• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Ducado de Arkanatus

    O Inverno
    Trakarhin
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    As Crônicas de Samaria

    Novos ares


    Olá, Azrael.

    Soube que a própria arquiduquesa o nomeou como duque, meus mais sinceros parabéns! Com toda certeza isso era uma conquista e tanto para alguém que não vinha de uma linhagem de nobreza, ainda mais sendo um aroniano, o que tornava a situação ainda mais atípica. Contudo, será mesmo que você estaria pronto para exercer um cargo tão importante assim? Afinal, o jogo político não é nem um pouco fácil na maioria das vezes, principalmente em terras tão desgraçadas quanto Aronian. O povo poderia estar feliz em ver um semelhante no poder, mas nem todos estariam satisfeitos com um mercenário como governante. Você toma conhecimento de um pequeno grupo de nobres que se opõe à decisão de Az'rail, liderados por chamado Garret, um antigo aristocrata que se julgava mais capacitado para ocupar o posto. Eles não declararam isso abertamente, porém é apenas uma questão de tempo até que o façam. Eu diria que seria sábio lidar com essa situação antes que eles consigam apoio o suficiente para te dar um golpe, não é? Como? Bem, a escolha é sua.

    ______________________________________

    + Está é uma Quest One Post de dificuldade difícil para @Azrael

    + Você é livre para desenvolver da maneira como quiser.

    + Qualquer dúvida, MP ou Discord

    + Boa sorte!


    O Inverno
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    Azrael
    Duque
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    330 E.R
    ARKANATUS
    OP DÍFICIL
    NOVOS ARES

    LIDANDO COM TRAIDORES



    Toda manhã em que me acordava eu costumava me perguntar ao porquê de ainda estar vivo. Qual era o significado de minha vida nesta terra e qual era o meu lugar naquele mundo. Era uma vida miserável, onde muitas vezes até faltava algo para se comer e uma cama para repousar. Tempos difíceis, mas que me moldou e me tornou alguém mais forte e capacitado. O quebra-cabeça aos poucos se completava e assim, em uma das minhas missões como caçador de recompensa o meu destino se cruzou com Yskan’ar e assim eu cheguei até os rebeldes. Depois disso, o senhor dos destinos quis com que minha vida se unisse aos caminhos traços pela própria arquiduquesa, a qual me presentou com um ducado, tendo com isso a única condição de que eu me mantivesse leal a sua causa.

    Após me tornar o duque de Arkanatus, algo ainda recente, quando me acordava pelas manhãs me passei a perguntar o porquê a vida havia me levado até aquela condição. O que eu tinha de especial para que eu pudesse ter sobrevivido a tantas dificuldades e ter alcançado o que conquistei. Respostas que certamente eu não tinha, mas que talvez em minha velhice eu soubesse e até lá, decido se no último suspiro eu lhes compartilho tanta informação. Aliás, morrer na velhice é um sonho que parece distante para o meu povo, afinal tanto caos e guerras nos assolam a tanto tempo, que nem sabemos se a palavra paz ainda existe em nosso vocabulário. Existe?

    Como era de costume, toda a manhã eu sentava-me a cadeira próxima a minha escrivaninha e analisava aquele documento, onde rascunhava o meu plano de governo. Ainda havia muito a ser conquistado, tinha muito o que se trabalhar. Os sonhos daquele ducado passaram a ser meus sonhos e diante disso eu almejava que as terras de cada um daqueles homens e mulheres prosperassem, que uma universidade fosse construída para alimentar a mente de nossa juventude e de nossos intelectuais. Também era necessário uma Casa de Armas, para que nossos guerreiros pudessem refinar suas habilidades e os jovens soldados pudessem aprender com a experiência e sabedoria dos veteranos.  Sim, um hospital para cuidar dos enfermos também era necessário. Mas, para isso era preciso fazer um esforço, fazer as coisas com sabedoria e então plantarmos bem para que no futuro possamos colher bons frutos.

    Era engraçado com a minha mente havia mudado naquele pouco tempo. Antes, mesmo quando ainda apenas um rebelde, tinha uma mente voltada para a perversão, onde entre um trabalho e outro eu buscava por farras e festas, sempre atrás de um rabo de saia. Sempre buscando no álcool e nas tavernas de Aronian pela morena de olhos verdes que um dia meu coração roubou. Porém, em tão pouco tempo as minhas responsabilidades e prioridades mudaram de forma drástica. Eu não tinha apenas que se preocupar comigo ou se viveria mais um dia para seguir a minha história. Tinha um povo todo que dependia de minha ação. Agora, quando eu afrontasse um inimigo, não era apenas a minha vida que se arriscaria, mas de todos aqueles que viviam em meu ducado. Realmente, como dizem... Com grandes poderes, grandes responsabilidades.

    Naquele dia, logo após o café eu deveria me reunir com meus conselheiros. Analisar a evolução do reino desde que passamos a implantar a medida de nosso governo. Analisar algumas alianças e posicionamentos em que eu como duque deveria tomar. Era verdade que aquele mundo de política não me agradava nenhum pouco. Em alguns momentos aquela burocracia toda me causava náuseas. Eu sentia falta da ação, de lutar ao lado de Vintinho e até mesmo me aventurar por cavernas em busca dos tesouros mais louco. Aliás, foi numa destas vezes em que eu quase morri. Se lembram?

    Em meio aquela reunião, um dos meus conselheiros levanta um ponto interessante e que havia me chamado atenção. Não era algo estranho, mas que certamente eu já esperava. Uma oposição, afinal eu não tinha sangue nobre e para muitos, não passava de um mercenário desgraçado. Claro que para muitos do nosso povo, ter um aroniano no poder era interessante, mas diante daquela ameaça, um duque não poderia se acovardar, mas sim mostrar quem era que mandava naquelas terras.

    – Concordo que tenhamos que lidar com Garret... – Dizia em um tom sereno e tranquilo, mostrando que a atitude daquele homem não me afetava. Havia encontrado muito destes, os quais se sentavam em sua grande fortuna e acreditava ter o poder de julgar e decidir quem era pior ou melhor. – Mas não vamos agir como ele ou criar uma confusão. Não quero um mau estar em nossas terras. Convide ele e seus comparsas para um jantar. Mostraremos a ele que somos mais bem juntos e que estar ao meu lado é o melhor para ele... – Disse em um tom sereno e calmo – O que irá acontecer depois... Bem, servirá como um recado para todos os outros. – E desta vez um sorriso sereno, porém malicioso se formou em meus lábios.

    Conforme eu havia ordenado, meus conselheiros providenciaram para que um jantar de gala fosse arranjado com aqueles homens. O ditado dizia que era bom ter os amigos por perto, mas melhor ainda era ter os inimigos. Eu não seria agressivo, muito menos feroz naquela conversa. Muito pelo contrário, apresentaria meu plano de governo e se mostraria um aliado para aqueles homens, teria a política em meus braços.

    Recebi a cada um daqueles homens, então opositores com o máximo de educação que um homem poderia ter. Quem me olhasse naquele dia não diria que era um aroniano que havia vindo da miséria, mas acreditaria sim se lhe fosse dito que eu era de uma linhagem nobre. Talvez eu seja? Quem sabe? Tal lembrança pode estar em minhas memórias que foram fragmentadas naquele primeiro encontro com a morena de olhos de verdes. Vai saber...

    – Acredito que estamos todos aqui para o melhor para o nosso ducado. A arquiduquesa me colocou neste posto, por eu ser um homem de confiança.... – Dizia em meio a uma taça de vinho, encarando a cada um daqueles homens, principalmente a Garret, o qual eu fazia questão de olhá-lo nos olhos, até mesmo de forma intimidadora por alguns instantes. Talvez ele não imaginasse o quanto eu era seguro. – Imaginem que sou como um braço de nossa arquiduquesa nestas terras. Uma forma de ela garantir a segurança de nosso povo e que nossas terras cresçam. Minha presença aqui não apenas garante apoio, como investimento. – A última parte talvez não fosse de toda verdade, mas aqueles homens não precisariam saber. – Mas eu lhes garanto que comigo aqui, Arkanatus vai prosperar e assim, a terra de vocês também prosperam e as riquezas apenas iram se acumular. Conquistaremos tudo a nossa volta e a cada uma de minhas vitórias, pode ter certeza, que a terra dos meus aliados irá se multiplicar. – Abri um sorriso sereno, encarando com sutileza a cada um daqueles homens, focando mais uma vez em Garret, líder dos opositores e o qual mais almejava o meu cargo.

    Argumentar com aqueles homens certamente não era algo fácil, principalmente quando não havia verdade em suas palavras. Eram opositores e talvez até já tramavam me dar um golpe de estado, mas em minha presença se diziam aliados e diante disso, eu teria que lidar com eles da melhor forma possível. Os passos deveriam ser cautelosos, afinal eu não deveria armar aqueles que me seguiam. Porém, mantinha a minha postura naquele jantar e os atraia para o meu lado com o que eles mais gostavam. Eram homens ambiciosos, os quais embora muito ricos, almejavam pelo poder e pela riqueza. Assim, o mostrava a eles, até mesmo apontando regiões de nosso mapa de lugares que eu pretendia agregar a nossas terras. – Ah... Dizem que aqui neste vale é onde há os mais preciosos metais. Me agradaria muito o torná-lo parte de Aronian e permitir que um dos senhores explorasse as riquezas... Claro, desde que a parte do ducado seja lembrada. – Dizia e tomava o cuidado de sempre apontar e lembrar que teria que escolher um deles e com isso, disseminaria a cobiça e o desejo de poder daquele grupo. Minha ideia? Ora, que o grupo se dividisse e que cada colocasse os seus interesses a frente da oposição que planejavam por minhas costas. Como dizem, o negócio é dividir e conquistar.

    Ao final da noite, tinha certeza de que muito daqueles opositores havia mudado de lado. O desejo pelas riquezas e uma chance de conquistar tais poderes faziam com seus olhos cheio de ambição brilhassem. – Fiquem ao meu lado e eu lhes garanto cada vez mais prosperidade... – Foi a última frase que eu disse naquela noite, antes que os homens deixassem a minha residência.

    Para Garret, eu havia preparado algo mais. Mercenários haviam sido contratados, uma vez que eu mesmo não poderia sujar as minhas mãos. Foi ordenado que após o jantar, ainda na estrada um grupo de homens portados como ladrões abordassem a carroça que conduzia o aristocrata traidor para a sua mansão. Seus guardas costas seriam mortos, mas com o cuidado para que tudo se parecesse obra de ladrões sem preparo, por isso a comitiva de Garret também foi saqueada. Quanto o homem? Este teve sua garganta cortada, até que sufocasse em seu próprio sangue e por fim tivesse o abraço da senhora da morte. O corpo jamais seria encontrado, pois tais mercenários os levaram para outras terras, estas distantes de Arkanatus e ali deram ao fim aos restos mortais do traidor. Certamente aquilo poderia servir de recado para os outros nobres que compartilhavam e planejavam me derrubar junto com Garret, mas eles precisavam decidir entre ficarem ricos ao meu lado ou se preocupar com um traidor sumido? Acho que para este caso, o dinheiro falava mais alto e assim, tudo se aquietava.

    Emme


    Azrael
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