela assustando-a pelo barulho despertando-a dos devaneios. - Oh, certo, ela está ao fundo cuidando de algumas coisas por lá. Pode deixar a lança com ela também, tens ideia de quais peças de roupa? Bem, digamos que a senhorita Hikari pode te passar os valores também, pode aguardar um pouco?
Com isto ela saía em disparada até o fundo onde eu me encostava em uma cadeira lendo alguns papéis de tratados que eram feitos com clãs locais e estrangeiros. Muitas cidades iam anexando-se ao território naqueles dias também. - Alguém me procura? Ergo os olhos ao perceber sua entrada no local. - Um gost... Um rapaz está aí, ele deseja acompanhar o processo de forja. É uma compra considerável, cinco itens ao todo. O que a senhorita acha? Parece um pouco garrada, sei lá. Deslizo minha mão pela sobranceira empurrando as lentes para frente antes de tirar por completo os óculos de leitura que utilizava para descansar os olhos.
Aplumo meu corpo, empurro a roupa ajeitando-a e arfo. - Bem, diga que entre, cuidarei destes papéis mais tarde. Deste modo ela correria de volta até onde estava o rapaz abrindo a porta do local de forma larga, caminhando em sua frente. - Ela vai recebê-lo, perdoe a demora, é que eu precisava avisá-la visto que ela cuidava de alguns documentos sigilosos sabe. Ser líder e ferreira parece dar trabalho. Esta é Hikari Yami. Ela apontava com a palma à mim que caminhava em sua direção fazendo uma sutil reverência com a mão em meu peito para cumprimentá-lo. - Irei lhe atender neste dia, espero que meus itens lhe seja de teu agrado. Falava de forma pomposa e prestigiosa ainda que meus olhos estivessem um pouquinho fundos.
- Ele deseja um par de espadas de aço negro e alterar esta lança que ele trouxe com ele, todos eles com fidelidade, saque mágico e controle telecinético. Escutava com atenção, todos eram itens bem caros, ao todo somente aquilo já alcançaria algumas dezenas de sanarios. - Duas peças de tecido élfico também, certo? Ela confirmava com o homem inclinando-se temendo errar por ter se distraído anteriormente com seu aspecto físico. - Posso ver a lança? Questionaria com o mesmo levando a mão em sua direção com um sorriso gentil.
Enquanto segurava a mesma dava algumas instruções em prol de agilizar todos os processos da forma mais eficiente o possível. - Giuliar, separe por favor... Olho-a percebendo que falta um detalhe que ela não havia confirmado, era um misto de repreensão e sarcamos por saber muito bem o motivo de sua desatenção. - Me perdoe, mas, qual as proporções desejas? Serão duas espadas longas de uma mão ou medianas? Imagino que por serem um par sejam médias, mas, é válido questioná-lo em prol de evitar erros certo? Sorrio como se fizesse uma piada, mas, meu senso de humor podia ser meio estranho as vezes. - Quatro peças então Giuliart, deixe-as próximas a fornalha.
Após isso poderia voltar toda minha atenção a lança que estava em minhas mãos, ela era realmente peculiar, observando-a não era de um metal tão nobre assim. Claro, era algo caro, mas, não o bastante para que fosse algo exorbitante. - Aço temperado foi utilizado, interessante. Devo ressaltar que é uma bela arma a que tu possuis contigo, o trabalho do artesão em sua qualidade foi magnífico. Apenas observando-a posso constatar que não é algo que conseguiria em qualquer oficina de segunda ou terceira categoria, poderia me contar sobre quem lhe vendeu esta? Não sabia sequer se realmente havia sido comprada por ele, mas, se ele conhecesse quem a fez isto certamente despertava a minha curiosidade.
A outra coisa a ser conferida era os produtos que ele desejava sobre tecidos, apenas saber que se tratavam de tecido élfico não era o bastante. - Quais peças de vestimenta tu desejas aliás? Preciso desta informação para lhe dar os valores e separar o material. Sobre este, no que se tratava da forja inclusive poderia já lhe repassar os valores imediatos. - Sobre a forja, aliás, cada espada será dezoito sanarios de ouro, a lança alterada lhe custará três sanários apenas. Com isto trineta e nove sanarios de ouro totais lhe serão cobrados para as armas. Isto ainda seria somado com as roupas, mas, por hora bastava informar o valor que ele precisava repassar nos armamentos apoiando a lança sobre uma mesa de forja limpa por ali.
Com isto poderia deixá-la um pouco para preparar a fornalha ligando-a para que esta se aquecesse, ainda era a primeira forja do dia e enquanto eu preparava sua lança poderia dar continuidade com o que seria o objeto mais simples a se realizar. Ajeito a lenha e os compostos queimando-os e fecho a porna para criar uma zona abafada composta por detrás do concreto batido e cozido com uma estrutura cerâmica apropriada para acolher as temperaturas alcançadas no seu interior. Com um garfo longo por dentro da porta que insere-se os metais cutuco um pouco espalhando logo a brasa e deixando tudo a postos para prosseguir posteriormente fecho a saída com a malha prévia. - Vamos ter um tempinho até que isto esquente, vamos a lança.
Pego a mesma em mãos passando um pano ao seu entorno dando a limpeza apropriada previamente, retirando resíduos de terra ou quem sabe manchas de sangue que estivesse nesta após alguns combates. - Diga, já lhe vi antes? Questiono o rapaz pensativa, ele me transmitia esta sensação ainda que me fosse razoavelmente complicado lembrar da face de todos os moradores se estes já passavam as centenas de milhares apenas no território central, piorou no que se trata de toda ilha. Se restringir ao cenário militar com ele possuindo tantas armas ainda assim seriam outras quatro mil pessoas dificultando que eu o reconhecesse de pronto sem uma conversa prévia adequada, mas, não sendo impossível se continuasse pensando a respeito.
Começo pelas inscrições mais simples a mim, ao menos no que se trata do caráter de forja habitual. Saque mágico é tipo, um feitiço rotineiro, ao menos dentro da forja que eu possuo não somente as minhas peças em geral o possui, mas, mesmo as outras pessoas demonstram um grande interesse neste tipo de encantamento pela praticidade que isto parece lhes conferir. Por mim é algo positivo também, deixando-me cada vez mais afiada e mais assegurada sobre este método, quase não há erros em meu histórico quanto a isso e posso ser grata as várias tentativas que já foram feitas por mim anteriormente.
A lança, no que posso analisar, tem uma composição relativamente simples. Estruturada em três fragmentos intercalados que evidenciam a quantidade de metal que foi utilizada sobre esta, ela não possui muitas saliências, o que dificulta um pouco a escolha de locais apropriados para a gravação das inscrituras. Com um pomo pequeno, porém maciço e ornamentando com um anel visando aumentar o seu peso para balançar com sua lâmina afiada e a forma esguia do seu cabo julgo que ela tenha sido pensada com um intuito mais voltado ao arremesso que ao porte individual. Seu gume, recurvo por três composições de frestas internas evidenciam tal poder de perfuração e dano, dificultando sua retirada caso seja estocada para causar danos severos, possivelmente irreversíveis.
Escolho o anel de conexão da peça da extrema ponta de contra peso com o eixo médio para preencher as primeiras runas. Com uma talha e o devido cuidado começo a bater em espiral ao seu redor, hieróglifo um após o outro até que aos poucos todo o encantamento vá se formando. Não tenho exatamente pressa apesar de antes estar ocupada pois não desejo danificar o seu objeto, principalmente por sua qualidade. Quando o termino ergo a arma em um período de teste como os que já me são costumeiros. Como é grande e cilíndrica, outra das razões de começar por estes é que fidelidade me atrapalharia bastante, de modo que precisa ser o último a ser feito ali. Desmaterializo a arma utilizando um pouco de controle mágico e então logo o desfaço retornando a arma a minha empunhadura.
Aquela arma me lembrava Eliza de certa forma, talvez eu devesse forjar uma para ela, objetivando talvez presenteá-la por seu casamento que vai ser desenvolvido alguns meses após aquele encontro derradeiro que daria-se am alguns meses. Neste momento, meu pensamento ainda era apenas de ser um presente sem fins direcionados, visto não saber de tal por passar-se dois meses antes da minha descoberta sobre o romance da draconata com Blackwell, o líder regente dos cavaleiros do meu próprio exército. - Experimente, mas me devolva após isto, ainda preciso fazer os outros dois encantamentos. Digo entregando-lhe por um momento. - Eu também sei fazer um saque mágico na sua lança... A anã balbucia ao vento mais ao fundo me fazendo rir em tom desgostoso antes de jogar um pedacinho de metal que saía da arma ao bater antes.
Um gritinho de dor revoltado, a lança de volta comigo e poderia prosseguir ao próximo encantamento. O segundo a ser realizado seria controle telecinético, a habilidade de manter um objeto sob controle utilizando de mana em pleno ar. Aquela não somente era uma habilidade fascinante como também demandava um controle mágico mais acentuado quando comparado ao que antes pedi ao jovem para experimentar. - Tu consegues utilizar magia? Para este seria melhor que você tenha afindade nesta área. Com sua resposta positiva sorria concordando com a cabeça enquanto indiretamente sondava suas habilidades. Armas caras, muito dinheiro, conhecimento mágico, era um jovem realmente peculiar. Alguém com sua ficha técnica certamente não passaria batido.
Começo a bater novamente, escolho desta vez oscilar entre algumas runas no pomo e outras no gume que conectem-se através do fluxo de mana quando Krayvhuz a utilizar. Krayvhuz? Em um flash de pensamentos percebo que ele não falou seu nome, ao contrário, uma memória inativa se ativou enquanto eu tentei conjecturar um nome a sua figura ao pensar sobre ele. - Tu es do exército, estou errada? Ao menos, era deste local que eu parecia lembrar-me dele quando tive com as guarnições mais jovem junto de meu pai ou posteriormente com regente em conjunto com Elizabeth, Blackwell, Gaia e os demais generais setoriais. - Espero que isto não soe invasivo, estou perguntando não como líder, apenas como uma artesã curiosa, então respondas apenas se for de tua intenção.
Enquanto isso prossigo batendo com a talha no metal, faço as iniciais pela base e então prossigo para o outro lado efetuando várias batidas uma sobre as outras, uma frase de encantamento que se completa para ser possível controlar uma levitação na lança. Envolvo-as com mana as sentindo e então, consertando alguns pontos a controlo para que ela levite diante nós sem maiores problemas. - Ótimo, se desejares pode tentar também. Era importante sempre dar-lhe oportunidade de tentar por si para que ele pudesse avaliar e se desejasse mudar algo, ainda estaria em minha presença para ajustes rápidos necessários. - Se gostas do que vê irei prosseguir aos próximos passos.
O último encanto era o que me causava um pouco de desconforto apesar de também ser o mais simples. talvez, seja por ele me ser tão incômodo que acabava por quase ter complicações com este ao fazê-lo para o homem. Realmente seria uma lástima se eu estragasse tudo na última hora, mas, quase desastre é apenas um sucesso arriscado e com isto podia dizer que não importou tanto no fim. Com a talha, preenchendo pela extensão do cabo batia de forma um pouco dispersa as runas que iam espalhando-se. Todavia, um sutil risco indevido surgia me fazendo olhar perplexa um instante o objeto ponderando se aquilo seria o fio de uma bomba de rubi prestes a detonar.
Mais que depressa utilizando de meu domínio mágico e conhecimento, talho por cima deslocando sutilmente a inscrição seguinte, deste modo, visualmente uma pequena oscilação pode ser notada com atenção, mas, o desastre havia sido evitado e ela estava no ponto ideal para a continuidade e fim do efeito ser gravado sem que isso cause nenhum problema a estruturação da arma em si. Respiro aliviada, olho de canto o moreno com um sorriso sem graça pensando que quase havia destruído seu objeto que eu mesma chamei de obra prima, mas, aliviando-me por tudo correr bem. - Preciso de um pouco do teu sangue aqui nestas runas para que ela lhe identifique como seu único portador digno.
Quando ele fizesse isto ela passaria a identificá-lo como senhor único. - Protinho, agora ela é uma arma que responde apenas a ti. Levo a mão para erguê-la tensionando meu braço o bastante apenas para que meu braço se flexione por sua musculatura trabalhada, mostrando que força não adiantava mais. - Viu? Concluindo os processos que cercavam a lança podia tornar aos que antes dei início em relação as espadas, cujo metal seria levado por Giuliar e a fornalha já havia aquecido-se no meio tempo de aprimoramento da lança. - Já fez o que lhe pedi Giuliart? A mulher que já relaxava apoiada em algo ao canto levanta de supetão para responder. - Tudo sim senhorita, está já perto da fornalha. Assentia com a cabeça de volta. - Ótima, obrigada Giuliart.
Caminhava até as peças esperando que o jovem me acompanhasse enquanto eu, com o auxílio de um pá coletora introduzia duas peças de aço negro iniciais no aquecimento da fornalha, selando-a por um tempo enquanto esta aquecia. Durante isto separo próximo uma garra e o martelo de forja que vou precisar para fazer as dobras no aço. Aquilo exigia certa atenção então falava o mínimo necessário, ficando inclusive calada a priori enquanto retiro cuidadosamente a peça de dentro conferindo as primeiras batidas. Alongo o metal metal em uma forma longa e retangular de forma ágil e precisa. Logo retorno o material para a fornalha onde ela terá a segunda leva de aquecimento de moldagem.
Após algum tempo retomo o método, retiro dali o material abrasado em tom rubro batendo novamente de forma a conferir uma segunda dobra, procuro estreitar ainda mais a sua forma almejando o resultado mais próximo do que imagino ser o seu desejo por o esboço de projeto mal feito que me foi mostrado. Por outro lado é claro que não diria isto em sua face, apenas buscaria seguir dentro do possível. Aquela era apenas a primeira de outras seis vezes que haveriam reforjas, dobrando o aço vez após vez para deixar-lhe com um aspecto mais durável e forte. O martelo confronto o metal em um passo acelerado para que isto se decorra da forma mais ágil o possivel até que está pronto para que eu possa seguir aos desenvolvimentos seguintes.
Ele buscava uma lâmina de gume duplo de modo que em aço negro isto tinha seus desafios, mas, anteriormente na etapa de moldagem sendo realizados os prepativos de dobrar em direção ao centro ambos fios isto se torna mais palpável. Começo a alongá-la dentro das limitações de sua matéria prima, batida atrás de batida para deixar o materia mais esguio nas extremidade conforme aproxima-se da ponta, enquanto que na base próxima ao chappe deixo uma camada um pouco mais espessa para uma sustentação apropriada do peso no balanço dos golpes do moreno. Faria esta maciça, um chappe apenas visual sem conexões se não as próprias proporções do metal desenhadas sobre golpes firmes de minha mão.
Um guarda mãos estreito em relação a lâmina era feito, apenas um pouco mais largo para aparar deslizes diretos através do fio para a empunhadura. Normalmente opto por guarda mãos mais largos ou ao menos quadrados, mas, se ele tem segurança para utilizar um mais singelo posso apenas confiar que ele deve ter as habilidades necessárias para não preocupar-se. Com uma talha começo a fazer as gravações pelo centro da lâmina conforme desenhado, quatro esferas verticais que desfaziam-se em uma linha que seguia até a ponta onde havia uma meia lua preenchida por uma esfera. No guarda mãos dois arcos conectados a um portão para os antigos deuses, ao menos, dentro do que era desenhado no objeto. - Tu es adepto de alguma divindade? Questiono pelo portão que está em seu projeto, aqui na empunhadura.
Já havia antes trabalhado para um seguidor do caminho da montanha, deste modo era de meu interesse apenas ideológico verificar o rapaz também. Na prática não tinha nada a ganhar com isto, não passava de curiosidade, mas, foi esta mesma curiosidade que me fez estudar bastante a respeito dos dito cujos para entendê-los melhor, visto que esta guerra muito se decorre por suas ações e interesses. Nós, como seres mais frágeis refletimos suas discórdias de forma que eu em realidade apenas não consigo apreciar, por outro lado, é inegável que para vencer um deus, ou, seus subordinados, primeiro preciso entender os poderes que os originaram.
Começo a forjar a segunda lâmina pelos mesmos procedimentos, naturalmente pegando os metais e os inserindo na forja para começar o longo processo de moldagem. Aço negro tinha um dos inícios mais longos dentre todos os equipamentos em virtude a maneira como é forjado ser muito focada nessa parte do processo onde se elimina impurezas por um aço mais resistente quando comparado ao aço comum e por consequência mais capaz de criar danos potentes. Enquanto isto poderia dar atenção as finalizações da espada que eu já havia começado antes com as gravações rúnicas e acabamentos.
Começo pelo último, limando a lâmina e polindo esta cuidadosamente, retirando qualquer imperfeição que poderia estar nela para conferir-lhe um aspecto mais brilhante e belo. Preencho as lacunas criadas com a talha antes com um tom rubro característico ainda espelhado no desenho que me foi apresentado. Deixo as esferas como espaços, quase slots com o intuito de criar as gravações encantadas que ele mesmo desejou, deixando a última em branco com a ideia de que algo ainda poderia estar por vir ali, ainda que talvez nada de fato seja levado àquele local.
Começo as gravações novamente pelo saque mágico que me é o mais comum, inscrevendo por runas circulares e pequenas que preenchem o primeiro círculo de forma sutil. O som do martelo e da talha, mais baixos que os do martelo anterior deixam um clima mais calmo e ameno no ambiente que ia calmamente se mergulhando num âmbito mais silencioso conforme o trabalho ia assumindo o local, ao menos no que refere-se a diálogos. Giuliart ia até a recepção atender outros que por lá estava fechando a porta para não nos incomodar e ficávamos apenas os dois ali. Ainda sem dizer nada testo o que havia acabado de produzir ali, desmaterializando-a e logo a devolvendo ao plano terreno.
Na sequência dou início a construção do segundo encantamento, gravando por marcações firmes no mesmo sentido os hieróglifos com o propósito de conferir o aspecto de controle telecinético. De alguma forma este encantamento também havia se tornado bem comum nos últimos tempos, quase tanto quanto o controle sobre o saque mágico, mas, ainda um pouco atrás deste pela utilidade. Bato com a talha já acostumada também com aquele intuito sem amiores trabalhos, logo conferindo todo o design necessário para que o objeto possa ser levitado pelo garoto.
A última e não menos importante, as runas gravadas do contexto de fidelidade. Diferente da primeira, a da lança que de imediato já dei ao Krayvhuz para que ele já coloque seu sangue essa apenas talho as gravações de modo acelerado e preciso, deixando-as ali prontas para serem oficializadas. Tinha pressa pois o segundo equipamento já estava aquecido o bastante para ser iniciado e precisava logo dar-lhe atenção. Sopro um pouco da fuligem e limpo o metal com um pano deixando-o de lado esfriando um pouco. - Viu como faz antes certo? A terceiro círculo é o de fidelidade, se quiser dar prosseguimento.
Sigo com a segunda espada com procedimentos semelhantes aos feitos anteriormente. São lâminas gêmeas depois de tudo, deste modo, fazê-las não imprime mais trabalho do que conjecturar as mesmas tarefas que já foram feitas. Deve ser por isso que, ao fim do trabalho perceberia que a segunda foi uma espada consideravelmente melhor do que a primeira, uma lâmina primorosa digna de ser exaltada por suas características. Quando as suas etapas, elas iniciam pelo mesmo processo de aquecimento e marteladas em ciclo, retiro a peça dali, pacientemente batendo e alongando-a no caminho de tornar-se uma espada e então a retorno para o fogo.
O aço negro tem muito a ver com o desenvolvimento das pessoas, quando você acha que está pronta a vida te bate de novo e de novo, te moldando, te deixando mais forte. Tu pensas, agora é o momento, mas, era apenas mais uma etapa para que a vida lhe ensinasse outra lição te jogando ao forno de batidas incansáveis. Queria eu que a vida batesse apenas sete vezes, por outro lado, como é feito com a forja do aço negro, para moldar um indivíduo infinitas vezes parecem ser necessárias em um aspecto onde sempre há como melhorar e alcançar ainda mais grandes objetivos.
Prossigo com a modelagem criando uma lâmina espelhada tanto em formas quanto em adornos. O mesmo guarda mãos curto, a mesma espada maciça de pomo esguio e uma lâmina alongada dentro do limite de suas proporções. As marcação circulares também estariam presentes da mesma forma, é dentro delas que eu faria as marcações rúnicas seguindo o mesmo conceito estético e de uso. As gravações seguiriam o mesmo início dado por saque mágico, preenchendo o círculos com a talha para dar-lhe a habilidade de ser convocada de forma espontânea.
Após isto seguiria com o controle telecinético e por último a fidelidade, ambas estando dispostas sobre a bancada a disposição do jovem para que ele derramasse um pouco de seu sangue afim de ser reconhecindo como portador único destas. Depois de arraigadas as raízes daquele processo apenas raspar já não adiantaria de mais nada, somente um artesão tão hábil quanto eu poderia reforjá-la de modo a retirar uma magia rúnica como aquela, por outro lado, isto certamente não é algo que pode ser feito em meio a batalha e muito menos, sendo um pouco desumilde, é fácil encontrar alguém com as diretrizes especificadas.
- Deveria nomeá-las, a segunda em especial é uma espada realmente excepcional. Digo ao mesmo entregando todas enquanto que pegando a lança dou alguns polimentos de igual maneira, apenas deixando-a mais brilhosa e bela sem interferir no seu uso, para que fique mais pareada as lâminas "virgens" que o homem está recebendo em suas mãos.
- Dados: Link Sucesso//
- Dados: Link Sucesso// qualidade 1
- Dados: Link Sucesso// qualidade 6
Com isto ela saía em disparada até o fundo onde eu me encostava em uma cadeira lendo alguns papéis de tratados que eram feitos com clãs locais e estrangeiros. Muitas cidades iam anexando-se ao território naqueles dias também. - Alguém me procura? Ergo os olhos ao perceber sua entrada no local. - Um gost... Um rapaz está aí, ele deseja acompanhar o processo de forja. É uma compra considerável, cinco itens ao todo. O que a senhorita acha? Parece um pouco garrada, sei lá. Deslizo minha mão pela sobranceira empurrando as lentes para frente antes de tirar por completo os óculos de leitura que utilizava para descansar os olhos.
Aplumo meu corpo, empurro a roupa ajeitando-a e arfo. - Bem, diga que entre, cuidarei destes papéis mais tarde. Deste modo ela correria de volta até onde estava o rapaz abrindo a porta do local de forma larga, caminhando em sua frente. - Ela vai recebê-lo, perdoe a demora, é que eu precisava avisá-la visto que ela cuidava de alguns documentos sigilosos sabe. Ser líder e ferreira parece dar trabalho. Esta é Hikari Yami. Ela apontava com a palma à mim que caminhava em sua direção fazendo uma sutil reverência com a mão em meu peito para cumprimentá-lo. - Irei lhe atender neste dia, espero que meus itens lhe seja de teu agrado. Falava de forma pomposa e prestigiosa ainda que meus olhos estivessem um pouquinho fundos.
- Ele deseja um par de espadas de aço negro e alterar esta lança que ele trouxe com ele, todos eles com fidelidade, saque mágico e controle telecinético. Escutava com atenção, todos eram itens bem caros, ao todo somente aquilo já alcançaria algumas dezenas de sanarios. - Duas peças de tecido élfico também, certo? Ela confirmava com o homem inclinando-se temendo errar por ter se distraído anteriormente com seu aspecto físico. - Posso ver a lança? Questionaria com o mesmo levando a mão em sua direção com um sorriso gentil.
Enquanto segurava a mesma dava algumas instruções em prol de agilizar todos os processos da forma mais eficiente o possível. - Giuliar, separe por favor... Olho-a percebendo que falta um detalhe que ela não havia confirmado, era um misto de repreensão e sarcamos por saber muito bem o motivo de sua desatenção. - Me perdoe, mas, qual as proporções desejas? Serão duas espadas longas de uma mão ou medianas? Imagino que por serem um par sejam médias, mas, é válido questioná-lo em prol de evitar erros certo? Sorrio como se fizesse uma piada, mas, meu senso de humor podia ser meio estranho as vezes. - Quatro peças então Giuliart, deixe-as próximas a fornalha.
Após isso poderia voltar toda minha atenção a lança que estava em minhas mãos, ela era realmente peculiar, observando-a não era de um metal tão nobre assim. Claro, era algo caro, mas, não o bastante para que fosse algo exorbitante. - Aço temperado foi utilizado, interessante. Devo ressaltar que é uma bela arma a que tu possuis contigo, o trabalho do artesão em sua qualidade foi magnífico. Apenas observando-a posso constatar que não é algo que conseguiria em qualquer oficina de segunda ou terceira categoria, poderia me contar sobre quem lhe vendeu esta? Não sabia sequer se realmente havia sido comprada por ele, mas, se ele conhecesse quem a fez isto certamente despertava a minha curiosidade.
A outra coisa a ser conferida era os produtos que ele desejava sobre tecidos, apenas saber que se tratavam de tecido élfico não era o bastante. - Quais peças de vestimenta tu desejas aliás? Preciso desta informação para lhe dar os valores e separar o material. Sobre este, no que se tratava da forja inclusive poderia já lhe repassar os valores imediatos. - Sobre a forja, aliás, cada espada será dezoito sanarios de ouro, a lança alterada lhe custará três sanários apenas. Com isto trineta e nove sanarios de ouro totais lhe serão cobrados para as armas. Isto ainda seria somado com as roupas, mas, por hora bastava informar o valor que ele precisava repassar nos armamentos apoiando a lança sobre uma mesa de forja limpa por ali.
Com isto poderia deixá-la um pouco para preparar a fornalha ligando-a para que esta se aquecesse, ainda era a primeira forja do dia e enquanto eu preparava sua lança poderia dar continuidade com o que seria o objeto mais simples a se realizar. Ajeito a lenha e os compostos queimando-os e fecho a porna para criar uma zona abafada composta por detrás do concreto batido e cozido com uma estrutura cerâmica apropriada para acolher as temperaturas alcançadas no seu interior. Com um garfo longo por dentro da porta que insere-se os metais cutuco um pouco espalhando logo a brasa e deixando tudo a postos para prosseguir posteriormente fecho a saída com a malha prévia. - Vamos ter um tempinho até que isto esquente, vamos a lança.
Pego a mesma em mãos passando um pano ao seu entorno dando a limpeza apropriada previamente, retirando resíduos de terra ou quem sabe manchas de sangue que estivesse nesta após alguns combates. - Diga, já lhe vi antes? Questiono o rapaz pensativa, ele me transmitia esta sensação ainda que me fosse razoavelmente complicado lembrar da face de todos os moradores se estes já passavam as centenas de milhares apenas no território central, piorou no que se trata de toda ilha. Se restringir ao cenário militar com ele possuindo tantas armas ainda assim seriam outras quatro mil pessoas dificultando que eu o reconhecesse de pronto sem uma conversa prévia adequada, mas, não sendo impossível se continuasse pensando a respeito.
Começo pelas inscrições mais simples a mim, ao menos no que se trata do caráter de forja habitual. Saque mágico é tipo, um feitiço rotineiro, ao menos dentro da forja que eu possuo não somente as minhas peças em geral o possui, mas, mesmo as outras pessoas demonstram um grande interesse neste tipo de encantamento pela praticidade que isto parece lhes conferir. Por mim é algo positivo também, deixando-me cada vez mais afiada e mais assegurada sobre este método, quase não há erros em meu histórico quanto a isso e posso ser grata as várias tentativas que já foram feitas por mim anteriormente.
A lança, no que posso analisar, tem uma composição relativamente simples. Estruturada em três fragmentos intercalados que evidenciam a quantidade de metal que foi utilizada sobre esta, ela não possui muitas saliências, o que dificulta um pouco a escolha de locais apropriados para a gravação das inscrituras. Com um pomo pequeno, porém maciço e ornamentando com um anel visando aumentar o seu peso para balançar com sua lâmina afiada e a forma esguia do seu cabo julgo que ela tenha sido pensada com um intuito mais voltado ao arremesso que ao porte individual. Seu gume, recurvo por três composições de frestas internas evidenciam tal poder de perfuração e dano, dificultando sua retirada caso seja estocada para causar danos severos, possivelmente irreversíveis.
- Lança:
Escolho o anel de conexão da peça da extrema ponta de contra peso com o eixo médio para preencher as primeiras runas. Com uma talha e o devido cuidado começo a bater em espiral ao seu redor, hieróglifo um após o outro até que aos poucos todo o encantamento vá se formando. Não tenho exatamente pressa apesar de antes estar ocupada pois não desejo danificar o seu objeto, principalmente por sua qualidade. Quando o termino ergo a arma em um período de teste como os que já me são costumeiros. Como é grande e cilíndrica, outra das razões de começar por estes é que fidelidade me atrapalharia bastante, de modo que precisa ser o último a ser feito ali. Desmaterializo a arma utilizando um pouco de controle mágico e então logo o desfaço retornando a arma a minha empunhadura.
Aquela arma me lembrava Eliza de certa forma, talvez eu devesse forjar uma para ela, objetivando talvez presenteá-la por seu casamento que vai ser desenvolvido alguns meses após aquele encontro derradeiro que daria-se am alguns meses. Neste momento, meu pensamento ainda era apenas de ser um presente sem fins direcionados, visto não saber de tal por passar-se dois meses antes da minha descoberta sobre o romance da draconata com Blackwell, o líder regente dos cavaleiros do meu próprio exército. - Experimente, mas me devolva após isto, ainda preciso fazer os outros dois encantamentos. Digo entregando-lhe por um momento. - Eu também sei fazer um saque mágico na sua lança... A anã balbucia ao vento mais ao fundo me fazendo rir em tom desgostoso antes de jogar um pedacinho de metal que saía da arma ao bater antes.
Um gritinho de dor revoltado, a lança de volta comigo e poderia prosseguir ao próximo encantamento. O segundo a ser realizado seria controle telecinético, a habilidade de manter um objeto sob controle utilizando de mana em pleno ar. Aquela não somente era uma habilidade fascinante como também demandava um controle mágico mais acentuado quando comparado ao que antes pedi ao jovem para experimentar. - Tu consegues utilizar magia? Para este seria melhor que você tenha afindade nesta área. Com sua resposta positiva sorria concordando com a cabeça enquanto indiretamente sondava suas habilidades. Armas caras, muito dinheiro, conhecimento mágico, era um jovem realmente peculiar. Alguém com sua ficha técnica certamente não passaria batido.
Começo a bater novamente, escolho desta vez oscilar entre algumas runas no pomo e outras no gume que conectem-se através do fluxo de mana quando Krayvhuz a utilizar. Krayvhuz? Em um flash de pensamentos percebo que ele não falou seu nome, ao contrário, uma memória inativa se ativou enquanto eu tentei conjecturar um nome a sua figura ao pensar sobre ele. - Tu es do exército, estou errada? Ao menos, era deste local que eu parecia lembrar-me dele quando tive com as guarnições mais jovem junto de meu pai ou posteriormente com regente em conjunto com Elizabeth, Blackwell, Gaia e os demais generais setoriais. - Espero que isto não soe invasivo, estou perguntando não como líder, apenas como uma artesã curiosa, então respondas apenas se for de tua intenção.
Enquanto isso prossigo batendo com a talha no metal, faço as iniciais pela base e então prossigo para o outro lado efetuando várias batidas uma sobre as outras, uma frase de encantamento que se completa para ser possível controlar uma levitação na lança. Envolvo-as com mana as sentindo e então, consertando alguns pontos a controlo para que ela levite diante nós sem maiores problemas. - Ótimo, se desejares pode tentar também. Era importante sempre dar-lhe oportunidade de tentar por si para que ele pudesse avaliar e se desejasse mudar algo, ainda estaria em minha presença para ajustes rápidos necessários. - Se gostas do que vê irei prosseguir aos próximos passos.
O último encanto era o que me causava um pouco de desconforto apesar de também ser o mais simples. talvez, seja por ele me ser tão incômodo que acabava por quase ter complicações com este ao fazê-lo para o homem. Realmente seria uma lástima se eu estragasse tudo na última hora, mas, quase desastre é apenas um sucesso arriscado e com isto podia dizer que não importou tanto no fim. Com a talha, preenchendo pela extensão do cabo batia de forma um pouco dispersa as runas que iam espalhando-se. Todavia, um sutil risco indevido surgia me fazendo olhar perplexa um instante o objeto ponderando se aquilo seria o fio de uma bomba de rubi prestes a detonar.
Mais que depressa utilizando de meu domínio mágico e conhecimento, talho por cima deslocando sutilmente a inscrição seguinte, deste modo, visualmente uma pequena oscilação pode ser notada com atenção, mas, o desastre havia sido evitado e ela estava no ponto ideal para a continuidade e fim do efeito ser gravado sem que isso cause nenhum problema a estruturação da arma em si. Respiro aliviada, olho de canto o moreno com um sorriso sem graça pensando que quase havia destruído seu objeto que eu mesma chamei de obra prima, mas, aliviando-me por tudo correr bem. - Preciso de um pouco do teu sangue aqui nestas runas para que ela lhe identifique como seu único portador digno.
Quando ele fizesse isto ela passaria a identificá-lo como senhor único. - Protinho, agora ela é uma arma que responde apenas a ti. Levo a mão para erguê-la tensionando meu braço o bastante apenas para que meu braço se flexione por sua musculatura trabalhada, mostrando que força não adiantava mais. - Viu? Concluindo os processos que cercavam a lança podia tornar aos que antes dei início em relação as espadas, cujo metal seria levado por Giuliar e a fornalha já havia aquecido-se no meio tempo de aprimoramento da lança. - Já fez o que lhe pedi Giuliart? A mulher que já relaxava apoiada em algo ao canto levanta de supetão para responder. - Tudo sim senhorita, está já perto da fornalha. Assentia com a cabeça de volta. - Ótima, obrigada Giuliart.
Caminhava até as peças esperando que o jovem me acompanhasse enquanto eu, com o auxílio de um pá coletora introduzia duas peças de aço negro iniciais no aquecimento da fornalha, selando-a por um tempo enquanto esta aquecia. Durante isto separo próximo uma garra e o martelo de forja que vou precisar para fazer as dobras no aço. Aquilo exigia certa atenção então falava o mínimo necessário, ficando inclusive calada a priori enquanto retiro cuidadosamente a peça de dentro conferindo as primeiras batidas. Alongo o metal metal em uma forma longa e retangular de forma ágil e precisa. Logo retorno o material para a fornalha onde ela terá a segunda leva de aquecimento de moldagem.
Após algum tempo retomo o método, retiro dali o material abrasado em tom rubro batendo novamente de forma a conferir uma segunda dobra, procuro estreitar ainda mais a sua forma almejando o resultado mais próximo do que imagino ser o seu desejo por o esboço de projeto mal feito que me foi mostrado. Por outro lado é claro que não diria isto em sua face, apenas buscaria seguir dentro do possível. Aquela era apenas a primeira de outras seis vezes que haveriam reforjas, dobrando o aço vez após vez para deixar-lhe com um aspecto mais durável e forte. O martelo confronto o metal em um passo acelerado para que isto se decorra da forma mais ágil o possivel até que está pronto para que eu possa seguir aos desenvolvimentos seguintes.
Ele buscava uma lâmina de gume duplo de modo que em aço negro isto tinha seus desafios, mas, anteriormente na etapa de moldagem sendo realizados os prepativos de dobrar em direção ao centro ambos fios isto se torna mais palpável. Começo a alongá-la dentro das limitações de sua matéria prima, batida atrás de batida para deixar o materia mais esguio nas extremidade conforme aproxima-se da ponta, enquanto que na base próxima ao chappe deixo uma camada um pouco mais espessa para uma sustentação apropriada do peso no balanço dos golpes do moreno. Faria esta maciça, um chappe apenas visual sem conexões se não as próprias proporções do metal desenhadas sobre golpes firmes de minha mão.
Um guarda mãos estreito em relação a lâmina era feito, apenas um pouco mais largo para aparar deslizes diretos através do fio para a empunhadura. Normalmente opto por guarda mãos mais largos ou ao menos quadrados, mas, se ele tem segurança para utilizar um mais singelo posso apenas confiar que ele deve ter as habilidades necessárias para não preocupar-se. Com uma talha começo a fazer as gravações pelo centro da lâmina conforme desenhado, quatro esferas verticais que desfaziam-se em uma linha que seguia até a ponta onde havia uma meia lua preenchida por uma esfera. No guarda mãos dois arcos conectados a um portão para os antigos deuses, ao menos, dentro do que era desenhado no objeto. - Tu es adepto de alguma divindade? Questiono pelo portão que está em seu projeto, aqui na empunhadura.
Já havia antes trabalhado para um seguidor do caminho da montanha, deste modo era de meu interesse apenas ideológico verificar o rapaz também. Na prática não tinha nada a ganhar com isto, não passava de curiosidade, mas, foi esta mesma curiosidade que me fez estudar bastante a respeito dos dito cujos para entendê-los melhor, visto que esta guerra muito se decorre por suas ações e interesses. Nós, como seres mais frágeis refletimos suas discórdias de forma que eu em realidade apenas não consigo apreciar, por outro lado, é inegável que para vencer um deus, ou, seus subordinados, primeiro preciso entender os poderes que os originaram.
Começo a forjar a segunda lâmina pelos mesmos procedimentos, naturalmente pegando os metais e os inserindo na forja para começar o longo processo de moldagem. Aço negro tinha um dos inícios mais longos dentre todos os equipamentos em virtude a maneira como é forjado ser muito focada nessa parte do processo onde se elimina impurezas por um aço mais resistente quando comparado ao aço comum e por consequência mais capaz de criar danos potentes. Enquanto isto poderia dar atenção as finalizações da espada que eu já havia começado antes com as gravações rúnicas e acabamentos.
Começo pelo último, limando a lâmina e polindo esta cuidadosamente, retirando qualquer imperfeição que poderia estar nela para conferir-lhe um aspecto mais brilhante e belo. Preencho as lacunas criadas com a talha antes com um tom rubro característico ainda espelhado no desenho que me foi apresentado. Deixo as esferas como espaços, quase slots com o intuito de criar as gravações encantadas que ele mesmo desejou, deixando a última em branco com a ideia de que algo ainda poderia estar por vir ali, ainda que talvez nada de fato seja levado àquele local.
Começo as gravações novamente pelo saque mágico que me é o mais comum, inscrevendo por runas circulares e pequenas que preenchem o primeiro círculo de forma sutil. O som do martelo e da talha, mais baixos que os do martelo anterior deixam um clima mais calmo e ameno no ambiente que ia calmamente se mergulhando num âmbito mais silencioso conforme o trabalho ia assumindo o local, ao menos no que refere-se a diálogos. Giuliart ia até a recepção atender outros que por lá estava fechando a porta para não nos incomodar e ficávamos apenas os dois ali. Ainda sem dizer nada testo o que havia acabado de produzir ali, desmaterializando-a e logo a devolvendo ao plano terreno.
Na sequência dou início a construção do segundo encantamento, gravando por marcações firmes no mesmo sentido os hieróglifos com o propósito de conferir o aspecto de controle telecinético. De alguma forma este encantamento também havia se tornado bem comum nos últimos tempos, quase tanto quanto o controle sobre o saque mágico, mas, ainda um pouco atrás deste pela utilidade. Bato com a talha já acostumada também com aquele intuito sem amiores trabalhos, logo conferindo todo o design necessário para que o objeto possa ser levitado pelo garoto.
A última e não menos importante, as runas gravadas do contexto de fidelidade. Diferente da primeira, a da lança que de imediato já dei ao Krayvhuz para que ele já coloque seu sangue essa apenas talho as gravações de modo acelerado e preciso, deixando-as ali prontas para serem oficializadas. Tinha pressa pois o segundo equipamento já estava aquecido o bastante para ser iniciado e precisava logo dar-lhe atenção. Sopro um pouco da fuligem e limpo o metal com um pano deixando-o de lado esfriando um pouco. - Viu como faz antes certo? A terceiro círculo é o de fidelidade, se quiser dar prosseguimento.
Sigo com a segunda espada com procedimentos semelhantes aos feitos anteriormente. São lâminas gêmeas depois de tudo, deste modo, fazê-las não imprime mais trabalho do que conjecturar as mesmas tarefas que já foram feitas. Deve ser por isso que, ao fim do trabalho perceberia que a segunda foi uma espada consideravelmente melhor do que a primeira, uma lâmina primorosa digna de ser exaltada por suas características. Quando as suas etapas, elas iniciam pelo mesmo processo de aquecimento e marteladas em ciclo, retiro a peça dali, pacientemente batendo e alongando-a no caminho de tornar-se uma espada e então a retorno para o fogo.
O aço negro tem muito a ver com o desenvolvimento das pessoas, quando você acha que está pronta a vida te bate de novo e de novo, te moldando, te deixando mais forte. Tu pensas, agora é o momento, mas, era apenas mais uma etapa para que a vida lhe ensinasse outra lição te jogando ao forno de batidas incansáveis. Queria eu que a vida batesse apenas sete vezes, por outro lado, como é feito com a forja do aço negro, para moldar um indivíduo infinitas vezes parecem ser necessárias em um aspecto onde sempre há como melhorar e alcançar ainda mais grandes objetivos.
Prossigo com a modelagem criando uma lâmina espelhada tanto em formas quanto em adornos. O mesmo guarda mãos curto, a mesma espada maciça de pomo esguio e uma lâmina alongada dentro do limite de suas proporções. As marcação circulares também estariam presentes da mesma forma, é dentro delas que eu faria as marcações rúnicas seguindo o mesmo conceito estético e de uso. As gravações seguiriam o mesmo início dado por saque mágico, preenchendo o círculos com a talha para dar-lhe a habilidade de ser convocada de forma espontânea.
Após isto seguiria com o controle telecinético e por último a fidelidade, ambas estando dispostas sobre a bancada a disposição do jovem para que ele derramasse um pouco de seu sangue afim de ser reconhecindo como portador único destas. Depois de arraigadas as raízes daquele processo apenas raspar já não adiantaria de mais nada, somente um artesão tão hábil quanto eu poderia reforjá-la de modo a retirar uma magia rúnica como aquela, por outro lado, isto certamente não é algo que pode ser feito em meio a batalha e muito menos, sendo um pouco desumilde, é fácil encontrar alguém com as diretrizes especificadas.
- Deveria nomeá-las, a segunda em especial é uma espada realmente excepcional. Digo ao mesmo entregando todas enquanto que pegando a lança dou alguns polimentos de igual maneira, apenas deixando-a mais brilhosa e bela sem interferir no seu uso, para que fique mais pareada as lâminas "virgens" que o homem está recebendo em suas mãos.
- Item confeccionado:
- Lança de Aço Temperado - Esguia com um gume recurvo por três secções de "garras" bem desenhadas e compostas possui uma boa capacidade de perfuração e uma arquitetura que torna sua retirada após estocada ainda mais danosa. Seu pomo denso e pesado balanceia o peso da extremidade oposta tornando esta uma perfeita arma tanto para combate próximo em giros precisos quanto lançamentos a distância.
Categoria: Pesada.
Efeito: +60 de Dano.
Encantamentos: Saque mágico, controle telecinético e fidelidade
Espada de aço negro sem nome - Forjada por Hikari Yami com gume duplo em aço negro, possui uma lâmina relativamente alongada, um guarda mãos lateral curto e uma adornação em rubro que contrapõe a coloração negra do metal de forma bela. Suas lâminas afiadas características do metal estreitam-se conforme aproxima-se de suas extremidades e todo o objeto é feito de forma maciça, conferindo uma resistência única proveniente da fixação natural do próprio metal. Possui a assinatura de sua artesã abaixo de uma gravação de um portão de templo feito na empunhadura da lâmina.
Durabilidade: 8/8
Efeito: +81 Dano
Classe: Média
Encantamento: Saque mágico, controle telecinético e fidelidade
Espada de aço negro sem nome - Forjada por Hikari Yami com gume duplo em aço negro, possui uma lâmina relativamente alongada, um guarda mãos lateral curto e uma adornação em rubro que contrapõe a coloração negra do metal de forma bela. Suas lâminas afiadas características do metal estreitam-se conforme aproxima-se de suas extremidades e todo o objeto é feito de forma maciça, conferindo uma resistência única proveniente da fixação natural do próprio metal. Possui a assinatura de sua artesã abaixo de uma gravação de um portão de templo feito na empunhadura da lâmina.
Durabilidade: 8/8
Efeito: +86 Dano
Classe: Média
Encantamento: Saque mágico, controle telecinético e fidelidade
- Dados: Link Sucesso//
- Dados: Link Sucesso// qualidade 1
- Dados: Link Sucesso// qualidade 6
- Informações:
- Magias utilizadas:
- Vestindo:
- Legendas de falas:
- Hikari Yami
Draktar Kurokaji
Elizabeth Fyer
Giuliart Dono
Kage Yami
Amayakusa Yami
Nefertari Moncier
Thori Nordin
Blackwell Well
- Perícias dominadas:
- Perícias Fisicas:
Espada Longa, Rainha dos Gigantes— Os ataques são mais rápidos do que um oponente pode julgar possível para uma espada de duas mãos. O usuário não perde energia nenhuma. Usar uma espada de duas mãos de aço Eperion dá +3 níveis na habilidade (permitido passar de 10). Devido à leveza do metal de dragão, mesmo não se qualificando para Rei dos Gigantes, alguém com técnica o suficiente com espadas de duas mãos conseguem atacar mais rápido do que se julga possível e não se cansar. Cada nível além do 10 aumenta a chance de dano grave à armadura do inimigo.
Acrobacia, Emissária — Seus movimentos são precisos e calculados. Parábolas perfeitas, giros completos e acrobacias complexas com a foice já se tornaram parte de você.
Atletismo, sem técnica - Possui uma velocidade de corrida maior que o normal, conseguindo cruzar distâncias razoavelmente grandes em pouco tempo, sendo também capaz de escalar superfícies que facilitam esse processo, como muros. Dependendo da altura, é necessário ter equipamento apropriado para a subida. Os saltos são um pouco mais distantes e altos que o normal, e possui a capacidade de nadar bem e pescar criaturas não tão grandes.
Equitação, Senhora dos Cavalos — Torna-se capaz de domar corséis selvagens e utilizá-los de maneira satisfatória. A sua capacidade de cavalgar é excelente, conseguindo ultrapassar obstáculos e percorrer grandes distâncias a cavalo com facilidade e em pouco tempo.
Vigor, Gigante — Venenos mais fracos possuem efeitos reduzidos, de modo que é necessária uma doze dobrada para causar o mesmo efeito que uma pessoa comum sofreria. Mesmo venenos mais potentes e letais demoram o dobro do tempo para levar à morte, dando assim mais tempo para a administração de antídotos e cura.
Combate Desarmado, Lutadora — Torna-se um lutador experiente em qualquer ramo da luta corporal, conseguindo combater bem tanto no solo quanto de pé, e utilizar movimentos complexos e raramente vistos.
Percepção, Sexto Sentido — Ganha capacidades sensoriais muito acima da média (embora não sejam sobre-humanas). A visão torna-se aguçada o bastante para que se enxergue de maneira razoável na penumbra, e muito bem em situações comuns. O olfato dá a capacidade de reconhecer e identificar praticamente qualquer cheiro que já tenha sentido, e a audição torna-se bem mais aguçada, o que faz com que os menores sons possam ser notados (compete com a furtividade de alguém).
Furtividade, Pés Silenciosos — Você é como um fantasma. É capaz de esgueirar-se em qualquer local sem emitir nenhum ruído. Pode utilizar armaduras leves e ainda assim abafar seus sons. Tentativas de furto discreto são quase sempre bem sucedidas.
Ambidestria, Duplamente Mortal — Desde que empunhe duas armas de uma mão, adquire a capacidade de realizar mais um ataque no mesmo turno, além de não ser mais possível diferenciar a habilidade de ambas as mãos.
Cajado, Monge — O cajado na sua mão dá dor no cabeção. Com movimentos velozes, o mago mesmo sem ser um grande guerreiro físico, pode acabar desmaiando alguém com um bom golpe, assim como consegue mirar e disparar o feitiço do cajado com mais facilidade.
Perícias Intelectuais :
Rastreio, Ranger da Floresta — Em uma floresta, mata, ou qualquer meio de vida selvagem, é completamente impossível se perder. Analisando rastros e padrões, consegue encontrar o caminho para onde deseja ir, conseguindo seguir rastros de cinco dias atrás sem problema algum. Torna-se mais veloz e resistente em terrenos florestais.
Herbologia, Herbanária Dracofádica (nível 10) — Tornando-se uma enciclopédia vegetal dracofádica, conhece tudo sobre as plantas de Samaria. Pode fabricar alucinógenos e anular venenos mais potentes. Pode fabricar um alucinógeno que não causa danos mas retarda o inimigo, com erva-fantasma.
Corujal, Sem técnica — Tem apenas a capacidade de cuidar das Dorunas, embora nem sempre consiga perceber como. Pode tentar enviar mensagens, mas nem sempre elas alcançam o seu destinatário.
Medicina e cura , Médico — Pode tratar de membros amputados, e recuperar seus pacientes de graves fraturas, cirurgias complexas e infecções.
História, Historiadora Mundial — Sua capacidade de acumular conhecimento o torna uma memoriadora invejável. Nunca se esquece de um fato, podendo guardar consigo o conteúdo de muitos livros e cartas, sendo um ótimo guia ou espião.
Astronomia, Cabeça nas Nuvens — Pode avaliar as condições atmosféricas com perfeição, e determinar com antecedência se irá ou não chover. Seu senso de direção noturno torna-se aprimorado, e ele pode guiar-se com mais facilidade.
Economia e matemática, Mestre da Moeda — Capaz e bem preparado, o usuário tem tudo o que é necessário para tirar proveito das marés da economia, sempre dando o melhor de si para se manter no topo.
Arte da guerra, General — As tropas seguem seu general para a morte se ele assim comandar, e fazem de bom grado. Em um conselho de guerra sempre será destaque, recebendo grande atenção, a o nível de criação de estratégias é altíssimo.
Política, Rainha — É respeitado completamente por todos os habitantes, que sempre seguirão qualquer ordem sem hesitar, podendo até mesmo pegar em armas e partir à guerra se assim o seu comandante desejar. O conhecimento político e capacidade de gerar alianças o tornam respeitado também pelos outros lordes e governantes.
Magia e oculto, Maga Experimentada — Letrado e experiente; nenhum tipos de magia, desde a arcana a natural é um segredo para ele.
Navegação, Espírito de Capitã — Agora o marinheiro consegue navegar mesmo sob fortes tempestades, sem comprometer sua embarcação e sua tripulação, além de saber se guiar pelas correntes marítimas e comandar com perícia, mesmo uma grande frota.
Atuação, Quem é? — Com as roupas e meios certos, o ator é capaz de se passar até mesmo por um lorde, e é quase impossível separar o personagem do ator, dado o nível de aprofundamento que o artista dá ao seu personagem.
Empatia Animalesca, Domadora — Um cão treinado por alguém nesse nível é capaz de farejar e perseguir um alvo por dias sem qualquer problema. Cavalos não abandonam seus mestres mesmo quando a morte é certa, e aves são capazes de atacar furiosamente qualquer presa que o mestre mandar. Outros animais domésticos podem ser treinados pra atividades de caça ou guerra, e ao se deparar com um animal selvagem possui a capacidade de amansá-lo, e possivelmente até treiná-lo.
Grimório, Leitura Arcana — Se quer precisa por os olhos no grimório. Apenas concentrando sua energia nas paginas, as palavras e as runas se revelam em sua mente. O grimório é de longe uma arma perigosa na mão deste mago.
Orbe, Sem técnica — Uma orbe e uma bolinha de gude na sua mão, deve fazer o mesmo estrago.
Alquimia, Mestra Alquímica — Quantas poções você quer? Vai sair dez Sanários. Nessa altura, o alquimista não tem quase nenhuma dificuldade em gerar suas poções.
Agronomia, Sem técnica — Consegue fazer pequenos cultivos e cuidar de poucos animais, sendo capaz de alimentar sua família.
Perícias Criativas-Persuasivas :
Tecelagem, Mãos de Ouro — Consegue criar roupas de luxo e cotas de couro fervido de alta qualidade (armadura leve)
Engenharia, Engenheira de Guerra — Torna-se capaz de utilizar metais em seus serviços, além de produzir grandes estruturas como catapultas e levantar muralhas. Pode reparar castelos e criar construções do zero.
Ferraria, Ferreira Nobre — Torna-se hábil e adquire estilo próprio, tornando-se capaz de trabalhar com os mais difíceis metais e materiais encontrados na natureza, com notável facilidade. Pode criar elmos e outras partes de armaduras com os mais diversos ornamentos, e produzir armas com a qualidade ideal para o combate, e com luxo o suficiente para agradar aos olhos. (Armas e armaduras pesadas).
Venenos
Intimidação, Olhar Assassino — A provocação e habilidade para intimidar torna-se incomparável, de modo que até mesmo aqueles conhecidos por sua vontade inabalável sentem-se inclinados a dar ao intimidador o que ele deseja.
Sedução, Sedutora — A beleza e habilidade para sedução torna-se incomparável, de modo que até mesmo aqueles conhecidos por sua fidelidade sentem-se inclinados a cair no jogo.
Sexo, Profissional – Um verdadeiro profissional na cama. Suas habilidades são incomparáveis, deixando o parceiro aos seus pés durante e após a transa.
Argumentação, Vencedora de Discussões — A argumentação e habilidade para convencer tornam-se incomparáveis, de modo que até mesmo inimigos ou pessoas difíceis de serem convencidas veem a razão nas palavras, mesmo que estas não sejam verdadeiras. É capaz de argumentar com perícia o bastante para mudar a opinião de pessoas importantes facilmente.
Lábia, Enganadora — A lábia agora pode ser utilizada para manipulação, conseguindo assim fazer com que pessoas ajam da maneira que o manipulador desejar, enquanto ele permanece nas sombras. Mesmo personagens com cargos supremos podem cair na lábia, de tão bem treinada.
Canto, Voz de Anjo - Não é necessário ter sangue real pra saber que você é um verdadeiro príncipe ou princesa ao se aproximar de bichinhos variados apenas com sua voz, seu apelido é "Branca de Neve de Samaria". Com todo o seu profissionalismo, você poderia viajar por todos os quatro cantos e se bancar com o que recebe, o que não seria pouco. Os grandes Lordes já sabem quem chamar quando precisarem de alguém para acalmar os convidados durante uma festa. Uma dança bem conduzida por sua voz pode significar o maior bem do mundo, ou o maior mal.
Artes manuais, Pincel de Ouro - A Arte corre em suas veias, realizando pinturas incríveis com uma eficiência incrível. É capaz de criar imagens impactantes por seu realismo e perfeição, que mexem com as emoções das pessoas e Inteligência permanentemente.
Instrumentos Musicais, Sem técnica — Tem noção de que notas estão sendo tocadas, ainda que, quando pegue o instrumento, não as encontre com facilidade. O som do instrumento sai abafado, e há certa lentidão ao mudar de notas. Sugiro tocar músicas fáceis.
Dança, Prima Ballerina - O rei do baile, seus movimentos agora é de total graça, causando admiração em todos que assistem. Conduz como ninguém, até o mais ignorante em dança, se conduzido por você é como obra de arte.
- Animais possuídos:
Sunna - Uma égua com pelagem branca, porém, possuindo uma mancha atípica no peito e a crina um pouco acinzentada assim como próximo ao seu fucinho.
Categoria: Montaria.
Efeito: +2 Agilidade
- Dados sócio-econômicos:
- Popularidade 110 - Seu povo o ama! A bandeira de sua casa costuma estar pelas ruas, seus filhos são queridos, sua esposa/esposo é aclamado! Sua casa carrega a figura de heróis, e o povo festeja sua vida quase que mensalmente. Milícias podem surgir para te defender em situações de guerra!
Fama: 70 - Seus feitos chegaram aos ouvidos de alguns condes, que o desafiam a ir a suas terras. Os plebeus já lhe dão algumas flores quando o reconhecem, ou saem correndo em sua presença.
Tendência - Neutra
- Atributos:
- Passivas:
Nv1. (Passiva) Natureza Fádica – Fadas são tão ligadas a natureza que o simples fato de estar em um ambiente que não seja fechado, como castelos, tavernas e afins, a fada se recupera lentamente. Custo: 0. Bônus: +10 de Mana por turno.
Nv2. Dança das Chamas(passiva) - Dragões são predadores naturais. Seres feitos de fogo e sangue, uma combinação admirável de poder e perigo. Por conta disso, draconicos conseguem se regenerar aonde há fogo. Custo: Sem custo. Bônus: +5 HP por turno, caso cenário em chamas.
Nv4. Ambição(passiva) - A ambição dos dragões é algo único de sua raça. Sempre querem mais, ser mais, poder mais. Amar mais, ter mais paz. Não importa. Essa ambição torna o draconico mais poderoso, caso esteja vencendo.
Custo: Sem custo. Bônus: Em caso de estar com +hp do que seu oponente em batalha, causa 40% a mais de dano. 20% caso submundano.
Nv8. Olhos verticais(passiva) - Através da natureza draconica dentro de si, o draconico experiente consegue alterar suas próprias pupilas. Quando se tornam verticais, consegue enxergar tudo de maneira mais lenta e isso facilita suas esquivas.
Custo: Sem custo. Bônus: 50% de acréscimo do valor de esquivas. 25% em caso de submundanos, dado o sangue misturado.
Espadachim mágica 1.0 – Versada no combate mesclado e portando uma espada própria para conjurações mágicas, Hikari consegue golpes precisos através de olhos atentos e empoderamento mágico prévio de outro feitiço destinado ao fim ou do simples uso de revestimento de mana através de sua espada, agindo em conformidade e precisão no combate.
Sendo passivo, não possui custo atrelando-se este domínio a demais feitiços prévios ou criados posteriormente para este fim bélico, todavia ausente estes um pequeno investimento de mana pode ser empregado para utilizar de sua "classe única" na forma de gerir seu corpo e mana para lutar.
Efeito: +5 Acerto
Aspecto – Alta, imponente e com um físico considerável seu jeito ríspido de falar lhe antecede, sua voz grava destaca-se e sua postura sempre impecável com um linguajar apurado sua presença inspira respeito por natureza e apenas os corajosos consegue afrontá-la sem sentirem-se exitantes.
Efeito: +5 Intimidação
Asas da justiça – Apesar de não extremamente ágil, é dotada de uma destreza e controle corporal invejáveis, uma percepção notável para observar os movimentos de seus adversários e agir de acordo, assim como um domínio acrobático e de combate que lhe provém uma capacidade notável de esquivar-se golpes, por vezes movendo-se bem pouco e por outras utilizando de suas asas para impulsos firmes que atrelam mais poderio físico do que velocidade de explosão em si para mover-se com graça a longas distâncias evitando seus oponentes.
Em virtude desse domínio mais vinculado a precisão de seus movimentos, quando em esquivas curtas desloca modificador basico para destreza em evasivas curtas, este efeito não se aplica a desvios que ultrapassem três quadros de deslocamento.
- Efeito +5 Esquiva
Espadachim mágica 2.0 – Versada no combate mesclado e portando uma espada própria para conjurações mágicas, Hikari consegue golpes precisos através de olhos atentos e empoderamento mágico prévio de outro feitiço destinado ao fim ou do simples uso de revestimento de mana através de sua espada, ou, suas espadas agindo em conformidade a firmeza de seus movimentos, utilizando-se de uma esgrima mágica poderosa não só ofensiva, como defensivamente.
- Efeito + 5 Bloqueio
Encanto(passivo) – Músicos são encantadores, eles tem o dom de usar as palavras certas na hora certa. Custo: 0 de mana. Bônus: +20% do valor resultante em dados sociais para o Bardo.
- Armas:
Alvorecer - Uma lâmina de aparência mística, composta em um liga de aço e escamas dracônicas de seus ancestrais em seus dias gloriosos, deixando um legado aos seus sucessores caídos. Possui um fio afiado recurvo, adornos de sua empunhadura até o início da lâmina onde o símbolo do clã Yami, uma estrela com uma de suas pontas alongadas, é marcada em sua confecção. Esta lâmina tem uma afinidade natural ao fogo, utilizada normalmente para ataques mágicos ao invés de físicos através de seu gume, por isso mesmo a liga de sua confecção conferem uma espada consideravelmente leve em relação ao seu porte. + 60 dano.
Crepuscular
Gume - Uma lâmina de açouro forjada sobre uma base prévia existente, criada por um emaranhdo de aço rúnico que envolve um longo e esguio cabo de açouro, tal qual ao centro da lâmina o outro metal se estende conectando-se pelo calor da fornalha e suas formas bem encaixadas por mãos hábeis a forja e a magia. Hikari Yami, sua artesã a projetou até então para ser sua obra prima, possui uma lâmina bem ornamentada por frestas, pontiaguda e extensa, A assinatura de sua artesã fica na extremidade do pomo da espada longa.
+ 95 Dano físico
Encantamentos: Saque mágico, Controle telecinético e Fidelidade
Empunhadura - Criado com aço rúnico, é um objeto metálico que reflete as formas de uma estrela de quatro pontas, semicerrada em uma destas que parece incompleta. Sua forma tem frestas que conferem um encaixe a outros itens que participam de uma composição final, isto acaba por retirar por completo a eficiência física que este item sozinho poderia conferir, mas, desta forma pode fazer parte de algo maior quando indexada a suas outras partes.
Efeito/Função do Artefato: É possível conjurar magias envolvendo-a em mana, tal qual um cajado poderia fazer de modo a conferir seu uso para poderosas magias independente de suas origens.
+ 40 Dano mágico
Chappe - Confeccionada de forma que assemelha-se com duas longas setas espelhadas, conectadas apenas por duas finas hastes recortadas entre elas no ato de esculpi-la, assim criando uma fresta intermediária alongada sugerindo que este objeto encaixa-se por meio de algo, no caso, entre as outras frações de um objeto comum final adornando-a.
Efeito/Função do Artefato: Funciona de forma semelhante a uma poção de mana grande, porém, com refil. Desta forma, é possível carregá-la utilizando a mana de algum mago ao propagá-la para dentro da joia em razão de 1 pra 1 da mana perdida de forma a ser absorvida posteriormente ou por outro indivíduo.
+ Espaço para armazenar 70 de mana
Jóia de pomo - Uma joia de tom azulado, com caráter cilíndrico ao invés de esférico como comumente são lapidadas, é confeccionada neste modo para que assuma um encaixe ideal com um pomo, mais especificamente de uma arma criada para este intuito.
Efeito/Função do Artefato: De forma semelhante a uma orbe de mesmo material, age tornando as magias conjuradas pelo objeto mais eficientes, assim como em outros casos quando são hasteadas por um cabo metálico ou arbóreo, mas, ao invés destes casos onde são dispostas a extremidade, é feita na base do armamento visando proteger suas estrutura mais frágil por metal que o envolve.
+ 20% redução de gasto de mana
+ Feitiço gravado: Aurora(3 ativações restantes)
- Poções:
-Poção de HP (x2) - Com uma tonalidade azulada, a poção deve ser jogada em cima do ferimento, que se regenerará instantaneamente.
Bônus: + 20 HP
POÇÃO DA SORTE (2x) - Ao beber, a pessoa se torna mais sortuda, isso inclui em achar o que procurava tanto, encontrar dinheiro na rua, ser chamado para o emprego que precisava… Em efeito, concede +5 adicional aos dados quando rolados.
Duração: 2 turnos
Efeito: + 5 nos dados
- Armadura:
Armadura de crepúsculo(desmaterializada)
Protetor de asas do crepúsculo - Protetor de asas robusto, forjado com açouro por Hikari Yami conforme a assinatura em seu interior cobre a área carnal dos membros objetivo quase por completo, deixando expostas a parte inferior das quais as penas de sua usuária ficam a mostra não interferindo assim nas capacidades de voo pré-existentes. Sua cor é prateada através de coloração artificial, representando assim o seu nome.
Bônus: +66 redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Elmo do crepúsculo - Um elmo feito em açouro com um design esguio bem próximo ao rosto e um topo de cabeça achatado angulado de forma ascendente da perspectiva frontal de modo a guardar o cabelo de sua portadora amarrado em seu interior sem maiores problemas. Possui ranhuras próximas a boca e aos olhos conferindo uma visão eficiente e ventilação o bastante para que não atrapalhe suas atividades motoras e combate. É revestida por seu interior com "revestimento de elmo do crepúsculo" e possui atrás da cabeça a assinatura de sua artesã Hikari Yami.
Bônus: +61 redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Encantamento: Saque rápido
Revestimento de elmo do crepúsculo - Feita pelo interior de elmo do crepúsculo cobre parte de suas aberturas assim como recobre seu interior metálico conferindo uma sensação maior de conforto a sua portadora, com ranhuras para que não deslize por recortes em seu interior assim como um equilíbrio entre o tecido e o metal de forma a não provocar uma sensação térmica desgastante. Na sua base esvai do metal em formato de um lenço ao redor de seu pescoço, sanfonado até o perímetro do colo de seus seios atribuindo elegância a sua armadura.
Bônus: +10 Sedução/Resistir a sedução
Perneiras do crepúsculo - Perneiras feitas em açouro que cobrem até a extensão completa dos joelhos, intercaladas por intersecções que dobram-se em conjunto com seus movimentos e adornada por tons prateados e dourados cujas divisórias simulam a forma inferior de uma estrela logo abaixo do joelho, mesma área onde há uma assinatura de Hikari Yami.
Bônus: +63 redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Encantamento: Saque rápido
Braçadeiras do crepúsculo - Braçadeiras feitas em açouro por Hikari Yami que cobrem suas mãos por metais articulados ao redor de seus dedos quase por completo simulando uma luva e estende-se até um pouco acima de seus cotovelos pela zona exterior do equipamento evitando danod de cortes nesta área enquanto sua durabilidade permitir. Possui tons prateados como as demais peças e bordas douradas como a perneira conferindo o mesmo aspecto de cores, além de uma assinatura de sua artesã.
Bônus: +66 redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Encantamento: Saque rápido
Peitoral do crepúsculo - Peitoral feito de açouro por Hikari Yami, possui um aspecto ornamentado com uma alocação possível de uma gema ao centro e frestas ao canto para costura de tecido sobre o metal, ornamentações que simulam chamas na área das costelas e uma forma bem esguia junta ao corpo da usuária cujo objeto é destinado(sua artesã), possui a assinatura de quem o criou em seu interior e protege toda a extensão de seu tronco.
Bônus: +64 redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Encantamento: Saque rápido
Capa de peitoral do crepúsculo - Reveste o peitoral do crepúsculo com um longo sobretudo que aproxima-se do solo em extensão enquanto que suas mãos são longas, sua gola alta sobressaindo-se em um capuz grande atrás do pescoço e um aspecto de coloração brilhante por ornamentação em pó de metal sobressalente ao peitoral que lhe é assegurado sob o tecido élfico. Feito por Hikari yami sobre medida, tem áreas em seu peitoral propícios a proeminência do peitoral sobresair-se e é costurado neste por frestas em suas extremidades.
Efeito: + 10 Esquiva
Ombreiras do crepúsculo - Ombreiras que simulam pequenas asas, feitas de açouro por Hikari Yami possuem o intuito em suas extremiadades curvas de aparar golpes não os deixando deslizar para as asas de sua portadora. Abaixo tem uma proteção metálica que recobre seus bíceps e tríces na parte exterior também evitando ferimentos nessas áreas aonde a braçadeira em si não alcança e completamento o set do crepúsculo, assinado tal qual por sua artesã em seu interior.
Bônus: +62 redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Encantamento: Saque rápido
Hikari
Yami is here for reclame
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Última edição por Hikari Yami em Sáb Jan 02, 2021 7:21 pm, editado 1 vez(es)
Krayvhuz
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Sáb Nov 07, 2020 10:40 pm
Rhul!
Vire seu rosto para o sol e as sombras cairão atrás de ti.
O
rapaz não notava que a anã lhe admirava com desejo. Não imaginava que algo assim aconteceria em um lugar como aquele.— Sim, sim, tenho tudo em mente. — Confirmou o rapaz. — Entendi, falarei com ela sobre os valores, então.
A anã sumiu por um instante indo até a forjadora do recinto. Não demorou muito e a pequenina retornava bem falante como já notará o moreno.
— Líder e ferreira. Uma combinação diferente. — Não que um submundano ladino e soldado não seja também algo incomum.
Hikari finalmente apareceu. Seu jeito de cumprimento se assemelha aos dos soldados. Como um, era automático para Krayvhuz repetir o gesto em resposta a mulher.
— Fico feliz. — Respondeu.
A miúda atendente ia reportando todo pedido que o ex soldado desejava, com uma leve pausa para uma confirmação. — Sim, tecidos élficos, por favor. — A lança estava no balcão. O jovem que estava com a mão repousada sobre o centro dela, deixava espaço para que Hikari pudesse analisar.
— Espadas medianas, senhorita. — Respondeu de maneira formal.
Krayvhuz ficava observando a líder Yami analisar sua lança (ui). Tinha um olhar minucioso em sua profissão comum — já que liderar governos, não é algo tão comum — de certa forma o moreno se sentia a vontade com a jovem de cabelos platinados. Saber que a garota que comanda tudo por ali, tinha um pouco de "realidade" em sua vida, era admirável.
— Aço temperado? Desculpe, não sei diferenciar direito os tipos de metais. Mas suponho que não seja tão bom quanto o aço negro. — Boa colocação, levando-se pela lógica que no exército apenas os mais bem pagos tinham armas forjadas próprias. — De quem er... Eu comprei? Hehe. Bom, não foi bem uma compra. Foi meio que... Melhor você ver. — Ergueu a blusa mostrando as cicatrizes no abdômen e as das costas. — Digamos que o dono dela não queria mais, porquê tinha dezenas iguais para disparar nos outros. — Krayvhuz entendia que aquilo era estranho e complementava. — Sim, uma arma exótica que dispara lanças, ao invés de flechas. Nunca tinha visto. E a pressão da lança perfurando a pele e atravessando o corpo, é bem pior que uma flecha. Entretanto, ao menos consegui uma arma de uma qualidade melhor do que o normal.
O rapaz não pretendia se vangloriar de nada, apenas explicava como havia adquirido a arma que Hikari se interessou tanto.
— Trinta e nove? Tudo bem. É menos do que eu esperava. Acho que poderei fazer mais alguns outros pedidos, se não for problema para ti forjar tantas coisas.
Ele "esquecia" de responder sobre as roupas que queria. Na verdade, esperava que ficasse a sós com Hikari, para que pudesse informar o que realmente queria de roupa. Afinal, uma delas lhe deixava meio acanhado e não queria parecer deseducado com a anã que por ali, estava.
A artesã começava a trabalhar. Krayvhuz observava como ela manipulava as coisas. Aquecia os fornos para amolecer os metais que iam ser usados nas espadas. A garota ia começar a manusear a lança, adicionando os efeitos, quando questionou o moreno.
— Hum... Não sei. É muita gente que anda por essa cidade. — Evitava dizer quem era e o que já fez pelo clã Yami, pois colecionou medalhas e honrarias durante o tempo que atuou como militar.
Ela voltava sua atenção a lança e o inexperiente futuro forjador ficava atento as ações dela. Cada ato era bem delicado e podia se notar o prazer que a ferreira tinha em realizar aquilo. No fim, ela entregava para Krayvhuz que girava a arma e arremessa em direção perfeita para o centro de uma janela. Antes de destruir tudo, realizava o saque mágico, retornando a arma para sua mão.
— Parece funcionar... — Não ouvia o que a anã comentava. Tampouco entendia o verdadeiro cunho da maldade embutida em sua frase. — Magia? Ah, sim. Aprendi recentemente o uso. Não sei se ainda sou bom suficiente, mas da pro gasto. — Mais algumas marteladas e a moça faz outro questionamento. Dessa vez ele não conseguia evitar de responder, pois não queria mentir. — Bom, sim... A senhorita inclusive já me deu algumas honrarias por bravura e heroísmo. — Respondia cabisbaixo. — Fiz amizade também com uma de suas Pulsares. Tive a oportunidade de liderar ela em algumas missões que o capitão Hado orquestrava.
Finalmente podia usar o efeito da lança. Controlava ela com cautela para não cometer erros. O último passo se iniciava. Sangue era necessário. — Bem peculiar esse processo. — O rapaz se virou de costas para a forjadora, levava o mindinho até seu canino e mordia-o, causando um pequeno furo. — Pronto. — Sujava de sangue o local indicado e aguardava a demonstração da mulher que exibia seu braço quase tão forte quanto o de Krayvhuz. — Incrível. Não se moveu nada. Parece que meus inimigos não vão usar minhas armas contra mim mesmo, hehe.
A espada enfim iria começar a ser trabalhada. O metal estava preparado. Krayvhuz via bem as ferramentas utilizava e como usá-las. Havia um jeito para tudo. Se manteve em silêncio para não atrapalhar o processo. Em um momento, ela fazia outra pergunta.
— Divindades? Não sei direito. Não tenho ainda muita intimidade com esse tipo de coisa. Porém, confesso que já vi algo que possa ser chamado de milagroso? Estive certa vez em uma embarcação. O próprio Kraken apareceu para atacar e em algum momento um ser feito de pura água apareceu para contê-lo. Nunca vi nada mais grandioso e inesperado que isso. E não obstante, quando achei que ia ser engolido pelas ondas que não paravam. Fiz uma breve prece para Uno que fizesse o mar se acalmar, e bem... O oceano ficou tão em paz quanto um pequeno lago possa ser.
A mulher retorna ao trabalho. A segunda espada começava a criar forma também. Diferente da primeira, essa parecia estar sendo feita mais depressa, contudo, por algum motivo dava para se notar que ficava mais bela que a outra. No meio daquilo tudo, o rapaz fornecia seu sangue para ambas espadas serem concluídas. As armas eram entregues ao espadachim e agora ele podia observa-las juntas.
— Sim, não é tão obvio, mas a segunda espada me parece com o fio um pouco mais fino, o que abre margem para um corte bem mais fácil.
Hikari vai limpando a lança, enquanto Krayvhuz empunhando as espadas, começava a fazer alguns movimentos, exibindo parte de sua habilidade com as lâminas. Os movimentos são sincronizados, a ambidestria mostrava seu valor naqueles vai e vem de espadas. Em dado momento, arremessava elas juntas, manipulando as mesmas em um giro horizontal em uma e outra na vertical. Logo sacava magicamente elas e por fim encerra a apresentação.
— Excelentes! — Os olhos brilhavam em um dourado reluzente. — Serão chamadas de... Gêmeas Ying Yang. Afinal, uma parece mais carrasca do que a outra. Embora essa "gentileza" de fato não vá existir no momento que a lâmina escura atingir alguém.
Krayvhuz não sabia se ela entenderia a referência daquelas palavras diferentes.
Assim que testou as espadas e se sentia satisfeito, as deixou sob algo para deixar quietas. Se aproximou da moça, aproveitando que a anã não estava mais ali e comentou. — Não falei antes, mas o que quero como roupa é um sobretudo bonito, na qual as pessoas ao verem, não pensem que sou algum mendigo ou coisa parecida. Quanto a outra peça de roupa... — Olhava para o lado e então cochichava em um sussurro que lhe envergonha. — Uma roupa de baixo... — E corou. — É meio que quase uma lenda ou mito que nós homens precisamos de uma er... Cueca da sorte. Pelo certo ou pelo errado, vou apostar minhas fichas nisso.
Assim que finalmente se libertou daquele constrangimento, começou a andarilhar pelo recinto, admirando um pouco o local enquanto respirava fundo. Preferia ter tratado sobre peças de roupa íntima com um homem. No entanto, seus olhos eram pegos por um desenho esquisito que estava largado ali. Pegou o papel e começou a analisar o formato.
— Foi você que fez isso aqui? — Perguntou a Hikari. Mas quem tinha feito, fora a fada general do exército. — Boo-me-rang. É algum tipo de espada? Não. Parece feito pra arremessar. Esses desenhos dão a entender que o objeto vai e volta. Intrigante. — Coçava o queixo pensativo. — Estou decidido. Vou querer um desse tal de boomerang. Faça-o com peso médio, por favor. Não quero que perca a potencia no dano. Ele deve ser feito de maneira que corte meus alvos e eu possa pegar nas pontas sem me cortar. Pode adicionar também todos os três efeitos, por favor. Nunca se sabe se acabam aparando uma arma dessas no ar. E ah, quero um aço superior ao aço negro. Mas que a coloração dessa confecção seja escura. Será útil em locais escuros para que evite de ser avistado.
Encerrava ali com certa confiança do que queria. A líder Yami notaria da firmeza nas palavras do homem que agora estava decidido.
— E aliás... Há um último pedido quanto a armamentos. Quero uma espada. Mas uma espada longa com o seu melhor metal. A desejo que a guarda de mão seja larga suficiente para cobrir de um ombro ao outro, pois irei deixar nas costas. E claro, bem trabalhada e adornada. Se possível, que incruste pequenos pedaços de orbe na mesma e se houver uma maneira de aumentar o poder mágico quando eu utilizar alguma técnica, seria conveniente. E vou querer esse efeito de transformação para que seja um colar de uma pequena espadinha. Será interessante algo assim.
Forja
Considerações:
Sobretudo: Sedução
Cueca: Agilidade
- Espada Longa:
- Sobretudo:
- Boomerang:
Convidado
Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Dom Nov 08, 2020 9:02 pm
Krayvhuz
O resultado do seu treino de Forja foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100 x2 (Treino Duplo) = 200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100 x2 (Treino Duplo) = 200xp
RESULTADO
+ 200xp em Forja
+ 200xp em Forja
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Justiça.
Atenciosamente, Darkho.
Atenciosamente, Darkho.
Krayvhuz
O resultado do seu treino de Forja foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100 x2 (Treino Duplo) = 200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100 x2 (Treino Duplo) = 200xp
RESULTADO
+ 200xp em Forja
+ 200xp em Forja
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Justiça.
Atenciosamente, Darkho.
Atenciosamente, Darkho.
Hikari Yami
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Seg Nov 09, 2020 11:36 am
The bastard lord
Salvo os tópicos abordados no que referia-se aos pedidos anteriores, apenas com respostas sucintas dentro do que era necessário ao desenvolvimento de suas confecções, o rapaz abordava algumas coisas que eram de meu interesse maior. A primeira delas era o fato de que ele desconhecia a procedência do material utilizado na confecção daquela lança, segundo ele não foi uma compra e sim ele ter sido vítima de um golpe seu que teria lhe alvejado. Seria uma forma inusitada de obter-se um equipamento para dizer o mínimo, mas, suas palavras seguintes são ainda mais surpreendentes. - Dezenas!? Meus olhos naturalmente demonstram surpresa, seria estranho possuir centenas de armas ordinárias, mas, ainda assim comum se observarmos por exemplo que dentro do meu exército facilmente há um número superior de espadas a casa dos milhares, mas, com aquela qualidade que era apresentada ali era realmente estranho.
Abaixo um pouco para observar o abdômen do homem que imagino ter uma estatura inferior a minha, tocando-lhe a ferida fechada e cicatrizada caso ele permitisse. - Com certeza foi um machucado considerável. Uma arma que dispara lanças ao invés de flechas, isto é algo... Devidamente estranho, se me permites dizer. Era uma espécie de balestra? Poderia me contar mais sobre isto? Não desejo ser intrometida, se lhe parecer pode negar-se a dizer, mas, como uma ferreira aficionada uma arma que não conheço me desperta a curiosidade. Ergo meus olhos fitando o seu de forma curiosa, demonstrando-lhe que meu interesse era genuíno, mas, que também não era nada mais que isso. Não havia dureza ou firmeza de uma líder dando uma ordem, uma pergunta de uma pessoa para outra.
- Sem problemas, eu procuro manter um valor que seja lucrativo o bastante sem ser abusivo, fico feliz que lhe satisfaça. Havia algum silêncio e até desviava o assunto posteriormente com uma resposta superficial. Isto não durava muito entretanto, no que decorria-se de nossas conversas ele desligava-se do seu receio em abrir sua identidade para mim, abordando algumas coisas de seu passado. - Perdoe não reconhecê-lo anteriormente, quanto mais o alcance de meu nome avança mais rostos e mais almas estão sobre minhas mãos, enquanto eu torno-me ainda mais receosa e preocupada em mantê-las seguras, cada vez mais difícil torna-se manter uma relação próxima a todos. Os pulsares em muito tem como projeto justamente isto, me auxiliar como extensões de confiança do meu governo. Digo com um sorriso no rosto e uma sutil reverência. - Se conheces uma destas, inclusive a liderou, sou grata por tua influência para que tenha tornado uma das estrelas que guiam este pequeno povo.
Fecho meu semblante um pouco em dúvida sobre algumas coisas, tinha uma impressão negativa sobre o nome abordado, como se não tivesse lhe ouvido pelos melhores aspectos possíveis. - Esta é a intenção. Sorrio com seu comentário sobre a arma, dando atenção a outros de seus assuntos abordados. Uno era uma divindade citada por ele, algo me recorria a mente em torno de um estranho pesadelo e a aparição de duas divindades que auxiliaram, possivelmente, a minha luta. Ainda que não os veja como seres inalcançáveis e onipotentes, é inegável pensar que sua força não é útil, levando-me a almejar desfrutar de um pouco de suas habilidades quando me for necessário para enfrentar as adversidade que assolam as ilhas draconatas.
Seu pedido finalmente é feito de uma forma um tanto cômica, afinal, há muitos aspectos ali que valem ressaltar como no mínimo curiosos. "Não falei antes, mas o que quero como roupa é um sobretudo bonito, na qual as pessoas ao verem, não pensem que sou algum mendigo ou coisa parecida. Quanto a outra peça de roupa..." Parecer um mendigo, não, certamente ele não parecia com um mesmo sem esse pequeno detalhe. Alguém que chega e faz um pedido tão grande nem de longe pareceria um mendigo para mim, ao contrário, ele facilmente pareceria um magnata ou um líder de territórios bem rico, pra não dizer menos. "Uma roupa de baixo... — E corou. — É meio que quase uma lenda ou mito que nós homens precisamos de uma er... Cueca da sorte. Pelo certo ou pelo errado, vou apostar minhas fichas nisso." Uma cueca da sorte? Nesse não há jeito de me segurar, um pequeno risinho me escapa pelo canto dos lábios logo contendo aquele sentimento em apenas assentir com a cabeça. - Tudo bem, farei como deseja.
Ele mesmo parecia meio constrangido, o que me deixou um pouco culpada de rir assim na sua frente. Sem precisar disfarçar porém, já que ele próprio viu algo ali que chamou a sua atenção não precisei nem desviar do assunto anterior. Um dos desenhos de Nasubi, coincidentemente, repito, coincidentemente, acabou em suas mãos e então ele acabou por pedir aquela arma, um boomerang. "Estou decidido. Vou querer um desse tal de boomerang. Faça-o com peso médio, por favor. Não quero que perca a potencia no dano. Ele deve ser feito de maneira que corte meus alvos e eu possa pegar nas pontas sem me cortar. Pode adicionar também todos os três efeitos, por favor. Nunca se sabe se acabam aparando uma arma dessas no ar. E ah, quero um aço superior ao aço negro. Mas que a coloração dessa confecção seja escura. Será útil em locais escuros para que evite de ser avistado." Peso médio parecia um pouco peculiar, mas, tentaria algo como aquilo. Fora isso era realmente a parte mais curiosa o pedido ser em madeira. - Olha... Dá para fazer ele de metal também, não sou bem uma especialista em construções com madeira, mas, acho que seria melhor manter o açouro como base. É leve e certamente causará mais dano.
"E aliás... Há um último pedido quanto a armamentos. Quero uma espada. Mas uma espada longa com o seu melhor metal. A desejo que a guarda de mão seja larga suficiente para cobrir de um ombro ao outro, pois irei deixar nas costas. E claro, bem trabalhada e adornada. Se possível, que incruste pequenos pedaços de orbe na mesma e se houver uma maneira de aumentar o poder mágico quando eu utilizar alguma técnica, seria conveniente. E vou querer esse efeito de transformação para que seja um colar de uma pequena espadinha. Será interessante algo assim." Ele dizia apenas enfatizando o que ponderei antes, o fato de ele ser realmente alguém com muito dinheiro para gastar. - Com esta descrição... O qua acha de uma espada bastarda? Acho que o conceito que descreveu foge um pouco de uma espada longa comum, parece que você busca o peso ideal para derrubar seus oponentes, estou certa? Digo de forma simpática apoiando-me em uma mesa antes de começar a trabalhar.
Para fazer roupas, sempre era ideal que a pessoa estivesse presente, dessa forma poderia tomar as medidas e criar o melhor item que poderia entregar. Naturalmente caminho até um pequeno cesto pegando uma fita e olhando para o rapaz com um gesto com os dedos pedia para ele se virar. - Permitas que eu tire um pouco das suas medidas. Digo sem forma sugestiva nem nada, encostando sobre si para prosseguir com o início daquele projeto. Com um desenho em uma folha rapidamente esboçado ia anotando as proporções as quais guiariam posteriormente a medida nas confecções, sejam do sobretudo, ou, bem, do outro pedido dele que envolve tecelagem. Começava a perceber ali que talvez fosse interessante ter um auxiliar para quando fosse fazer este tipo de coisas.
Já era a enésima vez que criava algo com tecido élfico, apesar de ser em uma escala diferente. De todo modo, separava esses materiais para começar pela peça que me era mais rotineira, fazer uma capa para o homem conforme as diretrizes do seu pedido seria algo realmente mais simplório em relação ao que seria fazer coisas tão diferentes. Nunca tinha trabalhado com a confecção do boomerang por exemplo, mas, bem, era hora de aceitar novos desafios e aquele conjunto extenso certamente era um destes que era difícil enfrentar de frente.
Inicia-se o processo de fiagem do tecido antes separado para completar o item que é uma grande extensão de fatores em busca de uma obra primorosa, como uma receita que funciona melhor quando todos os ingredientes estão devidamente dispostos. Através de uma roca começo o processo de estender a linha colocando o rolo em uma borda enquanto um sistema que aproxima-se ao pedal de uma bicicleta é acionado para puxar uma ponta desfiando o linho enquanto com mãos hábeis e longas agulhas transformo o material disperso em uma longa capa de tecido. Diferente do tom negro escolhido para Vincent e até mesmo do tom prateado que busquei para mim, ali não tenho nem perto desse intuito, mas, vale ver ainda sem cores o linho quase transparente formando-se entre minhas mãos hábeis.
Longa, uma capa que era capaz de compreender facilmente o cumprimento de um pequeno lençol ou edredon ia gradualmente se construindo sob o empenho refinado que tinha em buscar apenas a perfeição. Limpo o suor de minha testa estalando meu pescoço, não sou de mentiras e todo aquele esforço era realmente exaustivo, mas, eu também adorava as recompensas que vinham com o ofício, minha sensação de realização era tão real quanto a vontade que por vezes me corria de desistir sobre tanto cansaço envolvido em cada trabalho. Não, eu não podia me render a tal, eu era a líder de Yami, Hikari e sabia que tudo poderia acabar refletindo negativamente em minha imagem, mesmo a falha em fazer ou entregar alguns itens.
Era hora de iniciar o processo de coloração do tecido, e, pretendendo algo que siga a ideia de coloração que imita em muito a tonalidade do couro, no que refere-se a textura aparente, porém, vermelho, uma espécie de marrom escuro ou um negro acobreado, ou, algo entre isso após alguma mistura de tonalidades. Não parava por aí, com fuligem acumulada de açouro de forjas realizadas em outros dias, após tantos itens varria com um pequeno espanador e então jogava o montinho ali dentro do local que misturava e submergia o tecido, buscando lhe conferir um aspecto fosco e denso, apenas uma proporção bem ínfima não querendo danificar o tecido tão caro ou de forma alguma deixá-lo pesado atrapalhando assim os seus principais intuitos que eram ser parcialmente transparente a parte da luz e ajudar nas esquivas de seu portador.
Algum tempo depois removo o tecido de onde está submergido satisfazendo-me com o resultado de coloração e então colocando-o sobre um pequeno varal onde ele podia secar um pouco antes que eu pudesse prosseguir com sua realização. O faço isso perto da fornalha onde o calor o alcança de forma já conjunta, sendo este fundamental na produção das vestes de tecido élfico para contemplar seus processos. Varro alguns restos de material para fora limpando um pouco do recinto das coisas que iam acumulando-se, jogando fora inclusive as coisas que não me serviam mais como os retalhos que acabam sendo perdidos no preparo dos equipamentos, sejam eles roupas ou armas/armaduras metálicas que iam acumulando.
Dali, quando seco e devidamente aquecido começava uma série de recortes e costuras realizadas entre as periferias do peitoral, construindo a composição final de um item que partia de um aspecto de longo sobretudo de mangas longas até os pulsos que ficaria por dentro da ombreira das braçadeiras, tal qual isto uma longa cauda que facilmente aproxima-se do solo quando parado. Diferente do que antes fiz, aquele não era nem um pouco liso, então, para esses recortes haviam muitas secções complexas que tinham que ser feitas para cada área funcionar.
Perto da gola uma zona que transcrevia-se visualmente muito como uma longa echarpe era realizada, partindo de onde golas altas o bastante para cobrir o rosto eram desenhadas até a região do abdômen. Por fora inclusive aparentava ser desconectado, ainda que por costuras internas fizesse parte de apenas uma peça ao fim do projeto. Alguns bolsos também eram realizados na altura do quadril, espaçosos feitos por dentro e por fora, de modo que, se houvesse algo mais "íntimo" poderia ser guardado em local menos acessível naquela própria roupa. Outro dos detalhes peculiares era na borda da vestimenta,desnivelada de propósito para criar um efeito de desgaste proposital que dava-lhe um ar moderno e poderoso, como se deixasse uma mensagem subliminar que seu portador era alguém realmente experiente com as batalhas.
Após isto começo as finalizações, feito todos os cortes passo a linha nas costuras necessárias, fixando os bolsos e os efeitos criados para que não soltem na agitação com o devido esmero e atenção. Queria que tudo ali fosse perfeito e sem reclamações, ainda que costura não fosse tão dos meus efeito de amor quanto a forja, havia carinho o bastante para estampar a assinatura HY como nas outras peças de vestuário que fiz próximo a gola na zona interior que não era tão aparente. Apagava também as marcas de giz de costura sobressalente que ainda ficavam pelo tecido para auxiliar-me como guia anteriormente. Experimento um pouco no corpo sentindo o seu balanço e se há algum lugar que precisa de reajustes, apesar de só fazer isto com ela aberta para não tirar a sensação de primeiro uso do real dono. Corto qualquer fio solto provocado na roca, tudo para que não entregue nada que não seja exatamente o que meu comprador espera.
No que daria continuidade começaria com a produção daquela peça bem curiosa, uma cueca, sim, uma cueca! O problema para fazer roupas geralmente eram as medidas, mas, felizmente já as tinha tomado. Não precisava mais do que o tamanho de sua cintura e glúteos, talvez suas pernas que não tinha feito antes, mas, contornável. Uma piada rolaria ainda assim, quase que apenas para descontrair o ambiente. - Para a cueca, lamento mas terei de pedir que tu tires a sua roupa. Eu preso pela excelência e isto só com as medidas certas de tudo não é? Fazia uma cara séria acompanhando seu semblante antes de virar-me um pouco segurando o riso, isto antes de logo virar-me avisando-o. - É brincadeira. Mas quem sabe o quão rápido um homem poderia despir-se?
Se ele tivesse o feito certamente ficaria um clima tenso em que eu seria forçada a desculpar-me, mas, na esperança de apenas ter entendido que não era sério ou eu ter sido rápida o bastante apenas prosseguiria tudo normalmente. Mal sabia eu que aquele homem na verdade era um dos sórdidos aliados de Eldrin que juntando minhas vidas ficam disputando os sentimentos de minhas personagens, uma gangue muito maligna de fato, o que ali não vinha ao caso. Dias em que sequer aquele romance existia, apenas a alma atemporal omniciente de tudo que acontece em minha vida poderia dizer algo a respeito.
- Stubborn in the bones you tell your mother, siphon all the life inside away, take it all to bedtime with another, there ain't no better place than yesterday Começo a cantarolar enquanto continuo com o trabalho. Diferente do sobretudo pouco tecido seria utilizado, apenas um linho precisava ser separado para que aquilo fosse o bastante para cobrir as partes íntimas do espadachim. Do começo reinicio a fiar o linho atrás de criar uma manta uniforme, uma pequena capa de tecido que seria recortada e costurada afim de criar sua cueca da sorte. Não sabia bem o que "da sorte" se referia, afinal, para algo ter um contexto tão sacro teóricamente não precisaria estar envolvida em situações perigosas anteriormente? Ou sei lá, ser usada em algum evento importante da vida do homem. Não me cabia dizer, a mim cabia apenas fazer aquele estranho item.
- I don't wanna show you where the fun is, the markets only good for one more try, holding to the backdrift of your money, the winter of the words can't stay alive, streets or guns inside the hands of all your birds, and Tyranny is often found within your words, do you want me, do you want me here at all, i'm bound to notice when your back's against the wall... Havia algo ainda subentendido naquele pedido, ela também devia ser feita de uma forma que exaltasse a agilidade do homem permitindo com que ele se movesse de forma precisa e ágil. Em suma, as funções que geralmente são atribuídas a capas e a cuecas ali estariam trocadas.
- You, stutter in your sleep, your laughin' while you weep, will make us all regret, the weekend, you, wallow in the mud, and revel in your blood, you're bringing down the, worldwide standards, focus on the capture and retrieval, of everything you once knew to be yours, stop and… Com a primeira parte pronta começa a criar costuras pelas laterais, firmando as extremidades de forma elástica e mantendo os forros compostos do tecido élfico sempre bem alinhadas, isto pois imagino que forros que deslizem uns sobre os outros acabariam tornando a sensação em suas genitálias incômodas. Faço-a bem justa, afinal, ela precisa ter uma boa mobilidade e um samba canção da vida geraria atrito impedindo que ele consiga correr bem. Fora ser feio.
- ...reassure yourself of evil, and struggle to believe you're at my door, knock until the planets close their eyelids, wait until the nighttime stars arise, you can see your headspace is divided, and though you've got the tears, the attitude still comes as a surprise, streets or guns inside the hands of all your birds, and Tyranny is often found within your words, do you want me, do you want me here at all, i'm bound to notice when your back's against the wall Logo o centro também é costurado com a fronte tendo mais espaço para voluptuosidades, uma coz bem fechadinha, uma cintura que segue as medidas retiradas por ele. Ainda que certamente aquilo não fosse ter um efeito moral relevante como o sobretudo, podia se dizer que ele ficaria sedutor dentro daquele objeto também, ele era um homem bem aparentado.
Termino dando uma coloração rubra assim como o seu sobretudo apenas pois imagino que seja sua cor de maior apreço, em virtude do restante de seu vestuário e não foi especificado nada a respeito dessa em seus pedidos verbais ou escritos, então, é tudo que posso ponderar. Deixo secar perto do calor da fornalha ainda aquecida para fazer seus dois outros equipamentos, a espada e o boomerang e então sento-me um pouco. - Quer experimentá-la? Há um banheiro ali no canto se desejar se trocar, o sobretudo também já está no ponto.
Enquanto ele se troca eu posso dar atenção ao pedido mais simples que eu não precisaria ficar me atentando aos projetos de outra pessoa, a espada, uma espada bastante grande e com uma formato que imitaria o de uma cruz. Uma espada bastarda como dizia o nome de sua classe. Apesar de ser um projeto diferente não tenho muito trabalho em fazê-lo, espadas são pedidos bem comuns, separo os açouros, levo as forjas de forma natural. Pode-se dizer que poderia fazer aquilo de forma tão ágil que ele mal teria tempo de trocar-se. Não, também não era para tanto, mas, logo estaria me aprontando para iniciar a bater nas peças metálicas para formar sua arma.
- Olha, a orbe, uma que adapte-se a este metal requer uma caça de uma criatura de etherea, infelizmente eu não detenho material para isto. Um núcleo básico acabaria quebrando sua espada se ativo nela sem um conduíte apropriado, entendes? Mas deixarei uma lacuna, seja eu ou outro ferreiro hábil pode complementar seu item posteriormente. Explico ao homem deixando uma lacuna no centro do seu chape alongado conectato a empunhadura de forma maciça, também conectando-se ao guarda-mão extenso, como uma cruz menor dentro da cruz maior que a espada em si forma. Fazer aquele item me deixa realmente curiosa sobre sua empunhadura, mas, mais do que isto as espadas anteriores me interessam, usar duas espadas pode ter em si muita utilidade diferente da forma que eu luto atualmente em que me foco totalmente em intercalar apenas o uso da arma em si com atribuições mágicas.
Dou o fio da lâmina que é longa e coloro com cores tão extravagantes quanto aquele pedido sugere, aliás, tudo ali tem um teor bem extravagante. - Parece que tu desejas literalmente "brilhar" em campo de batalha. Sorrio como se aquilo de certa forma fosse uma piada. Para ficar famoso aquilo era ótimo, mas, era como se tudo ali fosse feito exclusivamente com este intuito, o que, em tese pode ser bem arriscado. - Quase diria que tu desejas ser um pirata levando tudo aqui em conta. Olho de canto, não como uma provocação nem nada, mas, apenas aferindo que tudo ali tem um pouco desse teor visual, bem semelhante aos trejeitos de outra mulher que mais tarde eu conheceria.
- Escute, o que achas de experimentarmos as armas? Deixe que eu uso o par que antes lhe fiz e tu testa esta que agora lhe entregarei. Adoraria ver as tuas habilidades com as lâminas também. Digo sorrindo de lado enquanto prossigo com os encantamentos, três deles ao todo, saque mágico, fidelidade e controle telecinético, tal qual eu fiz nas outras. Fidelidade? - Cabeça minha, elas estão com fidelidade, sem problemas, eu uso algumas sem valia de teste aqui similares. É apenas uma prática, certo? Não preciso de nenhum item grandioso. Como líder depositaria o voto de confiança naquele homem que usar armas inúteis não teria problema e que ele não iria ameaçar a minha vida, ele já tinha servido ao exército anteriormente afinal.
Dou os últimos polimentos cuidadosamente, assino a empunhadura como de costume, Hikari Yami ficando em um canto não tão aparente mas que ainda deixa minha marca como artesã para que meu legado seja levado adiante. Jogo a arma um instante no ar rodando-a de lado e levitando-a, entrego nas mãos do homem. - Mesma coisa das outras, deixe umas gotinhas do vosso sangue nas runas de fidelidade e ela será apenas tua. Dito aquilo caminho até o canto pegando o que seriam duas espadas pequenas, algo semelhante a ninja-tos um pouco gastas de um metal visualmente empobrecido que não serviria para mais do que uns treinos, sequer tinham um gume afiado que causasse dano. - Serei sua oponente para testá-la. Digo de forma confiante sorrindo e erguendo ambas diante mim em guarda para dar ao homem o primeiro movimento enquanto eu mesma apenas experimentava o peso diferente do comum.
3751/3750 Palavras
Abaixo um pouco para observar o abdômen do homem que imagino ter uma estatura inferior a minha, tocando-lhe a ferida fechada e cicatrizada caso ele permitisse. - Com certeza foi um machucado considerável. Uma arma que dispara lanças ao invés de flechas, isto é algo... Devidamente estranho, se me permites dizer. Era uma espécie de balestra? Poderia me contar mais sobre isto? Não desejo ser intrometida, se lhe parecer pode negar-se a dizer, mas, como uma ferreira aficionada uma arma que não conheço me desperta a curiosidade. Ergo meus olhos fitando o seu de forma curiosa, demonstrando-lhe que meu interesse era genuíno, mas, que também não era nada mais que isso. Não havia dureza ou firmeza de uma líder dando uma ordem, uma pergunta de uma pessoa para outra.
- Sem problemas, eu procuro manter um valor que seja lucrativo o bastante sem ser abusivo, fico feliz que lhe satisfaça. Havia algum silêncio e até desviava o assunto posteriormente com uma resposta superficial. Isto não durava muito entretanto, no que decorria-se de nossas conversas ele desligava-se do seu receio em abrir sua identidade para mim, abordando algumas coisas de seu passado. - Perdoe não reconhecê-lo anteriormente, quanto mais o alcance de meu nome avança mais rostos e mais almas estão sobre minhas mãos, enquanto eu torno-me ainda mais receosa e preocupada em mantê-las seguras, cada vez mais difícil torna-se manter uma relação próxima a todos. Os pulsares em muito tem como projeto justamente isto, me auxiliar como extensões de confiança do meu governo. Digo com um sorriso no rosto e uma sutil reverência. - Se conheces uma destas, inclusive a liderou, sou grata por tua influência para que tenha tornado uma das estrelas que guiam este pequeno povo.
Fecho meu semblante um pouco em dúvida sobre algumas coisas, tinha uma impressão negativa sobre o nome abordado, como se não tivesse lhe ouvido pelos melhores aspectos possíveis. - Esta é a intenção. Sorrio com seu comentário sobre a arma, dando atenção a outros de seus assuntos abordados. Uno era uma divindade citada por ele, algo me recorria a mente em torno de um estranho pesadelo e a aparição de duas divindades que auxiliaram, possivelmente, a minha luta. Ainda que não os veja como seres inalcançáveis e onipotentes, é inegável pensar que sua força não é útil, levando-me a almejar desfrutar de um pouco de suas habilidades quando me for necessário para enfrentar as adversidade que assolam as ilhas draconatas.
Seu pedido finalmente é feito de uma forma um tanto cômica, afinal, há muitos aspectos ali que valem ressaltar como no mínimo curiosos. "Não falei antes, mas o que quero como roupa é um sobretudo bonito, na qual as pessoas ao verem, não pensem que sou algum mendigo ou coisa parecida. Quanto a outra peça de roupa..." Parecer um mendigo, não, certamente ele não parecia com um mesmo sem esse pequeno detalhe. Alguém que chega e faz um pedido tão grande nem de longe pareceria um mendigo para mim, ao contrário, ele facilmente pareceria um magnata ou um líder de territórios bem rico, pra não dizer menos. "Uma roupa de baixo... — E corou. — É meio que quase uma lenda ou mito que nós homens precisamos de uma er... Cueca da sorte. Pelo certo ou pelo errado, vou apostar minhas fichas nisso." Uma cueca da sorte? Nesse não há jeito de me segurar, um pequeno risinho me escapa pelo canto dos lábios logo contendo aquele sentimento em apenas assentir com a cabeça. - Tudo bem, farei como deseja.
Ele mesmo parecia meio constrangido, o que me deixou um pouco culpada de rir assim na sua frente. Sem precisar disfarçar porém, já que ele próprio viu algo ali que chamou a sua atenção não precisei nem desviar do assunto anterior. Um dos desenhos de Nasubi, coincidentemente, repito, coincidentemente, acabou em suas mãos e então ele acabou por pedir aquela arma, um boomerang. "Estou decidido. Vou querer um desse tal de boomerang. Faça-o com peso médio, por favor. Não quero que perca a potencia no dano. Ele deve ser feito de maneira que corte meus alvos e eu possa pegar nas pontas sem me cortar. Pode adicionar também todos os três efeitos, por favor. Nunca se sabe se acabam aparando uma arma dessas no ar. E ah, quero um aço superior ao aço negro. Mas que a coloração dessa confecção seja escura. Será útil em locais escuros para que evite de ser avistado." Peso médio parecia um pouco peculiar, mas, tentaria algo como aquilo. Fora isso era realmente a parte mais curiosa o pedido ser em madeira. - Olha... Dá para fazer ele de metal também, não sou bem uma especialista em construções com madeira, mas, acho que seria melhor manter o açouro como base. É leve e certamente causará mais dano.
"E aliás... Há um último pedido quanto a armamentos. Quero uma espada. Mas uma espada longa com o seu melhor metal. A desejo que a guarda de mão seja larga suficiente para cobrir de um ombro ao outro, pois irei deixar nas costas. E claro, bem trabalhada e adornada. Se possível, que incruste pequenos pedaços de orbe na mesma e se houver uma maneira de aumentar o poder mágico quando eu utilizar alguma técnica, seria conveniente. E vou querer esse efeito de transformação para que seja um colar de uma pequena espadinha. Será interessante algo assim." Ele dizia apenas enfatizando o que ponderei antes, o fato de ele ser realmente alguém com muito dinheiro para gastar. - Com esta descrição... O qua acha de uma espada bastarda? Acho que o conceito que descreveu foge um pouco de uma espada longa comum, parece que você busca o peso ideal para derrubar seus oponentes, estou certa? Digo de forma simpática apoiando-me em uma mesa antes de começar a trabalhar.
Para fazer roupas, sempre era ideal que a pessoa estivesse presente, dessa forma poderia tomar as medidas e criar o melhor item que poderia entregar. Naturalmente caminho até um pequeno cesto pegando uma fita e olhando para o rapaz com um gesto com os dedos pedia para ele se virar. - Permitas que eu tire um pouco das suas medidas. Digo sem forma sugestiva nem nada, encostando sobre si para prosseguir com o início daquele projeto. Com um desenho em uma folha rapidamente esboçado ia anotando as proporções as quais guiariam posteriormente a medida nas confecções, sejam do sobretudo, ou, bem, do outro pedido dele que envolve tecelagem. Começava a perceber ali que talvez fosse interessante ter um auxiliar para quando fosse fazer este tipo de coisas.
Já era a enésima vez que criava algo com tecido élfico, apesar de ser em uma escala diferente. De todo modo, separava esses materiais para começar pela peça que me era mais rotineira, fazer uma capa para o homem conforme as diretrizes do seu pedido seria algo realmente mais simplório em relação ao que seria fazer coisas tão diferentes. Nunca tinha trabalhado com a confecção do boomerang por exemplo, mas, bem, era hora de aceitar novos desafios e aquele conjunto extenso certamente era um destes que era difícil enfrentar de frente.
Inicia-se o processo de fiagem do tecido antes separado para completar o item que é uma grande extensão de fatores em busca de uma obra primorosa, como uma receita que funciona melhor quando todos os ingredientes estão devidamente dispostos. Através de uma roca começo o processo de estender a linha colocando o rolo em uma borda enquanto um sistema que aproxima-se ao pedal de uma bicicleta é acionado para puxar uma ponta desfiando o linho enquanto com mãos hábeis e longas agulhas transformo o material disperso em uma longa capa de tecido. Diferente do tom negro escolhido para Vincent e até mesmo do tom prateado que busquei para mim, ali não tenho nem perto desse intuito, mas, vale ver ainda sem cores o linho quase transparente formando-se entre minhas mãos hábeis.
Longa, uma capa que era capaz de compreender facilmente o cumprimento de um pequeno lençol ou edredon ia gradualmente se construindo sob o empenho refinado que tinha em buscar apenas a perfeição. Limpo o suor de minha testa estalando meu pescoço, não sou de mentiras e todo aquele esforço era realmente exaustivo, mas, eu também adorava as recompensas que vinham com o ofício, minha sensação de realização era tão real quanto a vontade que por vezes me corria de desistir sobre tanto cansaço envolvido em cada trabalho. Não, eu não podia me render a tal, eu era a líder de Yami, Hikari e sabia que tudo poderia acabar refletindo negativamente em minha imagem, mesmo a falha em fazer ou entregar alguns itens.
Era hora de iniciar o processo de coloração do tecido, e, pretendendo algo que siga a ideia de coloração que imita em muito a tonalidade do couro, no que refere-se a textura aparente, porém, vermelho, uma espécie de marrom escuro ou um negro acobreado, ou, algo entre isso após alguma mistura de tonalidades. Não parava por aí, com fuligem acumulada de açouro de forjas realizadas em outros dias, após tantos itens varria com um pequeno espanador e então jogava o montinho ali dentro do local que misturava e submergia o tecido, buscando lhe conferir um aspecto fosco e denso, apenas uma proporção bem ínfima não querendo danificar o tecido tão caro ou de forma alguma deixá-lo pesado atrapalhando assim os seus principais intuitos que eram ser parcialmente transparente a parte da luz e ajudar nas esquivas de seu portador.
Algum tempo depois removo o tecido de onde está submergido satisfazendo-me com o resultado de coloração e então colocando-o sobre um pequeno varal onde ele podia secar um pouco antes que eu pudesse prosseguir com sua realização. O faço isso perto da fornalha onde o calor o alcança de forma já conjunta, sendo este fundamental na produção das vestes de tecido élfico para contemplar seus processos. Varro alguns restos de material para fora limpando um pouco do recinto das coisas que iam acumulando-se, jogando fora inclusive as coisas que não me serviam mais como os retalhos que acabam sendo perdidos no preparo dos equipamentos, sejam eles roupas ou armas/armaduras metálicas que iam acumulando.
Dali, quando seco e devidamente aquecido começava uma série de recortes e costuras realizadas entre as periferias do peitoral, construindo a composição final de um item que partia de um aspecto de longo sobretudo de mangas longas até os pulsos que ficaria por dentro da ombreira das braçadeiras, tal qual isto uma longa cauda que facilmente aproxima-se do solo quando parado. Diferente do que antes fiz, aquele não era nem um pouco liso, então, para esses recortes haviam muitas secções complexas que tinham que ser feitas para cada área funcionar.
Perto da gola uma zona que transcrevia-se visualmente muito como uma longa echarpe era realizada, partindo de onde golas altas o bastante para cobrir o rosto eram desenhadas até a região do abdômen. Por fora inclusive aparentava ser desconectado, ainda que por costuras internas fizesse parte de apenas uma peça ao fim do projeto. Alguns bolsos também eram realizados na altura do quadril, espaçosos feitos por dentro e por fora, de modo que, se houvesse algo mais "íntimo" poderia ser guardado em local menos acessível naquela própria roupa. Outro dos detalhes peculiares era na borda da vestimenta,desnivelada de propósito para criar um efeito de desgaste proposital que dava-lhe um ar moderno e poderoso, como se deixasse uma mensagem subliminar que seu portador era alguém realmente experiente com as batalhas.
Após isto começo as finalizações, feito todos os cortes passo a linha nas costuras necessárias, fixando os bolsos e os efeitos criados para que não soltem na agitação com o devido esmero e atenção. Queria que tudo ali fosse perfeito e sem reclamações, ainda que costura não fosse tão dos meus efeito de amor quanto a forja, havia carinho o bastante para estampar a assinatura HY como nas outras peças de vestuário que fiz próximo a gola na zona interior que não era tão aparente. Apagava também as marcas de giz de costura sobressalente que ainda ficavam pelo tecido para auxiliar-me como guia anteriormente. Experimento um pouco no corpo sentindo o seu balanço e se há algum lugar que precisa de reajustes, apesar de só fazer isto com ela aberta para não tirar a sensação de primeiro uso do real dono. Corto qualquer fio solto provocado na roca, tudo para que não entregue nada que não seja exatamente o que meu comprador espera.
No que daria continuidade começaria com a produção daquela peça bem curiosa, uma cueca, sim, uma cueca! O problema para fazer roupas geralmente eram as medidas, mas, felizmente já as tinha tomado. Não precisava mais do que o tamanho de sua cintura e glúteos, talvez suas pernas que não tinha feito antes, mas, contornável. Uma piada rolaria ainda assim, quase que apenas para descontrair o ambiente. - Para a cueca, lamento mas terei de pedir que tu tires a sua roupa. Eu preso pela excelência e isto só com as medidas certas de tudo não é? Fazia uma cara séria acompanhando seu semblante antes de virar-me um pouco segurando o riso, isto antes de logo virar-me avisando-o. - É brincadeira. Mas quem sabe o quão rápido um homem poderia despir-se?
Se ele tivesse o feito certamente ficaria um clima tenso em que eu seria forçada a desculpar-me, mas, na esperança de apenas ter entendido que não era sério ou eu ter sido rápida o bastante apenas prosseguiria tudo normalmente. Mal sabia eu que aquele homem na verdade era um dos sórdidos aliados de Eldrin que juntando minhas vidas ficam disputando os sentimentos de minhas personagens, uma gangue muito maligna de fato, o que ali não vinha ao caso. Dias em que sequer aquele romance existia, apenas a alma atemporal omniciente de tudo que acontece em minha vida poderia dizer algo a respeito.
- Stubborn in the bones you tell your mother, siphon all the life inside away, take it all to bedtime with another, there ain't no better place than yesterday Começo a cantarolar enquanto continuo com o trabalho. Diferente do sobretudo pouco tecido seria utilizado, apenas um linho precisava ser separado para que aquilo fosse o bastante para cobrir as partes íntimas do espadachim. Do começo reinicio a fiar o linho atrás de criar uma manta uniforme, uma pequena capa de tecido que seria recortada e costurada afim de criar sua cueca da sorte. Não sabia bem o que "da sorte" se referia, afinal, para algo ter um contexto tão sacro teóricamente não precisaria estar envolvida em situações perigosas anteriormente? Ou sei lá, ser usada em algum evento importante da vida do homem. Não me cabia dizer, a mim cabia apenas fazer aquele estranho item.
- I don't wanna show you where the fun is, the markets only good for one more try, holding to the backdrift of your money, the winter of the words can't stay alive, streets or guns inside the hands of all your birds, and Tyranny is often found within your words, do you want me, do you want me here at all, i'm bound to notice when your back's against the wall... Havia algo ainda subentendido naquele pedido, ela também devia ser feita de uma forma que exaltasse a agilidade do homem permitindo com que ele se movesse de forma precisa e ágil. Em suma, as funções que geralmente são atribuídas a capas e a cuecas ali estariam trocadas.
- You, stutter in your sleep, your laughin' while you weep, will make us all regret, the weekend, you, wallow in the mud, and revel in your blood, you're bringing down the, worldwide standards, focus on the capture and retrieval, of everything you once knew to be yours, stop and… Com a primeira parte pronta começa a criar costuras pelas laterais, firmando as extremidades de forma elástica e mantendo os forros compostos do tecido élfico sempre bem alinhadas, isto pois imagino que forros que deslizem uns sobre os outros acabariam tornando a sensação em suas genitálias incômodas. Faço-a bem justa, afinal, ela precisa ter uma boa mobilidade e um samba canção da vida geraria atrito impedindo que ele consiga correr bem. Fora ser feio.
- ...reassure yourself of evil, and struggle to believe you're at my door, knock until the planets close their eyelids, wait until the nighttime stars arise, you can see your headspace is divided, and though you've got the tears, the attitude still comes as a surprise, streets or guns inside the hands of all your birds, and Tyranny is often found within your words, do you want me, do you want me here at all, i'm bound to notice when your back's against the wall Logo o centro também é costurado com a fronte tendo mais espaço para voluptuosidades, uma coz bem fechadinha, uma cintura que segue as medidas retiradas por ele. Ainda que certamente aquilo não fosse ter um efeito moral relevante como o sobretudo, podia se dizer que ele ficaria sedutor dentro daquele objeto também, ele era um homem bem aparentado.
Termino dando uma coloração rubra assim como o seu sobretudo apenas pois imagino que seja sua cor de maior apreço, em virtude do restante de seu vestuário e não foi especificado nada a respeito dessa em seus pedidos verbais ou escritos, então, é tudo que posso ponderar. Deixo secar perto do calor da fornalha ainda aquecida para fazer seus dois outros equipamentos, a espada e o boomerang e então sento-me um pouco. - Quer experimentá-la? Há um banheiro ali no canto se desejar se trocar, o sobretudo também já está no ponto.
Enquanto ele se troca eu posso dar atenção ao pedido mais simples que eu não precisaria ficar me atentando aos projetos de outra pessoa, a espada, uma espada bastante grande e com uma formato que imitaria o de uma cruz. Uma espada bastarda como dizia o nome de sua classe. Apesar de ser um projeto diferente não tenho muito trabalho em fazê-lo, espadas são pedidos bem comuns, separo os açouros, levo as forjas de forma natural. Pode-se dizer que poderia fazer aquilo de forma tão ágil que ele mal teria tempo de trocar-se. Não, também não era para tanto, mas, logo estaria me aprontando para iniciar a bater nas peças metálicas para formar sua arma.
- Olha, a orbe, uma que adapte-se a este metal requer uma caça de uma criatura de etherea, infelizmente eu não detenho material para isto. Um núcleo básico acabaria quebrando sua espada se ativo nela sem um conduíte apropriado, entendes? Mas deixarei uma lacuna, seja eu ou outro ferreiro hábil pode complementar seu item posteriormente. Explico ao homem deixando uma lacuna no centro do seu chape alongado conectato a empunhadura de forma maciça, também conectando-se ao guarda-mão extenso, como uma cruz menor dentro da cruz maior que a espada em si forma. Fazer aquele item me deixa realmente curiosa sobre sua empunhadura, mas, mais do que isto as espadas anteriores me interessam, usar duas espadas pode ter em si muita utilidade diferente da forma que eu luto atualmente em que me foco totalmente em intercalar apenas o uso da arma em si com atribuições mágicas.
Dou o fio da lâmina que é longa e coloro com cores tão extravagantes quanto aquele pedido sugere, aliás, tudo ali tem um teor bem extravagante. - Parece que tu desejas literalmente "brilhar" em campo de batalha. Sorrio como se aquilo de certa forma fosse uma piada. Para ficar famoso aquilo era ótimo, mas, era como se tudo ali fosse feito exclusivamente com este intuito, o que, em tese pode ser bem arriscado. - Quase diria que tu desejas ser um pirata levando tudo aqui em conta. Olho de canto, não como uma provocação nem nada, mas, apenas aferindo que tudo ali tem um pouco desse teor visual, bem semelhante aos trejeitos de outra mulher que mais tarde eu conheceria.
- Escute, o que achas de experimentarmos as armas? Deixe que eu uso o par que antes lhe fiz e tu testa esta que agora lhe entregarei. Adoraria ver as tuas habilidades com as lâminas também. Digo sorrindo de lado enquanto prossigo com os encantamentos, três deles ao todo, saque mágico, fidelidade e controle telecinético, tal qual eu fiz nas outras. Fidelidade? - Cabeça minha, elas estão com fidelidade, sem problemas, eu uso algumas sem valia de teste aqui similares. É apenas uma prática, certo? Não preciso de nenhum item grandioso. Como líder depositaria o voto de confiança naquele homem que usar armas inúteis não teria problema e que ele não iria ameaçar a minha vida, ele já tinha servido ao exército anteriormente afinal.
Dou os últimos polimentos cuidadosamente, assino a empunhadura como de costume, Hikari Yami ficando em um canto não tão aparente mas que ainda deixa minha marca como artesã para que meu legado seja levado adiante. Jogo a arma um instante no ar rodando-a de lado e levitando-a, entrego nas mãos do homem. - Mesma coisa das outras, deixe umas gotinhas do vosso sangue nas runas de fidelidade e ela será apenas tua. Dito aquilo caminho até o canto pegando o que seriam duas espadas pequenas, algo semelhante a ninja-tos um pouco gastas de um metal visualmente empobrecido que não serviria para mais do que uns treinos, sequer tinham um gume afiado que causasse dano. - Serei sua oponente para testá-la. Digo de forma confiante sorrindo e erguendo ambas diante mim em guarda para dar ao homem o primeiro movimento enquanto eu mesma apenas experimentava o peso diferente do comum.
- Itens confeccionados:
- Sobretudo sem nome - Um sobretudo confeccionado por Hikari Yami com tecido élfico em tons foscos que imitam o couro de uma coloração avermelhada, é extremamente ornamentado com diversas fivelas, dobraduras desniveladas e um aspecto que remete ao que seu usuário busca, ostentação. tudo no seu design bem costurado e sua forma chamativa remete a isto deixando seu usuário mais atraente, seja para as confusões que o esperam ou para os olhos das pobres donzelas que serão fisgadas pelo charme de seu usuário. Possui HY gravado como a marca de sua artesã.
Efeito: +10 Sedução/Resistir a sedução
Cueca sem nome - Feita no ápice dos tecidos, o tecido élfico, sob medida para Krayvhuz por Hikari Yami, esta cueca é justa, esportiva e com uma elasticidade considerável que permite ao seu portador exercer o máximo de seu corpo ao correr e exercer suas atividades. Sua coloração rubra que pode sobressair aos olhos, apesar de geralmente exposta também confere um efeito voluptuoso e belo, apesar de este não ser o seu foco. Possui HY gravado como a marca de sua artesã.
Efeito: +10 Esquiva
Espada/Chaveiro de espada sem nome - Grandiosa, a espada ornamentada com estilhaços de gemas para aumentar o seu charme e brilho feita por Hikari Yami em açouro imita o aspecto visual de uma grande cruz, seu guarda mãos é largo o bastante para comparar-se aos ombros trabalhados de um guerreiro, sua lâmina artificialmente escuro pode facilmente derrubar a maior criatura se acertada em cheio, seu brilho exalta sua nobreza e o poderio seja militar ou financeiro de quem a usa. Em seu chappe há uma lacuna, preparada para potencialmente algo ser incrustado ali. Possui a assinatura de sua artesã abaixo do guarda mãos, que, ao transformar-se em um pequeno chaveiro com o mesmo aspecto visual torna-se um tanto ilegível.
Efeito: +92 Dano
Classe: Pesada
Durabilidade: 7/7
Encantamentos: Fidelidade, Transformação(em um pequeno chaveiro) e controle telecinético.
3751/3750 Palavras
Hikari
Yami is here for reclame
▲
Krayvhuz
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Seg Dez 14, 2020 1:51 pm
Rhul!
Vire seu rosto para o sol e as sombras cairão atrás de ti.
—
Yeh! Tinha facilmente umas 60 iguais. Aja material pra tenta lança.Intrigante a forma como a senhorita daquele clã se relacionava de forma tão íntima. O foco no abdômen de maneira tão curiosa, fez o rapaz segurar a timidez por alguns instantes.
— Bom, uma belastra é o mais próximo daquilo. Só que beeem maior. Se eu fosse explicar melhor, diria que fica preso no braço e há um encaixe circular para a lança entrar até a metade. Um gatilho comum e o disparador bizarro. Uma arma letal se acertado algumas vezes.
Hikari parecia uma boa pessoa. Muito ocupada como o moreno acreditava. Ele próprio ficava bastante atarefado no exército, imagina uma governante que dividia seu tempo liderando, forjando e combatendo em casos mais urgentes.
— Ah sim, espero ter sido um bom exemplo para a Llora. Ela sempre foi bastante discreta, para não dizer solitária. Porém, sempre teve uma boa iniciativa quanto ao seu trabalho.
A moça dá continuidade ao trabalho. Vai lidando e chega o momento de debater sobre a espada e tirar algumas medidas para o sobretudo.
— Uma bastarda de duas mãos? Hum... Sim, de fato é o que quero. Não tive muito contato com elas no exército. Não é uma espada favorita entre os soldados pela dificuldade de manejo. Contudo, já segurei uma e sei que suporto uma dessas. Meu desejo é ter espadas ainda maiores, só que antes disso irei descobrir algum aço ainda melhor que o açouro.
Não tardou para o assunto mais "oculto" vir atona. Hikari lhe pedia para remover as peças de roupa. Se ele nunca tivesse sido um militar, se questionaria, entretanto, estava acostumado a obedecer ordens de hierarquia. Bastou ela falar pra ele achar que era necessário. E assim o fez, rapidamente puxou sua blusa, lançando no chão e já ia abaixando sua calça e a roupa debaixo, quando ouviu ser uma brincadeira. Visivelmente semi nu, a Yami poderia ver até mesmo uma parte robusta do que não devia ver. A anã talvez veria seu traseiro pela metade.
— Ah sim, hehe. É costume. Já tive que remover a roupa na frente de superiores tanto homens quanto mulheres. Não se incomode com isso. — Se sofreu assédio ou não, nunca descobriria.
Ela finalmente começou seu trabalho. Krayvhuz pôde observar bem como ela fazia seu serviço de maneira concentrada. Conseguiu aprender bastante sobre a forja e os materiais utilizados na mesma. O rapaz tinha um bloco de notas que costumava anotar coisas. Então foi listando alguns processos básicos que entendia. Enquanto ela ia projetando e batendo aço, o ex soldado se aproximava por algum instante.
— Licença, posso tentar mexer um pouco na forja?
Usando parte do material que não seria usado, ia moldando com uma pinça e martelo após jogar em uma forma para dar formato. Esfriado um pouco, mergulhava em água para diminuir mais a temperatura. Não tardou para martelar com a marreta o pedaço que tinha em mãos, tentando alinhar e deixar que ficasse no formato de uma adaga ou coisa assim, afinal tinha muito pouco material disponível para si.
Às vezes observava como Hikari fazia, e imitava a jovem líder. Seu jeito despreocupado, era contagioso. Realmente ela tinha um tino grande para o que fazia. Nada melhor que imitar uma mestre forjadora.
Instantes depois estava pronto e finalizado seu próprio projetinho. Era um punhal feio, mas possuía fio de corte. Como era apenas um teste, deixou ali para a mulher reutilizar o material após derretê-lo.
Logo mais pude experimentar minhas roupas novas. Um banheiro fora oferecido e agora jazia bem vestido e me sentindo um novo homem.
— Ficou muito bonito. O sobretudo cai leve como uma luva. E a de baixo não incomoda nenhum pouco.
A espada não poderia ficar do jeito que eu queria, uma pena. Contudo, foi preparada para o futuro. Então era animador.
— Brilhar? Hahaha! Acho que não seria isso. Mas gosto de ter um pouco de estilo. Ainda sou jovem. Você igualmente. Devemos aproveitar o que é bom. Mas ser um pirata. Bom, isso chega a ser engraçado. Um militar que virou pirata, hehe. Talvez seja impossível. Mas assumo que estarei viajando pelos mares nos próximos tempos. Quem sabe eu invada um navio pirata e finja ser parte da tripulação. E até me apaixone por alguma capitã maluca que me coloque em todo tipo de perigo, heheeh.
Mal sabia o pobre Krayvhuz, mas era isso mesmo que ia acontecer.
— Testar a espada agora? Entendo, seria interessante.
Um desafio inusitado, junto de uma gafe inusitada para uma forjadora. Fidelidade não ia mesmo permitir ela usar as espadas do moreno.
O duelo ia começar. Krayvhuz segurava sua espadona enorme. Seu peso era considerável, mas nada que o impedisse de brandir a espada com sabedoria.
Olhou para a jovem desafiante, e começou a balançar a lâmina. Deixava a arma girar na vertical para baixo, completando um giro completo. Um "vuuum" ecoava pela forma que o espadachim utilizava.
— É bem grande mesmo. Preciso manter ela bem erguida para não raspar o chão. — Comentou ao aprender um pouco sobre as medidas da arma de forma prática.
Juntou finalmente ambas as mãos no cabo, trazendo-a à ponta da mesma junto ao quadril do rapaz. Olhava para a lâmina que parecia vibrar e indicava uma rota para algum lugar. Seguia com os olhos e então dizia... — É como se fosse uma seta apontando para todas as direções. Uma espada sim seria... Uma Rosa dos Ventos. Sim, este será seu nome. — Voltava seu olhar sério para Hikari após terminar de falar.
— Preparada? — Era bom estar.
Sem delongas, Krayvhuz avançava velozmente. Não era do tipo que subestimasse nem mesmo um verme. E ambos estavam fora de sua zona de conforto. Brandiu então a espada puxando ela de trás para frente em um corte pela horizontal.
Bastante honesto o ataque. Uma forma de aplicar um golpe simples que a Yami poderia bloquear, mas também utilizando toda sua força em um golpe que normalmente poderia cortar alguém ao meio se atingisse o ângulo certo. Pelo tamanho da força do jovem espadachim, Hikari poderia ter problemas em segurar aquele peso todo inserido no movimento ofensivo.
Treino Duplo: Forja + Espada de Duas Mãos
Convidado
Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Ter Dez 15, 2020 12:38 am
Krayvhuz
O resultado do seu treino de Ferraria foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp
O resultado do seu treino de Espada de Duas Mãos foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp
RESULTADO
+ 200xp em Ferraria
+ 200xp em Espada de Duas Mãos
+ 200xp em Ferraria
+ 200xp em Espada de Duas Mãos
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Ellandor.
Atenciosamente, Ellandor.
Hikari Yami
Imagem grande :
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Sáb Dez 19, 2020 11:00 am
The Sun
Confirma-se inicialmente por sua verbalização que realmente haviam dezenas, talvez sessenta daquelas lanças que ele portava fazendo-me ficar um pouco pensativa sobre. O mundo era realmente muto grande e havia muito fora dali que eu ainda desconhecia, todavia não seria nada do qual eu comentaria mais perdurando mais aquela prosa que no fim não nos levaria a lugar algum. Apenas absorvia o que foi dito enquanto prosseguia lhe ouvindo. Acrescenta-se ainda ao fato numeral do armamento utilizado pela pessoa que enfrentou, uma espécie de balestra de fato, mas, uma que ficava no braço de quem a utilizava. "Estranho", para dizer o mínimo do que pensava sobre aquilo, ainda mais que ele disse ser maior do que a arma comparada.
- Não sei bem dizer qual o peso, todavia certamente ela tornou-se alguém com um papel muito importante no desenvolvimento de Yami. Respondo sobre Llora com um sorriso no rosto. A antiga membro do clã Akuro e cavalaria, agora pulsares lentamente ia assumindo bastante das ações diplomáticas e ia tornando-se também uma general de excelência com sua própria guarnição. Meus agora sete generais de guarnições sob a jurisdição geral da general Mor Nasubi, todos com seus próprios papéis cruciais e de meu maior apreço. - Sinto que tu poderias ter ido tão alto em hierarquia quanto ela por sinal, não que pelos recuros apresentados por ti, tu não tenhas avançado suficientemente bem em sua jornada. Dou de ombros apenas como uma brincadeira.
- Em uma guerra generalizada uma certa versatilidade normalmente é cobrada, espadas, ecudos, o espaço torna-se limitado também pela aglomeração no "choque de frontes". Este conjunto de eventos acaba por tornar uma espada tão grande inviável, todavia em combates menos restritos elas tornam-se a melhor escolha. Comento em resposta ao seu comentário sobre estas não serem as mais utilizadas por soldados. Não vejo como sendo algo exclusivamente do manejo ou da força, as valquírias carregam armaduras pesadas, espadas e escudos por vezes por exemplo, ainda assim não as vejo trocando isso por uma espada maior em uma relação direta com o local em que normalmente lutarão.
- Imagino que sim, mesma eu já me despi algumas vezes para trocar-me quando ainda estava começando minha jornada. Precisava aproximar-me do exército não como uma estranha, uma bastarda ou uma princesa de faixada, mas como alguém que poderia lutar ao lado deles. Entendes o que quero dizer certo? Comento terminando aquele processo e observando que ele detém interesse em praticar um pouco da forja. - Bem, desde que seja apenas prática não vejo problema. Tenhas cuidado porém. Alertaria com uma voz preocupada mas logo daria atenção ao meu trabalho, já deixando ali inclusive material na fornalha para minhas próximas criações.
Sorrio com seus elogios e a forma como aprecia seus produtos, porém meu semblante desfaz-se um pouco mais sério quando escuto uma palavra em específico. "Jovem". Certamente juventude não era algo do qual eu normalmente desfrutasse, por minha forma e minha estrutura corpórea as pessoas inclusive normalmente me tomam como uma mulher com uma idade bem mais avançada do que a real. Até certo ponto, ser taxada como mais velha era bom, inspira confiança e não deixa com que as pessoas me menosprezem por minha idade, já há tantas outras coisas pelas quais eles pode buscar me diminuir. - A vida pode ser realmente curiosa, pode ser que algum dia eu esteja negociando com esta capitã por apoio bélico e uma arma desconhecida igualmente. Parece que cada um de nós temos nossos delírios certo?
Termino de ajeitar o metal ali dentro com o qual faria o seu bulmerangue conferindo a temperatura para que fosse ideal enquanto sofreria com a etapa de fusão e então volto-me ao objetivo que eu mesma propuz. Sabia que as espadas empunhadas por mim ali mal comparavam-se a que entreguei a Krayvhuz, eram espadas de aço comum, fortes o bastante para serem usadas por soldados iniciantes, mas, nem de longe eficientes, funcionavam mais como amostra. Pego uma em cada mão, aproveitando de meu controle ambidestro já ideal para diminuir um pouco a distãncia da qualidade dos metais e me posiciono fronte ao espadachim. - Sempre!
O peso da espada era estranha, ela não era "leve", mas certamente era mais do que eu estava habituada e isto facilmente poderia fazer meus movimento serem mais desregulados, mais velozes do que deveria e causar um erro de manuseio. Observando a forma como o homem conduz seu avanço, todavia noto que nós estamos de todo modo em barcos semelhantes já que ele também tem os olhos de um guerreiro experiente e os movimentos de um aprendiz. Com a canhota, ainda que ambidestra a minha mão naturalmente forte, guio um movimento que confronta sua lâmina desviando-a para cima e passando-a fronte o meu corpo enquanto inclino-me sutilmente para trás. O barulho dos metais tinindo era tão alto quanto aqueles usados na forja, minha respiração também matinha-se tão regrada quanto.
Não hesitaria, usaria o manejo duplo ao meu favor para revidar com um ataque veloz. Minha destra que estava livre avançaria por cima de seu eixo enquanto a espada passaria de uma lado a outro na direção de seu ombro. Não era por subestimá-lo, jamais, senti o peso incrível do seu primeiro golpe que desviei com dificuldade mesmo não sendo nem de longe alguém fraca. Preservação eu diria, ainda que não o tome para baixo também não lhe ofereceria um ataque que pudesse ser letal ou que almeje tal, estávamos treinando e não tentando matar um ao outro, se atingisse ali, o que imaginava ser irreal pelos movimentos imprecisos, ainda poderia curá-lo sem problemas.
Quando ele bloqueasse ou talvez esquivasse e olharia nos olhos de forma intensa e então levantaria a mão em prol de chamar sua atenção. - Calma! Se eu deixar mais as peças de açouro elas podem ficar danificadas. Dito aquilo apoiaria as espadas sobre uma bancada livre e então caminharia até a forja, retirando dali com o auxílio de uma pá coletora o metal fundido com o qual faria o item, através de um molde prévio estabelecido pelo projeto feito anteriormente por Nasubi. Passo o metal cuidadosamente para o bloco de moldagem preparado conferindo um som de chiado no ambiente bem característico deste tipo de método em virtude do rápido resfriamento.
Começo a dar algumas batidas enquanto observo de quanto o desenho que é a base da criação daquele bumerangue. A arma em si não tem nada de complexo realmente, Ela precisa ser aerodinâmica como uma shuriken por exemplo e conseguir cortar o ar de forma precisa em arremessos. Com dois lingotes ela tem um certo peso, por isso tal qual o chakan que fiz para Hiro em outra oportunidade o cuidado é redobrado neste aspecto, ainda que bem menos do que a arma feita ao sacerdote. Mal conseguia entender o motivo de alguém pagar tão caro em uma arma como aquela que me parecia tão sem graça, mas, como forjadora não vou contestar, apenas fazer.
Não leva muito tempo até que esteja pronta, basicamente. A forma assumida já está de acordo, deixei dois anéis nos quais farei os encantamentos destinados àquele equipamento e darei o fio necessário assim que elas estiver mais resfriada de fato, tal qual também a darei uma coloração artificial negra como foi construído no projeto da fada general. - Temos mais um tempinho de resfriamento até as etapas seguinte. Digo caminhando de forma firme pelo cenário, pegando um das espadas virada para baixo e outra para cima. Queria testar algo além de apenas bater, se eram mais leves que as minhas habituais podia ser totalmente possível.
Um movimento rápido e jogo a espada em sua direção na altura de seu peito, enquanto isso piso por uma das bancadas saltando, buscaria alvejar novamente na direção de seu ombro em um movimento descendente enquanto minhas próprias asas ajudavam no equilíbrio em meio ao ar para um golpe tão limpo quanto minha maestria com aquele tipo de arma permitia. Imaginava que não ia tão bem e que ele conseguiria se defender então já murmuraria em reclamação. - Só a mudança de peso pode fazer uma diferença incrível na forma de empunhar, lastimável esta minha apresentação com as espadas. Claro, não era uma completa amadora então sabia empunhá-las, o mesmo para o homem, mas, havia uma vasta diferença entre saber empunhar e empunhar realmente bem uma arma.
Aopós responder ao seu contra ataque novamente daria atenção para a arma solicitada por ele. Cuidadosamente daria fio a lâmina limando-a, olhava a de perto, sentia seu peso jogando-a para cima e pegando-a de novo a cada vez que fazia uma sutil alteração para conferir a preservação de seu balanço. - O que tu vistes nestas armas que eu não vi? Perguntava ainda buscando um propósito em ter um bumerangue, se eu fosse "arremessar" algo, certamente optaria por kunais, shurikens, talvez senbons e adagas ou até flechas de fato. Tingia toda a arma de preto exceto os anéis que levariam os encantamentos necessários ao equipamento.
Encantaria com dois inicialmente, de alguma forma sentia que tinha acontecido um colapso no mundo sobre minhas habilidades, momentâneo ou não e optaria por não opor-me. Começaria com o controle telecinético e deixaria o segundo para uma escolha do rapaz, visto que ele havia pedido por três encantamentos. Colocaria as runas ali cuidadosamente, batendo de forma firme porém sem por tanta força para não quebrá-la criando assim os hieróglifos necessários para que ele pudesse controlar sua rota a distância, além de atraí-la de volta novamente caso deseje. - No segundo espaço, deseja fidelidade ou saque?
Enquanto aguardava sua resposta mais uma vez colhia as espadas em mão, sem atacá-lo, apenas jogando-a ao ar e tentando acostumar-me com seu peso mediano. Girava em punho, golpeio algumas vezes o ar enquanto tensiono os braços. Desloco mais do eixo de força para os antebraços do que para o bíceps, trocando o tipo de movimentação que seria usada com uma arma pesada. - Sinto que seria útil aprender usar estas espadas pequenas com precisão, como tu mesmo dissestes, em geral ela é a mais utilizada e a mais fácil de conseguir em uma situação desesperada caso algo saio do planejado. Lhe olho de canto para ouví-lo sobre o que desejava pro boomerang e também se possuía outros pedidos.
Conforme a resposta do primeiro que seria fidelidade, começo também as marcações deste hieróglifo que era um dos mais simples que eu já tinha trabalhado com. A talha vai tocando pela segunda gravação de metal sutilmente marcando as inscrições que fariam com que aquela arma respondesse somente ao seu portador e isso serviria para o que ele disse quando pediu, não ser interceptada ou se for, não poder ser empunhada contra ele próprio. Entrego-a novamente a ele para que ele conclua aquele processo pingando um pouco do sangue dele ali, já estando ciente pelos itens anteriores como funciona este processo de forja.
>> Forja e treino de espada(1826/1500 palavras)
>> Link do dado Sucesso
- Não sei bem dizer qual o peso, todavia certamente ela tornou-se alguém com um papel muito importante no desenvolvimento de Yami. Respondo sobre Llora com um sorriso no rosto. A antiga membro do clã Akuro e cavalaria, agora pulsares lentamente ia assumindo bastante das ações diplomáticas e ia tornando-se também uma general de excelência com sua própria guarnição. Meus agora sete generais de guarnições sob a jurisdição geral da general Mor Nasubi, todos com seus próprios papéis cruciais e de meu maior apreço. - Sinto que tu poderias ter ido tão alto em hierarquia quanto ela por sinal, não que pelos recuros apresentados por ti, tu não tenhas avançado suficientemente bem em sua jornada. Dou de ombros apenas como uma brincadeira.
- Em uma guerra generalizada uma certa versatilidade normalmente é cobrada, espadas, ecudos, o espaço torna-se limitado também pela aglomeração no "choque de frontes". Este conjunto de eventos acaba por tornar uma espada tão grande inviável, todavia em combates menos restritos elas tornam-se a melhor escolha. Comento em resposta ao seu comentário sobre estas não serem as mais utilizadas por soldados. Não vejo como sendo algo exclusivamente do manejo ou da força, as valquírias carregam armaduras pesadas, espadas e escudos por vezes por exemplo, ainda assim não as vejo trocando isso por uma espada maior em uma relação direta com o local em que normalmente lutarão.
- Imagino que sim, mesma eu já me despi algumas vezes para trocar-me quando ainda estava começando minha jornada. Precisava aproximar-me do exército não como uma estranha, uma bastarda ou uma princesa de faixada, mas como alguém que poderia lutar ao lado deles. Entendes o que quero dizer certo? Comento terminando aquele processo e observando que ele detém interesse em praticar um pouco da forja. - Bem, desde que seja apenas prática não vejo problema. Tenhas cuidado porém. Alertaria com uma voz preocupada mas logo daria atenção ao meu trabalho, já deixando ali inclusive material na fornalha para minhas próximas criações.
Sorrio com seus elogios e a forma como aprecia seus produtos, porém meu semblante desfaz-se um pouco mais sério quando escuto uma palavra em específico. "Jovem". Certamente juventude não era algo do qual eu normalmente desfrutasse, por minha forma e minha estrutura corpórea as pessoas inclusive normalmente me tomam como uma mulher com uma idade bem mais avançada do que a real. Até certo ponto, ser taxada como mais velha era bom, inspira confiança e não deixa com que as pessoas me menosprezem por minha idade, já há tantas outras coisas pelas quais eles pode buscar me diminuir. - A vida pode ser realmente curiosa, pode ser que algum dia eu esteja negociando com esta capitã por apoio bélico e uma arma desconhecida igualmente. Parece que cada um de nós temos nossos delírios certo?
Termino de ajeitar o metal ali dentro com o qual faria o seu bulmerangue conferindo a temperatura para que fosse ideal enquanto sofreria com a etapa de fusão e então volto-me ao objetivo que eu mesma propuz. Sabia que as espadas empunhadas por mim ali mal comparavam-se a que entreguei a Krayvhuz, eram espadas de aço comum, fortes o bastante para serem usadas por soldados iniciantes, mas, nem de longe eficientes, funcionavam mais como amostra. Pego uma em cada mão, aproveitando de meu controle ambidestro já ideal para diminuir um pouco a distãncia da qualidade dos metais e me posiciono fronte ao espadachim. - Sempre!
O peso da espada era estranha, ela não era "leve", mas certamente era mais do que eu estava habituada e isto facilmente poderia fazer meus movimento serem mais desregulados, mais velozes do que deveria e causar um erro de manuseio. Observando a forma como o homem conduz seu avanço, todavia noto que nós estamos de todo modo em barcos semelhantes já que ele também tem os olhos de um guerreiro experiente e os movimentos de um aprendiz. Com a canhota, ainda que ambidestra a minha mão naturalmente forte, guio um movimento que confronta sua lâmina desviando-a para cima e passando-a fronte o meu corpo enquanto inclino-me sutilmente para trás. O barulho dos metais tinindo era tão alto quanto aqueles usados na forja, minha respiração também matinha-se tão regrada quanto.
Não hesitaria, usaria o manejo duplo ao meu favor para revidar com um ataque veloz. Minha destra que estava livre avançaria por cima de seu eixo enquanto a espada passaria de uma lado a outro na direção de seu ombro. Não era por subestimá-lo, jamais, senti o peso incrível do seu primeiro golpe que desviei com dificuldade mesmo não sendo nem de longe alguém fraca. Preservação eu diria, ainda que não o tome para baixo também não lhe ofereceria um ataque que pudesse ser letal ou que almeje tal, estávamos treinando e não tentando matar um ao outro, se atingisse ali, o que imaginava ser irreal pelos movimentos imprecisos, ainda poderia curá-lo sem problemas.
Quando ele bloqueasse ou talvez esquivasse e olharia nos olhos de forma intensa e então levantaria a mão em prol de chamar sua atenção. - Calma! Se eu deixar mais as peças de açouro elas podem ficar danificadas. Dito aquilo apoiaria as espadas sobre uma bancada livre e então caminharia até a forja, retirando dali com o auxílio de uma pá coletora o metal fundido com o qual faria o item, através de um molde prévio estabelecido pelo projeto feito anteriormente por Nasubi. Passo o metal cuidadosamente para o bloco de moldagem preparado conferindo um som de chiado no ambiente bem característico deste tipo de método em virtude do rápido resfriamento.
Começo a dar algumas batidas enquanto observo de quanto o desenho que é a base da criação daquele bumerangue. A arma em si não tem nada de complexo realmente, Ela precisa ser aerodinâmica como uma shuriken por exemplo e conseguir cortar o ar de forma precisa em arremessos. Com dois lingotes ela tem um certo peso, por isso tal qual o chakan que fiz para Hiro em outra oportunidade o cuidado é redobrado neste aspecto, ainda que bem menos do que a arma feita ao sacerdote. Mal conseguia entender o motivo de alguém pagar tão caro em uma arma como aquela que me parecia tão sem graça, mas, como forjadora não vou contestar, apenas fazer.
Não leva muito tempo até que esteja pronta, basicamente. A forma assumida já está de acordo, deixei dois anéis nos quais farei os encantamentos destinados àquele equipamento e darei o fio necessário assim que elas estiver mais resfriada de fato, tal qual também a darei uma coloração artificial negra como foi construído no projeto da fada general. - Temos mais um tempinho de resfriamento até as etapas seguinte. Digo caminhando de forma firme pelo cenário, pegando um das espadas virada para baixo e outra para cima. Queria testar algo além de apenas bater, se eram mais leves que as minhas habituais podia ser totalmente possível.
Um movimento rápido e jogo a espada em sua direção na altura de seu peito, enquanto isso piso por uma das bancadas saltando, buscaria alvejar novamente na direção de seu ombro em um movimento descendente enquanto minhas próprias asas ajudavam no equilíbrio em meio ao ar para um golpe tão limpo quanto minha maestria com aquele tipo de arma permitia. Imaginava que não ia tão bem e que ele conseguiria se defender então já murmuraria em reclamação. - Só a mudança de peso pode fazer uma diferença incrível na forma de empunhar, lastimável esta minha apresentação com as espadas. Claro, não era uma completa amadora então sabia empunhá-las, o mesmo para o homem, mas, havia uma vasta diferença entre saber empunhar e empunhar realmente bem uma arma.
Aopós responder ao seu contra ataque novamente daria atenção para a arma solicitada por ele. Cuidadosamente daria fio a lâmina limando-a, olhava a de perto, sentia seu peso jogando-a para cima e pegando-a de novo a cada vez que fazia uma sutil alteração para conferir a preservação de seu balanço. - O que tu vistes nestas armas que eu não vi? Perguntava ainda buscando um propósito em ter um bumerangue, se eu fosse "arremessar" algo, certamente optaria por kunais, shurikens, talvez senbons e adagas ou até flechas de fato. Tingia toda a arma de preto exceto os anéis que levariam os encantamentos necessários ao equipamento.
Encantaria com dois inicialmente, de alguma forma sentia que tinha acontecido um colapso no mundo sobre minhas habilidades, momentâneo ou não e optaria por não opor-me. Começaria com o controle telecinético e deixaria o segundo para uma escolha do rapaz, visto que ele havia pedido por três encantamentos. Colocaria as runas ali cuidadosamente, batendo de forma firme porém sem por tanta força para não quebrá-la criando assim os hieróglifos necessários para que ele pudesse controlar sua rota a distância, além de atraí-la de volta novamente caso deseje. - No segundo espaço, deseja fidelidade ou saque?
Enquanto aguardava sua resposta mais uma vez colhia as espadas em mão, sem atacá-lo, apenas jogando-a ao ar e tentando acostumar-me com seu peso mediano. Girava em punho, golpeio algumas vezes o ar enquanto tensiono os braços. Desloco mais do eixo de força para os antebraços do que para o bíceps, trocando o tipo de movimentação que seria usada com uma arma pesada. - Sinto que seria útil aprender usar estas espadas pequenas com precisão, como tu mesmo dissestes, em geral ela é a mais utilizada e a mais fácil de conseguir em uma situação desesperada caso algo saio do planejado. Lhe olho de canto para ouví-lo sobre o que desejava pro boomerang e também se possuía outros pedidos.
Conforme a resposta do primeiro que seria fidelidade, começo também as marcações deste hieróglifo que era um dos mais simples que eu já tinha trabalhado com. A talha vai tocando pela segunda gravação de metal sutilmente marcando as inscrições que fariam com que aquela arma respondesse somente ao seu portador e isso serviria para o que ele disse quando pediu, não ser interceptada ou se for, não poder ser empunhada contra ele próprio. Entrego-a novamente a ele para que ele conclua aquele processo pingando um pouco do sangue dele ali, já estando ciente pelos itens anteriores como funciona este processo de forja.
>> Forja e treino de espada(1826/1500 palavras)
>> Link do dado Sucesso
- Item confeccionado:
- Boomerang sem nome - Uma arma peculiar projetada por Nasubi e executada por Hikari Yami sob solicitação de um comprador, possui um aspecto em "v" propício a criar arcos no ar quando lançado e atingir seus oponentes de formas imprevisíveis com sua lâmina afiada feita em açouro. Sua cor negra colabora com este teor dificultando sua visualização principalmente em abientes escuros. A assinatura de sua artesã está na parte interior do boomerang.
Efeito: +93 Dano
Durabilidade: 7/7
Peso: Médio
Encantamentos: Controle telecinético e Fidelidade
H. Yami
This path is just begin
▲
Krayvhuz
Imagem grande :
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Sáb Dez 19, 2020 10:33 pm
Rhul!
Vire seu rosto para o sol e as sombras cairão atrás de ti.
—
Olha... Assim como Llora, eu sei que poderia. Na verdade, tive as oportunidades que sempre recusei. Não escondo que subi algumas patentes, porém sempre evitava cargos mais altos, como capitão. Era fato pelos acontecimentos do rapaz que ele poderia ter escalado muitos postos no exército e chegado a ocupar um cargo de grande impacto militar em Xuridra. Mas nunca foi o objetivo do submundano que estava naquele serviço por dinheiro e sobrevivência.
— Olha... Devo discordar de seu ponto. — Confrontou o argumento da Yami. — Lanças são tão grandes ou maiores que essa minha espada. E eu como usuário de lança, sei bem do que estou falando. Movimentos de estocagem não é a única coisa que se faz com elas. Algum espaço sempre requer para um manejo mais adequado, porém, o hábil combatente sempre consegue lidar com isso. E se tratado de uma arma que causa tanto problema, naturalmente mais de um oponente acabaria temendo tal arma. Acredito pela minha própria experiência em campo de batalha, que a mesma traz mais vantagens que desvantagens. No entanto, ainda sim é pouco utilizada. Ter a força e a destreza necessária para empunhar da melhor maneira, são atributos que nem todos no exército terão.
O tópico puxado pela herdeira daquelas terras, era um tanto conflitante. E o espadachim deixaria claro isso em suas palavras.
— Bom, não sei ao certo. Já ouvi histórias sobre a filha do antigo líder. Contudo, és a primeira vez que tenho contato mais franco. Então perdoe minha ignorância, mas tudo que posso dizer, é que imagino como deva ser uma submundana tentar ganhar seu espaço. Ainda mais em terra de seres — desculpe o comentário a seguir — tão orgulhosos. Então isso eu conheço bem, quanto a sua linhagem, eu não tenho exemplos. Sou um rapaz que veio do oeste por um único motivo e cá estou.
As palavras ficavam de lado e o curto duelo dava início. Krayvhuz avançou com tudo em um golpe potente que só não derrubava a garota, por ela forçar um redirecionamento pro alto. A espadona subia enquanto a lâmina de Hikari vinha para o encontro do ombro do espadachim. O sorriso na face dele denunciava uma armadilha. Girando o cabo, o guarda mão que era estupidamente enorme, aparecia em sua frente sem demora, impedindo o ataque dela.
— Está para nascer um guarda mão melhor que este, ou diria guarda ombros? — Brincou.
A pequena batalha pausava-se por alguns minutos. A forjadora não queria acabar com a espadona recém forjada. Além do mais, tinha que completar o que havia começado. Porém, não tardou em conseguir mais um tempo para mais algumas trocas de gentilezas.
— Segundo round? Aceito.
Hikari vinha com mais determinação dessa vez. Um golpe franco, mas que talvez poderia pegar o moreno de surpresa pela simplicidade. A espada do ex soldado se encontrava com a ponta do cabo próxima ao quadril, posicionada de lado. O ataque vinha veloz por ser uma espada tão leve. Empurrou rapidamente toda a espada com a lâmina apontando para frente.
A grande cruz que aquela espada de duas mãos era, criava quase que um escudo. Seu corpo se desequilibrava pela movimentação repentina. Entretanto, Krayvhuz era submundano e utilizava de sua cauda para criar um balanço e empurrar seu corpo para frente, evitando ceder para trás.
— Muito bom! — Comentava ao ver a moça subir voo em um ataque combinado com suas asas. E há quem diz que ser submundano é ruim.
Observando que Hikari vinha com tudo lá de cima. O rapaz que também tinha sangue draconata, se enchia de euforia. Flexionava os joelhos em uma base aberta. Seus olhos fixos na espada da garota, brilhavam com uma expressão confiante de que era imbatível naquele momento.
— Mostre o caminho, ROSA DOS VENTOS! — Exclamava no nome da companheira recém forjada.
Não houve hesitação, Krayvhuz saltou para cima indo ao confronto de Hikari. Brandiu sua espada e provido de um aço muito superior a espada da moça, golpeou com tamanha força que viu a espada frágil partir a lâmina ao meio.
A Yami pousava e segundos depois o próprio espadachim também o fizera. A adrenalina percorria seu corpo.
— Ahhh, essa é realmente uma espada digna. Estou realmente grato por seu trabalho.
Infelizmente, a forjadora não tinha tanto tempo para perder. Voltou ao boomerang. Uma questão surgia
— O que vi? Cara, é genial! Parece simples, mas há todo um processo de engenharia por trás disso. A física que será aplicada neste objeto, é incrível.
O rapaz se empolgava com o projeto que havia encontrado e notado suas particularidades. As medidas e indicações que havia no papel, e tudo mais ali, era realmente interessante. Então ele ia explicando.
— Veja o formato. Ele... Quer saber? Melhor eu te mostrar na prática. Só um instante.
Krayvhuz retirava duas maçãs de sua mochila. Ia até a porta do estabelecimento e abria a mesma. Retornou para o lado de Hikari, mantendo-se um pouco a frente.
— Observe atentamente a aerodinâmica dessa arma.
Segurando com a esquerda, jogava uma maçã para cima com força bem a frente. Em seguida, arremessou o boomerang que ia voando em direção a maçã. Cortava a mesma e seguia para fora no ponto que qualquer outro objeto comum iria cair. No entanto, o surpreendente acontecia, o objeto chegava a um limite e retornava sozinho, sem qualquer ajuda de encantamentos como: telecinese ou vai e volta.
O submundano olhava para trás sorrindo, querendo ver a expressão de Hikari. Então sua audição lhe indicava aproximação do boomerang. Jogou a outra maçã que também era fatiada em dois pedaços. Erguia sua mão e pegava firme o boomerang.
— Hehe, agora entendeu? Imagine as possibilidades. Um ataque duplo ou ataque surpresa. Um oponente que se esquiva achando que esta tudo bem, quando na verdade não está. O boomerang retorna perfurando seu corpo ou cortando sua garganta. Uma brecha é criada e você faz seu ataque com outra arma em sequência. É simplesmente muito poderoso essa combinação de ataques. Por isso disse que a engenhosidade aqui foi acertiva. Bem incomum existir projetos de engenharia assim.
Depois de explicar tudo, o rapaz respondia outras questões sobre o encantamento, decidindo-se por. — Fidelidade. — E assim fora feito.
— Sim, saber um número variado de armas é sempre bom. A lança eu acabei aprendendo por acaso, e veio-me a ser muito útil. Queria ter me interessado por outras armas. Seria mais seguro, caso algo acontecesse com as minhas armas. O que acho difícil. Queria ser que nem a general. Parece que ela domina todos armamentos, mesmo não sendo uma combatente corporal. O que aquela fada é? Uma boneca prodígio? Bizarro, haha! — Nasubi era uma caixinha de surpresa para muitas pessoas. Alguns adoram, outras admiram e existia até um ou outro que a odiava, porém, ainda sim era alvo de reconhecimento. — Aiai, enfim. Acho que finalmente estamos no procedimento final dos meus pedidos. Tudo que desejo agora, é uma armadura completa de açouro. A algum tempo venho trabalhando em um desenho. Alguns companheiros mais habilidosos me auxiliaram no traço, é claro. Todavia, aqui está. — Entregava o papel para que ela avaliasse. — Espero que não seja nada exagerado. Já ouvi comentários de que parece armadura feita pra heróis de livros épicos.
Treino Duplo: Espada de Duas Mãos + Engenharia
- Armadura:
Azumellion
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Seg Dez 21, 2020 4:32 pm
Hikari
O resultado do seu treino de Espada foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2= 200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2= 200xp
RESULTADO
+ 200xp em Espada
+ 200xp em Espada
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Azumellion.
Atenciosamente, Azumellion.
Hikari
O resultado do seu treino de Espada foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2=200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2=200xp
RESULTADO
+ 200xp em Espada
+ 200xp em Espada
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Azumellion.
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Azumellion
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Seg Dez 21, 2020 10:41 pm
O resultado do seu treino de Espada de duas mãos foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2=200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2=200xp
RESULTADO
+ 200xp em Espada de duas mãos
+ 200xp em Espada de duas mãos
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Atenciosamente, Azumellion.
Atenciosamente, Azumellion.
O resultado do seu treino de Engenharia foi:
Zerado.
A pericia engenharia é definida por:
O que você descreveu no post foi uma analise do funcionamento físico da arma, o que não se enquadra como engenharia e portanto esse foi o motivo do seu treino ser zerado.
Zerado.
A pericia engenharia é definida por:
sabe construir, modificar ou destruir estruturas como casas, castelos, ou fortalezas
O que você descreveu no post foi uma analise do funcionamento físico da arma, o que não se enquadra como engenharia e portanto esse foi o motivo do seu treino ser zerado.
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Azumellion.
Atenciosamente, Azumellion.
Hikari Yami
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Sáb Jan 02, 2021 8:29 pm
The Sun
Como era esperado de alguém cujas finanças eram tão altas e cujas habilidades eram consideráveis, Krayvhus certamente deteve sim as oportunidades de crescer segundo o mesmo dentro do exército. Era peculiar que ele as tivesse recusado por outro lado, evitando em suas palavras almejar cargos maiores como capitão. Pelo que foi citado o simples fato de liderar em si parecia ser algo que não fazia parte dos seus planos enquanto militar, ainda que capitão não seja exatamente um cargo tão alto dentro das patentes locais em si, estando diretamente acima generais de guarnições e general mór, além dos pulsares que detém o poder político que equivale-se a estas condições.
No que seguia, apesar de ele não desejar ser um líder antes, parecia que ele tinha suas próprias opiniões a respeito, inclusive as colocando de forma contrária às minhas. Sobre os tamanhos das armas ele afirmava que lanças por exemplo tinham tamanhos similares aos da espada e continuavam sendo úteis. - Não nego que lanças são úteis até certo ponto, mas, em número equivalentes de tropas com espadas e lanças, aqueles com as primeiras certalmente terão a vantagem. A razão está em teu próprio argumento, “habilidade”, em números aquela que exigir menos para a mesma ação sempre terá o melhor resultado. Digo de forma convicta já participando desde jovem de confrontos militares, minha jornada não era tão diferente da deles, afinal, eu mesma já estive na posição de soldado antes.
- Lanças têm um valor estratégico na guerra bem específico, elas são excelentes contra cavalarias e por consequência acabam sendo boas proteções as guarnições de retaguarda e até aos próprios espadachins para que eles possam confrontar os inimigos de forma mais segura. Continuo com minha explicação que demonstra minha opinição para com aquelas, é claro, sem menosprezá-las. - Outro fator crucial é que nem sempre se escolhe o cambo de batalha em que estará, se precisar por exemplo passar por uma caverna, lutar em uma tempestade, se suas tropas forem empurradas por alguma condição inesperada, qualquer circunstância que prive espaço podem complicar bastante o manejo, o que dificilmente tem um viés contrário.
Observo seus olhos imaginando que talvez naquele ponto ele se incomode um pouco por discordar tão abertamente, ou, assim como eu também sou bastante orgulhosa e rebati ele pode fazê-lo. De todo modo retomo parte disso que também me é interessante. - Então também és um lanceiro hábil, como uma caixa de surpresas, quais sois teus limites? Sorrio demonstrando que aquele era um tipo de elogio, apesar de ser feito com minha própria maneira de dizer as coisas. Ele comenta sobre a jornada de um “submundano” em busca de reconhecimento e nada posso fazer a mais que dar de ombros concordando com o que ele já abordou.
- Ombros, parece mais coerente. Respondo sua brincadeira de forma tão bem humorada quanto a sua me sentindo bastante à vontade em sua presença por sua aura que, mesmo que tenhamos combatido em sequência, não parecia me representar uma ameaça quanto à minha segurança. - Não sinto que tenha sido bom. Retruco com minha cobrança de sempre sobre minhas habilidades, não concordando com ele. Foi um golpe medíocre e impreciso de alguém que não estava dominando por completo as movimentações de seu corpo para manejar aquelas armas. - Todavia grata pelo incentivo.
Inexperiente no uso especifico de uma espada leve, porém, ainda versada em batalhas e principalmente no conhecimento dos metais sendo alguém que vive boa parte de sua vida em uma forja, posso enxergar com clareza a cena que se segue por olhos que verticalizam e vislumbram seu avanço frontal. Ele não hesita, claramente quer um golpe limpo e frontal que atingindo vai destruir aquela espada sem dificuldades sendo ela de aço. Balanço lateralmente as minhas asas enquanto conduzo a espada de mesma forma para lançar-me lateralmente ao seu corpo.
Entre faíscas e meu corpo rolando no chão até que minhas costas encontram uma bancada a espada chega a verter em rubro aquecida pelo atrito violento entre elas por um breve instante. - Esta é uma lâmina de mostruários, tu sabes, custaria-me dinheiro e tempo para fazer outra. Brinco girando ambas as lâminas em minha mão com um sorriso. Olhando o seu gume prateado lateralmente, há outra razão para não desejar perdê-la, de certa forma ela trás lembranças sobre vidas perdidas e salvas naquela torre do sino onde um bruxo maligno sequestrou várias pessoas no começo de minha jornada enquanto líder de Yami.
Ele parecia empolgado com sua arma, já eu, nem tanto. Isto era bem visível por minha expressão que continuava não muito impressionada já que eu mesma havia citado um equipamento que faria algo bem semelhante que em meu julgamento é superior. Todavia, eu era a vendedora ali e jamais depreciaria um item que eu mesma fiz. - Bom, de fato é um armamento único, vou dar mérito ao inesperado e ao seu cunho de assassinato silencioso e ao dano considerável, modéstia parte, fruto de mãos muito hábeis ao fazê-lo. Sorrio na última parte deixando claro que estava mais para uma brincadeira saudável que arrogância. - Quanto à general mór, diria que todos os meus pulsares sem exceção são grandes achados e que este lugar não seria nem de longe tão bom sem eles.
Ele entrega-me o desenho de uma armadura bastante robusta, lembra-me em muito a que fiz há algum tempo para um dos citados em si, Bjorn, porém, com materiais bem mais caros do que os que foram utilizados para a confecção da primeira citada. - Açouro, imagino? Digo já deixando o metal ali para receber aquecimento apropriado para o manejo e forja das peças uma a uma. Começaria pela mais simples, a ombreira, apesar de todas as peças em si já serem algo com o qual eu tenho bastante afinidade de confecção em virtude de ser algo que em geral todas as pessoas utilizam.
Infelizmente, quando retomo a observação naquela peça o metal não lida bem com o forno que já está consideravelmente aquecido e isto acaba acelerando de mais a fusão e separando os metais que contém a liga, perdendo as suas propriedades. Com açouro aquilo não era tão incomum, mesmo um erro sutil podia custar alguns lingotes, ali no caso perdendo o que seria utilizado na primeira tentativa em um cenário desastroso. Retiro a peça descartando-a com uma pá coletora e deixando-a de lado. - Bem, como disse antes, açouro é um metal bem sensível durante a sua confecção onde a liga é testada em uma primeira fase de aquecimento e pode acabar perdendo-se como esta.
Abro um pouco a lajota onde fica a porta da zona de aquecimento deixando escapar um pouco do que está ali dentro para que possa conseguir uma redução considerável. - Vou deixar resfriar um pouquinho, vamos praticar um pouco mais? Convido-o retomando ambas espadas em minhas mãos para me posicionar em sua fronte novamente assumindo uma base ofensiva. - Vou reduzir o ritmo dos meus movimentos, quero tentar focar em ser precisa, quem sabe eu honre aquele teu elogio desta forma. Alerto ela sobre a forma como conduzirei os próximos ataques serem mais lentas, assim ele não pensa que estou pegando leve ou coisa do tipo, ao contrário, quero sentir os movimentos e extrair o melhor de sua forma.
Dou dois passos e giro o corpo deslizando a espada pelo ar em um golpe diagonal na altura de seus joelhos. O golpe em si não é tão rápido, mas, anexando-se os meus conhecimentos sobre a estrutura do corpo e a minha destreza alta, com a experiência militar do homem ele facilmente poderia notar que aquele era um golpe que alvejava seu nervo naquele local muito mais focado do que os anteriores. Na outra mão a espada que ficava mais alta preservando minha guarda aproveitando minha ambidestria também conduzia um segundo esforço.
Deste segundo golpe que espelhava em ângulo o anterior e cobria uma área paralela seu pescoço estava em mira. Não de uma forma descuidada, mais do que ser letal um golpe tão alto era pensado como forma de pressionar constantemente Krayvhuz e ainda impedir um golpe limpo deste por cima do meu primeiro ataque ao inibir o movimento de ambas extremidades de sua arma que era bastante longa. Ainda assim não satisfazia-me, se estivesse com duas espadas longas teria sido bem melhor. - Ainda não…
Mordo meu lábio irritada pensando após os golpes provavelmente terem sido aparados balançando a cabeça. - Bem, não dá para se querer tudo de imediato, tens alguma dica para melhorar a condução? Sinto que estou manuseando uma espada de alumínio de tão leve e acabo não balançando bem o peso, uma demonstração talvez com armas de mesmo peso? Eu entendo a teoria, mas, no movimento real, ainda sinto que há muito a aperfeiçoar-se. Reclamo enquanto já fecho a lajota e coloco novamente o metal ali para uma segunda tentativa de forja da ombreira.
Desta vez tudo ocorre dentro do melhor cenário e o metal está pronto para ser manuseado na bancada. Dar forma interna aquele lingote que logo é repartido em dois por uma quebra do metal com a talha é realmente algo simples. Das peças da armadura esta é geralmente a mais básica em suas atribuições de proteção. Aquela em si até possuía alguns dificultadores por sua ornamentação carregada, tal qual a citada por ele próprio. - Tu realmente gostas de clamar por atenção em seus itens certo? Sorrio enquanto me sento e separo as talhas de diferentes formatos para esculpir a forma que o homem procura.
Tal qual a de Bjorn era, um dos lados exige apenas alguns traçados não tão elaborados sendo a mais simplificada. Utilizo o menor fragmento resultante da quebra e crio o desenho de galhas com folhas encontradas no modelo que ele mesmo trouxe. Já o outro lado, porém, tinha o busto de um animal cujos traços remetem a certa hostilidade. Os tons claros do metal até traziam consigo a imagem de um herói realmente, mas, aquela feição em si era mais vilânica do que uma figura de bom moço.
Novamente há algumas gravuras que remetem a folhagens e acabam tirando um pouco do aspecto sombrio que só o busto causaria, além disso há uma escultura metálica de um núcleo, uma orbe, ainda que apenas visual dando a ideia de ser algo mágico ou misterioso. Logo gravo as runas sem maiores delongas também, já deixando naquele objeto a propriedade de saque mágico para que ele possa retirá-la e colocá-la sem a necessidade de auxílio externo de outras pessoas. - Experimente-a.
>> Forja e treino duplo de espada(1736/1250 palavras)
>> Link do dado 1 Falha, 1 Sucesso
>> Materiais consumidos: 1 Açouro confecção 1 Açouro pedido na primeira tentativa
No que seguia, apesar de ele não desejar ser um líder antes, parecia que ele tinha suas próprias opiniões a respeito, inclusive as colocando de forma contrária às minhas. Sobre os tamanhos das armas ele afirmava que lanças por exemplo tinham tamanhos similares aos da espada e continuavam sendo úteis. - Não nego que lanças são úteis até certo ponto, mas, em número equivalentes de tropas com espadas e lanças, aqueles com as primeiras certalmente terão a vantagem. A razão está em teu próprio argumento, “habilidade”, em números aquela que exigir menos para a mesma ação sempre terá o melhor resultado. Digo de forma convicta já participando desde jovem de confrontos militares, minha jornada não era tão diferente da deles, afinal, eu mesma já estive na posição de soldado antes.
- Lanças têm um valor estratégico na guerra bem específico, elas são excelentes contra cavalarias e por consequência acabam sendo boas proteções as guarnições de retaguarda e até aos próprios espadachins para que eles possam confrontar os inimigos de forma mais segura. Continuo com minha explicação que demonstra minha opinição para com aquelas, é claro, sem menosprezá-las. - Outro fator crucial é que nem sempre se escolhe o cambo de batalha em que estará, se precisar por exemplo passar por uma caverna, lutar em uma tempestade, se suas tropas forem empurradas por alguma condição inesperada, qualquer circunstância que prive espaço podem complicar bastante o manejo, o que dificilmente tem um viés contrário.
Observo seus olhos imaginando que talvez naquele ponto ele se incomode um pouco por discordar tão abertamente, ou, assim como eu também sou bastante orgulhosa e rebati ele pode fazê-lo. De todo modo retomo parte disso que também me é interessante. - Então também és um lanceiro hábil, como uma caixa de surpresas, quais sois teus limites? Sorrio demonstrando que aquele era um tipo de elogio, apesar de ser feito com minha própria maneira de dizer as coisas. Ele comenta sobre a jornada de um “submundano” em busca de reconhecimento e nada posso fazer a mais que dar de ombros concordando com o que ele já abordou.
- Ombros, parece mais coerente. Respondo sua brincadeira de forma tão bem humorada quanto a sua me sentindo bastante à vontade em sua presença por sua aura que, mesmo que tenhamos combatido em sequência, não parecia me representar uma ameaça quanto à minha segurança. - Não sinto que tenha sido bom. Retruco com minha cobrança de sempre sobre minhas habilidades, não concordando com ele. Foi um golpe medíocre e impreciso de alguém que não estava dominando por completo as movimentações de seu corpo para manejar aquelas armas. - Todavia grata pelo incentivo.
Inexperiente no uso especifico de uma espada leve, porém, ainda versada em batalhas e principalmente no conhecimento dos metais sendo alguém que vive boa parte de sua vida em uma forja, posso enxergar com clareza a cena que se segue por olhos que verticalizam e vislumbram seu avanço frontal. Ele não hesita, claramente quer um golpe limpo e frontal que atingindo vai destruir aquela espada sem dificuldades sendo ela de aço. Balanço lateralmente as minhas asas enquanto conduzo a espada de mesma forma para lançar-me lateralmente ao seu corpo.
Entre faíscas e meu corpo rolando no chão até que minhas costas encontram uma bancada a espada chega a verter em rubro aquecida pelo atrito violento entre elas por um breve instante. - Esta é uma lâmina de mostruários, tu sabes, custaria-me dinheiro e tempo para fazer outra. Brinco girando ambas as lâminas em minha mão com um sorriso. Olhando o seu gume prateado lateralmente, há outra razão para não desejar perdê-la, de certa forma ela trás lembranças sobre vidas perdidas e salvas naquela torre do sino onde um bruxo maligno sequestrou várias pessoas no começo de minha jornada enquanto líder de Yami.
Ele parecia empolgado com sua arma, já eu, nem tanto. Isto era bem visível por minha expressão que continuava não muito impressionada já que eu mesma havia citado um equipamento que faria algo bem semelhante que em meu julgamento é superior. Todavia, eu era a vendedora ali e jamais depreciaria um item que eu mesma fiz. - Bom, de fato é um armamento único, vou dar mérito ao inesperado e ao seu cunho de assassinato silencioso e ao dano considerável, modéstia parte, fruto de mãos muito hábeis ao fazê-lo. Sorrio na última parte deixando claro que estava mais para uma brincadeira saudável que arrogância. - Quanto à general mór, diria que todos os meus pulsares sem exceção são grandes achados e que este lugar não seria nem de longe tão bom sem eles.
Ele entrega-me o desenho de uma armadura bastante robusta, lembra-me em muito a que fiz há algum tempo para um dos citados em si, Bjorn, porém, com materiais bem mais caros do que os que foram utilizados para a confecção da primeira citada. - Açouro, imagino? Digo já deixando o metal ali para receber aquecimento apropriado para o manejo e forja das peças uma a uma. Começaria pela mais simples, a ombreira, apesar de todas as peças em si já serem algo com o qual eu tenho bastante afinidade de confecção em virtude de ser algo que em geral todas as pessoas utilizam.
Infelizmente, quando retomo a observação naquela peça o metal não lida bem com o forno que já está consideravelmente aquecido e isto acaba acelerando de mais a fusão e separando os metais que contém a liga, perdendo as suas propriedades. Com açouro aquilo não era tão incomum, mesmo um erro sutil podia custar alguns lingotes, ali no caso perdendo o que seria utilizado na primeira tentativa em um cenário desastroso. Retiro a peça descartando-a com uma pá coletora e deixando-a de lado. - Bem, como disse antes, açouro é um metal bem sensível durante a sua confecção onde a liga é testada em uma primeira fase de aquecimento e pode acabar perdendo-se como esta.
Abro um pouco a lajota onde fica a porta da zona de aquecimento deixando escapar um pouco do que está ali dentro para que possa conseguir uma redução considerável. - Vou deixar resfriar um pouquinho, vamos praticar um pouco mais? Convido-o retomando ambas espadas em minhas mãos para me posicionar em sua fronte novamente assumindo uma base ofensiva. - Vou reduzir o ritmo dos meus movimentos, quero tentar focar em ser precisa, quem sabe eu honre aquele teu elogio desta forma. Alerto ela sobre a forma como conduzirei os próximos ataques serem mais lentas, assim ele não pensa que estou pegando leve ou coisa do tipo, ao contrário, quero sentir os movimentos e extrair o melhor de sua forma.
Dou dois passos e giro o corpo deslizando a espada pelo ar em um golpe diagonal na altura de seus joelhos. O golpe em si não é tão rápido, mas, anexando-se os meus conhecimentos sobre a estrutura do corpo e a minha destreza alta, com a experiência militar do homem ele facilmente poderia notar que aquele era um golpe que alvejava seu nervo naquele local muito mais focado do que os anteriores. Na outra mão a espada que ficava mais alta preservando minha guarda aproveitando minha ambidestria também conduzia um segundo esforço.
Deste segundo golpe que espelhava em ângulo o anterior e cobria uma área paralela seu pescoço estava em mira. Não de uma forma descuidada, mais do que ser letal um golpe tão alto era pensado como forma de pressionar constantemente Krayvhuz e ainda impedir um golpe limpo deste por cima do meu primeiro ataque ao inibir o movimento de ambas extremidades de sua arma que era bastante longa. Ainda assim não satisfazia-me, se estivesse com duas espadas longas teria sido bem melhor. - Ainda não…
Mordo meu lábio irritada pensando após os golpes provavelmente terem sido aparados balançando a cabeça. - Bem, não dá para se querer tudo de imediato, tens alguma dica para melhorar a condução? Sinto que estou manuseando uma espada de alumínio de tão leve e acabo não balançando bem o peso, uma demonstração talvez com armas de mesmo peso? Eu entendo a teoria, mas, no movimento real, ainda sinto que há muito a aperfeiçoar-se. Reclamo enquanto já fecho a lajota e coloco novamente o metal ali para uma segunda tentativa de forja da ombreira.
Desta vez tudo ocorre dentro do melhor cenário e o metal está pronto para ser manuseado na bancada. Dar forma interna aquele lingote que logo é repartido em dois por uma quebra do metal com a talha é realmente algo simples. Das peças da armadura esta é geralmente a mais básica em suas atribuições de proteção. Aquela em si até possuía alguns dificultadores por sua ornamentação carregada, tal qual a citada por ele próprio. - Tu realmente gostas de clamar por atenção em seus itens certo? Sorrio enquanto me sento e separo as talhas de diferentes formatos para esculpir a forma que o homem procura.
Tal qual a de Bjorn era, um dos lados exige apenas alguns traçados não tão elaborados sendo a mais simplificada. Utilizo o menor fragmento resultante da quebra e crio o desenho de galhas com folhas encontradas no modelo que ele mesmo trouxe. Já o outro lado, porém, tinha o busto de um animal cujos traços remetem a certa hostilidade. Os tons claros do metal até traziam consigo a imagem de um herói realmente, mas, aquela feição em si era mais vilânica do que uma figura de bom moço.
Novamente há algumas gravuras que remetem a folhagens e acabam tirando um pouco do aspecto sombrio que só o busto causaria, além disso há uma escultura metálica de um núcleo, uma orbe, ainda que apenas visual dando a ideia de ser algo mágico ou misterioso. Logo gravo as runas sem maiores delongas também, já deixando naquele objeto a propriedade de saque mágico para que ele possa retirá-la e colocá-la sem a necessidade de auxílio externo de outras pessoas. - Experimente-a.
>> Forja e treino duplo de espada(1736/1250 palavras)
>> Link do dado 1 Falha, 1 Sucesso
>> Materiais consumidos: 1 Açouro confecção 1 Açouro pedido na primeira tentativa
- Item confeccionado:
- Ombreira sem nome - Uma ombriera robusta feita em açouro por Hikari Yami tem linhas que remetem à folhagens ornamentando ambos os lados de sua estrutura, conferindo um aspecto luxuoso e chamativo. Em um dos lados um busto feérico também é disposto de forma a exaltar simbolicamente a postura poderosa de seu portador. Possui a assinatura de sua artesã em seu interior.
Efeito: +63 Redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Encantamentos: Saque mágico
H. Yami
This path is just begin
▲
Última edição por Hikari Yami em Seg Fev 01, 2021 7:52 am, editado 1 vez(es)
Krayvhuz
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Sáb Jan 09, 2021 11:15 pm
Rhul!
Vire seu rosto para o sol e as sombras cairão atrás de ti.
—
Habilidade é o que você sugere que a resposta esteja em meu argumento. Entretanto, não é curioso que a habilidade das pessoas estejam tão fortemente ligadas à espada?Naturalmente a questão era proposta para a líder Yami que tentava rebater a opinião do seu ex-soldado. Este que aos poucos ia notando as nuances dos traços da personalidade de Hikari. Ela era mais orgulhosa do que ele teria ouvido falar, afinal, não é todos que se tem a oportunidade de debater assuntos quaisquer com líderes de governos. Estava óbvio que o moreno não chegaria a lugar algum levando aquilo adiante, mas não deixou de falar o que queria também como respaldo final.
— Em uma guerra, elas serão sim usadas de forma tática. Dessa forma qualquer leigo com um mínimo de orientação saberá o que deve fazer em um confronto do tipo. Os números enfileirados de algo longo serão o estopim para a vantagem na qual citou. Todavia, ainda mantenho-me firme no que acredito. Não é um pequeno espaço que limita seu usuário. Uma lança em um local que não se pode girar ponta da lança para todas as direções, ainda sim é usável com a ponta do cabo. Não terá corte, porém há chances de conseguir danos de concussão. No fim, receio que o que acabei comentando agora, seja o motivo dos exércitos focarem tanto nos mesmos tipos de armamentos. A ideia sempre foi ganhar batalhas e guerras, e não lutas individuais.
Era uma reflexão ao acaso que o submundano acabou fazendo em meio ao debate.
— Não domino tudo que gostaria, mas busco aprender de tudo um pouco. Um dia talvez eu alcance o conhecimento em todas formas de combate, mas sinceramente? Não me faz falta. A espada é tudo que preciso. Nela me sinto confortável.
Após o curto 1° round, a jovem líder parecia bastante irritada com seu próprio desempenho usando duas espadas. Krayvhuz ainda elogiou a movimentação da guerreira, mas parecia não bastar. Entretanto, parecia ainda bem humorada ao fazer graça do ataque de anteriormente.
— Bom, numa batalha o custo a se pagar, é a vida, hehe.
— Imagino que todos pulsares sejam realmente todos muito especiais a suas próprias maneiras. — Comentei sobre tal fato.
— Não se preocupe, acontece às vezes. Não dá para se acertar sempre. — Demonstrava naturalidade com o material perdido e o dano no bolso.
O momento para um pouco mais de ação ia dar início. — Irei usar dessa vez minhas adagas. — Do jeito que estava, ela não sentiria que teria progresso. Krayvhuz já possuía uma habilidade inigualável como espadachim, seria problemático para ela evoluir com tamanha desproporção entre a maestria de espadachim e a qualidade das lâminas. Devido a isso, decidiu usar outro tipo de armamento.
Hikari partiu para cima de Krayvhuz. O rapaz aguardou seu movimento que se revelava em um ataque em direção a perna do rapaz. Ela queria limitar a movimentação do oponente se fosse uma luta verdadeira. O jovem sacou duas adagas de seu coldre, girando em ambos os dedos três vezes bem rápido antes que a companheira de luta se aproximasse o suficiente para lhe acertar.
Dessa forma, o moreno observava o golpe indo até seu corpo. Poderia simplesmente mover a perna e evitar o pior, mas estava trabalhando sua perícia com as adagas. Juntou ambas em um formato de X e avançou contra a lâmina para bloquear a espada.
Plim!
A arma batia no fio da adaga e se arrastava para o centro das duas pequenas lâminas. O rapaz fazia força para evitar que a arma avançasse mais. Entretanto, a Yami também teria duas armas em mãos e já buscava lhe golpear com um segundo ataque. Este que o garoto mal via acontecendo, apenas notava que estava sendo alvejado, e por reflexo empurrava a espada bloqueada e usava uma das adagas para redirecionar a segunda espada, movendo seu próprio corpo para o lado e buscando um corte lateral enquanto fazia Hikari perder a base indo para frente.
Aquela seria uma grande oportunidade para o submundano contra atacar com uma de suas adagas, mas o que aconteceu não foi bem o que poderia ter acontecido.
Krayvhuz tentou um corte próximo ao pescoço e orelha ao mover seu braço rápido no giro que tinha feito, todavia, a adaga era curta demais e alcançou no máximo um filete de fios de cabelo. Faltava costume com o tamanho das lâminas.
O embate pausava novamente e palavras eram trocadas.
— É, no começo é complicado. Não se zangue por isso. No entanto, tenha sempre em mente que suas espadas são uma extensão de seus braços. Compense os pesos de uma com a outra. Se atacar com a direita, mantenha a esquerda recuada. Tente nunca embolar ambas para não criar uma confusão em seus próprios movimentos. Você é uma espadachim, conhece o que deve ser feito, apenas adaptar o balanço.
O espadachim ria quando ela brincava sobre chamar atenção.
— Não é bem querer chamar atenção. Só ter algo bonito mesmo. E claro, as primeiras impressões são importantes. Em uma batalha quando um inimigo me ver alguém tão fortemente armado e protegido, vai pensar duas ou três vezes antes de tentar qualquer gracinha. Fora isso, aqueles que não podem se proteger, como as crianças terão talvez mais confiança em alguém que demonstre estar preparado e do lado delas. Fora ter um modelo de herói. Não que eu seja um, mas exemplos é uma marca que se enraíza nos pequenos. Eu mesmo não tive uma zona confortável quando menor por ser submundano imperfeito, então cresci cometendo atos ladinos, hehe. Contudo, com bons exemplos pode ser que consiga estimular futuros defensores dos oprimidos ou coisa parecida.
Não demorou muito e estava pronta as braçadeiras. Krayvhuz tomava para si e ia ajustando em seu corpo. O peso era considerável, mas nada que atrapalhasse seus movimentos.
— Parece bom. Ansioso em usar o kit completo.
Treino Duplo de Adagas
- Visual:
Nyx
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Seg Jan 11, 2021 8:27 pm
Krayvhuz
O resultado do seu treino de Adagas foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
FINAL: 100 x 4 (quarentena, duplo) = 400xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
FINAL: 100 x 4 (quarentena, duplo) = 400xp
RESULTADO
+ 400xp em Adagas
+ 400xp em Adagas
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Nyx.
Atenciosamente, Nyx.
Hikari Yami
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Re: [RP-FB] Despedida Para uma Nova Jornada! - Postado Dom Jan 24, 2021 5:20 pm
The Sun
E a discussão sobre armas e suas qualidades prosseguia, nenhum dos dois parecia muito disposto a ceder de sua opinião e argumentava por tal, ainda que, ouvindo o que ele disse sobre tudo que pude fazer foi estreitar os olhos um tanto confusa. Ele disse algo como referir-se ao que ele havia dito tinha vínculo com algo sobre habilidade e espadas, mas, em primeiro momento apenas o observo realmente. Ele todavia se explica um pouco mais adiante de forma mais coesa e compreensível, talvez o de antes tenha sido apenas uma mera menção revoltosa inclusive. Ele falar sobre espadachins leigos carregou até um certo "ódio" dentro do que pude notar, talvez por ele ser alguém que dedicou-se a treinar àqueles que empunhem uma levianamente acabem incomodando-o.
- Bem, como disse, analiso por uma questão de perspectiva prática. Como líder não posso esperar que todos sejam hábeis como tu e preciso traçar uma linha agradável que preserve o máximo de vidas que me seja possível. Falo com certo pesar, algumas memórias recentes ainda me afligiam e independente das melhores escolhas, ainda havia sangue em minhas mãos. - Mas, claro, não nego a eficiência das lanças, tampouco de longas espadas, é apenas uma consideração estratégica. Tu deves conhecer Elizabeth se foi do exército, ela é uma exímia lanceira, foi uma general mór imprescindível em Yami e hoje uma líder valorosa em Fyer. Apanhei algumas vezes para seus movimentos pesados quando ela me treinou ainda jovem. Sorrio, mas, misturando a nostalgia daquela fala com a melancolia dos pensamentos que à precederam.
De repente sou pega novamente de surpresa, enquanto ainda forjo e debato com o rapaz ele afirma algo sobre a espada que de certa forma vai de encontro ao que ele mesmo teria dito. Satisfeito com a espada? Oras bolas, não era ele mesmo que defendeu de forma tão assídua a eficiência das lanças? Sorrio e faço uma expressão de confusão bem aparente, esta em si sendo de certa forma diferente de fazer uma figa, brincar com ele sobre sua própria contradição. - Certo... Tu pareces ter um desejo peculiar em contradizer o que é afirmado sobre ti, acredito que seja um traço que dividimos em comum. Digo com um sorriso no rosto erguendo os ombros ainda determinada em mexer um pouco com ele, parecíamos estar em termos amigáveis que fariam isso não ser um problema. - Tu sabes que negar isto só provaria o meu ponto certo?
O metal ia aquecendo e nós íamos avançando na forja, seja na forja de sua armadura, agora com as preparações voltadas à confecção de suas braçadeiras realmente, apesar de alguém no comando desta antes ter trocado uma palavra aqui e ali (cof cof), que não vem ao caso, também forjando-se estaria o nosso relacionamento de certa forma. De desconhecidos que já foram vinculados por estarem nas mesmas tropas, à margens opostas de uma aliança e então colegas em uma conversa amistosa e bem humorada. Enquanto eu confiro a temperatura do metal cuidadosamente ele comenta sobre nossa justa de treino de forma bem realista. - De fato, seria a vida, é por isso que me cobro tanto pelo sucesso de minhas ações. Falhar não é uma escolha na coisa real e também não deve ser aceita levianamente em um treino, apesar de ser inevitável boa parte das vezes.
Após isso vou removendo os lingotes com a garra e colocando sobre a mesa para que possa bater sobre eles os moldando em formato de acordo com o almejado. A conversa também prossegue, ele comenta um pouco sobre os pulsares eu apenas confirmo de maneira simples. - De fato, eles são. Ele comentava também sobre um evento de falha ao fazer as ombreiras que também acabava indo de encontro com a conversa sobre as lutas. - Bem, mas se eu não buscar sempre acertar acabarei cedendo para uma frequência maior de falhas, mire e topo e caso erre, ao menos acertaria algo próximo disto, certo? Falo de forma um pouco mais otimista, buscando demonstrar um melhora em meu humor.
As braçadeiras eram imponentes e tal qual isto suas placas eram alongadas, feitas sobre investidas pesadas contra o metal que moldavam sua estrutura de forma própria. Ao invés de gastar mais lingotes, estender seu porte exigia mais controle mecânico da confecção, mas, eu confiava em meu potencial, assim que desta forma não via grandes problemas em arriscar-me um pouco mais. Talvez isto tenha também consumido parte da eficiência daquele metal, ou, talvez tenha sido outra a causa, não importa, a forja ia bem e era quase imperceptível a diferença entre esta e uma forma perfeita de forja daquela peça. Ela era divida inicialmente em três grandes peças alongadas para cada lado e mais algumas peças pequenas também.
Alongava uma que cobria por parte de seu bíceps e o dorso de seu antebraço de forma mais linear, encurvando de forma básica de forma a encaixar-se em seu corpo naturalmente, sem muita pompa ou detalhes, visto que esta seria uma peça de zona interior do equipamento. A segunda era feita cobrindo a extremidade final do antebraço e parte das costas de seus punhos, menor quando comparadas as outras duas, mas, ainda maior do que os pequenos fragmentos que cobririam os dedos. A última e maior seria aquela que cobriria por cima das demais peças, além de que esta teria detalhes gravados sobre si e sua área de maior massa era ao centro do antebraço, local onde estava desguarnecida pelas outras duas placas.
As zonas ali seriam feitas de uma forma distinta, estruturas pontiagudas tal qual o projeto que me era entregue eram esculpidas. Era como as costas de um tautras, ou, talvez escamas ouriçadas que confrontavam seus inimigos de forma mais hostil. Não seriam o bastante para causar dano em si, não sozinhas ao menos, talvez se ele considerasse utilizar algum outro tipo de incremento, todavia eu não tinha comigo os materiais para tal e desta forma também não estaria sugerindo algo neste sentido apesar de eficiente. Por outro lado ainda cabia uma sugestão peculiar que poderia ser ouvida ou não, principalmente considerando que ele considerou suficientes as espadas, usar os punhos pode não ser de seu interesse, mas, ainda assim lhe informo a possibilidade. - Tu sabes, esse design, talvez um encantamento de transformação poderia de forma bem simples transformar tuas braçadeiras em manoplas mais agressivas, moldando os espinhos de forma à atacar seus oponentes. Tu pareces bem com tuas espadas e lanças, mas, se tiver interesse.
Ele comenta sobre os itens serem chamativos, parece que ele tem algo bem semelhante ao que eu penso sobre meus itens em mente. Ponderando aquilo penso que talvez seja interessante voltar um pouco aos treinos mesclados durante os feitos das próximas peças. - Bem, eu concordo contigo, eu também tenho em mente isto para minhas peças, a "aura" que ela pode inspirar e como as pessoas irão me ver. Gostaria de treinar um pouco mais? Desta vez usarei um escudo, o que achas? Comento em tom de brincadeira concluindo as runas de encantamento que ele havia solicitado em toda a armadura e já lhe entregando a sua peça para que ele possa experimentar. - De teu agrado?
Enquanto pergunto evoco em meus braços uma braçadeira de tom púrpura que cobre quase até os ombros, apenas para deslizar meus dedos por cima destas falando algumas palavras. - Do eclipse que clamas nasces, do eclipse que temes pereces. Com isto o metal se retorcia de forma mística, se expandia e juntava-se diante mim com um escudo grandioso que cobria minha figura quase por completo atrás de si, porém, logo o movendo para o meu lado esquerdo de forma a confrontá-lo de frente. - Outra das áreas que ainda sou bastante leiga, mas, estou buscando melhorar.
>> Forja(1286/1250 palavras)
>> Link do dado Sucesso // qualidade 2
>> Materiais consumidos: 2 Açouro
- Bem, como disse, analiso por uma questão de perspectiva prática. Como líder não posso esperar que todos sejam hábeis como tu e preciso traçar uma linha agradável que preserve o máximo de vidas que me seja possível. Falo com certo pesar, algumas memórias recentes ainda me afligiam e independente das melhores escolhas, ainda havia sangue em minhas mãos. - Mas, claro, não nego a eficiência das lanças, tampouco de longas espadas, é apenas uma consideração estratégica. Tu deves conhecer Elizabeth se foi do exército, ela é uma exímia lanceira, foi uma general mór imprescindível em Yami e hoje uma líder valorosa em Fyer. Apanhei algumas vezes para seus movimentos pesados quando ela me treinou ainda jovem. Sorrio, mas, misturando a nostalgia daquela fala com a melancolia dos pensamentos que à precederam.
De repente sou pega novamente de surpresa, enquanto ainda forjo e debato com o rapaz ele afirma algo sobre a espada que de certa forma vai de encontro ao que ele mesmo teria dito. Satisfeito com a espada? Oras bolas, não era ele mesmo que defendeu de forma tão assídua a eficiência das lanças? Sorrio e faço uma expressão de confusão bem aparente, esta em si sendo de certa forma diferente de fazer uma figa, brincar com ele sobre sua própria contradição. - Certo... Tu pareces ter um desejo peculiar em contradizer o que é afirmado sobre ti, acredito que seja um traço que dividimos em comum. Digo com um sorriso no rosto erguendo os ombros ainda determinada em mexer um pouco com ele, parecíamos estar em termos amigáveis que fariam isso não ser um problema. - Tu sabes que negar isto só provaria o meu ponto certo?
O metal ia aquecendo e nós íamos avançando na forja, seja na forja de sua armadura, agora com as preparações voltadas à confecção de suas braçadeiras realmente, apesar de alguém no comando desta antes ter trocado uma palavra aqui e ali (cof cof), que não vem ao caso, também forjando-se estaria o nosso relacionamento de certa forma. De desconhecidos que já foram vinculados por estarem nas mesmas tropas, à margens opostas de uma aliança e então colegas em uma conversa amistosa e bem humorada. Enquanto eu confiro a temperatura do metal cuidadosamente ele comenta sobre nossa justa de treino de forma bem realista. - De fato, seria a vida, é por isso que me cobro tanto pelo sucesso de minhas ações. Falhar não é uma escolha na coisa real e também não deve ser aceita levianamente em um treino, apesar de ser inevitável boa parte das vezes.
Após isso vou removendo os lingotes com a garra e colocando sobre a mesa para que possa bater sobre eles os moldando em formato de acordo com o almejado. A conversa também prossegue, ele comenta um pouco sobre os pulsares eu apenas confirmo de maneira simples. - De fato, eles são. Ele comentava também sobre um evento de falha ao fazer as ombreiras que também acabava indo de encontro com a conversa sobre as lutas. - Bem, mas se eu não buscar sempre acertar acabarei cedendo para uma frequência maior de falhas, mire e topo e caso erre, ao menos acertaria algo próximo disto, certo? Falo de forma um pouco mais otimista, buscando demonstrar um melhora em meu humor.
As braçadeiras eram imponentes e tal qual isto suas placas eram alongadas, feitas sobre investidas pesadas contra o metal que moldavam sua estrutura de forma própria. Ao invés de gastar mais lingotes, estender seu porte exigia mais controle mecânico da confecção, mas, eu confiava em meu potencial, assim que desta forma não via grandes problemas em arriscar-me um pouco mais. Talvez isto tenha também consumido parte da eficiência daquele metal, ou, talvez tenha sido outra a causa, não importa, a forja ia bem e era quase imperceptível a diferença entre esta e uma forma perfeita de forja daquela peça. Ela era divida inicialmente em três grandes peças alongadas para cada lado e mais algumas peças pequenas também.
Alongava uma que cobria por parte de seu bíceps e o dorso de seu antebraço de forma mais linear, encurvando de forma básica de forma a encaixar-se em seu corpo naturalmente, sem muita pompa ou detalhes, visto que esta seria uma peça de zona interior do equipamento. A segunda era feita cobrindo a extremidade final do antebraço e parte das costas de seus punhos, menor quando comparadas as outras duas, mas, ainda maior do que os pequenos fragmentos que cobririam os dedos. A última e maior seria aquela que cobriria por cima das demais peças, além de que esta teria detalhes gravados sobre si e sua área de maior massa era ao centro do antebraço, local onde estava desguarnecida pelas outras duas placas.
As zonas ali seriam feitas de uma forma distinta, estruturas pontiagudas tal qual o projeto que me era entregue eram esculpidas. Era como as costas de um tautras, ou, talvez escamas ouriçadas que confrontavam seus inimigos de forma mais hostil. Não seriam o bastante para causar dano em si, não sozinhas ao menos, talvez se ele considerasse utilizar algum outro tipo de incremento, todavia eu não tinha comigo os materiais para tal e desta forma também não estaria sugerindo algo neste sentido apesar de eficiente. Por outro lado ainda cabia uma sugestão peculiar que poderia ser ouvida ou não, principalmente considerando que ele considerou suficientes as espadas, usar os punhos pode não ser de seu interesse, mas, ainda assim lhe informo a possibilidade. - Tu sabes, esse design, talvez um encantamento de transformação poderia de forma bem simples transformar tuas braçadeiras em manoplas mais agressivas, moldando os espinhos de forma à atacar seus oponentes. Tu pareces bem com tuas espadas e lanças, mas, se tiver interesse.
Ele comenta sobre os itens serem chamativos, parece que ele tem algo bem semelhante ao que eu penso sobre meus itens em mente. Ponderando aquilo penso que talvez seja interessante voltar um pouco aos treinos mesclados durante os feitos das próximas peças. - Bem, eu concordo contigo, eu também tenho em mente isto para minhas peças, a "aura" que ela pode inspirar e como as pessoas irão me ver. Gostaria de treinar um pouco mais? Desta vez usarei um escudo, o que achas? Comento em tom de brincadeira concluindo as runas de encantamento que ele havia solicitado em toda a armadura e já lhe entregando a sua peça para que ele possa experimentar. - De teu agrado?
Enquanto pergunto evoco em meus braços uma braçadeira de tom púrpura que cobre quase até os ombros, apenas para deslizar meus dedos por cima destas falando algumas palavras. - Do eclipse que clamas nasces, do eclipse que temes pereces. Com isto o metal se retorcia de forma mística, se expandia e juntava-se diante mim com um escudo grandioso que cobria minha figura quase por completo atrás de si, porém, logo o movendo para o meu lado esquerdo de forma a confrontá-lo de frente. - Outra das áreas que ainda sou bastante leiga, mas, estou buscando melhorar.
>> Forja(1286/1250 palavras)
>> Link do dado Sucesso // qualidade 2
>> Materiais consumidos: 2 Açouro
- Item confeccionado:
- Guardian[Braçadeiras] - Robusta, composta por três grandes chapas de açouro compostas anexadas a outras menores que em conjunto cobre seus punhos até a extensão de seus bíceps, a braçadeira feita por Hikari Yami destaca-se por seu aspecto chamativo e imponente. Tal qual tautras suas áreas externas tem estruturas que assemelham-se a garras ou espinhos que podem proteger seu braço ou ser usadas para confrontar armas de movimentos ofensivos em busca de desarmar seu oponente ou semelhante. Sua beleza aparente tal qual a de seu conjunto também é bastante efetiva em inspirar os que lhe seguem, e fazer temer os que lhe opõe.
Efeito: +62 Redução de dano
Durabilidade: 7/7
Peso: 5
Encantamentos: Saque mágico
H. Yami
This path is just begin
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