Deveria consumir os rebeldes, minha rainha. Sua paz vai te tirar sua paz!


Hordak. Um misterioso bruxo que surgiu cerca de vinte e cinco anos atrás no reino de Dawhan. Com suas meias palavras e hálito não muito agradável, exibia sua magia incrível, que chegava até mesmo trazer pequenos animais de volta a vida. Na época, a princesa Morgana Dawhan estava prestes a se tornar mais um destes pequenos animais sem vida, quando o bruxo ofereceu sua ajuda.

O rei, pai de Morgana, aceitou. E então a saúde da menina veio como ferro, assim como seus cabelos ficaram claros e os olhos, roxos como a magia de Hordak. Um pequeno preço a se pagar por uma vida, não?

Até hoje, este pequeno rato sombrio fica em busca de aconselhar e trazer na mente de Morgana decisões que, qualquer um que seja sensato o suficiente, consideraria insana. De onde será que ele veio?

Quem mais devo esmagar em seu nome, meu mestre?


Sem nome. Sem rosto.

O rei Espectral é o mais temido dos servos de Yoan. Antigo e poderoso, nunca foi visto por nenhum ser vivo além de seu mestre, sem estar com sua assombrosa armadura de ferro. Seus enormes três metros e dez de altura assusta qualquer alvo que se coloca entre ele e sua presa.

Sem passado, sem história, a única coisa que respinga sobre este ser no atual momento é: Quando é enviado, não há nada que possa para-lo.

O Maior dos Magos

Duran foi um aprendiz prodigio da torre de Arzallum a muitos anos atrás. Nunca foi um homem ruim ou ambicioso, na realidade, suas causas sempre foram muito gentis, mas seu passado era... Confuso.

Duran cresceu junto do que hoje é conhecido Josafá Krieger. Eram amigos de infância, sim. E isso durou até os onze anos de idade, aonde Duran descobriu ser um arcanista e foi enviado para Arzallum. Ali a amizade se dividiu. Ao menos, é o que todos acreditam.

Ao longo de sua carreira dentro da torre dos magos, Duran fez um grande processo e desenvolveu um grande amigo: O poderoso mago Masdur. Contudo, ao longo dessa boa amizade e de todas as aventuras que cumpriram juntos, algo separou Masdur e Duran. Masdur deixou a torre de Arzallum, e Duran, o poderoso, ficou.

E assim foi. De aluno perfeito, para professor exemplar. De professor exemplar, para inquisidor exemplar. De inquisidor exemplar, para chefe inquisidor. E de chefe inquisidor, tempo depois...

Arcanum.

É um velho gentil e muito experimentado. Poderoso na essência mais direta da palavra. Suas falas tendem a ser simplórias e conclusivas. No mais, quem conhece o Arcanum diz ser apenas um velhinho simpático, sem saber que este simpático velhinho pode estar entre os seres mais poderosos de Samaria.

**** ATENÇÃO: Duran está aliado a Josafá, quebrando uma das mais antiga leis da Torre de Arzallum.

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Após o cap 01.

Devido a vitória em Vendal, as vendas da Vila Bruxa simplesmente dispararam. A demonstração da força do canhão arcano fez muitos nobres comprarem escudos arcanos para suas terras, temerosos de serem atacados pela poderosa arma.

Porém, quando Krieger anunciou as arenas Kriegerianas, uma tradição antiga de guerra de Krieger, Duran exibiu seu primeiro sinal de apoio a coroa do Oeste de uma maneira velada como: Vamos assistir nossos heróis de guerra! E um poderoso feitiço transmitiria para toda Vila Bruxa as lutas do torneio, enquanto o próprio Arcanum iria até o rei Josafá parabeniza-lo por sua bravura e vitória perante os "cruéis e vis" mercenários de Vendal.

Como se não tivessem homens da própria cidade no meio.

Porém, os jovens alienados da torre de Arzallum pensava que estava tudo bem, afinal. Entretenimento de graça, e nada daquilo os envolvia, exceto alguns poucos que vinham de família natural de Vendal.

Drakir será minha.


Ludibriar sem sombra de dúvidas é um de seus maiores talentos. Com uma facilidade maquiavélica para conquistar a confiança daqueles que lhe interessam e depois traí-los sem um pingo de remorso, Sirius conseguiu destruir a supremacia dos dois maiores clãs de Drakir.

A fase teste de seu plano ardiloso teve início há alguns anos atrás, quando ele, com muita lábia e carisma, voltou-se para líderes de clãs na área sul do arquipélago. Mostrou-se como um bom sujeito, conquistando a confiança ao ponto de se tornar figura querida para alguns. A traição veio sem piedade, aniquilando famílias e fazendo muitos governos menores ruírem. Sua força em batalha acabou por se destacar,  perdendo apenas para sua crueldade.

Mas nos ambiciosos planos do vil draconato não está somente a ideia de assassinar líderes, destruir clãs, queimar vilarejos; ele deseja muito mais. Seu objetivo é tornar-se um Haro-y e a cada líder de clã que aniquila, esse objetivo se torna mais próximo de ser alcançado.

Drakir, abrigando inúmeras ilhas e clãs, não pareceu se preocupar com os primeiros ataques covardes que assolaram ilhas isoladas. Quantos draconatos tolos não tentaram - sem sucesso - alcançar o título de Rei dos Dragões e pereceram no processo? Porém, esse draconato em especial atraiu atenção quando fez o que muitos achavam impossível: em uma trama repleta de astúcia o bárbaro fez tombar os dois clãs supremos dos draconatos.

Com todo seu talento para enganação, envolveu o líder do Clã Hiwa em suas mentiras. Os dois Clãs que apenas precisavam de uma faísca para ver queimar todas suas desavenças em uma guerra sangrenta finalmente entraram em combate. Não houve a oportunidade da guerra se espalhar por toda Drakir. O líder de Hiwa decidiu exterminar o líder de Iya em uma batalha sem alardes ou platéia.

Nas cavernas costeiras de uma das ilhas pertencentes ao Clã Iya, uma emboscada foi executada, tomando de surpresa o senhor daquelas terras. Draconatos de ambos os lados começaram um embate ferrenho, dispostos a serem o último clã a sobreviver. Apenas não contaram com o surgimento de um novo combatente. Sirius e seus draconatos apareceram.

Foi fácil aproveitar-se do momento, muitas baixas já haviam acontecido dos dois lados. Com certa facilidade e muitas flechas ele assassinou os melhores guerreiros dos dois clãs e sem mais ninguém que pudesse pará-lo, exterminou cada líder com as próprias mãos, tendo o cuidado de permitir que poucos e assustados sobreviventes escapassem da morte apenas para avisar aos quatro cantos de toda Drakir que o Rei dos Dragões estava prestes a se elevar, faltava apenas mais alguns líderes para destruir.

A notícia chegou aos ouvidos de todos que se permitiram escutá-la. E pela primeira vez aquele povo acostumado a tantas guerras e matança se preocupou com um mal maior que ameaçava a todos. Não havia mais Clãs poderosos para se aliar, não havia dois lados de uma guerra, havia apenas um draconato poderoso que fundou seu próprio clã após o massacre, o seu clã possui seu sobrenome: Nagarki  E junto a Sirius é o nome mais famoso e temido por todos senhores do arquipélago.

Sirius não precisa mais usar de subterfúgios para chegar a líderes de clãs menos influentes. Ele planeja atacar e conquistar território por território. Arrogante como boa parte dos dragões, o draconato apenas não reconhece que seu próprio clã também sofrera no embate. Ele tenta recuperar todo o poderio, mas não recua em seus propósitos. E essa pode ser a chance de muitos líderes que já estão jurados de morte. A raça acostumada a sempre se dividir, escolhendo um lado na guerra, agora precisa tomar uma grande decisão: optar pela união e força ou divisão e queda.

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Após o cap 01.

Dizem que os deuses não existem. Bem, para Sirius, agora são bem reais.

Quando retornava da grande festa Dawhaniana, foi emboscado por dois navios. Um do clã Iya e outro do clã Watari, obviamente, uma tentativa de assassinato. Mas isso ocorreu em meio a uma tempestade.

Ferido da festa, e com um monstro marinho atacando tudo que tinha em sua frente, Azor Hokar se fez presente para o futuro rei dos dragões. E em troca de sua fidelidade, deu poder. E foi assim que Sirius conseguiu escapar da morte certa nas ondas tempestuosas do mar Dawhaniano, e de seus algozes.

Mas também foi assim que o dragão deixou de ser dragão, e tornou-se Corrompido.

Ainda mais sedento de sangue, quem sabe agora Sirius consiga unificar os reinos pela força e não pela astúcia.

Se são os anos de minha vida o preço da vida de muitos outros, então, o tempo irá me obedecer!

Kao Vaa'hu é um renomado herói e mago de Havir. O motivo? Sua incrível afinidade com o tempo. Tido como um homem santo em Havir, Kao foi o responsável por um dia chamado de "areia das chamas". Quando as rainhas de Suna e Lun guerrearam em terras do império de Mambu, a tragédia que as cavaleiras de wyvern causaram sobre as chamas gerou um enorme incendio que se alastrava por cima das areias.

Foi Kao, através de uma poderosa magia temporal que retrocedeu os eventos da batalha que conseguiu dissipar as chamas e consequentemente, impedir uma catastrofe ainda maior.

Difícil era entender como Vaa'hu foi capaz de efetuar tamanho milagre. Muitos diziam que ele era escolhido de Uras, outros sussurravam que ele guardava em seu bolso a ampulheta do deus do Tempo, mas a grande realidade é que Kao é o último conhecedor da ancestral magia temporal.

Kao, agora, foi mais uma vez avisado pelos deuses. Uma nova ameaça para sua terra, para seu povo, o leva para outro continente: Samaria. Para poupar o mundo de uma tragédia que um povo não conseguiu impedir.

Mas será Kao, capaz de fazer isso?

No fim das contas, não. Ele foi morto pela enlouquecida Bruxa Madre Vaadri Uriaman a sangue frio, sem ter chance de reagir. Agora Yomunhal está em risco novamente.

Genevere, a maga que ninguém esperava que se tornasse o que se tornou. Logo no primeiro nível da Torre, a moça começou a se destacar. Ela tinha uma tendência a perguntar sobre os detalhes das magias que aprendia, a ficar horas e mais horas treinando até cair cansada. Além disso, fazia perguntas que ninguém tinha coragem de fazer: e se utilizasse essa magia de constrição para apertar as veias e artérias de um humano? E se essa magia de geração de água fosse usada nos pulmões, o mago teria como se salvar?

Essas perguntas persistiram durante sua jornada dentro da Torre, e não tê-las respondidas propriamente fizeram com que a maga começasse a procurar outras formas de aprender. Revirando bibliotecas procurando livros obscuros, sentindo raiva daqueles que não queriam a ensinar. Krahen queria poder, queria se tornar a maga mais poderosa de todas, e para isso, precisava saber mais e mais, e o que encontrava não lhe satisfazia. Acabou recorrendo àquele ao qual todos recorrem no desespero: Hokar.

E ele respondeu a seu chamado. Ouvindo suas angústias, o deus prometeu a ela poder. Se unindo a vontade dela de se tornar poderosa, a fez se visualizar comandando Samaria do alto da Torre, com todos submissos a ela. Para isso, ele sugestionou: ela devia aprender magia negra. Devia transformar a Torre de Arzallum em uma Torre de Magia Negra, e para isso precisaria dobrar aquele que a governava: Duran, o Arcanum.

Genevere se corrompeu as ideias de Hokar, e com isso traçou um plano para chegar aonde queria. Pensava com desprezo naqueles que viu abandonarem a Torre, inclusive o antigo Chefe dos Inquisidores, uma criança que ainda por cima desertou. Em sua saída percebeu uma oportunidade: uma chance de se aproximar do Arcanum, e assim o fez. Escalou a hierarquia da torre, primeiro se tornando uma Seladora, e na sequência uma Inquisidora, tudo isso em um espaço de meses. Até que finalmente se viu a sós com o homem que mais a interessava.

O velho Duran decidiu lhe ensinar o que sabia, mesmo suspeitando que estava dando ainda mais poder a uma maga negra, que potencialmente planejava destruir tudo o que Arzallum havia conquistado. Porém, em sua mente, ele estava decidido a ter uma nova Chefe Inquisidora forte, e leal a Torre, sem saber que era uma corrompida que na verdade estava a serviço do Destruidor.

Genevere foi assim nomeada Chefe dos Inquisidores, mas gostava que fosse chamada de Inquisidora Suprema. Agora, em uma posição de poder, começaria a tomar seus próximos passos em direção ao domínio absoluto de Samaria através da Magia Negra. E todos que se colocassem em seu caminho seriam aniquilados.

Roger é um infame capitão pirata, temido por todos navegadores e senhores de terras costeiras. Conhecido por sua brutalidade e poderio em batalha, Roger conta com inúmeras frotas de navios bem equipados e uma bandeira com sua marca: a mão de ferro. A origem de Roger é desconhecida, mas sabe-se que ele foi um dos únicos a desbravar todos os mares do mundo, além de ter um conhecimento ímpar de todas regiões. Dizem que seu poder se equipara ao do Rei dos Piratas em Havir, mas os objetivos do Capitão são outros e desconhecidos.

Dizem que sua ilha principal fica nos arredores de Aronian, mas sua localização ainda é imprecisa. As criaturas do mar parecem mais protegê-lo do que serem, de fato, um problema para ele em suas expedições.

A Dama do Fim, Rainha do Equilíbrio.

Eranedil é uma imortal que despertou em Lya, no ano trezentos e vinte e sete na era das raças, trazida por Van para a ter como seu receptáculo. Por todos os meses dessa nova existência, tem se esforçado ao máximo, para ser digna deste papel. Para ser digna de levar o título Kral’isan. Inicialmente sua personalidade era gentil, doce e inocente, o que aos poucos foi se moldando. Agora a imortal carrega uma visão diferente do mundo, sua postura anterior se tornou moderada, no equilíbrio entre a afabilidade e a aspereza.

Em uma madrugada do mês de Hos, surgiu sobre toda Samaria, uma aurora boreau. Uma luz tremeluzente em tons variados como azul, rosa, verde, branco. Não apenas uma luz, os mais atentos poderiam notar que eram almas, membros como cabeça, perna, braços de luz. A Aurora durou toda a madrugada até o nascer do sol, muitos puderam presenciar tal cena esplêndida. Samaria se encheu de fé, a crença nos deuses se intensificou. “Os deuses existem. Os deuses olham por Samaria. Os deuses estão sobre as montanhas dos sussurros, eles ouvirão nossas preces. Criador, Criadora, olhai por nós.” Muitos espalham tais palavras pelos reinos, dos mais simples aos mais altos cargos. A fé renovada.

No Vale dos Imortais, os nobres ouvem falar, sobre a menina adotada de Mahoro. A criança Trakarhin que ascendeu como Kral’isan. O reino dos mortos abriu seus portões, a escolhida de Van ocupou seu lugar no trono. O fim vive. Há quem possa temer, há quem acredite que Mahoro a adotou por saber disto e ter algum plano sobre isso. Muito se fala no Vale, muito se especula, atualmente. A guerra bate na porta.

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Após a guerra dos imortais.

Retornando ao Harikmer. Isolada, convivendo apenas com almas e os Elsand’ter, Eranedil governa sobre o equilíbrio, guiada pelos caprichos de Van, até que se cumpra a vingança da Morte contra a Consumação. Tendo agora como único objetivo guerrear contra a corrupção e matar Hokar.

A bondosa Vaadri Uriaman, conhecida como a sabia bruxa e mais poderosa de toda Etherea, ao ponto de ser chamada de "Magia de Etherea".

Ao menos era assim que ela era conhecida até o dia factidico do qual, Vaadri enlouqueceu. Não se sabe bem o que ela havia acontecido, mas reza a lenda que ela gritava: "Hokar voltará! Garon é o Senhor! Hokar voltará e Garon é o Senhor!" E por isso, lançou um poderoso feitiço que domou todas as bruxas elficas presentes no Maohal naquele fatidico dia.

Desde então, a coroa élfica não possui notícia do Maohal. E isso bastava para Althea saber que o pior provavelmente havia acontecido.

Vaaw Lerrazre Vunkyr. Uma antiga maga humana, arcanista, de Arzallum.

E atualmente, diretora.

A história de Vaaw é extremamente exemplar. Foi a melhor aluna que toda Arzallum já viu, foi a mais jovem seladora de toda a história da torre - isso porquê não sabem do grande feitio de Meera com o selo de oito pontos - e também, à mulher que negou o titulo de Arcanum.

Quando o antigo arcanum fechou seus olhos, havia apenas dois nomes grandes o suficiente para poder assumir seu lugar. O arquimago e inquisidor Duran Valu e a diretora da escola de magia de Arzallum, Vaaw. Porém, Vaaw deixou claro em suas palavras: "Não me enfiar atrás de uma mesa pra ficar administrando o que magos velhos fazem para tempos perdidos. Não! Eu continuarei aonde estou. Preparando novos usuários da magia para fazer o que é certo com suas varinhas e jamais, o errado!"

E assim permaneceu nos últimos trinta anos. O grande problema, é: A torre tem se perdido. E Vaaw tem notado. Cada vez mais a escola da magia tem recebido intervenções indiretas da ordem da magia e lentamente, a poderosa maga, está se tornando desgostosa com isso. Talvez tempos sombrios possam assolar o continente, mas não a minha escola!

O mundo deve dobrar pela força dos homens.

Josafá Krieger. Um militar, um rei, um juiz, um homem que somente de ter o nome invocado em uma taverna, causa o silêncio. Temido por onde vai, o poderoso senhor do reino de Krin se arrogantemente se intitula "Senhor de Todos os Homens e Povos". Mas, tenha calma. Não é porquê ele é narrado desta forma, que de fato, ele o é.

Josafá é um homem visionário. De opinião forte. Seu reino enfrentou muitas rebeliões e foram todas esmagadas com perfeição e bravura dadas por este homem que respeita a história e a linhagem de sua família: Os Krieger nunca aceitariam o convívio das raças, o juramento da mesa de pedra e muito menos a igualdade com os Dawhan.

Eles seguiam os passos do que eles chamam de "Primeiros Homens". Os Krieger acreditam na supremacia da raça humana e de que o Criador presentou a eles com a criação, e por isso, o resto deve servi-los ou ser abatido.

Apesar deste ideal um tanto quanto sanguinolento, seu governo não é ruim. Não existe abuso de taxas, muito menos uma politica leve para criminosos; Muito pelo contrário. Em seu governo, a punição de roubo é severa, na maior parte das vezes punitiva sobre Morte, caso chegue o assunto até sua Coorte.

Agora que o Leste enfrenta um delicado momento em sua linhagem sucessória e os Imortais não passam de lendas, Josafá está com a faca e o queijo na mão para lançar sua ambição sobre o mundo conhecido.

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Após o cap 01.

Vitória de Krieger!

Vendal caiu. E isso não é surpresa para o Rei, mas motivo de alegria para seu exército. Jubilo, muita festa e comilança. Mas qual seria o próximo passo certo a se tomar?

Seu aliado, Yoan, ainda não havia se movido. Nenhum músculo, nenhum dedo. Já Josafá colhia sua primeira vitória. Seria uma ilusão a ideia de precisar de ajuda estrangeira? Foi apenas um delírio de insegurança?

Ou a vitória é incerta, já que foi contra apenas uma cidade comerciante?

Isso não importa. Com toda sua força concentrada na cidade de Vendal, era melhor achar uma forma de tantos homens encontrar alivio além das prostitutas.

Que se abram as arenas Kriegerianas!

A imortalidade não é um mero presente, mas um dever dado aos melhores.

Alexus. Filho unigênito, em milênios, de dois imortais élficos. Ághata e Prometheus Sanctorum, nobres duques do Reino Imortal. Cunhado na riqueza da Corte, sendo seu pai do Alto Escalão do Vale dos Imortais, Alexus nunca teve preocupações e sempre fora visto como um milagre cedido pelo Criador aos enfadonhos imortais, cujo status quo surgiu após a morte. Morte. Uma experiência única que não fora vivenciada pelo rapaz de tenra idade em comparação aos anciões, mas tão velho quanto a mais antiga árvore ainda intacta.

Egocêntrico, prepotente e extremamente autoritário, Alexus tinha o objetivo de integrar à Ordem de Seidel, já que desde jovem se mostrou hábil com espada e arco-e-flecha, mas não recebeu benefícios por ser quem era, muito pelo contrário, sempre foi cobrado mais que os demais e sua entrada, devida à juventude e inexperiência, foi-lhe negada. Isso o tornou absolutamente contrário à Família Real, de modo pessoal e político, onde a influência de sua família confrontava com a Realeza. Décadas se passaram e, inevitavelmente, Alexus se tornara, após eleição, o Conselheiro, se tornando O Mais Jovem Conselheiro dos Imortais, que eventualmente se tornou sua alcunha - a qual detestava profundamente.

O Rei dos Imortais estava enfraquecendo seu pulso e permitindo que os Imortais, seres infinitamente superiores, fossem ao reino dos humanos ter com eles relações pacíficas imotivadas senão pela suposta bondade do Rei. Alexus acredita que os Imortais são sagrados não pela vida eterna, mas pela missão: servir ao Criador e olhar os humanos de cima, do alto, superiores como eram. Eis a história breve de um adversário poderoso aos liberais e forte base dos conservadores: O Mais Jovem Conselheiro dos Imortais, mas também Alexus, O Inabalável.

Inevitavelmente, começou a haver uma segregação entre os Imortais, onde alguns começavam a despontar apoio ao jovem e às suas tendências isolacionistas, a fim de realmente fazer-se crer uma superioridade dos Imortais sobre os demais povos. A ideologia se espalhava como fumaça por entre sua raça e ameaçava as políticas pacifistas da Coroa. A questão é: sobreviverá a ideia de igualdade ou mostrar-se-á superior a Raça dos Imortais?

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Após o cap 01.

Um assassino! Um louco assassino! Sim, o rei é um louco assassino! Tirano! Quando um pobre e ensandecido imortal, claramente perdido de suas faculdades mentais ofendeu o rei, ele o fatiou perante todo o conselho!

É. Esse é o discurso de Alex, Vale a fora. Que o rei enlouqueceu e matou um pobre imortal que, insanamente, "o ofendeu". Até porquê a ofensa foi palavra, e não uma faca direcionada à coluna vertebral do Trakarhin.

Alexus é um jovem conselheiro extremamente astuto e cansado de ser questionado. Sua arrogância e prepotência o fizeram pensar que aquele momento era perfeito, e que agora era a hora de derrubar a coroa. E infelizmente, dois duques o ouviram.

O Picareta

Gloim carrega este titulo. O picareta. Mas não porquê ele engana outras pessoas ou deixa os outros serem enganados, não. Ele é o picareta, pois de todos os anões de Krun, não existe nenhum que seja um minerador tão bom quanto ele. É como se o anão tivesse nascido em formato de picareta, de tão bom que é.

Contudo, Gloim é extremamente ambicioso, maldoso e astuto. Pode se pintar de herói, de flor e de anjo, apenas para ganhar um objetivo. É um duque que realmente visa o bem exclusivo dos anões e de seu povo, que anseia todas as coisas ricas e belas de Samaria e que o resto de todo o continente dependa dos anões para ter algo minimamente, belo.

Por conta disso, Gloim era um escravagista que usava de submundanos como escravos em suas cavernas e minas, tanto que por isso conseguia lucrar bem mais do que os outros duques. Não que os outros não tivessem escravos, assim como Gloim, mas Gloim tinha TANTOS ESCRAVOS que era capaz de vender.

Gloim anseia a guerra contra os submundanos e a escravidão para todos eles, e fará de tudo para que o Rei o ouça.

Sano Iwa, conhecido como o jovem mestre de Iwa.

Sano lutou ao lado de seu pai quando aconteceu a tragédia do qual Nagarki conseguiu vencer os dois grandes clãs. Naquele breve momento, quando os Iwa e os Watari notaram a traição de Nagarki, os dois líderes falecidos lutaram lado a lado e Sirius foi sobrepujado. Não foi derrotado pois os covardes guerreiros Nagarki conseguiram apunhalar os líderes pelas costas, e aquilo findou a grande batalha.

Sano atualmente sabe que Drakir está sob uma pesada ameaça de ser chefiada por um tirano insano e cruel. E não concorda nem um pouco com isso. Distinto de seu pai, Sano não anseia a coroa, e sim, a ordem. Pensa que é necessário que uma nova dinastia se estabeleça e logo, para que essa eterna guerra acabe.

Sano é calmo, inteligente, um ótimo guerreiro e muito gentil. Tinha como foco fortalecer os Iya para reclamar de volta suas terras, e então, localizar alguém digno da coroa. Entretanto, encontrado por tropas corrompidas de Sirius, teve seu clã extinto e foi abatido em combate ao conseguir resistir a corrupção de Hokar.

Miha não possuí um trono, ainda assim, é quem governa as maiores representações de Hokar sobre a terra. A destruição é feminina, a corrupção também, assim como a consumação. Quem ocupa o cargo é dentre todas, a mais sedutora, a mais inteligente, e, fisicamente, a mais forte — já que para a garantia de seu título, necessita que seu corpo tenha um porte, para que não lhe roubem o título por combate.

A primeira vez que a vi, foi de longe, porque não ousei me aproximar. Estavam lá, reunidas, em torno de uma fogueira, o cheiro ferroso na grama era levado pelo vento — cheiro do qual tampei o nariz para me proteger, pois o sangue ainda me era algo incomodo. Mas elas não pareciam se importar, dançavam, copulavam entre si e entre os cadáveres marcados por estranhas runas de um alfabeto que eu não conhecia. Dentre todas que dançavam e entoavam cânticos, lá estava ela, sentada, e tudo observava.

Percebi que era a líder pois nenhuma lhe tomava pela boca, mas as poucas que se aproximavam, arriscavam beijar seus pés. Era imponente e tinha um olhar tão desdenhoso que dava-me vontade de pôr me a prova, mostrar que eu valeria de algo. Mas muito mais interessada ela pareceu no cadáver que se ergueu. E daquele cadáver eu senti um temor quase primitivo — assim como o cordeiro repudia ao lobo, eu o repudiava instintivamente.

Mas muito mais me assustou aquela mulher da qual as demais clamavam o nome por “miha, miha”, que se aproximou por primeiro do sacrifício até então eu acreditava já estar entregue nas mãos de Van. Ouvi então gritos de insanidade, que julguei ser tentativas de um gemido, mas era algo muito aquém do meu conhecimento, a forma como ela o agarrava era de uma sede e necessidade além do que eu poderia compreender. Quis colocar a culpa no álcool, mas a forma que ela o olhava na face mais sombria do que julguei ser amor, paixão ou obsessão que fosse, havia muito mais do que embriaguez: havia pura devoção.

Percebi então que nem todo sangue, álcool e comidas ali porcamente jogadas a saciavam: era pelo sexo, era pelo decorrer do ritual, era pelo poder. Era pela consumação.

E essa é sua personalidade: eu diria que a sedução vem de seu olhar mortal, e os pobres humanos que tem uma mórbida curiosidade à respeito disso caem como moscas. A inteligência? Eu mal consigo controlar um grupo de mercenários pagos, quem dirá fazer o que ela faz: retém sob seu poder um grupo dos mais insanos e esotéricos assassinos que já presenciei. Perdidamente apaixonada por Hokar, imersa em seus devaneios ritualísticos e ocupada enquanto deita-se ao lado dele. Nada mais merece sua atenção além disso.

Completamente seduzido pela vontade de ter uma fração de sua atenção, foi então que me rendi à dizer: que eterno seja Hokar!

E ela me olhou e finalmente notando-me, num diabólico sorriso enquanto se deitava com a oferenda, respondeu-me junto às outras, em uníssono coro: e que eternamente possa lançar luz sobre a cabeça dos condenados.

Drakius Rheathre faz parte do clã liderado por Bulkius Velserion. Sendo um conselheiro leal desde que ele ascendeu a esse posto, é desde o início conhecido como a Garra do Dragão, sendo o conselheiro voltando a táticas de guerra e dominação territorial. É conhecido por ser um draconato bastante fechado e impiedoso, sendo quase tão agressivo quanto o próprio Bulkius, e preferindo resolver as coisas na força do que na conversa. Com o advento dos avanços de Sirius Nagarki, Drakius se tornou o mais importante dos conselheiros de Bulkius.

Foi quando uma estranha doença acometeu o poderoso líder. Sendo forçado a ficar isolado em seus aposentos por tempo indeterminado, o líder do clã estava derrubado e o clã Rheathre estava sem comando. Foi quando, em um momento de consciência, ele ordenou que seu mais fiel conselheiro, a Garra do Dragão, tomasse seu posto temporariamente e liderasse seu clã na guerra que se aproximava, e em todos os assuntos políticos que viriam. Drakius, muito alinhado com os ideias de Bulkius, jurou que faria o seu melhor para colocá-lo no trono de Rei dos Dragões, e que acabaria com todos que se colocassem em seu caminho.

A Criação foi feita para ser consumida, e eu, para reinar sobre as cinzas.


Pouco se sabe de quem foi Yoan antes de se tornar o que se tornou. Sabe-se que era Aroniano desde antes de se tornar um corrompido. Quando Aronian caiu nas mãos dos corrompidos, e os poucos humanos que não se renderam a Hokar fugiram para Samaria, Yoan tomou o lugar de rei junto de seus seguidores e reina sobre o continente como um grande império. E assim é, a mais de trezentos anos.

Arrogante, prepotente, orgulhoso, agressivo e tolo, Yoan é um rei que não tolera erros. O primeiro deslize, ele arranca a cabeça de seu duque e nomeia o faxineiro de seu castelo, senhor das terras que acabaram de ficar disponíveis. É um ser sádico e perigoso, que a anos guarda sua voraz energia ao extremo norte do globo, no aguardo de seu pai convoca-lo para atacar o coração daquele mundo e o esconderijo dos deuses:

Samaria.

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Após o cap 01.

O inesperado havia acontecido. Um levante. Sim, um levante dos humanos de Aronian.

Um antigo reino nunca havia de fato caído. A cidadela dos Manadil ficou de pé por todos os séculos, trancafiada a sete chaves, mesmo após o grande incêndio que a deixou em ruinas. Ou ao menos é o que os corrompidos pensavam. Porém, de alguma forma, um "reino" humano havia se instalado lá. Se intitulavam "Herdeiros das Cinzas" e se preparavam entre as paredes grossas para começar a se opor ao que chamavam de um governo tirano.

Obviamente, isso atrapalhou todos os planos de Yoan de zarpar para Samaria. Não podia deixar Aronian com um caos que não fosse controlado e desejado por ele.

Agora, com este problema o mantendo em Aronian, o imperador dos corrompidos tinha um último rato dos deuses para esmagar antes de partir para "o lar dos heróis".

Após cap 2.

A queda de Otun marca o fim do poder humano em Aronian. O império consolidado. E tudo caminhando numa direção da vitória para todo o mundo.

Yoan nunca esteve tão poderoso e... Acompanhado, com a Miha a seu lado e carregando seu filho, a esperança de ser o próprio Azor Hokar.

O Primeiro Imortal
De toda a raça imortal, Mahoro é o mais antigo. Dizem que ele caminhou lado a lado com o Criador na era dos deuses, e pertenceu a um povo guerreiro outrora instinto.

Os anciões de Samaria assumem que ele e seus filhos são a expressão máxima do Criador, e é através deles que são operados milagres.

Os outros imortais se questionam a validade da realeza deste Imortal e de sua família. Mas quem questiona as raízes de uma árvore centenária? Ninguém. Assim como também não questionam as raízes dos Materrazi. Mahoro é visto como um líder utópico, sua capacidade administrativa e politica beira o inominável e quando este rei navega contra seu próprio padrão, misteriosa é as causas por trás disso.

Governa os Imortais desde o despertar da raça após a batalha da criação.

Apesar de ostentar cabelos loiros e olhos claros, é sempre retratado nas artes com uma pele pálida e cabelos negros. Poucos testemunharam o rei atemporal em batalha e viveram, e os que viveram já não vivem mais perante o tempo.  Mas todos o relataram assim.

" Cabelos negros como um véu das trevas, olhos vermelhos como as brasas que consomem os mortos e a pele pálida que reflete o desespero de seus inimigos. "


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Após o cap. 01

A tensão causada pela decisão da Coroa de descer até Dawhan em uma festa, piorou muito mais quando o Rei recebeu uma tentativa de assassinato dentro da casa dos antigos, um local do qual o conselho imortal se reúne. A reação do rei foi mortal, do qual ceifou a vida do assassino e lhe destruiu a centelha.

Para alguns, um ultraje. Para outros, auto-defesa. Mas a questão é que, indiferente disso, toda a situação politica ficou ainda mais tensa. O que será que pode acontecer por conta disso?

“Tão pouco tempo passou e já não sabem de mais nada. Pobres crianças de Outono e Primavera.”

Arbellia Materazzi, a última da linhagem dos conquistadores humanos que saquearam o continente no passado. Desde que o mundo é mundo, os homens ocupam o leste sob a liderança dos Dawhan. As lendas dizem que é uma família escolhida pelo Criador. Mas os Materazzi, vindos do longo mar, pouco se importaram com isso. Tomaram terra, ceifaram vidas, derrubaram florestas.

Em seu poderio militar inimaginável, somente as raças se unindo para brecar os Materazzi. Contudo, houve entre os "conquistadores", como se denominavam, uma rebelde. Uma traidora. Aquela que quis viver a seu modo, longe da coorte, dos jogos e falcatruas de traição e sujeira. Queria guerrear. Queria ver, ouvir, fazer arte. E foi assim, em sua rebeldia, que Arbellia Materazzi rebelou-se contra o maior império humano já visto na história de Samaria.

E tombou contra ele.

Foi na guerra das raças, na última aparição do Criador, que pelo amor de um outro coração, este também voltou a bater. A Primeira Imortal foi escolhida pelo elo mais profundo que existir, e se ergueu para a eternidade.

Impetuosa, astuta, forte, de mente tão afiada quanto a língua, Arbellia governa os imortais ao lado de seu amado, Mahoro. Dizem que há mais temor em encontra-la do que conhecer a fúria do primeiro imortal. Que as muralhas de músculos são bem menos intimidadores do que os joguetes diabólicos que ela faz com aqueles que se levantam perante ela.

Que o conselho dos imortais não demore muito para decidir seu lado. E que seja o lado certo, ou seja, o meu.

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Após o cap 01.

Muitas coisas estranhas tem acontecido por todo o Vale, e Arbellia não tem deixado isso passar despercebido. Desde a chegada da Morte e da descida dela e de seu marido até Dawhan, tudo ficou ainda mais tenso e consumou na tentativa de assassinato contra o Rei.

Agora, Arbellia que muitas vezes cuida do trono e do povo de Seidel enquanto Mahoro busca manter a fidelidade dos duques em viagens políticas, começa a receber críticas estranhas de fome e sede, como se o fornecimento de produções para a capital estivesse sendo boicotado. Com essa situação nas mãos, a Rainha busca uma forma decisiva de lidar com este problema de uma vez por todas.

Não é só Mahoro que sabe usar uma espada.

A essência é a queda. Deixe de ser e torne-se aquilo que jamais poderá ser extinto.


Emissário da Morte que foi escolhido por Van para controlar o fluxo do Iriokar. Suas ações são vastas e politicamente equilibradas com o controle do Submundo nas bases do Inferno, tornando-o líder que protege o portal que leva para Iraf'feur e faz a triagem de julgamento de almas que tenham se redimido, levando-as para o Maokar.

Óros fora o escolhido pela sua política justa e sábia que fora demonstrada desde sempre em seus trabalhos com Van. Seu antecessor, Graynn, havia sido corrompido pela influência do Iriokar e somente alguém tão poderoso e tão carismático poderia assumir o lugar que havia ficado como uma mancha na história dos Elsand'ter. Capacitado de dons mágicos incríveis, o duque sequer tem uma forma comum, assemelhando-se a um fantasma que transfigura-se em vapor. Sua face ainda é desconhecida pelo submundo, mas seu poder é certo.

Mantendo um diálogo discreto com os líderes do "lado ruim", o duque permite que eles fiquem no poder por um jogo de política: se as almas menores não focam em uma revolução ou ação drástica, não existe motivo para preocupação com o equilíbrio, e se os grandes vilões só querem sua estadia no trono onde reinam, tudo bem eles agirem como os seres negativos que são.

Mesmo que o contrato esteja válido, é incorreto afirmar que o duque não tenha poder. Antigos barões e tantas outras almas que queriam se aproveitar demais de sua hospitalidade foram executados eternamente, apagados da existência.

Os fracos se perdem em sua carne. Eu dominei a minha.

O Barão do Tributo é conhecido por ser capaz de transformar a forma incorpórea dos fantasmas ao seu próprio desejo, seja com membros extras, alterando características de aparência ou até trocando partes do corpo, fazer crescer ou diminuir, inverter os órgãos, dar novas funções a eles. Ele é conhecido por este nome pois, além de ser um dos Barões mais “públicos”, requisita um tributo daqueles que desejam usufruir de sua habilidade, podem ser outras vítimas, sacrifícios, ou até partes do próprio corpo em troca de outras. Apesar de parecer “benevolente” por usar seus poderes nos outros, o Barão possui um temperamento irritável, cruel e é rodeado por um exército de aberrações anatomicamente desfiguradas e poderosas.

Sua própria forma é de um antigo mal que rodeava Aronian antes mesmo da história ser contada, evoluindo para alguém que estudou sobre a realidade e a forma dentro do Iriokar ainda em formação. Desde então, o manipulador de carne passou por muitas formas, contratos e alianças. Não é incomum que os barões procurem auxílio dele, e ele atende pelo preço certo.

É um prazer fazer negócios com você.

As almas que precisam de saciedade carnal vêm até ele e saciam-se de tudo que querem, seja uma boca seca ou uma ereção. Não existe algo melhor do que uma boa noite de orgia para esquecer que todos estão no Iriokar, não é? Assim o Barão do Prazer se mantém, além de ter algumas coisas similares ao Barão da Coroa, oferecendo banhos quentes e artigos que reluzem como o sol. Claro, cruzar com seu caminho pode ser um infortúnio muito grande, pois quem dá prazer, também gosta de receber. É um aliado, de certa forma, do Barão da Coroa, visto que faz trocas de alguns escravos sexuais por alguns itens de luxo em sua casa.

Se você conhece a história das fadas, conhece Paris. Ele era alguém conhecido por canibalizar e estuprar suas conterrâneas, e foi o inventor do pó de fada depois de vários testes com as asas que sobravam nas refeições. Quando descoberto pela coroa, Paris se entregou com as palavras: "Enquanto uma fada das trevas viver, meu legado continuará." E ele não estava errado, visto que o segredo para a produção de fó de fada escapou pelas palavras das fadas das trevas e também por elas nasceu a doença que consome as fadas.
Com suas asas, o espírito pode facilmente voar até as montanhas centrais e construir seu império: um labirinto que roubou os fluxos da água. Auxiliado por outras fadas das trevas que acabavam em seu baronato, logo todos os afluentes se tornaram tóxicos e mornos. Para quem quiser água de qualidade no inferno, deve primeiro se curvar perante o canibal.

O Primeiro Fantasma tem o poder para corrigir a Criação. Ouçam todos!

Para aqueles que seguem, uma santa. Promete tudo de bom e acolhe as almas perdidas, instruindo em artes fáceis os pequenos perdidos, como adagas, permitindo a execução de inimigos até por crianças. Também ensina sobre "justiça", querendo roubar a influência do Barão da Coroa, mas é uma perfeita representação da mentira dentro da dimensão. Não que você saiba, claro. Ela tem como objetivo minar seu principal rival, o Barão da Coroa, e tomar seu território.

Foi esta senhora que iniciou o culto ao Primeiro Fantasma, uma entidade unicamente vista no Iriokar. Tem-se em mente que o Primeiro Fantasma é a projeção de um anti-deus, algo que colocaria as estruturas do universo em realinhamento no momento que sua palavra fugisse de dentro do Iriokar. Quando isso acontecesse, todos os humanos reconheceriam sua imortalidade e ascenderiam a um estado divino, onde cada um tornaria-se como os deuses e criaria sua própria realidade dentro da realidade.

Anna era uma sacerdotisa do caminho da montanha considerada herege quando viva. Atingiu picos altos de poder quando a religião ainda não tinha uma organização coerente com tempo e aprendizado, e sim demonstrada pela realização de milagres pela fé. Entretanto, um destes milagres foi a abertura de um portal de Hokar. Abismados, os outros grão-mestres selaram seus olhos e suas mãos, de forma que ela nunca pudesse realizar o mesmo feito novamente, ou encontrar sua obra. Consumida pela essência da traição, Anna tomou veneno e foi direcionada ao Iriokar.

Lá, ainda não tinha a visão, mas sua magia era viva. Encontrando nas almas perdidas o desejo pela fé e redenção, ela ensinou de seus caminhos a essência da fé e criou uma multidão de seguidores. Seu caminho fora livre até que encontrou com Bran Murtairean, que negou sua fé e a executou. Denunciando o agora oponente, a mulher ergueu seu poder ao título de Baronesa e ficou conhecida como Papisa, figura-mór da religião que criou através de interpretações do Caminho da Montanha.

O verdadeiro submundo começa quando eu aponto minha espada em sua direção.

Comandante da Cidade Sombria, odeia o comando de Van no Harikmer e por isso se aliou com Hokar. Oferece proteção pois sua cidade é a mais organizada dentro de todo Iriokar, mantendo um status melhor do que os outros pelo número de almas que ele leva para seu bando. Suas roupas são de alto corte, e usa uma moda realmente aconchegante quando não está com sua armadura de Aspergo.

Bran é algo a mais: alguém que ascendeu em muitos aspectos, e que com certeza não aceita que sua palavra não seja final. Seu sobrenome deu nome a cidade florestal de Krieger, e seu legado seria se tornar o rei das terras. Poderoso como Josafá seria no futuro, ganhar em batalhas fechadas não bastava para o homem de coração frio, e eles derrubava batalhões sozinho com seu poder. Infelizmente, doenças não se afastam mesmo de grandes guerreiros. Morrendo aos poucos, definhou enquanto via os Esculd atacando seu povo e seus homens falhando em defender o vilarejo sem seu guia e sua força.

Hoje ele monta exércitos dentro da Cidade que comanda, cargo que conquistou facilmente através de demonstrações brutas de poder. Apesar de ter um acordo aparente com o duque, seu maior desejo é tomar o inferno para si e escapar, tomando o que era seu por direito em vida: Samaria.