- S.. Senhor, pensei que estivesse morto. Disse meu castelão.

- Não, lamento ter de decepcioná-los.

- Imagina, me arrume um banho, uma carne mal passada para eu e meus amigos. Olhei para o caçador Raul e seu amigo que eu esqueci o nome. ]

- Sim senhor. Respondeu de imediato o Castelão.

- Ah e dê a eles uma recompensa, em ouro se aprouver, alguns sanários. Respondi e adentrei ao Castelo dos Ossos sem dizer mais nada.

Eu queria comer, mas acabei dormindo após o banho que deixou a água verde de encardida. Acordei limpo no dia seguinte, pelo menos. Ao acordar fui falar com meu castelão perguntando o que aconteceu em minha ausência.

- Nada de mais senhor, só alguns novos viajantes que chegaram aqui.

- Mais nada?

- Não senhor.

- Ótimo, mande uma doruna ou cavaleiro até minhas terras em Grimalking.

- Por que motivo senhor?

- Os meu soldados que estão lá e o ouro também, nosso antigo conde do pantâno sentou em cima de seu amado tesouro, agora ele meu, aquele maldito.

O castelão olhou para baixo e para meu pescoço, não queria mais olhar em meus olhos parecia, estavam me tratando estranho. Não era pra menos, eu fiz muita coisa fora, um homem foi para Mikhail e outro retornou, mais forte talvez, com menos paciência com certeza.

- Sim senhor, farei isso as tropas e o outo vão estar aqui em breve, o Conde quer ir junto? Para inspecionar as tropas?

- Não, chega de viagens, já estive fora de casa tempo o bastante.

A doruna foi e os homens voltaram. Mais ou menos 400 homens ao todo e exatos e exatamente 150 em ouro, bastante, muito para falar verdade. Aloquei eles entre os leais e outros aos aquartelados.

- O porto está movimentado, parece que estão se refugiando aqui.

- Sim -. Respondeu o Castelão. - Alguns são piratas, mas pagando suas taxas que mal tem eles aqui não é mesmo?

- É, somos todos piratas agora.

- Senhor?

- Sim, não há mais leis, agora é cada um por si recolhendo os restos do que antes erámos. Soltei um breve suspiro de cansaço misturado de ironia.

- Compreendi. Ele era um homem bem inteligente.

Estávamos olhando aquele mini exército das casernas, quando realmente se alocaram voltei para meus aposentos, mas não dormia, tinha pesadelos frequentes com aquele dia nas masmorras. As noites eram longas agora, a menos que eu me cansasse, não esperava uma boa noite de sono dos inocentes como antes.

No dia seguinte fui procurar o nosso irmão.

O lugar está vazio, não vou ficar aqui de braços cruzados agora que vi o que estava acontecendo no ocidente de Mikhail, abandonada, o rei vermelho estava em Krin, provalvelmente logo após a conquista de Bázil. Queria eu estar mais feliz?, não eu digo. Talvez se essa maldição saísse de mim talvez eu estaria mais feliz. As tropas e refugiados se misturavam, Mikhail pipocava em guerra, vira mais morte que toda Krieguer do que na conquista de Kron Krieguer o Conquistador.

- Coloquem as tropas em marcha, vamos para a capital maldita. Mikhail a sede deste ducado ao qual estava anos subordinado.

245 Cavalaria Leve  e 125 Arqueiros Curtos, Vindos de Gimalking. 20 de produção.

De Brume: 200 de produção,
100 Cossacs.
1 Canhão Arcano, 1 Catapulta, 1 Ariete, 100 Escadas. As maquinas de cerco ficam atrás do exército todo
(682x)Lanceiros
(392x) Espadachins
(100x) Arqueiros de Arco-Curto

Os Cossacks não são naturais de Brume, mas prestam serviço aos de’Grise. Trata-se de uma cavalaria leve que usa sabres e lanças. São grandes cavaleiros e foram treinados para suplantar a cavalaria dawhaniana. Costumam usar um tipo de chapéu redondo, negro e felpudo se vestem com roupas de seda bem coloridas e armadura leve ou nenhuma. Os cossacs ficaria no flanco direito, cavalaria de grimalking a esquerda. Por fim, lanceiros na frente, espadachins no meio, arqueiros atrás e armas de cerco atrás de tudo.

Almoçando com sacerdote de Uno estávamos jantando, o recém construído templo contava com um velho conhecido de Brume, Belgras o Antigo Irmão que se tornou servo do senhor das águas. Belgras, Pele de Arraia, como é chamado devido a sua resistência a cortes e ferimentos durante a batalha, antes de virar santo. Almoçamos e depois ficamos em pé no parapeito da sala de jantar observando o templo de uno e a maneira que as ondas estouram contra a falésia usada como base das torres interligadas entre si se projetando para mar, a entrada do templo ficava na costa, as torres e morada dos acólitos ficava em torres cuja a base em rocha fica solitária se projetando no mar como uma lança perfurando a água.

- Quando as cidades estados se rebelaram aqui existia uma, o sangue deles ainda correm em nossas veias, eram pescadores de sardinha, depois das cachalotes que as perseguia, cultuavam Uno e um dos guerreiros desta cidade votou em um dos candidatos a rei, O Rei Podre. Disse Belgras tomando um gole de vinho.

Os estados do oeste chegaram tarde que precisavam de um rei forte e único que pudesse fazer frente aos Dawhanianos. Não adiantou de nada Kron Krieguer veio e conquistou de forma tão esmagadora e rápida quanto a aríete que usava como selo.

- Poderíamos eleger um rei podre, há mais reis em Krieguer que pulgas em um cavalo baio. Meu pescoço ardeu repentinamente, levando a mão para ele.

Belgras reparou, mas não disse nada.

- Não adiantaria nada.

- Não, nem mesmo se o próprio Kron renascido marchasse para Krin, o povo cuspiria em seu estandarte -. A situação de Krieguer copiava o passado, parecia um ciclo que nos levou de volta para a época dos estados combatentes. - Sabe mais sobre essa época?

- Não muito para dizer a verdade, as cidades estado viraram montes de escombros no meio dos côvados, havia uma que resistiu mais e seu rei se imortalizou como combatente, mas não sei seu nome, se perdeu. Também já havia ouvido essa história a um tempo atrás.

Apesar de desacreditados os Krieguer foram bons, Kron construiu a cidade forte, declarou a independência do leste e solidificou nossa glória. Mais tarde os doze magos colocaram fim à anarquia da magia. Mas não adiantava reclamar pelo que já aconteceu, batalhas já lutadas e decisões já tomadas. Abian e Josafá II estavam em Krin pelos últimos sussurros que me chegavam.

História Samarianos do Oeste.