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As Crônicas de Samaria :: Condado de Brume
O Sonho
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OP Média ▬ Pescadores desaparecidos - Postado Sex Jan 06, 2023 11:46 am
As Crônicas de Samaria
Pescadores desaparecidos
Ah sonhos... Por vezes sem lógica alguma, por outras mostravam desejos que nosso consciente não conseguia compreender. No entanto, algumas vezes, poderia ser um aviso, um alerta de que algo estava acontecendo. Mulum tinha tido sonhos estranhos na última noite e, como se não bastasse, desperta com uma pequena confusão.
Um conhecido próximo está a porta, falando alto, exigindo ter uma audiência com o conde. Mulum o conhece, sabendo ser uma figura popular entre os aldeões. Quando o nobre se aproxima, é fácil perceber o desespero em meio as palavras fortes que pediam por um diálogo com o lorde de'Grise.
— Meu filho e meu sobrinho desapareceram no mar! Eu preciso falar com o conde! — o aldeão exclamava com o guarda a frente.
Mulum é notado e, logo, o aldeão explica o que estava acontecendo. Dois pescadores sumiram sem explicação nenhuma, em um vilarejo costeiro. Não era uma época tempestuosa para ser fruto da fúria do mar. E eles eram experientes demais para cometerem erros. Todos estavam apreensivos naquela aldeia, pois eram seus melhores pescadores e se algo assim aconteceu com eles, o que seriam dos menos experientes?
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+ Quest OP Média para @Mulum de'Grise em 331 Sha
+ Os pescadores que sumiram são importantes, o que pode ter conduzido o próprio Mulum a investigar o que estava acontecendo em seu litoral. O principal foco nessa missão é viajar até o vilarejo e acalmar os aldeões dali, que estão amedrontados pelas possibilidades. A maior parte da investigação ocorre no próximo passo da quest.
+ 3- Em uma OP Média, você será requisitado por aldeões para que possam investigar a respeito de dois sumiços repentinos de pescadores em um de seus vilarejos costeiros. Será necessário que você mesmo atue nessa investigação, e tentar acalmar o vilarejo que está aflito.
+ Dúvidas, discord
Mulum de'Grise
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Re: OP Média ▬ Pescadores desaparecidos - Postado Sex Jan 06, 2023 2:32 pm
Um dia atípico daqueles que te deixam acordado até o amanhecer. Vesti uma camisa qualquer, tomei um gole de vinho haviriano e encarei a noite quando percebi que algo estava errado. Barulhos de passos no corredor, gritaria no pátio e cavalos trotando, além de um som ululante que vinha do mar, parecia ser o vento ao mesmo tempo que não. Antes de saber o que estava acontecendo de fato sai de meu quarto e dei de cara com um dos intendentes que pretendia me acordar.
- Senhor é....
— Meu filho e meu sobrinho desapareceram no mar! Eu preciso falar com o conde! — Alguém exclamava.
Fui até o som.
Bertrand é quem falava, gritava na verdade, quase aos prantos, não tiro sua razão e ninguém ali presente também. Conheço o homem tentei comprar um barco pesqueiro dele certa vez e fui respondido com "E depois? Vou comer e sustentar meus filhos como?". Dois guardas detinham o homem na ante sala que precedia a escada caracol que levava aos meus aposentos. Uma sala quadrada e simples com apenas uma janela de vitrais em forma de arco que não se abria e um tapete vermelho no chão.
- Bertrand...
- Eles não são nenhum tipo de amadores senhor, algo ou alguém os levou, vem acontecendo com frequência no nosso vilarejo os mais experientes não querem mais se lançar no mais e os mais ousados... bem. Interpelou o pescador afoito.
- Está dizendo que piratas os levaram?
- Não vemos esse tipo a muito tempo senhor, talvez algo mais espreite na água, o povo está inquieto. Argumentou Bertrand.
Eu já havia enfrentado ex capitães da marinha que se viraram para o saque depois da morte de Josafá. Alguns colocaram suas velas a serviço de Roger, mas não os via fazia tempo. Krieguer não tem nada a oferecer para quem buscava riqueza. "Talvez algo mais espreite na água", algo mais?
- Algo mais? Perguntei
O homem ficou em silêncio. O kraken não é visto nessas bandas, tinha que cruzar meio mundo e quando o fazia era tudo menos discreto. Mikhaen? Mas a serpente do mar só é vista em Era ou no fiorde, ou seria a cachalote branca que matou meu avô e quase me levou junto? É requisito para se lorde em Mikhail ter um inimigo no mar?
- Mikhaen?
- Se eu soubesse senhor.
- Coloquem os navios de saque e pesqueiros no sul para buscar os navios desaparecidos e talvez os pescadores, eu e Bertrand vamos para o norte no navio de guerra, para a vila acalmar os nervos.
- Mas senhor, é noite ainda. Disse o intendente que apareceu do nada.
- Está quase amanhecendo e quando estivermos prontos para zarpar já vai ser dia. O continente é redondo, sendo assim sua corrente marítima é circular não precisa ser um gênio para saber disso. Se alguém se perdeu provavelmente esta no sul.
O pescador não disse nada durante o percurso e bastou pouco menos de duas horas para chegarmos onde queríamos. O navio era muito grande para atracar na praia por isso eu, Bertrand mais seis soldados tivemos que descer um esquife remar até a costa. Na praia a vila inteira de pescadores nos esperava fora de suas casas. A vila não tinha mais do que dez casas todas de madeira e apenas uma de alvenaria e o que forçadamente podia se chamar de forte para quando as coisas complicavam. Os barcos de pesca de calado baixo em forma de colher estavam todos encalhados, mas podia ser navegados de novo quando a maré subia e alua ficava cheia.
O céu da aurora era azul, de uma puro e ininterrupto e sem graça se comparado com o sol escarlate que pintava as nuvens ao amanhecer. Ao chegarmos na costa o povo veio ao meu encontro todos falando e alguns até com papéis na mão, mal pude dizer algo e Bertrand também teve sua voz sequestrada pela cacofonia.
- Calma, calma eu...
Minha voz foi esmaecida novamente. E o povo só acalmou um pouco depois que os soldados recolheram os remos do esquife e virem atrás de mim.
- Já enviei barcos buscarem os desaparecidos, fiquem calmos vou ouvir todos e decidir o que fazer. Se pescadores desaparecidos fosse o maior de nossos problemas estávamos bem de vida, mas dizer aquilo seria meu fim ali mesmo.
- Foi Mikhaen senhor com certeza, veja o céu o tempo está ótimo nestes meses. Disse um senhor sem o s dentes.
- Você já não vê mais nada Jordão. Disse uma mulher e o povo riu por um segundo esquecendo dos problemas.
- Temos que considerar tudo, nunca vi a besta, mas já ouvi milhares de vezes como ela é, alguém mais a viu? -. Perguntei e ninguém respondeu, mas ao observar brevemente os navios encalhados pude ver ranhuras prateadas nos cascos onde devia haver cracas e madeira negra. - Enquanto nós investigamos fiquem em suas casas e não se lancem ao mar mais, vou ouvir todos vocês, fiquem esperando e calmos, desespero agora só vai piorar as coisas.. Nem precisava dizer aquilo.
Fui com o povo até o vilarejo e perguntei sobre os desaparecidos, todos tinham algo o que contar menos. "Ele era um pescador verde, de primeira viagem, mal sabia o que estava fazendo". Ao encarar a costa nada havia de especial assim como o horizonte quando estava a caminho daqui por navio. Algo estava errado.
- Senhor é....
— Meu filho e meu sobrinho desapareceram no mar! Eu preciso falar com o conde! — Alguém exclamava.
Fui até o som.
Bertrand é quem falava, gritava na verdade, quase aos prantos, não tiro sua razão e ninguém ali presente também. Conheço o homem tentei comprar um barco pesqueiro dele certa vez e fui respondido com "E depois? Vou comer e sustentar meus filhos como?". Dois guardas detinham o homem na ante sala que precedia a escada caracol que levava aos meus aposentos. Uma sala quadrada e simples com apenas uma janela de vitrais em forma de arco que não se abria e um tapete vermelho no chão.
- Bertrand...
- Eles não são nenhum tipo de amadores senhor, algo ou alguém os levou, vem acontecendo com frequência no nosso vilarejo os mais experientes não querem mais se lançar no mais e os mais ousados... bem. Interpelou o pescador afoito.
- Está dizendo que piratas os levaram?
- Não vemos esse tipo a muito tempo senhor, talvez algo mais espreite na água, o povo está inquieto. Argumentou Bertrand.
Eu já havia enfrentado ex capitães da marinha que se viraram para o saque depois da morte de Josafá. Alguns colocaram suas velas a serviço de Roger, mas não os via fazia tempo. Krieguer não tem nada a oferecer para quem buscava riqueza. "Talvez algo mais espreite na água", algo mais?
- Algo mais? Perguntei
O homem ficou em silêncio. O kraken não é visto nessas bandas, tinha que cruzar meio mundo e quando o fazia era tudo menos discreto. Mikhaen? Mas a serpente do mar só é vista em Era ou no fiorde, ou seria a cachalote branca que matou meu avô e quase me levou junto? É requisito para se lorde em Mikhail ter um inimigo no mar?
- Mikhaen?
- Se eu soubesse senhor.
- Coloquem os navios de saque e pesqueiros no sul para buscar os navios desaparecidos e talvez os pescadores, eu e Bertrand vamos para o norte no navio de guerra, para a vila acalmar os nervos.
- Mas senhor, é noite ainda. Disse o intendente que apareceu do nada.
- Está quase amanhecendo e quando estivermos prontos para zarpar já vai ser dia. O continente é redondo, sendo assim sua corrente marítima é circular não precisa ser um gênio para saber disso. Se alguém se perdeu provavelmente esta no sul.
[...]
O pescador não disse nada durante o percurso e bastou pouco menos de duas horas para chegarmos onde queríamos. O navio era muito grande para atracar na praia por isso eu, Bertrand mais seis soldados tivemos que descer um esquife remar até a costa. Na praia a vila inteira de pescadores nos esperava fora de suas casas. A vila não tinha mais do que dez casas todas de madeira e apenas uma de alvenaria e o que forçadamente podia se chamar de forte para quando as coisas complicavam. Os barcos de pesca de calado baixo em forma de colher estavam todos encalhados, mas podia ser navegados de novo quando a maré subia e alua ficava cheia.
O céu da aurora era azul, de uma puro e ininterrupto e sem graça se comparado com o sol escarlate que pintava as nuvens ao amanhecer. Ao chegarmos na costa o povo veio ao meu encontro todos falando e alguns até com papéis na mão, mal pude dizer algo e Bertrand também teve sua voz sequestrada pela cacofonia.
- Calma, calma eu...
Minha voz foi esmaecida novamente. E o povo só acalmou um pouco depois que os soldados recolheram os remos do esquife e virem atrás de mim.
- Já enviei barcos buscarem os desaparecidos, fiquem calmos vou ouvir todos e decidir o que fazer. Se pescadores desaparecidos fosse o maior de nossos problemas estávamos bem de vida, mas dizer aquilo seria meu fim ali mesmo.
- Foi Mikhaen senhor com certeza, veja o céu o tempo está ótimo nestes meses. Disse um senhor sem o s dentes.
- Você já não vê mais nada Jordão. Disse uma mulher e o povo riu por um segundo esquecendo dos problemas.
- Temos que considerar tudo, nunca vi a besta, mas já ouvi milhares de vezes como ela é, alguém mais a viu? -. Perguntei e ninguém respondeu, mas ao observar brevemente os navios encalhados pude ver ranhuras prateadas nos cascos onde devia haver cracas e madeira negra. - Enquanto nós investigamos fiquem em suas casas e não se lancem ao mar mais, vou ouvir todos vocês, fiquem esperando e calmos, desespero agora só vai piorar as coisas.. Nem precisava dizer aquilo.
Fui com o povo até o vilarejo e perguntei sobre os desaparecidos, todos tinham algo o que contar menos. "Ele era um pescador verde, de primeira viagem, mal sabia o que estava fazendo". Ao encarar a costa nada havia de especial assim como o horizonte quando estava a caminho daqui por navio. Algo estava errado.
O Sonho
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Re: OP Média ▬ Pescadores desaparecidos - Postado Sex Jan 13, 2023 8:24 pm
As Crônicas de Samaria
Pescadores desaparecidos
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Re: OP Média ▬ Pescadores desaparecidos - Postado