Um mês passou-se após os eventos da festividade, pelo sim, pelo não, tomo-o como uma experiência de sucesso e Nasubi pareceu sentir-se bem com aquilo. Firmava as rédeas para que logo pudesse alçar meus primeiros passos em direção aos mares daquele local investindo e ampliando cada vez mais as riquezas em Xuridra que antes era considerada a "ilha frágil" dentro do arquipélago. É claro, eu sabia que minhas ações tinham consequências e não seria uma surpresa se desenvolvem-se algumas contendas dentro de meu próprio território, mudanças sempre geram mais mudança e os que não conseguem adaptar-se resistem por seus temores de tornarem-se obsoletos.

Fito minha cama de modo a observar Eliza que descansa ali após mais uma de suas fugas para cá depois de ter tornado-se lorde de Fyer. Parece que ela não adaptou-se tão bem ainda e vez ou outra relembra os dias em que trabalhava comigo neste castelo visitando-me, algumas vezes até pegando algumas lições sobre algumas áreas úteis para a condução de suas próprias terras cuja estas não exito em oferecer de bom grado. Não é hora de prender-me nisto, caminho até o local oferecendo um beijo gentil em sua testa e tomando vestes mais confortáveis e apropriadas para uma reunião militar.  

A mulher partiria assim que acordasse, ciente disto não precisava esperá-la para conduzir meus deveres como líder. Direciono, tal qual, concluo minha preparação inicial, meus passos pelos corredores em direção ao pátio do castelo. Aproximo-me de algum dos soldados aquartelados ali chamando sua atenção para que convocasse os demais. - Prepare-me um grupo pequeno, dez soldados de vanguarda entre lanceiros e espadachins para acompanhar-me. Pretendo fazer uma visita ao vilarejo. Já não o fazia tem um mês e afastar-me por demais de meu povo pode não ser uma medida sábia após tanto aproximar-me para governá-los através da confiança. Tinha desenvolvido um certo apego também pela criança que antes vestia-se em uma fantasia de fada quando passeei pela cidade e depois disso vi-a novamente nas festividades em Era.

Ainda era dia, tomaria minha espada como de costume em minha cintura além de trazer comigo dois grimórios distintos, Kina Drakir e Teratra, além das poções. Seria uma boa oportunidade para dar uma olhada, após estudar mais dedicada ao livro de vento em conjunto com a fada que mestreou-me sinto-me curiosa sobre os demais e suas magias. Aguardaria em conjunto com o mesmo de antes para partir enquanto o sol parecia já ter atravessado mais da metade do seu percurso pelo céu.

Item utilizado:

- Quest narrada: difícil - traitor lord(
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.
- Considerando desconhecimento dos eventos narrando na mesma margem de horários as decorrências de uma rotina "comum" para ela baseando-me em demais RPs desenvolvidas previamente.

O povo não parecia agitado e levar tão poucos soldados tinha este exato intuito. Sempre fui uma regente com um contato próximo e em construção disso a relação com meu povo evoluiu o bastante para destacar-se quando relativizada com a maioria dos líderes não somente dentre o arquipélago dracônico. Satisfazia-me em observar as crianças e, ainda que estas pudessem encontrarem-se distraídas minha *percepção periférica era algo considerável, o bastante para notá-las, acredito, sem problemas. Caso isto provasse-se real ergueria uma mão à frente com um comando firme - Alto! Minha voz grave, minha presença *intimidadora e até o talento para a condução dos soldados desenvolvidos pelo avanço de pequenas *guerrilhas conduzidas em conjunto concedem-me o bastante para sigam sem exitarem.

Saltaria do cavalo, não sinto-me tão confortável neste tipo de condição até deixando que alguém, geralmente Eliza o fizesse quando era obrigada a utilizar do auxílio das criaturas. Minhas asas abrem-se sutilmente amortecendo a descida enquanto pouso ao solo próxima as crianças. Poderiam estar calmos, como deveriam estar, porém não esperava completa indiferença se interagisse com eles tal qual já fiz anteriormente. - Olá crianças. Olhos nos arredores em busca do que me é conhecido, se Haru estivesse por ali talvez sua mãe também estivesse. Adoraria apreciar novamente seu curry e quem sabe Saiji ou Ichiro, os homens que trabalharam comigo quando ajudei na construção do quartel, também estivessem por ali. Bem, nem tudo soa como queremos e talvez simplesmente não houvesse ninguém conhecido.

Mantenho-me atenta, esperta o bastante para manter minha lábia afiada para que não entregue desconfiança mas ainda receiosa e procurando mais da aprovação popular nestas pequenas caminhadas e contatos. - Pobres cavalos, não havia chance para eles caso trombassem com pequenos tão fortes. Do que brincam? Digo de forma risonha enquanto abaixo-me sutilmente em direção aos que teriam um susto maior com o evento. De maneira sutil novamente ergo a mão fechada, abaixando-a enquanto minha palma se abrem para que os homens conduzam com cuidado e aloquem-se. Passaríamos algum tempo, mas, sabia que logo precisaria retornar, fazia-se noite e ainda haviam alguns papéis sobre os investimentos sempre constantes para serem conferidos para manter a economia de Yami quente.

- Fiqueis atentos, todavia não os assuste de forma desnecessária. Ficaremos pouco. Instruiria meus soldados que possivelmente estariam aguardando neste momento enquanto encosto-me em alguma estrutura próxima observando os arredores. Caso nada relevante ocorresse tomaria em minhas mãos Teratra lendo apenas de forma silenciosa ali. Como diz o ditado, um olho no peixe e outro no gato, não tornando-me arrogante em meu conforto enquanto também o fazia em virtude da procura de figuras conhecidas.

Informações:

- Quest narrada: difícil - traitor lord(446 palavras)
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.
- Considerando desconhecimento dos eventos narrando na mesma margem de horários as decorrências de uma rotina "comum" para ela baseando-me em demais RPs desenvolvidas previamente.

Não houve resposta com as crianças, ousaria dizer que pareciam até assustadas? Não sabia ao certo, os homens aportavam de seus cavalos e passava algum tempo ali sozinha até ser interrompida por um jovem, possivelmente um aldeão. Sua conversa soava-me estranha me deixando um tanto desconfiada. Era realmente estranho alguém associar atualmente aquele local a "rotina" ou repetitividade, tomando como base que em poucos meses uma nova líder ascendeu, quase trinta novas edificações foram estabelecidas, dentre elas algumas em que eu participei, uma auditoria no castelo foi feita com a participação de boa parte da população, uma festividade ousada adornada com fogo para enfrentarem Era de cabeça erguida foi realizada, como exatamente todos dias eram reflexos de seus antecessores.

Como estou apenas encostada em uma parede apenas forço um pouco minhas costas para desprender-me um pouco adiante. Não pego sua mão, porém não hajo com hostilidade que soe como seu a tivesse recusado procurando apenas parecer como se apenas não tivesse visto enquanto fecho o livro ainda em minha mão. - Agradeço pela recepção. Eu não tomaria a imagem de meu pai como alguém maquiavélico de igual forma, talvez seus antecessores tenham deixado esta impressão. Todavia, respondendo-lhe, sim, sou Hikari, a Lorde que administra estas terras. Perdoe-me, considerando que não reconheces-me, anteriormente não esteve participando da construção comunitária do quartel? Ou quiçá da auditoria no castelo ou até das festividades? Interessa-me que meu povo sinta-se bem e se estas são apenas lembranças que já não acolhem seus corações, preciso eu fazer algo para elevar a moral certo? Por isto, não sei como os demais comportam-se, eu porém aprecio este tipo de contato para não ser apenas uma tola em uma cadeira e sim parte do progresso.

Naquele momento eu até parecia Nasubi, falando sem parar assim como a tagarela fazia. Mantinha-me sempre desconfiada, buscando perceber se ali havia algo de suspeito em relação a este que aproximou-se. - Se me permites senhor... Daria uma deixa erguendo a mão para que este, caso sinta-se a vontade diga o seu nome e após isso prosseguiria. - ... Partilhas tal descontentamento? Dê-me sua opinião. Pergunto-o de forma calma enquanto tomo alguns passos para minha direita, ainda mantendo-me razoavelmente perto da construção, porém, evitando manter-me absolutamente próxima para que seja difícil reagir ou longe para que o desconforte. Foco-me em atentar-me a tudo, desde seu comportamento aos arredores, visto que, toda esta conversa deixou-me insegura e queria sondar se consigo perceber alguma incongruência em seu discurso, não parecia haver pulseiras em seus braços, de modo que, se não fosse dali já estaria transgredindo a lei.

Informações:

- Perceber: 13(modificador) + 20(dado)
- Como perceber depende da narração eu apenas coloquei que ela tentava isto, mas, creio que dependa da narração o que ela percebe e se tem algo para ser visto. Se estou enganada desculpo-me por antecedência.
- Quest narrada: difícil - traitor lord(446 palavras)
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Não me era estranho que pessoas escusas ao diálogo e cegas por seus próprios temores de tornarem-se obsoletas em geral desconhecem a habilidade de ouvir os demais. Aquele homem era um desses casos, ultrapassado por seus conceitos e vendado por sua estupidez, usando conceitos como submundana para diminuir alguém que o tratou gentilmente pela recusa de um toque. Nem mesmo a fada tagarela mostrara-se tão alheia ao respeito, ainda mais considerando minhas mãos ocupadas com o livro e eu, simplesmente encostada sobre uma parede, tão pouco precisava de seu auxílio ainda mais questionável após seu pequeno surto. Naturalmente, visando a lei estabelecida dentro do território Yami e vassalo poderia dar-lhe voz de prisão, mas, parece que eu tinha outros problemas naquele momento.

Quando olho ao meu redor não consigo ver nenhum de meus soldados que acompanham-me, uma escolta que deixa o local desta forma mostra-se realmente suspeito. O homem do lado afiando sua espada soma-se a isto, de modo que, não consigo deixar de pensar que tenha algo acontecendo, a falsa gentileza, o sumiço, seria ele uma distração de algo? Uma mão vermelha sobre o pelo de um dos cavalos e uma marca de arraste subsequente a esta torna tudo ainda mais incômodo. Olho ao redor mas dali não consigo notar mais nada aparentemente, de modo que, desconfiada e buscando uma melhor perspectiva abro minhas asas em sua longa extensão e alço um voo mediano de forma repentina. Meus olhos compenetrados tentam ver além de onde percebi aquela marca que, possivelmente poderia ser sangue.

Não sabia ao certo o que procurava, mas, alguma coisa suspeita? Um dos soldados nas redondezas? Até um ataque repentino? Preparada a isso também já repouso uma mão sobre o cabo da espada, principalmente não deixando de retornar periodicamente meu olhar ao homem que antes abordou-me, ele poderia estar vinculado as estranhezas que aconteceram. - Alguma hora decorreria-se algo como isto. Pondero, porém, com minha altura e um tom quase sussurrado acredito que dificilmente o homem conseguiria ouvir algo. Todavia isto em si tem um intuito também, por sua postura estranha de bipolaridade, esboçar reação mesmo sem ouvir poderia indicar que havia mais em suas habilidades do que um simples aldeão como este mesmo se auto afirma.

Precisava agir com cautela, além de tudo ali ainda tinha receios relacionados a quem não estava ali comigo e talvez precisasse de atitudes mais apressadas que o normal ponderando que algo realmente estivesse em curso.

Informações:

- Quest narrada: difícil - traitor lord(413 palavras)
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Uma angústia gélida me sonda quando alcanço os céus da cidade que me cerca. Assolada por uma solidão inexplicável onde meus olhos conseguem alcançar e o silêncio vasto, ainda que busque olhar para onde outrora o homem manejava uma lâmina velha. Arqueio minhas sobrancelhas de imediato em uma sutil confusão olhando os arredores, veneno? Não, sequer havia algum odor ou ataque prévio, sequer o toque do que suspeito estar relacionado a isso foi aceito por minha parte em prévia desconfiança aos riscos. Uma breve lembrança corre por minha mente, ainda que não o portando comigo naquele momento, estando outro grimório em minhas mãos, "Jovem Ilusionista" era um livro o qual as artes poderiam relacionar-se diretamente com aquela circunstância estranha.

- Permaneças calma, pense, interprete os indícios. Sussurro a mim mesma de forma apressada e inaudível ainda que para alguém bem próximo, buscando manter a compostura e mensurar os passos seguintes com frieza. - Não é real!? Uma leve ansiedade escapa pelo gesto sutil de esfregar o dedo pelo cabo da espada, ponderando ser aquela conclusão realmente a mais provável.

Com certo controle sobre minha mana e mente, almejando livrar-me da situação que assola-me e crendo estar diretamente ligada àquele estilo de peripécia mágica, concentro-me em busca de livrar-me da estranha ilusão. Não é tão simples fazê-lo, talvez com um pouco mais de azar estaria condenada a submergir ainda mais nos planos físicos criados por outra pessoa dentro de minha mente e meus olhos permanecessem enganados. Todavia, aquele parecia ser um dia em que a sorte me sorri, concluo isto pois consigo resistir e aos poucos retomar a direção dos meus sentidos. Queria livrar-me das inconsistências causadas pelas ilusões e parece que agora conseguiria ver com clareza o que me cerca, ainda paira o questionamento, o quê?

Precisava estar preparada para uma situação completamente desagradável após libertar-me, de modo que, buscaria manter as mãos onde pudesse facilmente alcançar a espada ou ainda recitar algum dos encantamentos do grimório caso fosse preciso. Precisaria ainda considerar a possibilidade de tudo em si ser uma ilusão, inclusive a postura de meu corpo ou até o voo alçado, tentando entender rapidamente o que vislumbrasse para reagir de acordo. Deveria preocupar-me ainda com outras pessoas e aquilo não passar de distração? Creio que algumas pistas seriam reveladas com os desfechos seguintes, de modo que, tudo não passava de especulações e não poderia agir com base apenas nisso de forma precipitada.

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- Quest narrada: difícil - traitor lord(411 palavras)
- Dado: Link
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Meus olhos se abrem para um cenário caótico, as pessoas lutam entre si de forma aleatória, cidadãos, soldados, todos os presentes debatendo-se sobre o som de metal colidindo uns com os outros. Sinto uma angústia desagradável, gostaria de interrompê-los, cessar os conflitos que aconteciam ali, mas como? Eu não possuía meios eficientes para tirar vários deles de uma ilusão como a minha de maneira simultânea, talvez a magia de canto que herdei da família de minha mãe poderia ter algum efeito, mas, a incerteza não permite a priori que eu gaste uma quantia considerável de mana sem certeza dos resultados, ainda pior, me expondo a mais riscos caso aquilo fosse apenas uma distração ou uma armadilha.

Parcialmente impotente, a priori buscaria através de minha capacidade de percepção aguçada notar algo ou alguém estranho, uma pessoa que talvez não estivesse no mesmo efeito das demais talvez? Um símbolo? Afinal, uma magia tão grandiosa talvez estivesse apoiada por runas ou artefatos que tornassem-na possível, não escapando de mim a hipótese de talvez destruí-la quebrando tal objeto. É difícil ponderar algo claro em meio àquele caos em que até os animais estão envolvendo-se, porém é possível que a chave para resolver esteja por ali visto que aos arredores pelo que consigo observar não tem sinais de que há o mesmo estado distópico dos meus arredores.

Tsc. Estalo minha língua receosa, se contudo não conseguisse ver nada do que tentava, talvez se eu conseguisse achar no meio da confusão o homem de antes isto também pudesse levar-me à algum lugar. Ou, ao menos quem sabe a sua ausência pelo menos atestasse que ele teria algo a ver com o que acontecia ali. Dentre tudo isto ainda não consigo deixar de preocupar-me com Elizabeth que esteve mais cedo comigo no castelo, sinto que este tipo de situação é mais perigosa para ela do seria para Kage e Nasubi ao menos. Não há tempo para tal, no momento foco-me no que consigo extrair da situação atual.  

Informações:

- Quest narrada: difícil - traitor lord(338 palavras)
- Dados de percepção: Link = 26 modificador de percepção
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

O caos instaurado não parecia que findaria-se naturalmente de fato, outros aproximavam-se perplexos vindo de outros locais vendo a situação por ali tão impotentes quanto eu a priori. Por outro lado após buscar por algumas respostas consigo vislumbrar no canto de uma taverna uma estranha estatueta. Em forma de dragão e com um aspecto macabro assim como uma aura que a ronda, é possível que seja este o símbolo ou objeto ao qual procurava que servia de base da conjuração mágica que causava tudo aquilo. Além disso conseguia perceber também um miasma que evadia da estátua, possívelmente seguindo o seu conjurador. Parecia fraco, mas, talvez pudesse ser seguido?

Ranjo os dentes em frustração enquanto meu semblante nubla-se, não podia seguir apenas e ignorar os eventos embaixo. O dragão por sua vez, sendo ele o causador, parecia ter um alcance limitado. Se eu o afastasse talvez as coisas melhorassem? Não tinha certeza e podia falhar visto que as novas pessoas a aproximarem-se não pareciam ter perdido o controle mas precisava tentar. Alivio a mão da espada focando-a no deslize das páginas do grimório que ainda estaria em minha destra após tudo acredito, correndo até as páginas de um encanto que poderia me auxiliar com isto. - Eire-Eoth! Um grande círculo mágico apareceria aos fundos da taverna onde um sátiro, o espírito da terra apareceria. Pousaria na encosta desta para falar com o ser que, era um tanto complicado e rabugento mas, tínhamos coisas em comum em nossa personalidade e eu podia falar com propriedade.

Novamente auxaria um voo baixo, tentando seguir um pouco com os olhos, mesmo que apenas metros do rastro do miasma para ter uma noção da direção. Não sabia se mover o objeto daria certo, tampouco queria tocá-lo sendo eu também possuinte de sangue dracônico. A magia era lenta de mais e meu sangue parecia parar em minhas veias com a ansiedade de ver meu povo destruindo-se. Engolindo a seco e sem a possibilidade de esperar, fecho meus olhos enquanto empurro com força com a parte lateral da lâmina jogando-a contra uma parede por ali tentando quebrá-la no impacto do segundo choque um tanto distante de mim, ainda temendo haver alguma armadilha nessa.

Parecia frágil então não imagino que precise mais que isso para quebrá-la e quando o sátiro aparecer não devo ter muito o que solicitar para este, todavia, talvez ele consiga ajudar no rastreio do mago que fez isto? Não conheço o bastante sobre sua fisiologia para afirmar isto, só restava esperar.

Informações:

- Quest narrada: difícil - traitor lord(426 palavras)
- Dados da magia: Link = 14/10 magia conjurada com sucesso
- Dados de perseguição(provavelmente falha): Link
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

A brisa leve que parecia instaurar-se no lugar da pressão maligna de antes não era o bastante para aliviar o gosto amargo em minha boca que aquilo deixava enquanto fecho meus olhos um breve instante em uma expressão amarga. - Espere aqui por favor! Digo ao sátiro se já estiver presente neste momento inicial enquanto tomo passos firmes em direção ao centro da rua vendo os arredores onde inúmeros feridos estão. Cerro meus punhos com força o bastante para que meus dedos estalem olhando os arredores, não importa-me a priori que me julguem ou vaiem, ao contrário disso sinto uma fúria pelo mal feito à um povo que tanto esforcei-me para melhorar suas condições de vida.

- Tireis estes semblantes assustados de vossas faces! Brado com força, não me era algo incomum falar em público daquela forma dentre todos os eventos políticos ou militares dos quais particiei. - Quem vos fez isto não ficará impune, conhecerão a fúria de uma líder que teve seu povo maculado! Todavia por hora tratem de agir, levem os feridos ao castelo para que Kage ajude-os! Digo a última parte especificamente aos meus homens, eles saberiam de quem trata-se sendo a mulher uma alta patente em Yami e uma fada é possível que ela pudesse utilizar da magia hereditária que possuímos para tratá-los. Ficar ali e gastar minha mana em quantias exorbitantes em prol do momento presente esquecendo de que o fez não parecia uma boa alternativa e por isso não fazia-o eu mesma. Restava apenas confiar em minha irmã para que desse conta de salvar os presentes.

Por minha vez eu dava um boa olhada nos arredores ainda, não sabia se eles reagiriam bem ou mal, se entenderiam ou não. Esperava que sim mas não poderia cobrá-los em uma situação tão estranha. Tudo que podia fazer era oferecer ajuda e tranquilidade, aproximo-me de algum dos cavaleiros presentes e continuo minha instrução. - Deixeis que os parentes mais próximos os acompanhem, devem estar preocupados, apenas fiquem atentos e ajudem a pulsar no seu trabalho e segurança. Não falo isto tão alto para não gerar oportunistas, todavia não chega a ser um sussurro de modo que os mais próximos deviam ouvir também.

Meu corpo toda respondia minha frustração, minhas penas ouriçadas refletiam minha frustração e inquietação como um pássaro acuado e meus olhos permaneciam sempre firmes enquanto retorno até a estátua quebrada. Talvez houvesse algum indício naquilo ainda que não conseguimos nada do miasma que esvaiu-se quando destruída. Levo minha mão em minha sobrancelha pressionando-a, desfranzindo-a enquanto vasculho com os olhos o objeto mechendo com a ponta do livro por vezes enquanto tento perceber se há alguma pista ou qualquer coisa que me ajudasse a cumprir meu objetivo juramentado ao meu povo naquele momento. Aquilo parecia muito bem planejado, mas, eu poderia talvez entrar nesse tabuleiro para jogar e mostrá-los que não estão lidando com alguém tão simples. 

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- Quest narrada: difícil - traitor lord(491 palavras)
- Dados da percepção: Link = 18/15 percepção com sucesso
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Não sabia se as minhas palavras alcançariam ou não meu povo, todavia, precisava agir e focar-me no que tinha ao meu alcance por hora. Na criatura, em um dos cascos da criatura entalhado estava uma espécie de símbolo. Poderia ser uma assinatura tal qual eu mesma faço nos itens que confecciono, por outro lado, aquela era uma pista bem rasa considerando o local em que vivemos e como o artesanato parece relativamente comum no território de meu clã. Não parecia haver nada de especial na marcação em si, algo como uma casa nobre que eu reconhecesse ou um símbolo muito específico pelo que parece a priori.

Bato o dedo freneticamente contra o chão enquanto abaixada observando aquilo tentando ponderar minhas pistas e como seguir-las. Se fosse cuidadosa ao selecionar onde deve buscar talvez conseguisse restringir a busca em uma área mais incisiva. As leis mais recentes provavelmente acabaram por atrair uma certa quantia de submundanos  ou espécies estrangeiras seja fugindo da guerra ou apenas pela aceitação. Sendo um serviço mais "braçal" era provável que uma ou outra tenham contratado pessoas assim, e, imaginando o tipo de cunho que um evento como este tenha de afetar minha imagem ou atentar contra mim, imagino que os culpados não sejam muito afeiçoados a tais pessoas. Deste modo as oficinas de artesanato que tem pessoas de espécies não draconatas entre si tem sua suspeita diminuída. Além disso, as leis também previam a proibição de escravos, de modo que se alguma antes possuía funcionários nestas condições estas tornam-se grandes suspeitas.

Havia ainda uma última pista, o objeto era muito bem confeccionado. Não seria qualquer artesão que conseguiria fazê-lo e tampouco qualquer artesão que não tem apreço por seu serviço colocaria sua marca no objeto. Precisa de um certo carinho nos itens para assiná-los, afinal, ninguém quer deixar seu próprio legado em qualquer coisa. Dito isto devia ser alguém hábil, possivelmente conhecido e com um certo público já cativo. Aproximaria-me novamente de alguma das tropas que faziam ronda no lugar ou ajudavam as pessoas por ali dando novas instruções. - Separais pequenos grupos de vós e investiguem oficinas de artesanato em busca de um certo símbolo. Mostraria-os do que se trata enquanto aponto no objeto. - Priorizem as que antes possuíam escravos e que já possuem um certo público cativo, um certo prestígio. Algum rancor contra espécies não draconatas ou não possuam nenhum funcionário destas também podem ser indícios. O artesão deste item é um possível culpado ou estar relacionado ao cujo. Hajam com cautela, não quero mais baixas.

Eu poderia estar errada, todavia, considerando os diálogos iniciais e as pistas que possuo acredito ser o melhor caminho a seguir. Eu mesma também agiria em prol de acelerar as coisas, procurando por alguma oficina dentre minhas conclusões questionando o mesmo soldado ou pessoas próximas se conheciam um lugar dentre os parâmetros.

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- Quest narrada: difícil - traitor lord(480 palavras)
- Dados da convencimento: Link = 17/17 convencimento com sucesso
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Após algumas tomadas de decisão e buscas consigo encontrar uma oficina cujo símbolo gravado na estatueta era ostentado inclusive em sua faixada. Uma mulher de cabelos ruivos e desgrenhados, cuja postura sugere que possivelmente ela possa ser a proprietária do lugar, ainda que não possa tomar isto como certo, aborda-me de forma relativamente educada se considerar sua expressão nublada que não esconde um possível descontentamento em virtude as mudanças recentes. - Ouvi sobre tua loja de um de meus soldados, precisei visitá-la após tantos elogios que este vos fez. Ele descreveu uma pequena estatueta de dragão, não mais do que vinte centímetros que era uma verdadeira obra prima. Sabes que qual lhe falo? Falo de forma tão simpática quanto minha irritação permite, uma mentira que talvez provocasse alguma reação que me desse mais pistas sobre as coisas ali do que apenas acusá-la de imediato ou interrogá-la.

Haviam outras pistas a se manter atenta é claro, o descaso em expor o símbolo por todos os lados mesmo com o risco de ser descoberta caso envolvida pode sugerir que talvez ela não seja a culpada, talvez apenas tenha vendido ou colaborado nas sombras. Por outro lado, poderia estar tão certa de seu sucesso ou de não ser culpada que simplesmente não preocupou-se em tomar nenhuma contra-medida. Passeio meus olhos pelos arredores como se estivesse curiosa ou procurasse o item que eu mesma citei, utilizando disto para não parecer estar bisbilhotando e tentando tomar todas informações que eu podia enquanto ainda conduzia de forma pacífica. Preferia tentar não ser hostil ou agressiva, esforçando-me para manter-me calma até ter algum indício ou estar certa de algo. Não queria um segundo escândalo no mesmo dia agredindo uma simples comerciante infeliz, se for o caso apenas estaria agindo como a pessoa por trás disto quer.

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- Quest narrada: difícil - traitor lord(306 palavras)
- Dados da percepção: Link = 33/? tentativa de perceber algo
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Controlo-me em não esboçar uma expressão negativa seja quando ela cospe ao chão ou quando acusa-me de péssima mentirosa, mantendo a compostura para ouví-la até o fim. Ela afirma que ela recebeu vários desses pedidos, apesar de ela mesmo considerar as obras grotescas. Imagino que assinar algo que ela tenha desgostado tanto também seja algo que ela tenha sido solicitada, já que, pediram que uma das obras permanecesse no local. Não sabia se sua irritação era real ou não, nem tinha certeza se ela estava falando a verdade mas por mais que tentasse perceber algo no recinto ou em suas falas não tinha nada de mais para se ver sugerindo que talvez estivesse sendo sincera.

Ainda atenta acompanho-a então sem muitas escolhas para vislumbrar o que seria a versão maior da obra que ocuparia seu espaço. É claro que o faria atenta, pronta para utilizar do grimório ou da espada ainda comigo se algo inesperado acontecesse e tentando manter meus olhos por todos os lados. - Se permites quanto lhe pagaram? E mais importante, você conhece quem fez-lhe tal pedido? Questiono investigando mais um pouco enquanto pondero que deixar ali, sendo vários os pedidos poderia ser uma ameaça para que não os seguisse ou coisa do tipo. Como um aviso que poderiam lançar outros daqueles ataques, mas, em verdade isto não convencia muito já que não importaria investigar ou não caso eles realmente quisessem fazer mais eles fariam e a prioridade seria pegá-los o quanto antes.

O sátiro ainda devia estar por perto, mas, aparentemente bem calado pelo que pudia perceber desde que o invoquei. Ela não vinha sendo de muita ajuda, mas, depois de conjurá-lo o deixava por perto caso ele viesse ter alguma utilidade, além disso, caso precisasse usar de alguma magia isso me ajudaria. A priori não parecia o caso, mas, nunca sabia-se o que poderia acontecer.

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- Quest narrada: difícil - traitor lord(317 palavras)
- Dados da percepção: Link = 33/? tentativa de perceber algo
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Após dizer algo que eu mesma já ponderava em meus pensamentos anteriores, não há nada a comentar, tampouco tempo para dizer algo sobre este comentário antes que algo se mostrasse diferente naquela pessoa. Um semblante mais vazio, uma voz diferente. O conteúdo de suas falas sugere que ele fará algo contra a pessoa em minha frente, ou, talvez contra os outros aos meus arredores. Levando em conta os eventos de antes os meus adversários são magos poderosos, ainda mais possuindo uma pessoa tal qual estou observando e utilizando como intermediária pretendem criar algo? A estátua parecia ser parte importante de seus encantamentos e se uma pequena poderia perturbar a sanidade de toda uma viela, o que uma dela daquele tamanho poderia fazer? É tudo que consigo que consigo ponderar com as informações que possuo comigo e ainda que sinta que há algo mais, é muito raso e preciso agir rapidamente.

Saco a espada tentando empurrar com a zona lateral dela a mulher de forma tão hábil quanto minha destreza permite, utilizando-me de minha canhota para isto e com o auxílio de minha mana corro as páginas para um encantamento. Ainda não sabia bem como as estátuas funcionavam, mas, se elas tinham algum gás ou mesmo algum miasma que liberavam para fazer as pessoas agredirem-se talvez contê-la em um espado fechado a impedisse. Afinal, a outra estava em um ambiente exposto. Bato contra o chão como um soco sequecial ao empurrão usando de todo meu controle mágico e domínio sobre os grimórios recitando de forma tão veloz quanto posso. - Ihantre wer Eoth! Uma conjuração rápida que criava uma cúpula, que, neste momento era criada com a concavidade voltada para a parede sem poupar mana para exaltar sua resistência buscando deixá-la o mais "impermeável" e aproveitando-me que estas magias tornavam-se ainda melhores quando em presença do sátiro. Precisa o bastante para tentar empurrá-la um pouco deitando-a contra a parede, de modo que angulada caberia, fixando-se na estrutura da construção.

Assim, pretendia selar a estátua de modo que talvez sua magia não se espalhasse. Havia tempo? Exceto a mulher não havia ninguém surtando aos meus arredores. Havia cometido um erro? Era possível que fosse outra coisa desta vez, mas não tinha tempo e nem evidências o bastante, tudo que podia era agir tão rápido quanto podia para evitar o mesmo desastre presenciado antes. Com a magia realizada vedando, em conjunto com a parede a qual a mesma ficaria recostada para fazer uma cúpula perfeita, meu foco voltar-se a mulher com a espada em minha fronto. Pretendia protegê-la, mas, talvez isto implicasse em lutar com ela de todo modo já que estava possuída. Ou vedar a estatua funcionaria para retirar alguém que já estaria sobre seu controle?

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- Quest narrada: difícil - traitor lord(464 palavras)
- Dados da percepção: Link = 21/25 falha de perceber pólvora
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.