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As Crônicas de Samaria :: Arquiducado de Ostagar :: Jägermeister [Filial]
Kali
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[RP Social] Anywhere but here - Postado Dom Set 04, 2022 9:01 pm
Anywhere but here
Segundas impressões
— Mês/Ano: Hir/331 E.R
— Pessoas envolvidas: Kali e Nox'Zharyn;
— Localidade: Jägermeister;
— Descrição: Após a conclusão da última tarefa, uma segunda impressão tem sua oportunidade para alterar os rumos de uma aliança determinada pela instituição;
— Casualidade: Não.
— Pessoas envolvidas: Kali e Nox'Zharyn;
— Localidade: Jägermeister;
— Descrição: Após a conclusão da última tarefa, uma segunda impressão tem sua oportunidade para alterar os rumos de uma aliança determinada pela instituição;
— Casualidade: Não.
Kali
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Re: [RP Social] Anywhere but here - Postado Qui Set 08, 2022 3:23 pm
— ANYWHERE BUT HERE —
segundas impressões—
Silêncio. Dentre todas as notas e melodias, fora o silêncio que regeu o retorno para Jägermeister, enquanto os bolsos carregavam moedas de ouro, prata e bronze manchadas de sangue.
A tarefa havia sido cumprida com sucesso. Os artefatos foram recolhidos e entregues. Mas ainda assim algo se revelava incômodo. A sensação de desconforto, o calafrio, a presença sombria da morte… cada uma dessas coisas parecia se instalar ao seu redor, ou melhor, ao redor daquela que lhe acompanhava.
Sua simples presença tornava o ar mais denso, e embora não pudesse provar, poderia ter certeza de que até mesmo a temperatura havia esfriado. E não, não era apenas o fato de estar na presença de uma corrompida. Afinal, já se fazia mais de dez anos de sua estadia naquelas terras abandonadas e esquecidas. Conhecia muito bem as raças que ali habitavam, e as sensações que elas lhe causavam.
Mas a mercenária era diferente. E isso, em um lugar como Aronian, era merecedor de atenção e cautela.
O modo como ela havia agido. O modo como o assassinato parecia o mesmo que nada, despertava desconfiança e, embora a samariana jamais viessa a admitir, medo. Não que Kali apresentasse alguma misericórdia, ou então hesitasse em finalizar suas ações, longe disso, mas ainda assim Zharyn lhe deixava apreensiva. Algo nela se sobressaía. Algo nela parecia alertar o perigo.
De todo modo, todos os detalhes já haviam sido passados para o responsável, e agora talvez o frio que lhe percorria a espinha pudesse enfim desaparecer. Agora estavam de volta à filial.
Nenhuma palavra havia sido dita por Kali. Nenhuma tentativa de proximidade, muito pelo contrário, uma distância maior do que a inicial fora criada, de modo que assim que alcançou a sala central — surpreendentemente vazia —, seu corpo se jogou contra um dos sofás. Não pensou, não calculou o que estaria a fazer, apenas concretizou a vontade de seu corpo, que implorava por descanso.
Uma queda. Horas em um cavalo. Erros e mais erros.
O que é que havia acontecido com ela? Era isso que se perguntava, enquanto um suspiro pesado se libertava dos lábios, e a cabeça tombava para trás. Internamente, e em seus pensamentos, a samariana se condenava.
Afinal, Kali era uma ladina experiente, uma exploradora de todo e qualquer tipo de espaço que contém seus tesouros. Ainda assim, cada um dos erros cometidos haviam sido tolos e infantis, como se voltasse a ser apenas uma aprendiz.
A tarefa havia sido cumprida com sucesso. Os artefatos foram recolhidos e entregues. Mas ainda assim algo se revelava incômodo. A sensação de desconforto, o calafrio, a presença sombria da morte… cada uma dessas coisas parecia se instalar ao seu redor, ou melhor, ao redor daquela que lhe acompanhava.
Sua simples presença tornava o ar mais denso, e embora não pudesse provar, poderia ter certeza de que até mesmo a temperatura havia esfriado. E não, não era apenas o fato de estar na presença de uma corrompida. Afinal, já se fazia mais de dez anos de sua estadia naquelas terras abandonadas e esquecidas. Conhecia muito bem as raças que ali habitavam, e as sensações que elas lhe causavam.
Mas a mercenária era diferente. E isso, em um lugar como Aronian, era merecedor de atenção e cautela.
O modo como ela havia agido. O modo como o assassinato parecia o mesmo que nada, despertava desconfiança e, embora a samariana jamais viessa a admitir, medo. Não que Kali apresentasse alguma misericórdia, ou então hesitasse em finalizar suas ações, longe disso, mas ainda assim Zharyn lhe deixava apreensiva. Algo nela se sobressaía. Algo nela parecia alertar o perigo.
De todo modo, todos os detalhes já haviam sido passados para o responsável, e agora talvez o frio que lhe percorria a espinha pudesse enfim desaparecer. Agora estavam de volta à filial.
Nenhuma palavra havia sido dita por Kali. Nenhuma tentativa de proximidade, muito pelo contrário, uma distância maior do que a inicial fora criada, de modo que assim que alcançou a sala central — surpreendentemente vazia —, seu corpo se jogou contra um dos sofás. Não pensou, não calculou o que estaria a fazer, apenas concretizou a vontade de seu corpo, que implorava por descanso.
Uma queda. Horas em um cavalo. Erros e mais erros.
O que é que havia acontecido com ela? Era isso que se perguntava, enquanto um suspiro pesado se libertava dos lábios, e a cabeça tombava para trás. Internamente, e em seus pensamentos, a samariana se condenava.
Afinal, Kali era uma ladina experiente, uma exploradora de todo e qualquer tipo de espaço que contém seus tesouros. Ainda assim, cada um dos erros cometidos haviam sido tolos e infantis, como se voltasse a ser apenas uma aprendiz.