• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Vale dos Imortais :: Iriokar

    Edward Chamarcana
    Coronel de Licentia
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    As Crônicas de Samaria

    Natureza Decadente


    Uma terra de maldade, onde há apenas uma cor negra que se estende por todo o horizonte. Essa mesma cor que lembra a consumação... E talvez seja isso que ocorre com a maioria dos espíritos que estão no Iriokar. O que um mundo de tamanha desgraça poderia reservar ? Horror. Horror para aqueles que ousavam estar ali, para todos que eram ruim em sua existência, não eram julgados puros perante Baru.

    Quão ruim seria a ideia de agrupar tantas pessoas dessa indole em uma ilha ? A resposta está nos olhos de todos, pois o Iriokar é temido. Não há como sobreviver se não for o suficiente em ser ruim.

    Aquele lugar possuía consigo conflitos, e por vezes, alguns espíritos tendiam a ser abusivos e difíceis de lidar, até mesmo para ceifeiros.

    --------

    + Quest OP Difícil de Trama Pessoal para @Ay'la.

    + Para definir como será a viagem de Ay'la no Iriokar, será necessário uma rolagem de 1d20, e quanto maior o dado, mais fácil será. Definindo em tabela, será mais ou menos assim: Resultado: Entre 1~5 será algo muito difícil de se enfrentar, sendo um combate com um decadente; Entre 6~11 será um combate difícil, ou uma dificuldade qualquer na viagem; Entre 12~16 será um desafio simples; Entre 17~20 será algo fácil de lidar, quase não sendo dificuldade alguma.

    + Sinta liberdade para criar seus próprios desafios e narrativa também.

    + Dúvidas no Discord.

    + Boa sorte.

    Edward Chamarcana
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    Ay'la
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    Lançamento do d20 referente à viagem de Ay'la
    Ay'la
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    Pai de Todos
    Criador
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    O membro 'Ay'la' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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    Ay'la
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    FantasmaIriokar
    Natureza Decadente
    Inocência? Bondade? Não… não havia espaço para qualquer resquício de virtudes em meio àquela ilha. Não quando tantas almas condenadas ali habitavam. Não quando a existência se mesclava à necessidade de sobrevivência, que por sua vez só se mostrava viável através da auto-decadência.

    E em meio ao cinza, às árvores secas e retorcidas e às almas se arrastando rente ao chão, ela começava a compreender isso, assim como começava a aceitar o seu papel naquele lugar. Afinal, uma vez que a resposta a respeito de seu passado havia lhe sido revelada, não restavam mais motivos para negar sua verdadeira essência. Ela era uma traidora, uma condenada, uma assassina de sua própria raça. Esse era o seu destino, em vida… e também o seria em morte.

    Ao menos era isso que a mente deturpada e quebrada lhe sussurrava. E em meio a isso, se dava quase uma fragmentação de sua alma, acompanhada da extinção de sua humanidade. E quanto mais o falso tempo parecia passar, mais a insanidade parecia lhe abraçar, envolvendo e amparando, transformando-a mais e mais em um reflexo cinzento daquele lugar.

    Uma insanidade que lhe guiava, alimentando vontades e desejos dos mais variados, e dentre eles estava a busca por algo. Por um artefato cuja história por trás despertava sua curiosidade e interesse, afinal, o que haveria de tão perigoso em tal para ter seu paradeiro escondido e protegido? Para se tornar um mito? Ah, mas é claro que ela buscaria por isso, e descobriria os segredos por trás de seus poderes. Era por tal motivo, afinal, que vagava rumo a um novo destino. Um que se mostrava um tanto vago, mas ainda assim era para lá que seguida.

    O leste. Era esse o ponto do último vestígio a respeito do paradeiro de tal item, e por isso deixava a Cidade Sombria para trás, lidando mais e mais com os desesperados e com criaturas abomináveis: fossem fantasmas ou não. O Iriokar não era um lar, não era um ponto seguro para se navegar, muito pelo contrário. Ainda assim o fazia.

    Com sua espada em mãos, e uma flauta em sua posse, tratava de conseguir a mais cara das moedas de trocas: outras almas. Um hábito ao qual não estava por completo adaptada, embora fosse inegável o prazer sentido após a primeira vítima se curvar de joelhos diante de si, tendo a falsa carne atravessada pela lâmina. Uma cena que se fez presente pouco antes da captura.

    A mão ainda tremia pela inexperiência pós-morte. Pos mesmo após a quebra de sua mente, e da insanidade que lhe assombrava, ferir, causar o fim ou a perda da liberdade, ainda se tratava de uma novidade. Ainda assim, um sorriso se formava em seus lábios, após ver a dor. E um maior ainda se desenharia posteriormente a tal atentado, ao se beneficiar com aquilo, ao trocar sua passagem, sua travessia, pelas vidas capturadas ao longo do caminho. Era uma troca justa, e de certa forma sabia que se tratava do único caminho. Afinal, Ay’la se encontrava sozinha, e embora dotada de determinadas habilidades, por vezes isso não bastava… não naquele lugar.

    — Três delas, em troca da minha passagem. — Negociava, oferecendo as almas adquiridas no decorrer do caminho, sendo a grande maioria formada por fantasmas desistentes. Almas que não suportavam o seu destino, que rastejavam pelos cantos, que optavam pela fome, pela sede e por toda uma eternidade em uma insônia constante. Elas eram mais fáceis de serem feridas e capturadas.  Eram mais fracas, perfeitas para alguém como aquela que começava ali a se aventurar por aqueles mares de decadência. Por conseguinte, seus valores eram dentre os mais baratos.

    Ainda assim, trocas eram feitas. Ora através de um custo maior, ora um menor, mas sempre um acordo conseguia ser selado. Afinal, mesmo as mais fracassadas das almas poderiam ser aproveitadas, nem que fossem para ser devoradas. E assim aos poucos o caminho rumo ao leste se mostrou sendo traçado. Ora com o auxílio da espada, por vezes através da melodia enlouquecida, para adquirir o valor necessário para o pedágio.

    [...]

    Era incerto o número de campos que havia percorrido desde a sua partida. Era incerta a quantidade de trocas feitas, e de almas cujos gritos haviam sido arrancados. De modo que o único parâmetro que possuía era o cansaço que se acumulava em sua existência. Cansaço esse que fez com que se recostasse contra uma das árvores mortas, com os galhos secos e negros, em meio a um campo cinzento cuja melodia era orquestrada pelos lamentos dos desistentes.

    Haviam tantos que sequer se preocupou em recuperar suas economias, afinal, poderia fazê-lo depois. Depois de fechar os olhos por alguns instantes, de se permitir saborear os mais recentes episódios, e ouvir as vozes em sua cabeça, tanto quanto o desespero. E assim o fez, enquanto sorria ao levar a flauta até os lábios, capturando toda a amargura e o desejo pela mesma, alimentando as notas tocadas. Era belo aos seus ouvidos, e tenebroso, caótico, angustiante para os que por ali passavam.

    Irônico, não acha? Se considerarmos que antes daquele episódio, antes daquela descoberta, estaria ela a repudiar tal ato. Estaria ela em busca de uma fuga, em vez de admirar a crueldade e o sofrimento que regavam o Iriokar. Incrível, não acha? Tamanho o poder que aquelas terras eram capazes de exercer sobre seus habitantes, assim como o poder do fardo de um erro que se repetia vida após vida e morte.

    Ay’la enfim havia percebido e aceito a insanidade da existência em meio à ilha cinzenta. Tudo aos seus olhos se revelava de forma diferente, quase como se estivesse diante de uma outra realidade. O que, no fim, acabava por ser uma verdade.

    Mas já não se encontrava entre os muros da Cidade Sombria. Já não se encontrava em terras familiares, protegida pelo conhecimento a respeito das rotas de fuga. Encontrava-se em terra alguma, sob domínio apenas dos condenados cujo poder se destacava. E era nesse detalhe que se morava o pior dos males, o perigo oferecido por aqueles que não se submetiam a nenhum dos barões, e que ainda assim sobreviviam. Um perigo que estava a se anunciar, não com palavras, mas sim com um grunhido incompreensível em meio aos passos pesados.

    Um som capaz de trazer para a ilha dos mortos o ar gélido comumente associado à presença de fantasma no plano dos vivos. Um som capaz de fazer com que os galhos finos e mortos da árvore se balançassem, enquanto uma sombra enegrecia ainda mais o pequeno ponto de descanso.

    Àquela altura, o corpo curvado com a flauta nos lábios se viu erguendo os olhos. Diante de si, era admirado um aumento no desespero, assim como a aproximação de algo. Algo que em algum momento havia sido alguém, uma alma como tantas outras, incluindo aquelas que fugiam de forma desesperadas. Algumas sendo devoradas, outras pisoteadas. Mas elas eram fracas. E aquilo precisava de algo a mais. E era por isso que seus passos seguiam adiante, seguiam de encontro à forasteira… e ela sabia disso.

    Um misto de temor e adrenalina — se é que fantasmas apresentam tal hormônio —, tomaram aquela existência, enquanto o sorriso em seus lábios se alargava ainda mais. Provocação, talvez, ou apenas um reflexo da mente distorcida, cujo instinto e o reflexo conduziram os seus passos, impulsionando o corpo ainda curvado para a diagonal, afastando-se. Um instinto imediato, ao ver o braço se aproximando com a mão aberta em sua direção.

    Três segundos, se tivesse demorado mais três segundos, seria ela, seria Ay’la quem estaria sendo capturada e, possivelmente, amassada por aquela coisa. Em vez disso, era a árvore que sofria com os dados, em meio a uma força capaz de fazer com que seu tronco até mesmo se estabelecesse, em pedido de socorro. Sem dúvidas, aquilo era aterrorizante, ao mesmo tempo que fascinante.

    Mas não era a hora e tão pouco o lugar para se admirar tal coisa. Principalmente ao se considerar que outro grunhido de fúria ecoava de sua boca. Principalmente ao conseguir enxergar em meio ao ser gigantesco, sua raiva por aquele erro.

    Tratava-se de uma alma decadente, sem dúvida. Uma alma que havia se entregado a tanto tempo ao caos, que seu próprio corpo já havia se tornado disforme. E embora nunca houvesse se deparado tão de perto com uma delas, Ay’la sabia, conhecia as lendas, os mitos, as histórias referentes aos poderes de tais seres. E por isso muito cuidado precisava ser tomado. Por isso, antes mesmo que os pés voltassem a tocar o chão, lá estava ela, com a flauta preparada em seus lábios.

    Mediante de um oponente tão robusto fisicamente, seria através do som, da melodia e da magia que uma fuga encontraria. Era por isso que a mana preenchia cada nota tocada, de forma completamente atonal, sem manter uma escala entre os acordes, trazendo confusão e dor para os ouvidos. Um golpe difícil de ser defendido ou esquivado, ao se considerar a origem sonora.

    Ah, mas nem de longe o resultado obtido se mostrou tão satisfatório como o esperado, como o de costume nas outras almas. E embora fosse notória a forma mais letárgica com que os movimentos se seguiram, a integridade física do condenado permanecia impecável. De modo que sequer recuou um passo ou dois, em vez disso ele mais uma vez avançou.

    Claramente seu controle se revelava limitado. Em parte pelo efeito da técnica por Ay’la utilizada, mas também pelo tamanho do seu corpo. Era difícil apresentar agilidade e precisão com tantos metros de altura. O que, por si só, oferecia uma pequena vantagem para fuga, bastava apenas a inteligência ser posta à prova para isso.

    Infelizmente, pouco era o tempo que possuía para ler aquele cenário, pois com tamanha altura e comprimento dos membros, mesmo distante o suficiente para ser ferido fisicamente, lá estava ele atacando novamente. Punhos fechados, desta vez de cima para baixo, buscando amassar aquela que ousara lhe desafiar. Mas estava lento, além do seu normal, e graças a isso três saltos consecutivos para trás serviram para que a fantasma deixasse a zona de impacto direto.

    Mas não se engane, isso não lhe privou de ser atingida pela propagação do impacto. Afinal, no instante que o punho colidiu com o chão — acompanhado de outro som de descontentamento —, um tremor se espalhou ao redor, e até mesmo alguns pedaços de solo se ergueram. Um efeito colateral que certamente Ay’la não esperava, e que a fez se desequilibrar, caindo com as costas sobre o chão.

    O grande problema nisso tudo não era nem a dor que sentira com o impacto, e sim o fato de que tal posição lhe deixava vulnerável. E a cada investida, a cada ataque desferido contra ela, mais ágil precisava ser. Pois no fundo sabia, diante do estrago visualizado, que se um golpe direito lhe atingisse, não restaria mais nada para contar história.

    Era por isso que utilizava da sua única vantagem: a diferença de tamanho. Mantendo a flauta em mãos, realizava rolamentos, aproveitando-se de aberturas, para então outra melodia ser tocada. Uma mais caótica que a outra, ora completamente sonoras, e por vezes até mesmo acompanhadas pelos cristais de gelo que se formavam. E mediante a cada uma, gritos e mais gritos, reagidos com mais e mais violência. Uma fúria desconcertante.

    Perfeito, para um bom e habilidoso guerreiro, talvez. Mas não tanto para alguém que aos poucos assumia o seu papel, compreendendo o seu poder. Pois em meio aos danos sofridos pela coisa, mais os movimentos se mostravam desconcertantes e instintivos, completamente enraivecidos. O que, por si só, já dificultava uma esquiva.

    E assim os instantes se seguiram. Com um corpo gigante usando dos punhos e dos pés, enquanto uma pequena existência fazia uso da melodia que regia o confronto em seu domínio.

    Pedras, galhos e blocos de terra compactados eram arremessados. Barreiras de gelo, em contrapartida, eram criadas, bloqueando uma grande catástrofe. Mas nem sempre isso bastava. Nem sempre o corpo saía intacto, sendo deveras tomado por fragmentos dos objetos que lhe rasgavam a pele, e pelo solo que se desdobrava em meio aos golpes que nele acertava.

    E por isso ofegava, mesmo com um sorriso nos lábios. O sorriso de insanidade. O sorriso de quem sentia prazer nas angústias causadas, apesar das próprias sentidas. Mas ela sabia, não aguentaria por muito mais tempo. Não possuía tantas energias guardadas em si… não para lidar com aquilo, de modo que precisava encontrar uma saída. Uma que não fosse a fuga direta, visto que o descontrole lhe impedia de optar por tal caminho. Uma saída que saciasse o seu desejo de conquistar algo a mais.

    Foi por isso que mais uma vez, ao se levantar após uma queda, agiu. Dessa vez, entretanto, ela avançou. Talvez tenha sido a primeira vez que de fato o tenha feito, correndo de encontro ao que desejava seu fim.

    — O espetáculo já vai começar. — Foi tudo o que disse em meio a isso, antes de levar mais uma vez a flauta aos lábios, e fazer surgir um vento tão gélido quanto a própria morte. Um que não apenas afetava a carne do decadente, como quase era capaz de congelá-lo, privando-o de seus movimentos.

    Como era belo presenciar tudo aquilo, tamanho espetáculo, enquanto passava por debaixo de um dos braços cuja mão buscava lhe capturar. Diminuía a distância, começando a gargalhar. Uma risada de insanidade e também contentamento, mediante aos sons ouvidos diante seu movimento. E assim, retirando a flauta dos lábios, foi a vez de sacar a espada quando por entre as pernas passou. E então sua lâmina, mais uma vez, cantou, rasgando desde o tornozelo, até a parte de trás do joelho, onde se cravou.

    Com o gelo mantendo o decadente aprisionado, praticamente paralisado, era o momento de pedaços do que restava de carne serem arrancados. E assim ela o fez, antes de deixá-lo ali, para mais uma vez morrer. Afinal, sabia que não poderia contê-lo por muito tempo, e que tão pouco tinha poder para matá-lo naquele momento. E querendo ou não, sua sede de desespero já havia sido saciada.

    Por isso, rasgou tendões e ligamentos, restringindo assim mais seus movimentos para além da magia. E uma vez o trabalho concluído, era hora de partir, antes do descongelamento, enquanto ainda possuía uma chance clara de se safar.

    E assim o fez, retornando a trajetória inicial, rumo ao leste. Rumo à lenda que, quem sabe, poderia lhe entregar o poder necessário para não ter mais que trocar almas por sua passagem, nem mesmo fugir dos decadentes que pelo Iriokar se espalhavam.

    Itens:
    Habilidades utilizadas:
    Ay'la
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    A Morte
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    As Crônicas de Samaria

    Natureza Decadente


    Parabéns por ter sobrevivido em algo tão intenso, Ay'la... Mas também tenha cuidado com o ambiente que te consome. Nunca se sabe quando meus enviados podem ir atrás de ti. Estará tudo bem, contanto que não cause bagunça em meu reino.

    Estarei de olho em ti...
    --------

    + Quest OP Difícil de Trama Pessoal para @Ay'la
    + 3 de Tendência Negativa
    + 300xp Fé e Milagres
    + 250xp História: Iriokar
    + 200xp História: Decadentes
    + 7 SO
    + 20 PC

    + Passo de Trama Concluído
    + Dúvidas no Discord.

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