As Crônicas de Samaria :: Clã Yami
— Pessoas envolvidas: Blossom e Ilia.
— Localidade: Xuridra, Drakir.
— Descrição: A fada e a elfa decidiram terminar seus estudos em campos distintos de conhecimentos, mas que se cruzam no fim dos versos.
Enfim, neste mês, os raios solares voltaram a incidir com força, banindo o escuro que outrora ocupava o espaço em todos os reinos. Nada melhor do que voltar a praticar junto a Blossom, agora que podemos sair pelas ruas de Xuridra e vislumbrar os bosques clareados por Bel.
— Acredito que as suas palavras me inspiraram. — Com um sorriso no rosto e ainda caminhando sobre o vasto gramado verde, comento.
No meio da caminhada encontro uma árvore, grande e de galhos tortuosos, porém pomposos de tantas folhas que carregam. No primeiro instante, apenas a observo, em seguida me recordo das majestosas árvores de Etherea. A enorme floresta faz qualquer árvore dos demais reinos parecer um simples arbusto, mas com essa que se encontra em minha frente é diferente.
Meus olhos fixam na exuberância da planta. — Veja, Blossom. Faz tanto tempo que não encontro uma árvore assim...
Aproximo-me do elemento. Com a palma aberta, apalpo o tronco, dedilho cada desencontro das fibras da madeira. Sinto a conexão natural invadir o meu peito com grande ímpeto. Nesses momentos é que me sinto parte de um todo, uma bruxa élfica que encontra sua magia na vastidão da natureza. Aos poucos, percebo que a minha mana começa a escorrer, transbordar — na verdade —, de um jeito singular. Algo que não sinto desde quando deixei Etherea.
Fecho os olhos, escutando a melodia composta pelos galhos e as folhas se debatendo por conta do vento. O ar puro que corre pela árvore enche os meus pulmões, ao mesmo tempo em que uma certa sensação de calor invade a mão que a toca. Sinto calma. Sinto paz. Sinto conforto. Parece que a natureza me embrulha em seus braços e me balança. Ela sopra em minha face uma brisa refrescante. Solfeja em meus ouvidos uma música tranquila.
— Gwennin in enninath… — minha voz escapa em baixo tom. A essência dentro de mim se aflora. É como se minha própria mana falasse, reencontrando-se com o paraíso místico. Quase como um transe.
Repentinamente abro os olhos. Desencosto minha mão e a ergo, observando a minha palma. Em meio a um suspiro, noto-me mais disposta, com mais fôlego e até mais ânimo. A parte de mim que faltava sempre esteve ao meu lado e nunca me dei conta disso. Na verdade, eu não preciso estar em Etherea para estar completa. A natureza é uma só, em toda Samaria, assim como a sua magia, que agora esbanja-se sobre a minha mana.
- Considerações:
- • Vestindo esta
roupa ;
• 421 palavras,
• Usei a passiva Empatia com a Natureza para que Ilia encontrasse o elo dela com a essência de sua magia, e assim evoluir.- Magias:
- Empatia com a Natureza (passiva)
— A bruxa élfica é capaz de entender a natureza. Por conta disso, a natureza cuida da bruxa assim como a bruxa, cuida da natureza.
[Bônus: Regen HP e Mana, +20 por turno. Duração de 5 turnos. CD de 6. Ativa quando o HP do elfo cai abaixo de 50%. Precisa estar numa floresta.]
- Itens:
- Veneno: Baba de Toruga
— Um licor adocicado e agradável, como uma bebida quente de se tomar. Quando diluído, não é mortal, e se misturado a ervas medicinais se torna poderosa pasta para tratamento de ferimentos. Porém, o licor de Toruga recém inserido a alguma bebida e em altas quantidades, pode ser mortífero ao longo dos dias. Começando com febres, dores estomacais e fraqueza, concluindo em uma morte dolorida e fétida. [Bônus: -15 HP por semana off.]
Poção de Mana Grande
— Com um tom alaranjado, a poção de mana é consumível, e tem efeito instantâneo. [Bônus: +70 Mana.]
do not accept the fate of the moon, get off the track
— Mas era uma melodia tão comum, quase como cantigas de criança. — Comento, em resposta à Ilia, que falava sobre a música que cantei no festival.
A lembrança era recente: eu e Nasubi no palco do festival de Hikari cantando uma antiga música das fadas. Nosso primeiro dia em Xuridra. Agora, estávamos há meses aqui. A própria líder nos convidou para um cargo especial de sua criação, e agora recebemos o título de “pulsares”. Estava muito feliz por fazer parte de algo assim.
— Caminhei sozinha para a floresta numa noite. Conduzido por uma estranha música para ouvir. E segui o brilho de uma luz cintilante. Que parecia ficar mais distante enquanto eu me aproximava… — Começo a canção. Caminhávamos tranquilas, agora apenas com o som da minha voz.
Cantar poderia ser considerado até mesmo algo natural para as fadas, visto que uma voz graciosa e bonita é característica de muitas delas. Não só isso, como eu me sentia bem cantando. Desde o festival, quando observei Nasubi fazendo o mesmo, tenho prestado mais atenção não somente na letra, mas na vocalização, no modo de formar as palavras, nas notar, no ritmo. Nada muito avançado em quesitos de estudos musicais, mas também não mais amador.
— A floresta estava viva com a fragrância da primavera. Mas o inverno estava em todo lugar claro a se ver. A lua brilhava e um morcego voando. Me chamou mais perto e me disse…
Enquanto cantava, procurava articular melhor as palavras, o que, provavelmente, me deixava com uma feição engraçada. Contudo, o importante era que elas soassem melhor com a vibração da música.
Respiração é algo muito importante ao se cantar também, o que percebo fortemente quando estou acabando um verso e meus pulmões já não podem mais oferecer o suficiente para que eu os termine. Como os cantores profissionais fazem mesmo? Pausas para respiração frequentes, não é?
O sentimento que a música me passava… é algo familiar, caloroso. A letra é simples, sobre fadas dançando na floresta, nada que fosse particularmente tocante. Porém, o que era essa sensação?
Ilia não parecia se incomodar com a música. Agora, ela observava uma grande árvore que encontrou em nossa caminhada. Parecia concentrada, quase em um transe. Deveria estar em uma introspecção, algo que seria difícil de interromper. Continuo próxima à ela, cantando para a floresta. Não parecia uma atitude estranha.
— Uma clareira perto da floresta você encontrará. Um banquete fabuloso, uma baile de fadas. Se você fechar os olhos e abrir a sua mente. O véu desaparece e você vai ver tudo…
Quando estou chegando no refrão da música, meus olhos começam a marejar. Controlo minhas emoções enquanto canto, mas enfim começo a entender tudo que estava sentindo enquanto os versos saíam de meus lábios.
Saudades.
- Considerações:
— 546 Palavras no total.
— Usando essa roupa.
— Treino para a perícia "Canto".- Mochila Média:
- Itens:
- Equipamento: Orbe de Vidro-negro
Qualidade: Magico III
Preço: 1 S.O
Classe: -
Bônus: Reduz 30% do mana consumido.
Lampejo(Ataque básico): 15 de dano, por 7 de mana.
Descrição: Uma orbe cujo qual não é possível ver se está energizada ou não por dentro, dando ao mago o elemento surpresa contra seus alvos. Reduz consideravelmente o consumo.
Poção de Mana Grande: Com um tom alaranjado, a poção de mana é consumível, e tem efeito instantâneo.
Bônus: +70 Mana
- Grimórios:
- Equipamento: Curandeiro Iniciante - Grimório
Qualidade: Magico III
Preço: 1 S.O
Classe: -
Bônus: +2 na conjuração de feitiço.
Descrição: Biblioteca.
Equipamento: As Correntes do Vento - Grimório
Qualidade: Magico III
Preço: 4 S.O
Classe: -
Bônus: +3 de dano mágico.
Descrição: Biblioteca.
Equipamento: Kina Drakir - Grimório
Qualidade: Magico III
Preço: 4 S.O
Classe: -
Bônus: +3 de dano mágico.
Descrição: Biblioteca.
Embora eu acredite que nesses momentos o melhor a se fazer é manter-se em silêncio, permitindo que os sentimentos sejam passados pelos gestos e não por palavras, não é bem isso que o contexto parece nos reservar. Escuto um uivado afoito aumentando gradativamente. Conforme ele aumenta, posso ouvir passos apressados, vários deles, rasgando a mata e pisoteando com força o solo.
— Blossom, acho que não estamos a sós... — Comento, com a voz rasteira.
De repente, dentre as árvores e arbustos mais densos do cenário, um lobo salta em nossa direção. Porém, não era ele a ameaça. O animal está sofrendo, seu grito é na verdade um pedido de socorro. Sua fisionomia demonstra pavor. Seus pelos estão arrepiados e alguns machucados estão nítidos, frescos, ainda vertendo sangue. Ele se esgueira pela mata e, quando nos vê, esconde-se logo atrás de nós. Provavelmente, o animal reconheceu nossas essências — élfica e fádica — e sentiu-se seguro aqui.
A verdadeira ameaça chega em sequência. Dois homens, trajados com vestes sobrepostas de tons terrosos, munidos com machados. As armas estão manchadas de sangue, certamente advindo do lobo fugitivo. Caçadores? Talvez. Ambos com feições dignas de repúdio. Meu corpo ferve em resposta ao que estou presenciando.
— Acho que as senhoritas têm o que estamos procurando. Então saiam da frente que nada vai acontecer com vocês. — Um deles levanta a voz, que soa quase que de forma irônica.
— Nem mais um passo. — Afirmo.
Ergo o punho, cerrado. Energizo o meu corpo, deixando minha mana transpassar meu espírito, transbordando até irrigar o solo à volta. Pouco a pouco, estico os dedos, e junto a eles, vinhas começam a brotar do solo. Entretanto, não deixo que a raiva tire a minha concentração. Suspiro, como sinal de foco. Permito-me moldar a mana que se estende na área, assumindo o controle da natureza. Plantas crescem rapidamente, e nelas flores desabrocham na mesma velocidade.
— Belo truque, orelhuda. Mas vai precisar mais do que flores para proteger vocês! — O outro vociferou.
Os dois avançaram, sem se importarem com o feitiço lançado no campo. Porém, as flores não são inofensivas. Impulsiono novamente a minha mana. Como resposta ao estímulo que proporcionado, as plantas lançam uma barreira venenosa ao ar, o que ameaça a aproximação dos caçadores. A toxina invade o sistema respiratório de ambos, debilitando-os, o que torna-se visível devido ao ritmo dos passos que muda abruptamente.
— Mas o quê?! — O homem range, segurando a garganta com uma das mãos. — É uma luta de verdade que vocês querem? Isso ainda não é o bastante para nos parar!
Eles continuam avançando, mesmo que perdendo uma parte da agilidade de seus movimentos.
- Considerações:
- • Vestindo esta
roupa ;
• 528 palavras.- Magias:
- Campos Élficos
— Como elfa, uma bruxa já está acostumada com tudo que a natureza lhe dá. Porém sabe que seu inimigo, nem tanto. O feitiço conhecido como Campos Elficos, basicamente, é um feitiço onde flores venenosas surgem no campo de batalha, atordoando os oponentes por algum tempo.
[Custo: 50 de mana. CD de 4 turnos. Bônus: Danos e defesas do oponente reduzidos em 30%. Duração de 3 turnos.]
- Itens:
- Veneno: Baba de Toruga
— Um licor adocicado e agradável, como uma bebida quente de se tomar. Quando diluído, não é mortal, e se misturado a ervas medicinais se torna poderosa pasta para tratamento de ferimentos. Porém, o licor de Toruga recém inserido a alguma bebida e em altas quantidades, pode ser mortífero ao longo dos dias. Começando com febres, dores estomacais e fraqueza, concluindo em uma morte dolorida e fétida. [Bônus: -15 HP por semana off.]
Poção de Mana Grande
— Com um tom alaranjado, a poção de mana é consumível, e tem efeito instantâneo. [Bônus: +70 Mana.]
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100xp x 2 (PROMO)
Gosto da forma como descreve sua ligação com a natureza, uma ótima narrativa.
+ 200xp em Magia e Oculto
Atenciosamente, @Aislinn.
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100xp x 2 (PROMO)
+ 200xp em Magia e Oculto
Atenciosamente, @Aislinn.
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100 x2 (Evento de Quarentena) = 200xp
+ 200xp em Canto
Atenciosamente, Kalam.