• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Arquiducado de Ostagar :: Eterno Lamento

    Mulum de'Grise
    Conde
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    As Crônicas de Samaria

    Ironhart


    Ostagar parecia alheia a tudo que a rodeava. Infernia um caos, Hokar em Hodun. O Eterno Lamento continuava decrepito, abandonado parecia sempre ao ponto de se desfazer como uma folha do outono em decomposição no solo, por isso o ducado continuava incólume, relativamente livre do mal maior. Kali se encontrava perdida, sua trupe passou para o outro plano a não muito tempo. O único resquício de sua confraria era um informante que ajudava a trupe nos roubos.

    - Os senhores saíram de suas mansões, foram peregrinar em nome da grande espiral, mostrar lealdade ao seu senhor -. Disse Arun, um dos poucos Aronianos ainda vivos, servia como taberneiro e informante do crime em uma birosca de madeira rústica. - Pensam que ninguém tem a coragem de roubar um servo do inimigo encarnado.

    Baixou a voz olhando para ao redor de sua taberna, se arrependeu de falar aquilo.

    - Concorda com isso? -. Perguntou de seu balcão. - Existem coisas, artefatos que valem muito nas casas nobres, bem não diferem de casas comuns, estão todas caindo aos pedaços -. Por séculos os corrompidos vem acumulando e acumulando artefatos e riqueza. - Em uma das mansões a volta do Castelo do Lamento existe a casa de Baal o nobre corrompido que possui uma arco de madeira composta da época dos Ironhart, se é verdade não sei, quer descobrir?

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    + Está é uma Quest One Post de dificuldade Fácil para Kali.

    + Você é livre para desenvolver da maneira como quiser.

    + Qualquer dúvida, MP ou Discord

    + Boa sorte!
    Mulum de'Grise
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    Kali
    Ladina
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    — Ironhart —
    um novo alvo —
    — Sabe, há uma coisa que ainda não consigo entender. — Ali, naquela prisão pútrida, as palavras do carrasco ecoavam, em meio a uma risada sem emoção. — O que te fez tomar tanta coragem? Semanas antes estava furtando nas ruas para sobreviver. O que te levou a arriscar invadir a residência do respeitado Bael? — Lá estava ele, limpando os punhos manchados pelo sangue da prisioneira.

    Ao canto da cela, o arco que servia como prova daquele crime se encontrava. Escorado em uma das paredes de pedra, tão sem importância quanto havia sido por todos aqueles anos. Enquanto Kali, por sua vez, voltava a erguer o rosto, após se recuperar de mais um soco, mantendo uma aparente indiferença para aquela situação.

    — Respeitoso? — Pela primeira vez em semanas, o seu silêncio havia sido quebrado, em meio à pronúncia áspera de tal palavra, antes de ser ela a entregar uma risada. — Bael era um porco imundo, e ainda por cima um tolo. — Continuou, não se importando com um novo golpe que lhe foi desferido contra a face já marcada por hematomas, cortes e sangue. — Deixar sua mansão vazia, para peregrinar em lealdade a uma divindade que sequer se importava com o seu povo. O que ele achava que iria acontecer depois que essa informação se espalhasse? Porque acredite, ela se espalhou, junto ao curioso conteúdo que poderia ser encontrado em seus domínios. — Havia deboche em seu tom, um que despertou irritação por parte de seu torturador.

    Mas que diferença aquilo fazia? Já havia se tornado uma rotina as horas e horas seguidas de uma violência vazia, em troca de respostas para perguntas que vez após vez se revelavam como sendo as erradas. Mas ele estava cego demais para perceber isso. Para perceber que poderia obter respostas muito mais preciosas se questionasse as coisas certas.

    — E isso lhe dava o direito de invadir tal residência. É isso o que está dizendo? — O ranger dos dentes, fruto da raiva ao pronunciar tais palavras, era evidente em toda a sua expressão. Era incrível como tal homem continuava a buscar uma lógica por trás das ações da samariana, cuja cabeça caíra sobre o ombro esquerdo ao ver e ouvir tudo aquilo.

    — Alguém como eu, uma ladina, precisa sobreviver, não é mesmo? Não é questão de direito ou coragem, apenas de oportunidade. — A resposta ecoou, como se o que dissesse foi a mais trivial das coisas. — Os murmúrios a respeito do assunto já ecoavam nas mais fétidas tavernas, se eu não tivesse feito tal serviço, acredite, outro o faria. Até porque, era Arun quem dissipava tal boato. Então respondendo a sua pergunta foi por isso que aconteceu. — Com um sorriso esnobe e sutil nos lábios, a cabeça mais uma vez se erguia, agora para se apoiar contra a parede atrás de si, enquanto ajustava levemente o corpo para diminuir o desconforto.

    Diante de si, o corpo do carrasco se inclinava, revelando os dentes e poluindo ainda mais o ar com aroma desagradável de seu hálito.

    — E quanto aos guardas? Como conseguiu despistá-los? — O sussurro ecoou, ao pé do ouvido, resultando no revirar dos olhos da ladina, que se viu incapaz de conter a gargalhada.

    — O que, aqueles dois idiotas? Passavam o dito todo nos estábulos, jogando baralho e apostando os sanários que sequer tinham. Eu os observei, no máximo a cada hora um saia para vistoriar o perímetro. Eram tão tolos quanto seu senhor, que acreditava estar seguro por seu título e raça. Assim como voc… — O deboche ecoava sem qualquer retenção, e antes que pudesse terminar leve provocação, um novo soco.

    A dor já havia se tornado sua amiga, por isso em vez de um grito, novamente foi ouvido uma risada, acompanhada de um novo revirar de olhos.

    — Como você fez? — O questionamento se deu de forma pausada, palavra por palavra, com segundos de silêncio entre si.

    Kali, àquela altura, já havia desviado os olhos, fixando-os no arco jogado contra a parede. Um arco que não lhe significava nada, que havia vendido muitos anos antes, e que de algum modo fora encontrado. Um arco comum, mas que ainda assim contribuíra para aquele momento, para o seu destino terminar daquela forma.

    — Eu os observei. Testei os seus sentidos e atenção. Aguardei até que se envolvessem em um novo jogo, após uma reclamação de terem de estar ali em um dia frio como aquele. Afinal, tratava-se de um rigoroso outono, e realmente os ventos gélidos se mostravam deveras incômodos. — Começou, fechando os olhos e levando a mão até uma das costelas, para então ajustar o corpo buscando uma posição menos desagradável ao se considerar o seu atual estado.

    Era necessário buscar um pouco de ar e até mesmo umedecer os lábios, afinal, os recursos nas masmorras se revelavam limitados. E a privação de água e alimento era um dos métodos de tortura utilizado.

    — Continue! — Ordenou, levando a mão ao pescoço a prisioneira, que sequer se moveu.

    — Eu era nova naquela época, me movia livremente e com leveza. Sabendo o modo como os guardas preguiçosos agiam, me infiltrei por uma entrada localizada no ponto oposto ao estábulo. Passos leves e ágeis. Me ocultei atrás de um pequeno casebre, que funcionava como uma espécie de armazém, e que fornecia acesso ao segundo andar da mansão através do telhado. — As palavras escapavam com total indiferença, como se tudo aquilo fosse algo singelo, como se não precisasse de treinamento e dedicação para alcançar aquele nível de habilidade.

    Claro, haviam detalhes ocultos, como o fato de ter precisado se esconder por conta de um corvo idiota, que se assustou ao vê-la. Mas isso nunca seria revelado.

    — A entrada da mansão ficava dentro do campo de visão do estábulo, por isso, eu optei por aquele ponto, utilizando de uma árvore e das paredes do armazém para alcançar o seu topo. — Novamente, informações eram ocultadas, como o fato de quase ter caído por falta de prática com parkour. — Aquele telhado, como disse antes, dava acesso ao segundo andar da casa, graças a uma janela que, obviamente, estava trancada. Porém nada que um truque com o ferro do cinto e uma boa habilidade com as mãos não pudessem resolver, principalmente para alguém cujo ofício necessitava de tais talentos.— Continuava, por vezes esbanjando um riso de conquista, enquanto o seu carrasco a observava, fazendo algumas anotações.

    — Não foi difícil destrancar a janela, e muito menos abrí-la com cautela para adentrar a residência. Porém eu não sabia onde o arco que Arun havia comentado se encontrava. Por isso, gastei um bom tempo lá dentro, evitando ao máximo fazer barulho. Os guardas eram idiotas, mas ainda assim conseguiam ouvir e se mover quando queriam ou precisavam. — Um suspiro escapou. — Aquele primeiro cômodo tratava-se de uma sala ampla, um bom local para se esconder determinados itens. Vasculhei as estantes, busquei por cofres, revirei gavetas mas não havia nada por ali. Apenas alguns sanários jogados aqui e acolá, que obviamente assumi para mim.

    — Deixei a sala, caminhando por um corredor, encarando quadros e até mesmo os revistando vez ou outra. Tudo em silêncio. Minha presença passava por entre os cômodos, e quando ouvi mais uma vez os guardas resmungando do lado de fora, me escondi. Pelo tempo passado os vigiando, sabia que não adentravam na mansão, mas ainda assim era importante evitar chamar qualquer atenção para dentro da mesma.

    — Depois de um tempo, enfim voltei ao meu serviço. Revistei quartos, salas  de diferentes tamanhos e até mesmo um cômodo onde parecia que o alvo guardava tudo o que não tinha utilidades. Mas foi somente quando encontrei uma nova porta trancada, e a abri utilizando da mesma técnica que antes, que achei o que seria o seu escritório. E é claro, lá estava o arco.
    — Comentou, apontando com a cabeça para o objeto jogado no canto. — Ele estava lá, exposto na parede, como se fosse um troféu. Eu ri, pois para mim se tratava apenas de um arco comum. Ainda assim, precisava dele, para vendê-lo em troca de algo melhor. E por isso, com todo o cuidado, o libertei das garras que o mantinha preso à parede. E após novamente realizar uma revista em busca de moedas, recolhendo o máximo que havia encontrado, era o momento de retornar. — Continuava, sem grandes preocupações.

    — Como ninguém a ouviu ou viu? — A pergunta do carrasco não era para Kali em si, tratava mais de um auto questionamento, ainda assim, ela riu.

    — Eu sempre fui boa no que faço. Não deixei nada cair, não esbarrei em objetos, me mantive em silêncio e sabendo a hora exata de agir. Além do mais, com as cortinas fechadas como alguém veria o interior da casa? Mas continuando a história, após estar com o item em mãos, retornei para aquela primeira sala, abrindo novamente a janela com cuidado, após me certificar de que não havia ninguém por perto. Com precisão, saltei para o telhado do armazém, e em seguida para o chão. Realizei até mesmo um rolamento para evitar torções nos tornozelos ou qualquer grande dano por impacto. E acredite, ainda assim mantive silêncio. Depois disso, bastou me esgueirar pela mesma passagem que havia utilizado anteriormente para entrar naquela área. Sabe, alguns nobres se esquecem de que uma mínima brecha em suas proteções é suficiente para que alguém aja contra elas. — Suspirou, voltando a repousar a cabeça contra a parede de pedra, observando o seu carrasco, que claramente se encontrava dominado pela raiva.

    Falando daquele jeito, tudo parecia tão fácil. E isso, para ele, era inadmissível…

    Personagem está com VIP e a perícia Economia e Matemática no 10;

    Após a pod de ontem, Kali no momento se encontra com 17+1 de Destreza. Esse modificador não deve ultrapassar o limite de 18+1.;

    Se possível, gostaria de upar a perícia de Parkour.


    Kali
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    Mulum de'Grise
    Conde
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    As Crônicas de Samaria


    Ironhart


    Interrogada, torturada, humilhada, Kali, conseguiu observar a rotina dos guardas, da cidade, porém não conseguiu sair ilesa. O roubo foi perfeito através da passagem do armazém anexo a mansão, a fuga não. Muito bom Gabs vc narrou a quest estilo Tarantino, por isso vai ser bem recompensada.

    - Vocês não sabem com que estão se metendo não é? -. Disse o carrasco soltando um leve sorriso de canto de boca. - Vai preferir voltar para cá.

    No dia seguinte Kali estava livre, sua cela aberta do nada, com uma carta colada nas barras de ferro. A carta continha vários significados dentre eles; um presente, trégua, aviso, recado ou ameaça.
    ____________________________________________________________________________________________

    Parabéns

    Recompensa:
    Média (com vip):
    +200xp em Agilidade
    +200xp Pakour
    +3 S.O
    +5 P.C
    + Quest fácil para profeciência: Ladino

    Arco Longo I – Arco curto de madeira composta chamado, O Âmago da Floresta, um arco simples que reputa-se ter pertencido aos Ironhart, com delicados chifres de cervo presos a empunhadura para servir de mira e detalhes em baixo relevo retratando sanambaias na madeira. A suposta relíquia pode valer muitos sanários se vendida para pessoa certa.
    Categoria: Média
    Bônus: +10 dano

    Carta: https://imgur.com/9Bh8RtO

    Mulum de'Grise
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