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As Crônicas de Samaria :: Ducado de Meliamne
Aurora Von Wyrn
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[OP] A Plantação - Postado Seg Jul 19, 2021 7:19 pm
As Crônicas de Samaria
A plantação
O que as Fadas costumam ter em seus Ducados? Bem, isso é um mistério para a maioria dos samarianos. Todavia, os problemas que elas enfrentam, podem ser os mesmo que a maioria dos reinos costumam enfrentar. Os conflitos não pertencem a uma única raça, mas sim a todas. Caelynn seria abordada em sua corte para resolver um empecilho na produção de árvores de suas terras. O que aconteceu foi que dois de seus produtores entraram em contenda. O primeiro dizia que para aproveitar melhor a terra deveria ser feita na vertical, o outro, apostava em linhas diagonais. Termos técnicos de herbologia, mas isso não importa.
A duquesa deveria ver e analisar os lados para que, mediante aos fatos expostos, ela pudesse dar um parecer mais concreto. Ou simplesmente escolher o que mais lhe agradaria.
_____________________________________
+ OP Média Caelynn
+ Narre de acordo com a proposta, simplesmente tome uma decisão, pode estudar sobre, fique a vontade
+ Espero que se divirta, caso precise de algo, me avise via Discord.
+ Boa sorte!
Caelynn
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Re: [OP] A Plantação - Postado Ter Jul 20, 2021 10:35 am
Where as a child I'd hide
She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything was as fresh as the bright blue sky
oh, oh, oh Sweet child o' mine oh, oh, oh Sweet child o' mine oh, oh, oh Sweet child o' mine; oh, oh, oh
Caelynn estava encostada no parapeito da janela, em seus aposentos. O dia amanhecia no horizonte mesmo que não fizesse diferença para a fada. Não havia conseguido pregar o olho naquela noite. Ultimamente tinha sonhos terríveis, relembrando cenas horrendas que havia passado em sua adolescência. Por vezes seu tio a visitava assim, a deixando em péssimo humor por algum tempo.
Sentia que não seria diferente naquela semana. Ela realmente, lá no fundo, bem no fundo sentia pena de seus servos, mas não conseguia controlar os rompantes de mal humor e violência. Sua mente era uma bagunça e sofria por não conseguir entendê-la ou controlá-la, ainda mais quando o maior afetado era Elrohir.
— Senhora, perdoe-me a intromissão. — Disse um dos servos que melhor sabia lidar com a duquesa, entrando um tanto curvado na presença dela. Assim que recebeu o costumeiro silêncio indicando que poderia continuar, ele prosseguiu. — Sei que está cedo, mas temos um pequeno problema. Alg... — Foi interrompido pela mulher que saiu esbravejando pelo quarto.
— E quando não temos problema? Diga logo. — Disse enquanto revirava as vestes procurando algo para vestir.
— Dois de nossos produtores estão em um embate. — Disse simplesmente, ajuntando rapidamente as roupas que ela jogava pelo quarto, despreocupada com o trabalho em dobro que teriam. Caelynn demonstrava externamente que estava nervosa por ter que lidar novamente com picuinhas desnecessárias dos trabalhadores do ducado, mas sentia-se aliviada pois iria ocupar a cabeça com outra coisa que não fosse lembranças ruins.
[...]
Sentada na ponta de uma grande mesa, na sala de reuniões, Caelynn mantinha as mãos pousadas sobre as coxas, enquanto o corpo permanecia totalmente ereto, transmitindo autoridade. Quando se tratava de assuntos assim, a fada das trevas sempre queria passar uma imagem de que tinha autoridade sobre o assunto, mesmo que quase não entendesse nada.
Os homens que estavam sentados um de frente para o outro, ao longo da mesa, eram dois senhores de mais idade. Dois fadas de luz bem conhecidos em seu ducado por cuidarem da plantação de árvores da duquesa. Eram homens responsáveis e gentis, mas que às vezes acabavam tendo atritos entre si, com divergências de opiniões. Por vezes precisava os repreender mais severamente pois acabavam ou envolvendo outras pessoas, ou destruindo alguma coisa.
— Certo. O que houve dessa vez. Não...Deixa-o falar primeiro. — Disse a duquesa apontando para o da esquerda que lançou uma expressão de vitória para o outro que fez um bico enorme de descontentamento. Caelynn sempre tinha que disfarçar o quanto achava engraçado a relação daqueles dois.
— Então, minha senhora. Começamos a plantar eucalipto. Pois dizem que cresce muito rápido e rende bastante. EU DISSE para o teimoso aqui, que temos que fazer umas coisas diferentes para plantar esse tipo de árvore. Mas ele é teimoso. Eu disse para ele, sabe. Que tem que plantar na diagonal. Todo mundo fala isso, até a pessoa que nos trouxe as mudas das árvores. — E ele só parou de falar quando Caelynn o interrompeu, levantando a mão. Se o deixasse, falaria por horas a fio.
— Agora, o senhor pode prosseguir com sua descrição dos fatos. — Disse calmamente ao outro homem, que se empertigou na cadeira.
— Então, senhora. O homem que trouxe as mudas e sementes, não disse NADA disso! Esse homem é um crápula mentiroso! — Começou a se alterar querendo levantar da cadeira, parando apenas vendo que a duquesa havia feito sinal para que um guarda se aproximasse. — Precisarei tomar medidas que não quero? — Disse a mulher de forma ameaçadora.
O senhor balançou a cabeça e respirou fundo algumas vezes antes de continuar.
— Então, o vendedor disse que precisam ser plantados um do lado do outro de forma VERTICAL. — Disse ele apontando para o outro homem, de forma ameaçadora. Os dois começaram a querer brigar novamente, o que fez a duquesa revirar os olhos, pedindo ao guarda para que os acalmasse.
— Vamos lá. Inicialmente, vocês nunca plantaram esse tipo de árvore. Ela precisa ser plantada um tanto distante da área urbana. Ela precisa de espaço para crescer e para depois vocês terem também facilidade em a cortar. — Disse calmamente, olhando para os dois.
— Precisam ter certeza também que a terra onde irão plantar esteja limpa. Sem pragas, erva daninha nem nada que prejudique o crescimento. Não quero pagar por uma coisa que não vai crescer direito porque estão brigando em que direção vão plantar. Do que adianta plantar na direção certa, mas todo o resto errado e perderem tudo depois? — Ralhou com eles, que se encolheram olhando um para o outro.
— Precisam ter em mente também que há necessidade de um certo espaço entre elas, já que precisarão cortar uma por uma, então plantem com uma distância boa. Uns cinco metros entre cada uma, em todas as direções, é o bastante. — Respirou fundo enquanto tentava lembrar de tudo o que havia lido quando criança sobre plantação de árvores.
— Esperem a época chuvosa para começarem, assim terão mais eficiência para que elas germinem. — Concluiu e aproveitou o silêncio da sala, enquanto observava os dois esperando-a falar mais. Ainda não tinha decidido por eles em qual direção precisavam plantar, mas divertia-se com a situação.
— Ah, certo. A direção... Bem. — Respirou fundo enquanto levantava-se, ajeitando o fino vestido. — Não tem uma direção certa, afinal. Eu os deixaria decidir mas acabariam se matando. Plantem na...horizontal. Isso. Assim nenhum dos dois está certo ou errado. Felizes? — Contemplou a expressão azeda deles enquanto virava-se para se afastar. — Lembrem de tudo o que eu falei, se eu perder sequer uma árvore porque plantaram errado, irão pagar. E não gostarão do preço. — Ameaçou antes de sair.
Sentia que não seria diferente naquela semana. Ela realmente, lá no fundo, bem no fundo sentia pena de seus servos, mas não conseguia controlar os rompantes de mal humor e violência. Sua mente era uma bagunça e sofria por não conseguir entendê-la ou controlá-la, ainda mais quando o maior afetado era Elrohir.
— Senhora, perdoe-me a intromissão. — Disse um dos servos que melhor sabia lidar com a duquesa, entrando um tanto curvado na presença dela. Assim que recebeu o costumeiro silêncio indicando que poderia continuar, ele prosseguiu. — Sei que está cedo, mas temos um pequeno problema. Alg... — Foi interrompido pela mulher que saiu esbravejando pelo quarto.
— E quando não temos problema? Diga logo. — Disse enquanto revirava as vestes procurando algo para vestir.
— Dois de nossos produtores estão em um embate. — Disse simplesmente, ajuntando rapidamente as roupas que ela jogava pelo quarto, despreocupada com o trabalho em dobro que teriam. Caelynn demonstrava externamente que estava nervosa por ter que lidar novamente com picuinhas desnecessárias dos trabalhadores do ducado, mas sentia-se aliviada pois iria ocupar a cabeça com outra coisa que não fosse lembranças ruins.
[...]
Sentada na ponta de uma grande mesa, na sala de reuniões, Caelynn mantinha as mãos pousadas sobre as coxas, enquanto o corpo permanecia totalmente ereto, transmitindo autoridade. Quando se tratava de assuntos assim, a fada das trevas sempre queria passar uma imagem de que tinha autoridade sobre o assunto, mesmo que quase não entendesse nada.
Os homens que estavam sentados um de frente para o outro, ao longo da mesa, eram dois senhores de mais idade. Dois fadas de luz bem conhecidos em seu ducado por cuidarem da plantação de árvores da duquesa. Eram homens responsáveis e gentis, mas que às vezes acabavam tendo atritos entre si, com divergências de opiniões. Por vezes precisava os repreender mais severamente pois acabavam ou envolvendo outras pessoas, ou destruindo alguma coisa.
— Certo. O que houve dessa vez. Não...Deixa-o falar primeiro. — Disse a duquesa apontando para o da esquerda que lançou uma expressão de vitória para o outro que fez um bico enorme de descontentamento. Caelynn sempre tinha que disfarçar o quanto achava engraçado a relação daqueles dois.
— Então, minha senhora. Começamos a plantar eucalipto. Pois dizem que cresce muito rápido e rende bastante. EU DISSE para o teimoso aqui, que temos que fazer umas coisas diferentes para plantar esse tipo de árvore. Mas ele é teimoso. Eu disse para ele, sabe. Que tem que plantar na diagonal. Todo mundo fala isso, até a pessoa que nos trouxe as mudas das árvores. — E ele só parou de falar quando Caelynn o interrompeu, levantando a mão. Se o deixasse, falaria por horas a fio.
— Agora, o senhor pode prosseguir com sua descrição dos fatos. — Disse calmamente ao outro homem, que se empertigou na cadeira.
— Então, senhora. O homem que trouxe as mudas e sementes, não disse NADA disso! Esse homem é um crápula mentiroso! — Começou a se alterar querendo levantar da cadeira, parando apenas vendo que a duquesa havia feito sinal para que um guarda se aproximasse. — Precisarei tomar medidas que não quero? — Disse a mulher de forma ameaçadora.
O senhor balançou a cabeça e respirou fundo algumas vezes antes de continuar.
— Então, o vendedor disse que precisam ser plantados um do lado do outro de forma VERTICAL. — Disse ele apontando para o outro homem, de forma ameaçadora. Os dois começaram a querer brigar novamente, o que fez a duquesa revirar os olhos, pedindo ao guarda para que os acalmasse.
— Vamos lá. Inicialmente, vocês nunca plantaram esse tipo de árvore. Ela precisa ser plantada um tanto distante da área urbana. Ela precisa de espaço para crescer e para depois vocês terem também facilidade em a cortar. — Disse calmamente, olhando para os dois.
— Precisam ter certeza também que a terra onde irão plantar esteja limpa. Sem pragas, erva daninha nem nada que prejudique o crescimento. Não quero pagar por uma coisa que não vai crescer direito porque estão brigando em que direção vão plantar. Do que adianta plantar na direção certa, mas todo o resto errado e perderem tudo depois? — Ralhou com eles, que se encolheram olhando um para o outro.
— Precisam ter em mente também que há necessidade de um certo espaço entre elas, já que precisarão cortar uma por uma, então plantem com uma distância boa. Uns cinco metros entre cada uma, em todas as direções, é o bastante. — Respirou fundo enquanto tentava lembrar de tudo o que havia lido quando criança sobre plantação de árvores.
— Esperem a época chuvosa para começarem, assim terão mais eficiência para que elas germinem. — Concluiu e aproveitou o silêncio da sala, enquanto observava os dois esperando-a falar mais. Ainda não tinha decidido por eles em qual direção precisavam plantar, mas divertia-se com a situação.
— Ah, certo. A direção... Bem. — Respirou fundo enquanto levantava-se, ajeitando o fino vestido. — Não tem uma direção certa, afinal. Eu os deixaria decidir mas acabariam se matando. Plantem na...horizontal. Isso. Assim nenhum dos dois está certo ou errado. Felizes? — Contemplou a expressão azeda deles enquanto virava-se para se afastar. — Lembrem de tudo o que eu falei, se eu perder sequer uma árvore porque plantaram errado, irão pagar. E não gostarão do preço. — Ameaçou antes de sair.
- CONSIDERAÇÕES:
- Então, meu objetivo é farmar atributos pro informativo. O que vier depois disso é lucro. Herbologia, politica talvez.
Deu mais ou menos 924 palavras.
Aurora Von Wyrn
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Re: [OP] A Plantação - Postado Ter Jul 20, 2021 10:50 am
As Crônicas de Samaria
A plantação
+200xp Herbologia
+10 PC
+5 SO
Pelo reino:
+25 Sanários
+25 Estrutura
+25 Produção.
_____________________________________
+ OP Média Caelynn
+ Espero que se divirta, caso precise de algo, me avise via Discord.
+ Boa sorte!
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Re: [OP] A Plantação - Postado