Aurora Von Wyrn lutou bravamente contra o mago. Tal combate resultou no resgate do príncipe de Dawhan junto as outras conquistas. Suas ações foram bravamente reconhecidas pelo Rei imortal, este que lhe presenteou com um manto negro.

A Dama do Fim, Rainha do Equilíbrio.

Venera é uma imortal recém desperta, trazida por Van para a ter como seu receptáculo. Por todos os meses dessa nova existência, tem se esforçado ao máximo, para ser digna deste papel. Para ser digna de levar o título Kral’isan. Inicialmente sua personalidade era gentil, doce e inocente, o que aos poucos foi se moldando. Agora a imortal carrega uma visão diferente do mundo, sua postura anterior se tornou moderada, no equilíbrio entre a afabilidade e a aspereza.

Em uma madrugada do mês de Hos, surgiu sobre toda Samaria, uma aurora boreau. Uma luz tremeluzente em tons variados como azul, rosa, verde, branco. Não apenas uma luz, os mais atentos poderiam notar que eram almas, membros como cabeça, perna, braços de luz. A Aurora durou toda a madrugada até o nascer do sol, muitos puderam presenciar tal cena esplêndida. Samaria se encheu de fé, a crença nos deuses se intensificou. “Os deuses existem. Os deuses olham por Samaria. Os deuses estão sobre as montanhas dos sussurros, eles ouvirão nossas preces. Criador, Criadora, olhai por nós.” Muitos espalham tais palavras pelos reinos, dos mais simples aos mais altos cargos. A fé renovada.

No Vale dos Imortais, os nobres ouvem falar, sobre a menina adotada de Mahoro. A criança Trakarhin que ascendeu como Kral’isan. O reino dos mortos abriu seus portões, a escolhida de Van ocupou seu lugar no trono. O fim vive. Há quem possa temer, há quem acredite que Mahoro a adotou por saber disto e ter algum plano sobre isso. Muito se fala no Vale, muito se especula, atualmente. A guerra bate na porta.

O Martir de Moon'o'Threal / O Bruxo de Etherea.

Gyaerdir Felagund é um dos poucos bruxos de Etherea, digamos que é algo bem raro, porém, ele já nasceu desta forma e com a magia embutida em sua alma. Sua magia era voltado para ajudar a natureza e preservar cada planta da floresta a qual protegia. Em uma de suas missões com duas nobres, em O Maan’O’Ehtria, um dos maiores e mais famosos rios do seu reino, Gyaerdir, se recusou a atacar o ser que desferia golpes. Era um animal sem consciência e que não sabia de fato o que estava fazendo, ele apenas revidava a dor, então, o sentimento de proteção do elfo ficou aflorado Seu objetivo nunca foi a morte e sim a vida, porém, talvez essa recusa tenha causado eventos catastróficos. Ele usou de toda a sua magia para fazer tanto a proteção do ser que atacava, quanto das pessoas que revidavam os golpes.
Infelizmente, depois de inúmeros fatos que se sucederam, seu sacrifício foi necessário para arrancar o ferimento da fera e cura-lá, inclusive usou do máximo de sua magia para usar proteção a quem estava em volta. Sua morte foi amena, inclusive uma das nobres suplicaram para os deuses pela sua vida, mas seu objetivo estava sendo cumprido. O grande questionamento do elfo foi, "me dediquei tanto a natureza para ela me tirar a vida?" Não se sabe ao certo o que aguardará este elfo e maneira em que ele lidará com a morte, vingança, ódio, amor ou aceitação, o mistério sobre o que vêm, fica no oculto. Uma estátua na vila onde se sacrificou está presente, bem como a gratidão daqueles que em algum momento salvou a vida.

A Madrinha das Bestas

Desde os primórdios de sua vida ela fora preparada para assumir o reino anão, era assim e sempre será dessa maneira. Trono herdado de mãe para filha, mas de início teve de treinar muito para chegar aonde estava hoje. Assumindo o trono aos oitenta anos, logo após a morte de sua mãe. Hoje com cento e cinquenta, governa Krun com fervor e astúcia, pois assim são os dizeres da casa Magmathane. Atualmente Demmethra acabou despertando virtudes que há muito tempo foram deixadas por ela, e que hoje a guiam. Seu propósito está fortemente enraizada a sua família, e isso não significa apenas proteger o seu sangue. Como uma rainha, e também como uma guardiã, ela protegerá seu território.