• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Casa Singular

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    Billy e Willie Wiggins, os bardos do mar
    Música é mar para a alma
    — Bel/320 E.R:
    — Pessoas envolvidas: Willie & Billy Wiggins
    — Localidade: Casa Singular
    — Descrição: RP para treinar as habilidades artísticas dos bardos
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    A canção do mar

    "...música parece que soa direto de uma parte do corpo onde vivem as emoções..."

    Tem dias que você sente falta de casa, tem dias que você só segura sua mala e vai. as emoções podem ser muito parecidas, tem dias que seu coração está partido, tem dias que você pega sua língua e sai.

    Mas que relação tem isso com qualquer outra coisa que eu vá dizer? Nenhuma, apenas achei pomposo começar uma história com uma filosofia barata de beira de bar.

    Billy, se nos esforçarmos bastante talvez a gente arranje uns trocados com uns anões, se usarmos umas rimas e uns conselhos amorosos duvidosos… talvez eles nos deem uns trocados por alguns versos rimados. Vamos ensaiar uma meia dúzia de músicas sobre bar e mulheres e machados e barbas, mulheres e guerra, um bom chopp e uma boa ama na sua cama, eu já disse mulheres?

    É, é, eu já ouvi uns três ou quatro bardos cantando sobre esse tipo de coisa, talvez a gente consiga.

    Vamos Billy, mais empolgação… Além disso, mulheres amam um homem bonito com voz empostada e roupa amassada com ar de decepção, só vejo vitória no caminho em que seguimos. Eu sei que você sabe uma ou duas músicas de pirata, quem sabe podemos ir à costa e cantar no porto.

    Ele ponderou, mas provável que tenha se esquecido do que estava pensando, pois ao fim de uns segundos, entrou na sua gloriosa caixa do nada e fixou os olhos na parede como se o próprio vento houvesse se apropriado do seu cérebro,

    Billy, presta atenção! Vamos me ensine aquela música de pirata que seu pai cantava.


    Então, você me pergunta sobre a música que meu pai ensinou? — Disse ele todo pomposo com um orgulho saudoso de uma das pouquíssimas memórias reais que ainda lhe restava.

    É, a música! — Interrompi animada.

    Ela começa basicamente, olha, presta atenção que é muito difícil! — Avisou em tom cuidadoso.

    É, tudo bem, eu pego de primeira. Eu sou muito inteligente! — Protestei.


    Presta atenção,  presta atenção! — Insistiu.

    Eu to prestando! —  Reclamei.

    —  Larga esse copo de cerveja! —  Reclamou de volta.

    O que tem o copo de cerveja? Ele não está atrapalhando minhas orelhas! —  Reclamei.

    E depois de muito enrolar começou:

    EEEEEu sou o pirata da perna de pau, do olho de vidro e da cara de mau!

    Então cantei a plenos pulmões:

    Eu soou o pirata da cara de pau, do olho de vidro e da… —  Comecei a plenos pulmões e toda a certeza do mundo que estava indo muito bem, até perceber que algo de errado não estava certo… —  Perna de mau?

    Um breve silêncio tomou conta do salão, Billy estava tentando formular alguma coisa para me responder, não que eu já não tivesse entendido.

    Não é bem isso Willie, você perdeu o ponto aqui… a gente não quer que as pessoas saibam que a gente é cara de pau, senão elas se fecham e não vão nos dar dinheiro.

    Mas nós somos cara de pau. —  Me defendi.

    —  Mas a gente não quer que eles saibam, tente mais uma vez… — Ele aconselhou antes de cantar novamente — EEEEEu sou o pirata da perna de pau, do olho de vidro e da cara de mau!

    Tentei fixar e repetir o que ele cantava, porém era tão natural a confissão de ser cara de pau...

    EEEEEu sou o pirata da cara de pau… droga, fiz de novo! — Mas repeti outra… — EEEEEu sou o pirata da perna de pau, do olho de pau, da perna de… merda, eu tenho um pau?

    Eeerr… eu tenho um pau, não você, Willie.

    Detalhes. - Resmunguei.

    Deixa eu anotar para você, pera… Não, eu não sei escrever.

    Como não sabe? Temos aulas no orfanato!
    Eu pulei algumas aulas…
    EEEEEu sou o pirata da perna de pau, do olho de vidro e da cara de mau! — Interrompi, falando ao fim a música correta.

    Fez muito mais sentido após pensar um pouco, mas a coisa do não sei ler doeu no coração. Como ele sabia ler partituras se não sabia ler? Ora Billy, tentando me enganar!

    Mas fez bastante sentido, no fim das contas. As notas eram simples, uma música para criança, me fez imaginar quais memórias traziam consigo. Porém o importante era aprender e aprender exige repetições e isso fui fazer, cantando  pelo grande salão, treinei as palavras e as notas, combinando-as com movimentos aqui e ali para testar a resistência das notas aos faniquitos da alegria.

    A verdade é que havia um aqui e um ali nas entrelinhas da canção, e eu precisava também aprender um pouco de instrumentos, mas isso poderia fazer dali um pouco, agora eu precisava saber sorrir e mentir em rimas bonitas para o povo alegrar e assim garantir alguns trocados para o meu bolsinho.

    A questão é que música parece que soa direto de uma parte do corpo onde vivem as emoções, ela vem de algo que sente e aflora no outro algo que é de pura emoção, algo que pulsa e vive para além da nossa existência biológica, era isso que eu buscava, mas também buscava o sonho que tínhamos de conhecer para além do Lar do Alvorecer. Mas o sonho custa ouro e ouro agora era o que eu precisava aprender a ganhar.
    .


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    Última edição por Willie Wiggins em Seg Ago 02, 2021 9:49 pm, editado 1 vez(es)
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    O Sol do Alaúde

    "...música parece que soa direto de uma parte do corpo onde vivem as emoções..."

    Na falta de uma filosofia barata de bar, lhes oferto uma frase de música:

    Todo pôr do sol traz a esperança do que vem pela frente. Traz a vontade de fazer diferente e nos da força pra continuar.

    Mente Sã

    Porque além de verdade, o fim do sol nos lembra que cada dia acaba e os erros de hoje não precisam ser vivenciados amanhã, um novo sol para novas derrotas. Brincadeira, novo sol é novo recomeço e good vibes, etc

    Era cedo do dia, após as tarefas básicas da manhã eu já havia me deslocado até a velha e boa casa singular, um lugar sempre pronto para receber as excentricidades da arte. Escolhi um dos salões com uma acústica mais discreta, sentei num velho banco de madeira, pintado em um tom curioso de azul que provavelmente tinha algum nome especial como Royal ou Ciano. Sempre achava engraçado como soava chique e artístico nomear uma cor variante,mas eu tinha a habilidade de um anão na hora de memorizar esses nomes então me mantinha entre azul com a máxima variação de claro ou escuro.

    Por que estou falando de cores? Por que eu divaguei, mas estava ali para aprender com uma velha partitura amassada que Billy me cedera de bom grado. Ele havia me ensinado as notas básicas e a primeira que eu deveria treinar era a grande, gloriosa, magnífica nota sol!

    Blooom

    Certo, aquilo não parecia nada empolgante, então tentei duas.

    Blooom, bloooom

    Aprendi que bater mais forte numa corda ressoando feio só vai fazer o som ficar mais intenso e irritante…

    .— Ora, velho alaúde… eu achando que irias encher de sol o meu dia e estás aqui para guerra!

    Será que eu não estava apertando as cordas apropriadamente? Chequei a posição dos dedos, me dei conta que um dos meus inaptos dedinhos parecia erroneamente encostar numa corda não envolvida no acorde, silenciando seu vibrar e tornando o meu tocar incrivelmente repleto do som “om” onde não devia.

    Eu sou incrível em muitas coisas, já ouvi falar sobre como eu era incrivelmente ágil, inteligente ou bela, mas certamente ninguém — jamais — usou a palavra paciente para descrever a minha incrível personalidade.

    Coloquei o alaúde de lado, levantei, coloquei a mão na cintura… respirei. Provavelmente o OM que sobrava no alaúde, faltava no meu alinhamento espiritual. Meus dedos, agindo independentemente, dobraram-se deixando apenas um bravo indicador balançando na direção do pobre instrumento.

    .— Eu vim até aqui e você vai me dar quantos sóis forem preciso para eu finalizar esta canção! — Xinguei a peça de madeira que parecia ainda mais lustrosa sob a luz do dia, como se me desafiasse.

    A resposta imaginária do alaúde já havia me aborrecido, porém, nosso pequeno confronto não havia passado tão despercebido como me interessaria. Um pouco distante, pude ouvir o palrar de um pássaro. Me virei para encarar uma criatura tão singular quanto a casa.



    Nesses anos vividos no Lar do Alvorecer, toda pomposa criatura eu já havia esbarrado, mas aquele parecia peculiar em muitos aspectos. Ele não parecia saber falar além do som esganiçado de pássaro. Ele parecia indeciso se era seguro ou não falar comigo e usava linguagem de sinais, apontando os objetos e palrando algo que fazia sentido para ele, mas para mim ficava claro apenas que se tratava de segurar o alaúde.

    Minha mão se estendeu em direção ao objeto em um sinal de aprovação, enquanto o meio pássaro se aproximava com suas mãos humanóides e longos dedos de textura rugosa. Ele segurou as cordas com precisão com sua mão direita, com a esquerda navegou entre as finas linhas de nylon como um navio sobre as ondas.

    O som do Sol foi ecoando e iluminando o salão. Logo depois, ousou e fez algumas três ou quatro variações do acorde, sustenido, menor com sétima… um belo, sonoro sol.

    .— Fácil para ti! Com esses dedos compridos, também conseguiria! — Reclamei ao mostrar minhas mãos mais curtas e macias.

    Juro por todos os deuses que se pássaros tivessem sobrancelha, aquela criatura penosa teria franzido o cenho para mim. Não tinha cenho, porém rolou os olhos. Fez meia dúzia de sinal, depois ergueu o alaúde e mostrou o que parecia ser um exercício. Ele alongava os dedos, usando a base de madeira para separá-los, fez isso com todos os dedos e então fechou e abriu as mãos, exemplificando o que eu devia fazer.

    O alaúde foi devolvido a mim, então repeti os movimentos. A sensação era boa e relaxante e me fazia perceber como minhas articulações pareciam travadas, fiz isso umas três vezes até que parecesse se sentir satisfeito. Então tentei tocar a nota.

    Ainda não era uma majestosa nota, mas meu dedo não mais abafava a quarta corda por acidente, não dava mais um tique atrás da orelha e uma vontade de cerrar os dentes ao ouvir um “blom” desengonçado, porém ainda me faltava —  E muito, diga-se de passagem… — ritmo ao tamborilar os dedos nas cordas.

    Sol sol SOL sooool


    Era o compasso de um anão bêbado fazendo charme.

    O senhor Reco-Reco, como fui chamando-o na falta de capacidade de reproduzir o que parecia seu nome. Neste ponto talvez tu estejas se questionando se ele não tinha um nome de sinal, bem, tinha. Acontece que seria estranho chamar de “Senhor dedão no queixo, mão aberta virada para baixo e movimento de fechar os dedos”. Então Reco-Reco foi um nome fácil para a gente se referir ao meu novo amigo tocador.

    Ele começou a tocar um alaúde imaginário, mostrando um possível ritmo que comecei a copiar, no fim quem era o papagaio, hein?

    Queria mentir que naquela tarde eu já tivera saído como um mestre do alaúde, mas não era tão boa assim, porém aparentemente havia feito um amigo paciente e capaz o suficiente. Billy sabia tocar muito bem, porém paciência não descrevia mesmo nenhum de nós dois.


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    Lá adiante do  mar

    "O mundo fica lá, onde os nossos olhos por enquanto não podem alcançar."

    Devido às circunstâncias, com alguma dificuldade… marquei um novo encontro com meu mais novo amigo músico. Eu iria passar essa informação adiante, mas vocês precisam ouvir essa história.

    Ainda na noite anterior, enquanto estávamos ao fim do treino de variações da nota Sol e formas de dedilhar o meu alaúde, percebi o avançar das horas e notei que precisaríamos de uma segunda aula.

    Aprender o alaúde era simples, afinal, bastava tentar imitar o que meu amigo fazia, vez ou outra ele esticava meus dedos e me ajudava a tocar esta ou aquela corda. Mas marcar um encontro demandava comunicação real, jogada esta que era impossível naquele momento.

    Certo, precisamos marcar outro dia para você me ensinar mais coisas. — Eu expliquei, tentando gesticular como uma tapada, afinal… era mais que evidente que ele ouvia, mas meu cérebro foi incapaz de processar essa informação óbvia.

    Eu não sei falar sua língua, mas eu entendo o que você diz.

    Ele gesticulou, eu não entendi nada.

    Certo, preciso desenhar!

    Eu achei um graveto no meio do pequeno jardim interno e comecei a desenhar na areia parcialmente úmida do chão, desenhei uma bonequinha Winnie, o sol, o meu amigo passarinho e juro pelos deuses que eu pude notar um suspiro frustrado.

    Ele saiu, me deixando com uma cara de espanto e confusão. Será que eu havia ofendido com meu desenho de passarinho? Quer dizer, eu não sou uma artista dos papéis, mas na minha cabeça eu estava dando o meu melhor.

    Suspirei e fui ajeitando a bagunça que eu fiz nas plantinhas, encapei o alaúde e ia indo quando ele reapareceu com um caderno e um lápis. Estava escrito em letras garrafais:


    .

    Eu não consigo falar, mas não sou surdo, tampouco burro!

    .


    Neste momento, pessoas normais teriam morrido de vergonha, eu por outro lado caí sentada de tanto rir da minha burrice. Vejam só, a gente não está acostumado a encontrar gente deficiente por aí, ou no caso dele anatomicamente incompatível com a língua falada pela maioria dos humanos.

    Depois de rir até meus músculos abdominais ficarem doloridos e torcidos, conseguimos marcar uma hora para nos vermos no dia seguinte.

    No dia seguinte, levei algumas nozes para lanchar porque aquele era um comum entre pássaros e humanos e não ficaria estranho o fato de eu não saber como meu novo amigo se alimentava. Ele estava ali na hora indicada com seu próprio alaúde, sentado, dedilhando uma música bonita.

    Era emocionante o quanto tocava bem, também o quanto parecia imerso nos sons do instrumento. Era visível como a música era uma terra segura para todos nós.

    Eu já estou aqui! — me anunciei, deixando o pote com nozes e desencapando o alaúde. — Me empresta todo seu conhecimento!

    Parei e pensei um pouco, mas eu não tinha um nome para chamá-lo.

    Como é seu nome? Digo, você tem um que eu possa chamar além do gesto?

    Ele negou, no caderno me explicou que as pessoas o chamavam de muitas coisas, pássaro, penoso, galinha… a maioria pejorativo. Era complicado, mesmo ali onde teríamos abrigo e pessoas não caçavam mestiços como fossem veados, ainda não queria dizer que os aceitassem completamente.

    Dei dois tapinhas no ombro penoso e sorri com afeição.

    Escolha um, pois eu quero te apresentar para as pessoas e seria difícil explicar que seu nome é um gesto. Depois você precisa me ensinar seu idioma, não parece eficiente esperar você escrever toda vez.

    Ele fitou meu rosto por um tempo, então concordou com a cabeça. Era difícil ler as expressões num rosto que não era totalmente humano, porém eu imaginei que sentia algum desconforto com a situação e me senti mal por ter começado aquela conversa.

    Vamos de lá, porque lá é fácil! — Mostrei a nota.

    Soava como iniciante, mas muito melhor que o Sol. Eu havia praticado uma ou outra vez perto de casa… (O lar de todos, visto que eu já não tinha idade para o orfanato, ou dinheiro para ter minha casa).

    Então, ele me ensinou um pouco de ritmo, usando as variações de lá para compor uma cantiga que me fizesse memorizar as diferentes variações de como tocar nas cordas, produzindo sons mais calmos e mais agitados, animados e tempestuosos. Sua habilidade era tanta que com um punhados de lá me fazia querer dançar ou chorar de uma hora para outra.

    E eu estava indo relativamente bem, mas ele parou e escreveu em seu caderninho:


    .

    Por que quer tocar?

    .


    quero ir para lá! — Apontei na direção do mar, que não era visível de onde estávamos, mas era possível entender. — Eu e o Billy queremos viajar para as terras dos marinheiros, precisamos comprar um barco e navegar! Mas para conseguir dinheiro, vamos tocar para muitas pessoas e conseguir uns trocados. Me disseram que lá nas terras do mar, na ilha da estrela, todo tipo de gente prospera, teríamos rum, mulheres, especiarias… poderíamos fazer do mar o nosso lar e nunca mais precisaríamos aguentar as pessoas tirando sarro de nós.

    Ele começou a tocar o alaúde, o som dedilhado era triste e distante, mas acenou com a cabeça concordando, depois escreveu mais um pouco.


    .

    Quem é Billy?

    .


    Meu irmão gêmeo! Ele sabe tocar, mas não sabe ensinar, posso te dar algumas moedas se continuar me ajudando. — Respondi empolgada.

    Tudo bem, não precisa me pagar, quando nos veremos novamente?

    Então marcamos um novo horário, parecia que “lá” na ilha da estrela se aproximava cada vez mais de mim e eu estava tão empolgada que apenas dei uma batida camarada nos ombros dele e saí saltitando com meu alaúde.

    Amanhã nos vemos na universidade! Na sala de estudos para eu aprender como você fala!

    .


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    O seu treinamento foi muito bem escrito e conseguiu me entreter, fazendo com que me divertisse com a leitura. Por este motivo, lhe concederei um bônus.

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