Últimos assuntos
Entrar
As Crônicas de Samaria :: Redentores :: Alfaiataria Bianca
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
[RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 4:25 pm
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 4:34 pm
Dados de forja:
Peitoral de Couro enrijecido
Modificador de Alfaiataria: INT+DES/2 = 20+20/2 = 20
Couro Enrijecido - Dificuldade 12
1º Dado (Alfaiataria, tentando fazer o peitoral) +20 de modificador
2º Dado, dado 6 para determinar o bônus da peça
Peitoral de Couro enrijecido
Modificador de Alfaiataria: INT+DES/2 = 20+20/2 = 20
Couro Enrijecido - Dificuldade 12
1º Dado (Alfaiataria, tentando fazer o peitoral) +20 de modificador
2º Dado, dado 6 para determinar o bônus da peça
Pai de Todos
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 4:34 pm
O membro 'Bianca' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'D20' : 16
--------------------------------
#2 'D6' : 1
#1 'D20' : 16
--------------------------------
#2 'D6' : 1
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 4:42 pm
Bianca
Krieger, 330 E.R.
Bianca chegou a sua oficina carregando várias peças de couro enrijecido. Ela tinha um grande trabalho pela frente. Antes de começar ela fez um lanche reforçado. Era incrível como mesmo tão pequena ela conseguia comer tanto. Depois de ter enchido sua barriguinha, ela começou a separar as ferramentas que iria utilizar.
Com as medidas de sua cliente ela começou a desenhar o modelo no papel especial. Com capricho ela fez todas as partes que usaria para o peitoral. Depois colocou em cima o couro e traçou de acordo com os moldes na parte de trás dele. Era o lado granulado, pois o outro lado ficaria para fora.
Bianca tomava o máximo de cuidado possível e fez as marcações com pelo menos uma polegada de distância para evitar cortar as peças errado. Com as peças desenhadas, pegou a sua faca e preparou-se para cortar.
Sua mesa de corte era toda marcada, pois sempre que cortava o couro, a faca também arranhava mesa. Segurou a ferramenta nem tão rápido nem tão devagar, com cortes lentos. Garantiu que a peça de couro estivesse completamente plana, por isso prendia as bordas para evitar que ela se mexessem conforme a cortava.
Bianca também mantinha a faca em um ângulo de 45 graus. Com capricho ela terminou de cortas todas as partes necessárias para o peitoral. A borda sempre ficava meio irregular por causa do corte, então usou uma lixa para uniformizá-las.
Agora era a etapa de perfuração, pegou sua ferramenta e a segurando o mais reto possível começou a perfurar onde precisaria. Recortou também as alças e fivelas. Com tudo perfeitamente cortado e ajustado, a baixinha começaria o processo de endurecimento do couro.
Para funcionar como uma armadura, precisava torná-lo resistente. Era assim que aquela mulher bonita se defenderia de cortes de espadas e flechas. As armadura precisavam ser feitas com cuidado, queria deixar sua cliente satisfeita também. Deixou então as pelas de molho em um balde de água morna por pelo menos doze horas.
Ela aproveitou então para arrumar a bancada, manter uma bancada organizada, significava que não precisaria ter tanto trabalho depois para arrumar a bagunça. Também aproveitou para adiantar outras coisas e para fazer algumas tarefas da guilda. Voltou quando viu que as peças estavam de molho por tempo suficiente, então as tirou da água e as colocou em um manequim para moldar a forma do corpo.
Precisou esperar elas secarem, então as levou para um forno. Ficou de olho para não queimarem e controlou o tempo certo. Quando foi o momento preciso, retirou as peças do forno com cuidado para não se queimar e foi preparar a tintura. Sua cliente queria uma armadura escura, antes de começar a tingir, ela fez as marcas de decoração do peitoral com ferramentas apropriadas para isso.
Depois que terminou pegou um tipo de pano e começou a aplicar a tinta escura no couro. Isso demorou algumas horas e fazia uma sujeira! Bianca era paciente para esses processos. Depois do longo processo de tingimento ela esperou secar mais uma vez.
Assim que as peças estavam secas, a garota passou um produto especial que deixava o couro com um acabamento fosco. Esperou mais uma vez para secá-los e com isso o dia passava depressa. Jhony chegou para visitá-la e ver o que a garota estava fazendo agora:
— O que é isso? - Perguntou ele.
— Estou fazendo uma armadura completa para uma cliente! - Exclamou Bianca.
— E vai dar conta sozinha? - Questionou o anão.
— Claro que vou! - Reclamou a garota — Por que todos duvidam de mim? Depois do peitoral só vão faltar mais três peças...
— Deixe-me olhar como isso está ficando - Pediu ele.
Bianca fez uma careta, mas deixou o anão avaliar o seu trabalho. Jhony ficou impressionado com o capricho dela, mas não era lá muito de elogios, então apenas disse:
— Não está ruim.
Mas a submundana sabia que isso era um elogio importante vindo dela, então sorriu animada, mas esperava para ver a reação de sua cliente! Depois que as peças estava tingidas e secas chegava o momento de juntá-las, costurá-las, prender as alças e fivelas. Com cuidado, Bianca tratou de se ocupar nessa tarefa.
Para que tudo ficasse adequado ela usou ferramentas certas, fez uso de rebites, pinos e até um tipo de pino para que a mulher pudesse prender sua capa quando fosse utilizá-la com a armadura. Costurou por algumas horas com zelo e cuidado. A meia anã tinha muito talento para isso, ela prestava atenção a cada detalhe! Era isso que fazia diferença entre uma alfaiate profissional e uma novata! Além disso, ela tinha um ótimo olho para medidas.
Depois que terminou de costurar tudo, colocar rebites e tudo mais que precisava. Bianca parou para checar e conferir toda a peça. Fazia isso minuciosamente, tudo precisava estar em perfeita ordem. Ainda passou mais um produto para que a armadura ficasse realmente escura. Assim que finalmente terminou tudo, a garota a colocou no manequim e apreciou sua obra prima. Ela adorava admirar suas próprias criações.
Chamou Jhony para ver o resultado, o anão ficou impressionado com essa baixinha teimosa, o peitoral tinha ficado excelente e muito bem acabado. Parece que sua discípula o havia superado. Erin de curiosa veio ver também o que ela fazia e exclamou surpresa:
— Ual! Que armadura legal! É para quem?
—É para uma mulher muito bonita! - Respondeu.
— Não está fazendo trabalho para inimigos, está? - Indagou Johny.
— Ela não tinha rosto de vilã... - Rebateu Bianca — Ela era como eu, uma submundana! Espero que ela fique feliz com esse peitoral, agora preciso fazer as outras partes.
— Eu ficaria feliz - Disse Erin com um sorriso discreto.
Jhony no entanto soltou um suspiro rabugento e voltou para seu canto. Ele era sempre assim, muito calado. Bianca já estava acostumada e também devia muito a ele, pois foi quem lhe ensinou a maioria das coisas sobre forja e alfaiataria. Mas por causa das palavras dele, a garota estava determinada a perguntar para aquela mulher quem ela era e de onde ela veio. Será que a responderia? Só saberia depois que perguntasse.
Com as medidas de sua cliente ela começou a desenhar o modelo no papel especial. Com capricho ela fez todas as partes que usaria para o peitoral. Depois colocou em cima o couro e traçou de acordo com os moldes na parte de trás dele. Era o lado granulado, pois o outro lado ficaria para fora.
Bianca tomava o máximo de cuidado possível e fez as marcações com pelo menos uma polegada de distância para evitar cortar as peças errado. Com as peças desenhadas, pegou a sua faca e preparou-se para cortar.
Sua mesa de corte era toda marcada, pois sempre que cortava o couro, a faca também arranhava mesa. Segurou a ferramenta nem tão rápido nem tão devagar, com cortes lentos. Garantiu que a peça de couro estivesse completamente plana, por isso prendia as bordas para evitar que ela se mexessem conforme a cortava.
Bianca também mantinha a faca em um ângulo de 45 graus. Com capricho ela terminou de cortas todas as partes necessárias para o peitoral. A borda sempre ficava meio irregular por causa do corte, então usou uma lixa para uniformizá-las.
Agora era a etapa de perfuração, pegou sua ferramenta e a segurando o mais reto possível começou a perfurar onde precisaria. Recortou também as alças e fivelas. Com tudo perfeitamente cortado e ajustado, a baixinha começaria o processo de endurecimento do couro.
Para funcionar como uma armadura, precisava torná-lo resistente. Era assim que aquela mulher bonita se defenderia de cortes de espadas e flechas. As armadura precisavam ser feitas com cuidado, queria deixar sua cliente satisfeita também. Deixou então as pelas de molho em um balde de água morna por pelo menos doze horas.
Ela aproveitou então para arrumar a bancada, manter uma bancada organizada, significava que não precisaria ter tanto trabalho depois para arrumar a bagunça. Também aproveitou para adiantar outras coisas e para fazer algumas tarefas da guilda. Voltou quando viu que as peças estavam de molho por tempo suficiente, então as tirou da água e as colocou em um manequim para moldar a forma do corpo.
Precisou esperar elas secarem, então as levou para um forno. Ficou de olho para não queimarem e controlou o tempo certo. Quando foi o momento preciso, retirou as peças do forno com cuidado para não se queimar e foi preparar a tintura. Sua cliente queria uma armadura escura, antes de começar a tingir, ela fez as marcas de decoração do peitoral com ferramentas apropriadas para isso.
Depois que terminou pegou um tipo de pano e começou a aplicar a tinta escura no couro. Isso demorou algumas horas e fazia uma sujeira! Bianca era paciente para esses processos. Depois do longo processo de tingimento ela esperou secar mais uma vez.
Assim que as peças estavam secas, a garota passou um produto especial que deixava o couro com um acabamento fosco. Esperou mais uma vez para secá-los e com isso o dia passava depressa. Jhony chegou para visitá-la e ver o que a garota estava fazendo agora:
— O que é isso? - Perguntou ele.
— Estou fazendo uma armadura completa para uma cliente! - Exclamou Bianca.
— E vai dar conta sozinha? - Questionou o anão.
— Claro que vou! - Reclamou a garota — Por que todos duvidam de mim? Depois do peitoral só vão faltar mais três peças...
— Deixe-me olhar como isso está ficando - Pediu ele.
Bianca fez uma careta, mas deixou o anão avaliar o seu trabalho. Jhony ficou impressionado com o capricho dela, mas não era lá muito de elogios, então apenas disse:
— Não está ruim.
Mas a submundana sabia que isso era um elogio importante vindo dela, então sorriu animada, mas esperava para ver a reação de sua cliente! Depois que as peças estava tingidas e secas chegava o momento de juntá-las, costurá-las, prender as alças e fivelas. Com cuidado, Bianca tratou de se ocupar nessa tarefa.
Para que tudo ficasse adequado ela usou ferramentas certas, fez uso de rebites, pinos e até um tipo de pino para que a mulher pudesse prender sua capa quando fosse utilizá-la com a armadura. Costurou por algumas horas com zelo e cuidado. A meia anã tinha muito talento para isso, ela prestava atenção a cada detalhe! Era isso que fazia diferença entre uma alfaiate profissional e uma novata! Além disso, ela tinha um ótimo olho para medidas.
Depois que terminou de costurar tudo, colocar rebites e tudo mais que precisava. Bianca parou para checar e conferir toda a peça. Fazia isso minuciosamente, tudo precisava estar em perfeita ordem. Ainda passou mais um produto para que a armadura ficasse realmente escura. Assim que finalmente terminou tudo, a garota a colocou no manequim e apreciou sua obra prima. Ela adorava admirar suas próprias criações.
Chamou Jhony para ver o resultado, o anão ficou impressionado com essa baixinha teimosa, o peitoral tinha ficado excelente e muito bem acabado. Parece que sua discípula o havia superado. Erin de curiosa veio ver também o que ela fazia e exclamou surpresa:
— Ual! Que armadura legal! É para quem?
—É para uma mulher muito bonita! - Respondeu.
— Não está fazendo trabalho para inimigos, está? - Indagou Johny.
— Ela não tinha rosto de vilã... - Rebateu Bianca — Ela era como eu, uma submundana! Espero que ela fique feliz com esse peitoral, agora preciso fazer as outras partes.
— Eu ficaria feliz - Disse Erin com um sorriso discreto.
Jhony no entanto soltou um suspiro rabugento e voltou para seu canto. Ele era sempre assim, muito calado. Bianca já estava acostumada e também devia muito a ele, pois foi quem lhe ensinou a maioria das coisas sobre forja e alfaiataria. Mas por causa das palavras dele, a garota estava determinada a perguntar para aquela mulher quem ela era e de onde ela veio. Será que a responderia? Só saberia depois que perguntasse.
- Considerações:
Alfaiataria - Peitoral de Couro Enrijecido em Oficina
Informações do Item:Peitoral Inveja
Material: Couro Enrijecido
Descrição: Um peitoral feito de couro tingido de cor escura sem detalhes chamativos. Por dentro há uma assinatura com a inscrição Bianca.
Redução de dano: 36
Durabilidade: 3/3
Palavras: 1017
Emme
Última edição por Bianca em Dom Jul 18, 2021 5:56 pm, editado 1 vez(es)
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 5:01 pm
Dados de forja:
Braçadeira Couro enrijecido
Modificador de Alfaiataria: INT+DES/2 = 20+20/2 = 20
Couro Enrijecido - Dificuldade 12
1º Dado (Alfaiataria, tentando fazer o peitoral) +20 de modificador
2º Dado, dado 6 para determinar o bônus da peça
Braçadeira Couro enrijecido
Modificador de Alfaiataria: INT+DES/2 = 20+20/2 = 20
Couro Enrijecido - Dificuldade 12
1º Dado (Alfaiataria, tentando fazer o peitoral) +20 de modificador
2º Dado, dado 6 para determinar o bônus da peça
Pai de Todos
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 5:01 pm
O membro 'Bianca' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'D20' : 20
--------------------------------
#2 'D6' : 6
#1 'D20' : 20
--------------------------------
#2 'D6' : 6
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 5:19 pm
Bianca
Krieger, 330 E.R.
Depois de ter terminado o trabalho com o peitoral de couro, agora faltavam mais três peças. A garota voltou a preparar o material, ela tinha as medidas e pretendia fazer agora as braçadeiras.
Com as medidas em mãos, desenhou o molde com cuidado e precisão. Ela sempre conferia se estavam corretas. Após conferir, ela esticou o couro com a parte granulada para cima na mesa de trabalho. Em seguida colocou os moldes em cima e desenhou neles a forma dos moldes, sempre mantendo pelo menos uma polegada de distância.
Consertar cortando o que sobrou era mais fácil, se não deixasse espaço e precisasse de conserto, não seria possível, teria de fazer tudo de novo. Quando terminou, pegou sua faca e prendeu o couro para ele não do lugar quando fosse cortá-lo.
Com a faca em um ângulo de 45 graus, começou a cortar as peças que seriam as braçadeiras. Depois usou uma lixa para uniformizar as bordas. Quando trabalhava com alfaiataria sua mente ia longe, assim como seus pensamentos.
Ela ficava pensando sobre sua cliente, que tipo de mulher ela seria? Sabia que era muito bonita. Bianca não se achava bonita e nunca teve um namorado antes. Ela gostaria de experimentar o amor algum dia, mas quem olharia uma garota baixinha de cabelos loiros bagunçados? Embora ela parecesse inocente, ela notava a beleza dos rapazes.
Bianca mesmo achava seu líder, Hiro, muito bonito. Mesmo ele possuindo aquela cicatriz, ainda era muito atraente. Mas parecia errado pensar em um sacerdote desse jeito, ainda mesmo sendo o mestre Hiro que dava a impressão de não notar coisas assim. Ela se perguntava se seu líder alguma vez pensou em casar.
Espantou os pensamentos um pouco e foi para o próximo passo das braçadeiras. As colocou dentro de um balde com água quente. Agora deveria deixá-las de molho, pois nesse processo que elas ficariam mais endurecidas e resistências para o combate.
Durante a espera, ela aproveitou para organizar o lugar e conversar com Jhony, o anão mal humorado. Perguntou a ele:
— Ei, Jhony, alguma vez você já se apaixonou?
O anão a lançou um olhar desconfiado e respondeu:
— Já.
Bianca ficou totalmente surpresa! Jhony não parecia o tipo de pessoa que se apaixonava, ele era tão rabugento. Queria saber de tudo! Por isso fez mais perguntas:
— Ual, já se casou? Já teve filhos? Como foi? Como soube que estava apaixonado?
Porém o anão só suspirou e não quis responder as questões dela, apenas disse:
— Amor é complicado, fique longe disso e se dará bem. Não é como nos livros.
Bianca fez uma careta zangada, para ela isso não era resposta! Já era a hora de tirar as braçadeiras da água, as moldou em um manequim que possuía e esperou secar. Tentou ajudar no processo com o uso de leque. Quando ficou seco o bastante os colocou no forno.
Claro que ficou por perto para não deixar a peça queimar. Seu rosto ficou até avermelhado por causa do calor. Seus pensamentos continuavam inquietos. Se pudesse queria casar com um príncipe. Mas claro que isso era uma grande bobagem, uma meia-anã nunca casaria um alguém nobre assim. Sendo submundana, eles não tinham valor assim para os outros.
Somente na guilda que ela se sentiu parte de alguma coisa e importante de alguma forma. Por isso não queria decepcionar os membros dela. Olhou mais uma vez para o forno e viu que já estava no ponto adequado. Retirou com uma luva especial e esperou esfriar para continuar a trabalhar nas peças.
Quando resfriadas, Bianca desenhou o detalhe no couro para deixar as braçadeira mais bonitas. Assim que terminou esse processo, preparou a tintura das peças. Era uma cor escura para ajudar sua cliente. Com a ajuda de um pano começou a passar a tinta sobre a peça. Era uma parte relaxante do trabalho, pois não requeria força braçal. Costura era bem menos pesado que trabalhar com metal.
Depois deixou a tinta secar e preparou os pinos, rebites e fivelas. Depois de alguns minutos, usou a ponta do dedo para ver se a tinta havia secado.
— Ual, já estão secas, hora de costurar!
Ela então começou a costurar as braçadeiras e prender os rebites. Isso demorou pelo menos uma hora, não mais porque eram partes menores que o peitoral. Quando enfim terminou a costura, pegou o material especial para passar nas peças. Esse tipo de líquido tornava a armadura com acabamento melhor e fosco.
Passou o produto pelas duas peças com cuidado. A garota gostava de apreciar seu trabalho, era o seu orgulho. Não achava que podia se gabar de sua aparência simples de menininha, mas pelo menos podia se sentir alguém especial pelo seu talento.
Bianca também não era boa em combate, não tinha coragem de ferir nem uma mosca, quanto mais lutar! Então a única coisa em que podia ser útil era confeccionar coisas que deixassem as pessoas bem protegidas ou as ajudassem no combate no caso de armas.
— Mestre Hiro vai ficar orgulhoso quando ver que vou doar moedas para guilda - Falava consigo mesma — Eu só como e gasto esse lugar, quero poder contribuir de algum jeito.
Arissa chegou para ver como Bianca estava e sorriu gentil ao ver as coisas que ela produzia.
—-Ual, você é mesmo talentosa! - Elogiou Arissa.
Bianca sorriu orgulhosa, mas continuou a passar o produto diligentemente. Entretanto viu uma oportunidade de fazer perguntas, por isso começou:
—Arissa, você já se apaixonou?
A mulher ficou surpresa com esse questionamento, mas com um sorriso respondeu gentilmente:
—Já sim, por um nobre bonito.
—E como foi? - Indagou Bianca.
—Seu coração bate mais acelerado - Respondeu Arissa— Mas paixão pode ser uma ilusão, depois que descobri o quanto ele era mentiroso e libertino, sofri decepcionada. É preciso dar sorte de se apaixonar pela pessoa certa. Mas por que pergunta? Está apaixonada Bianca?
—Claro que não! -Exclamou Bianca com o rosto corado — É só que andei pensando e me perguntando como seria. Eu nunca vou me casar e nem me apaixonar.
—Por que? - Indagou Arissa.
—Porque eu não gosto! - Respondeu Bianca.
Ela também percebeu que enfim terminou seu trabalho com as braçadeiras. Como sempre verificou se estava tudo certo com as peças e enfim as separou para começar o próximo trabalho.
Com as medidas em mãos, desenhou o molde com cuidado e precisão. Ela sempre conferia se estavam corretas. Após conferir, ela esticou o couro com a parte granulada para cima na mesa de trabalho. Em seguida colocou os moldes em cima e desenhou neles a forma dos moldes, sempre mantendo pelo menos uma polegada de distância.
Consertar cortando o que sobrou era mais fácil, se não deixasse espaço e precisasse de conserto, não seria possível, teria de fazer tudo de novo. Quando terminou, pegou sua faca e prendeu o couro para ele não do lugar quando fosse cortá-lo.
Com a faca em um ângulo de 45 graus, começou a cortar as peças que seriam as braçadeiras. Depois usou uma lixa para uniformizar as bordas. Quando trabalhava com alfaiataria sua mente ia longe, assim como seus pensamentos.
Ela ficava pensando sobre sua cliente, que tipo de mulher ela seria? Sabia que era muito bonita. Bianca não se achava bonita e nunca teve um namorado antes. Ela gostaria de experimentar o amor algum dia, mas quem olharia uma garota baixinha de cabelos loiros bagunçados? Embora ela parecesse inocente, ela notava a beleza dos rapazes.
Bianca mesmo achava seu líder, Hiro, muito bonito. Mesmo ele possuindo aquela cicatriz, ainda era muito atraente. Mas parecia errado pensar em um sacerdote desse jeito, ainda mesmo sendo o mestre Hiro que dava a impressão de não notar coisas assim. Ela se perguntava se seu líder alguma vez pensou em casar.
Espantou os pensamentos um pouco e foi para o próximo passo das braçadeiras. As colocou dentro de um balde com água quente. Agora deveria deixá-las de molho, pois nesse processo que elas ficariam mais endurecidas e resistências para o combate.
Durante a espera, ela aproveitou para organizar o lugar e conversar com Jhony, o anão mal humorado. Perguntou a ele:
— Ei, Jhony, alguma vez você já se apaixonou?
O anão a lançou um olhar desconfiado e respondeu:
— Já.
Bianca ficou totalmente surpresa! Jhony não parecia o tipo de pessoa que se apaixonava, ele era tão rabugento. Queria saber de tudo! Por isso fez mais perguntas:
— Ual, já se casou? Já teve filhos? Como foi? Como soube que estava apaixonado?
Porém o anão só suspirou e não quis responder as questões dela, apenas disse:
— Amor é complicado, fique longe disso e se dará bem. Não é como nos livros.
Bianca fez uma careta zangada, para ela isso não era resposta! Já era a hora de tirar as braçadeiras da água, as moldou em um manequim que possuía e esperou secar. Tentou ajudar no processo com o uso de leque. Quando ficou seco o bastante os colocou no forno.
Claro que ficou por perto para não deixar a peça queimar. Seu rosto ficou até avermelhado por causa do calor. Seus pensamentos continuavam inquietos. Se pudesse queria casar com um príncipe. Mas claro que isso era uma grande bobagem, uma meia-anã nunca casaria um alguém nobre assim. Sendo submundana, eles não tinham valor assim para os outros.
Somente na guilda que ela se sentiu parte de alguma coisa e importante de alguma forma. Por isso não queria decepcionar os membros dela. Olhou mais uma vez para o forno e viu que já estava no ponto adequado. Retirou com uma luva especial e esperou esfriar para continuar a trabalhar nas peças.
Quando resfriadas, Bianca desenhou o detalhe no couro para deixar as braçadeira mais bonitas. Assim que terminou esse processo, preparou a tintura das peças. Era uma cor escura para ajudar sua cliente. Com a ajuda de um pano começou a passar a tinta sobre a peça. Era uma parte relaxante do trabalho, pois não requeria força braçal. Costura era bem menos pesado que trabalhar com metal.
Depois deixou a tinta secar e preparou os pinos, rebites e fivelas. Depois de alguns minutos, usou a ponta do dedo para ver se a tinta havia secado.
— Ual, já estão secas, hora de costurar!
Ela então começou a costurar as braçadeiras e prender os rebites. Isso demorou pelo menos uma hora, não mais porque eram partes menores que o peitoral. Quando enfim terminou a costura, pegou o material especial para passar nas peças. Esse tipo de líquido tornava a armadura com acabamento melhor e fosco.
Passou o produto pelas duas peças com cuidado. A garota gostava de apreciar seu trabalho, era o seu orgulho. Não achava que podia se gabar de sua aparência simples de menininha, mas pelo menos podia se sentir alguém especial pelo seu talento.
Bianca também não era boa em combate, não tinha coragem de ferir nem uma mosca, quanto mais lutar! Então a única coisa em que podia ser útil era confeccionar coisas que deixassem as pessoas bem protegidas ou as ajudassem no combate no caso de armas.
— Mestre Hiro vai ficar orgulhoso quando ver que vou doar moedas para guilda - Falava consigo mesma — Eu só como e gasto esse lugar, quero poder contribuir de algum jeito.
Arissa chegou para ver como Bianca estava e sorriu gentil ao ver as coisas que ela produzia.
—-Ual, você é mesmo talentosa! - Elogiou Arissa.
Bianca sorriu orgulhosa, mas continuou a passar o produto diligentemente. Entretanto viu uma oportunidade de fazer perguntas, por isso começou:
—Arissa, você já se apaixonou?
A mulher ficou surpresa com esse questionamento, mas com um sorriso respondeu gentilmente:
—Já sim, por um nobre bonito.
—E como foi? - Indagou Bianca.
—Seu coração bate mais acelerado - Respondeu Arissa— Mas paixão pode ser uma ilusão, depois que descobri o quanto ele era mentiroso e libertino, sofri decepcionada. É preciso dar sorte de se apaixonar pela pessoa certa. Mas por que pergunta? Está apaixonada Bianca?
—Claro que não! -Exclamou Bianca com o rosto corado — É só que andei pensando e me perguntando como seria. Eu nunca vou me casar e nem me apaixonar.
—Por que? - Indagou Arissa.
—Porque eu não gosto! - Respondeu Bianca.
Ela também percebeu que enfim terminou seu trabalho com as braçadeiras. Como sempre verificou se estava tudo certo com as peças e enfim as separou para começar o próximo trabalho.
- Considerações:
Alfaiataria - Braçadeira de Couro Enrijecido em Oficina
Redução de dano: +10 modificador +5 oficina +6 dado 6 + 20 material
Informações do Item:Braçadeira Inveja
Material: Couro Enrijecido
Descrição: Braçadeiras feitas de couro tingido de cor escura sem detalhes chamativos. Por dentro há uma assinatura com a inscrição Bianca.
Redução de dano: 41
Durabilidade: 3/3
Palavras: 1043
Emme
Última edição por Bianca em Dom Jul 18, 2021 5:56 pm, editado 1 vez(es)
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 5:22 pm
Dados de forja:
Perneira Couro enrijecido
Modificador de Alfaiataria: INT+DES/2 = 20+20/2 = 20
Couro Enrijecido - Dificuldade 12
1º Dado (Alfaiataria, tentando fazer o peitoral) +20 de modificador
2º Dado, dado 6 para determinar o bônus da peça
Perneira Couro enrijecido
Modificador de Alfaiataria: INT+DES/2 = 20+20/2 = 20
Couro Enrijecido - Dificuldade 12
1º Dado (Alfaiataria, tentando fazer o peitoral) +20 de modificador
2º Dado, dado 6 para determinar o bônus da peça
Pai de Todos
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 5:22 pm
O membro 'Bianca' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'D20' : 2
--------------------------------
#2 'D6' : 4
#1 'D20' : 2
--------------------------------
#2 'D6' : 4
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 5:55 pm
Bianca
Krieger, 330 E.R.
Bianca respirou fundo, estava chegando perto do fim do seu trabalho. Agora tentaria fazer as perneiras da armadura de sua cliente. Ela limpou o suor de sua testa e pegou mais peças de couro e as separou em canto. Na mesa desenhou os novos moldes. Para ser costureira era preciso ter um pouco de entendimento sobre esses desenhos técnicos.
Ela usou as medidas da cliente e com cautela fez o molde com essas. Sempre conferia se estavam corretas pelo menos três vezes. Essa era a diferença de um profissional ruim para outro bom. Além disso, seu design levava em conta a proteção da cliente e não só aparência. A peça protegeria as pernas da mulher bonita.
Depois de desenhar, ela esticou o couro na mesa com a parte granulada para cima. Colocou os moldes em cima e começou a marcar. Sempre com uma polegada de distância para caso precisasse fazer reparos não perderia o material.
Franziu as sobrancelhas analisando se essa parte havia sido finalizada bem. Prendeu o couro e pegou a faca. Em um ângulo de 45 graus começou a cortar o couro de acordo com as marcações. Não era lenta demais, nem rápida demais.
Às vezes Bianca sentia um vazio no peito e se perguntava muitas vezes se valia a pena viver em um mundo como esse. Como era uma garota alegre, ninguém podia imaginar sobre seus sentimentos. Mas ela já havia sofrido muito, nunca conheceu seus pais e viveu sozinha por muito tempo de orfanato em orfanato.
Como submundana já foi muito humilhada. Somente as pessoas não desdenhavam dela. Só assim conseguiu aprimorar seus talentos, com as pessoas queridas dos redentores. Depois do último ataque ficou com medo de perder seus amigos queridos. Mas pelo menos tudo tinha corrido bem.
Ela também era um pouco carente, não gostava de incomodar os outros, mas sua vontade era sair conversando com todos eles. Porém sabia que estavam ocupados.
Depois de cortar o couro, Bianca colocou dentro de um balde com água morna. Eles precisavam ficar algumas horas de molho. Com isso o dia ia passando. Sentou em um canto para descansar e respirar. Aproveitou para lanchar também. Desde que entrou para guilda nunca mais passou fome.
Embora fosse pequena, Bianca comia bastante, só não engordava. Após terminar com seu lanche ela alongou os braços. Ficar na mesma posição por tanto tempo a deixava com preguiça. Esperar sempre era chato. Pegou seu caderno e começou a fazer desenhos para passar o tempo, planejava outras roupas e armaduras.
Será que ficaria bonita de vestido? Fez uma careta, se imaginava muito esquisita, não combinava. Voltou para o material de molho e o retirou dos baldes de água. Com eles encharcados os moldou no manequim. Depois de colocá-los com precisão na posição correta, esperou mais um tempo para eles secarem.
Nesse tempo voltou a pensar sobre sua cliente, ela também era submundana e tinha uma cauda impressionante. Por que as pessoas tinham preconceito com isso? Era triste terem de se esconder mesmo sendo pessoas boas. O mundo era realmente injusto. Gostava dos deuses, porque mestre Hiro a ensinou sobre eles. Porém ainda era triste saber que precisavam viver essa vida injusta onde muitos inocentes sofriam.
Voltou para as perneiras e as colocou no forno. Ficou por perto como sempre para que ela não queimassem. Tinha que abrir e olhar várias vezes. Esse processo garantia uma maior durabilidade da peça e também proteção para quem fosse usá-la. Assim que estava bom o bastante, as retirou no forno e colocou na mesa com cuidado.
Usou um leque para resfriá-las mais rapidamente. Assim que estavam frias começou a fazer o desenho nas peças. Seria a decoração do couro. Com capricho demorou um tempo nesse processo. Bianca mordia os lábios concentrada, algumas vezes até cortava eles distraída.
Depois de fazer a decoração começaria o processo de tintura. Separou as tintas na mesa e com a toalhinha de sempre, a molhou na tinta e em seguida na peça. Pintar a armadura de couro era diferente de pintar um quadro, até porque era um processo de tingir.
Ela ficou nessa etapa por vários minutos, quando terminou deixar as perneiras secarem e tratou de arrumar a oficina. Claro que se sentia cansada, mas nenhum trabalho era fácil. Porém era gratificante saber que era seu trabalho e não que estava ajudando outra pessoa ou servindo de auxiliar.
Há meses atrás estava implorando por trabalho, não imaginava que encontraria um tão bom assim. Nem todos davam essa sorte como ela. Talvez o mestre Hiro conseguisse um jeito de ajudar mais pessoas. Se ao menos ela fosse mais forte. Já que não podia defendê-los com suas habilidades de combate, Bianca os protegia criando armaduras e armas.
Voltou a verificar as peças, estavam enfim secas, então tratou de passar nelas um produto especial que dava uma acabamento fosco e bonito. Após terminar as deixou secar novamente e foi ver o clima. Já entardecia, havia passado quase o dia inteiro trabalhando e ainda continuaria nesse processo.
Depois de alguns minutos voltou até as peças secas e começou a costurar as partes e colocar os rebites necessários. Seus dedos já se moviam da forma correta, era muito habilidosa. Tinha já o reflexo com a agulha, cada ponto era tão preciso quanto um bom atirador de flechas.
Após pelo menos uma hora costurando, ela enfim terminou e tratou de verificar as peças minuciosamente. Não podia ter erro e nem a chance de descosturar durante a batalha. Ela sempre finalizava queimando as pontas como forma de garantir que não iriam soltar. Os rebites também era uma garantia disso.
Respirou olhando para o seu trabalho. Agora que havia verificado, sabia que estavam boas o suficiente. Esperava que sua cliente gostasse, as separou então junto com as outras que havia feito e arrumou a oficina. Como havia trabalhado bastante achou que merecia mais um lanche, então pegou algo na cozinha e se sentou ali na oficina mesmo para comer.
Enquanto se alimentava sua ansiedade crescia, mal podia esperar para ver o rosto de sua cliente quando visse sua armadura pronta. Será que ela iria gostar?
Ela usou as medidas da cliente e com cautela fez o molde com essas. Sempre conferia se estavam corretas pelo menos três vezes. Essa era a diferença de um profissional ruim para outro bom. Além disso, seu design levava em conta a proteção da cliente e não só aparência. A peça protegeria as pernas da mulher bonita.
Depois de desenhar, ela esticou o couro na mesa com a parte granulada para cima. Colocou os moldes em cima e começou a marcar. Sempre com uma polegada de distância para caso precisasse fazer reparos não perderia o material.
Franziu as sobrancelhas analisando se essa parte havia sido finalizada bem. Prendeu o couro e pegou a faca. Em um ângulo de 45 graus começou a cortar o couro de acordo com as marcações. Não era lenta demais, nem rápida demais.
Às vezes Bianca sentia um vazio no peito e se perguntava muitas vezes se valia a pena viver em um mundo como esse. Como era uma garota alegre, ninguém podia imaginar sobre seus sentimentos. Mas ela já havia sofrido muito, nunca conheceu seus pais e viveu sozinha por muito tempo de orfanato em orfanato.
Como submundana já foi muito humilhada. Somente as pessoas não desdenhavam dela. Só assim conseguiu aprimorar seus talentos, com as pessoas queridas dos redentores. Depois do último ataque ficou com medo de perder seus amigos queridos. Mas pelo menos tudo tinha corrido bem.
Ela também era um pouco carente, não gostava de incomodar os outros, mas sua vontade era sair conversando com todos eles. Porém sabia que estavam ocupados.
Depois de cortar o couro, Bianca colocou dentro de um balde com água morna. Eles precisavam ficar algumas horas de molho. Com isso o dia ia passando. Sentou em um canto para descansar e respirar. Aproveitou para lanchar também. Desde que entrou para guilda nunca mais passou fome.
Embora fosse pequena, Bianca comia bastante, só não engordava. Após terminar com seu lanche ela alongou os braços. Ficar na mesma posição por tanto tempo a deixava com preguiça. Esperar sempre era chato. Pegou seu caderno e começou a fazer desenhos para passar o tempo, planejava outras roupas e armaduras.
Será que ficaria bonita de vestido? Fez uma careta, se imaginava muito esquisita, não combinava. Voltou para o material de molho e o retirou dos baldes de água. Com eles encharcados os moldou no manequim. Depois de colocá-los com precisão na posição correta, esperou mais um tempo para eles secarem.
Nesse tempo voltou a pensar sobre sua cliente, ela também era submundana e tinha uma cauda impressionante. Por que as pessoas tinham preconceito com isso? Era triste terem de se esconder mesmo sendo pessoas boas. O mundo era realmente injusto. Gostava dos deuses, porque mestre Hiro a ensinou sobre eles. Porém ainda era triste saber que precisavam viver essa vida injusta onde muitos inocentes sofriam.
Voltou para as perneiras e as colocou no forno. Ficou por perto como sempre para que ela não queimassem. Tinha que abrir e olhar várias vezes. Esse processo garantia uma maior durabilidade da peça e também proteção para quem fosse usá-la. Assim que estava bom o bastante, as retirou no forno e colocou na mesa com cuidado.
Usou um leque para resfriá-las mais rapidamente. Assim que estavam frias começou a fazer o desenho nas peças. Seria a decoração do couro. Com capricho demorou um tempo nesse processo. Bianca mordia os lábios concentrada, algumas vezes até cortava eles distraída.
Depois de fazer a decoração começaria o processo de tintura. Separou as tintas na mesa e com a toalhinha de sempre, a molhou na tinta e em seguida na peça. Pintar a armadura de couro era diferente de pintar um quadro, até porque era um processo de tingir.
Ela ficou nessa etapa por vários minutos, quando terminou deixar as perneiras secarem e tratou de arrumar a oficina. Claro que se sentia cansada, mas nenhum trabalho era fácil. Porém era gratificante saber que era seu trabalho e não que estava ajudando outra pessoa ou servindo de auxiliar.
Há meses atrás estava implorando por trabalho, não imaginava que encontraria um tão bom assim. Nem todos davam essa sorte como ela. Talvez o mestre Hiro conseguisse um jeito de ajudar mais pessoas. Se ao menos ela fosse mais forte. Já que não podia defendê-los com suas habilidades de combate, Bianca os protegia criando armaduras e armas.
Voltou a verificar as peças, estavam enfim secas, então tratou de passar nelas um produto especial que dava uma acabamento fosco e bonito. Após terminar as deixou secar novamente e foi ver o clima. Já entardecia, havia passado quase o dia inteiro trabalhando e ainda continuaria nesse processo.
Depois de alguns minutos voltou até as peças secas e começou a costurar as partes e colocar os rebites necessários. Seus dedos já se moviam da forma correta, era muito habilidosa. Tinha já o reflexo com a agulha, cada ponto era tão preciso quanto um bom atirador de flechas.
Após pelo menos uma hora costurando, ela enfim terminou e tratou de verificar as peças minuciosamente. Não podia ter erro e nem a chance de descosturar durante a batalha. Ela sempre finalizava queimando as pontas como forma de garantir que não iriam soltar. Os rebites também era uma garantia disso.
Respirou olhando para o seu trabalho. Agora que havia verificado, sabia que estavam boas o suficiente. Esperava que sua cliente gostasse, as separou então junto com as outras que havia feito e arrumou a oficina. Como havia trabalhado bastante achou que merecia mais um lanche, então pegou algo na cozinha e se sentou ali na oficina mesmo para comer.
Enquanto se alimentava sua ansiedade crescia, mal podia esperar para ver o rosto de sua cliente quando visse sua armadura pronta. Será que ela iria gostar?
- Considerações:
Alfaiataria - Perneira de Couro Enrijecido em Oficina
Redução de dano: +10 modificador +5 oficina +4 dado 6 + 20 material
Informações do Item:Perneira Inveja
Material: Couro Enrijecido
Descrição: Perneiras feitas de couro tingido de cor escura sem detalhes chamativos. Por dentro há uma assinatura com a inscrição Bianca.
Redução de dano: 39
Durabilidade: 3/3
Palavras: 1015
Emme
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 5:57 pm
Dados de forja:
Ombreiras de Couro enrijecido
Modificador de Alfaiataria: INT+DES/2 = 20+20/2 = 20
Couro Enrijecido - Dificuldade 12
1º Dado (Alfaiataria, tentando fazer o peitoral) +20 de modificador
2º Dado, dado 6 para determinar o bônus da peça
Ombreiras de Couro enrijecido
Modificador de Alfaiataria: INT+DES/2 = 20+20/2 = 20
Couro Enrijecido - Dificuldade 12
1º Dado (Alfaiataria, tentando fazer o peitoral) +20 de modificador
2º Dado, dado 6 para determinar o bônus da peça
Pai de Todos
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 5:57 pm
O membro 'Bianca' realizou a seguinte ação: Lançar dados
#1 'D20' : 14
--------------------------------
#2 'D6' : 5
#1 'D20' : 14
--------------------------------
#2 'D6' : 5
Bianca
Imagem grande :
Imagem grande :
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Dom Jul 18, 2021 6:30 pm
Bianca
Krieger, 330 E.R.
Bianca pegou as últimas peças de couro para enfim fazer a última parte da armadura que faltava, as ombreiras. As separou em cima de mesa e começou a desenhar com moldes com as medidas de sua cliente.
Sempre caprichava e fazia questão de verificar pelo menos três vezes se colocou as medidas certas. Nunca confiava na sua mente. Depois de desenhar os moldes, colocou as peças de couro em cima da mesa com a parte áspera para cima. Posicionou os moldes em cima e prendeu o couro para ele não se mexer enquanto trabalhava neles.
Fez as marcações de acordo com o molde sempre deixando um polegar de distância, pois se errasse algo ainda daria para consertar. Bianca não gostava de perder material, por isso fazia tudo com detalhes minuciosos. Tudo precisava estar perfeito, ela não admitia menos que a perfeição.
A baixinha nunca fazia algo para ser só bom, mas sim perfeito. Claro que chegar à perfeição era difícil, mas ter isso em mente ajudava a criar as melhores armaduras. Depois que as marcações estavam feitas, pegou sua faca e em um ângulo de 45 graus cortou o couro com cuidado.
Aparou as arestas com uma lixa antes de colocar o couro em um balde de água morna. Bocejou cansada, agora restava esperar elas de molho.
—Ainda bem que estou acabando, só falta isso - Falou consigo mesma.
Deu alguns pulinhos animada. Sentia falta do mestre Reborn, soube que ele ficou muito ferido, queria visitá-lo, mas as estradas eram perigosas então esperava pela volta dele.
— Tomara que ele fique bom, proteja ele Criador - Fez uma prece.
Depois que o tempo de molho passou, Bianca tirou as ombreiras do balde e as moldou no manequim. Queria que ficassem bonitas e não tortas, por isso fez esse trabalho com cuidado. Quando ficou satisfeita, deixou elas secarem e ajudou o processo com um leque.
Assim que estavam boas o suficiente as colocou no forno e ficou por perto para tomar conta, não queria que queimassem ou algo assim. Novamente suas bochechas ficaram rosadas por causa do calor do forno. Abriu algumas vezes para ter certeza que não passaria do tempo e então quando ficaram prontas, tirou as peças com a ajuda de ferramentas especiais para não queimar as mãos.
Infelizmente acabou esbarrando no forno e queimou uma pequena parte do seu braço. Então enquanto estava esperando as partes das ombreiras esfriarem, ela foi para o armário de curativos e tratou de colocar um em sua pequena queimadura.
Era comum se queimar assim de vez em quando, estava acostumada, fazia parte do trabalho com forno. Algumas pessoas perguntavam a ela porque não se tornava também uma cozinheira. Mas a verdade é que a cozinha a odiava, não era a mesma coisa que forjar. Suas comidas sempre saíam ruins.
Com curativo e com as peças enfim friar, Bianca começou a fazer a decoração da ombreira. Caprichou nos detalhes. Depois pegou a tintura e seu paninho. Precisou lavá-lo antes de começar a tingir o couro. Com paciência, molhou o tecido na tinta e passou pelo couro, sempre retirando o excesso de tinta.
—O conjunto vai ficar lindo! - Elogiou a si mesma.
Gostava de imaginar como a peça ficaria. Ainda mais naquela bela mulher, com certeza ficaria muito sensual. Ela deveria ser alguma lutadora, depois perguntaria que tipo de arma ela gostava de usar.
Deixou as peças secando e Erin lhe fez companhia A garota mais nova lhe perguntou algumas coisas:
—Como é a cliente dessa vez?
—É uma submundana! Ela tem uma cauda linda, parece uma raposa - Respondeu.
—Ual, eu queria ver ela - Disse Erin— Mas pode atrapalhar não é?
—É melhor não, você é muito nova, se te aconteceu algo não vou me perdoar. Soube do chefe Reborn, ele está melhor?
—Sim, me falaram que ele se recupera bem - Informou Erin.
—Já pensou o que gostaria de fazer no futuro, Erin? - Indagou Bianca — O que gostaria de ser no futuro?
A mais nova parou para pensar um pouco antes de responder:
—Quero ser uma alquimista importante.
—Me falaram que é muito boa nisso - Elogiou Bianca.
—E eu acho que és uma ótima forjadora, adoro aquele vestido que fez para mim - Agradeceu Erin.
Bianca sorriu e prometeu que faria mais vestidos para ela no futuro, ainda mais se conseguisse ganhar mais dinheiro. Depois voltou para verificar se a ombreira havia secado. Ela usava a ponta do dedo para fazer o teste, enfim estavam secas podia continuar o trabalho.
Sentou em frente a mesa e passou o produto especial que dava acabamento a peça e a deixava com um brilho fosco. Esperou mais alguns minutos para elas secarem. Só depois começou o processo de costura. Com cuidado passou a linha, agulha para dar forma e finalizar a ombreira. Deu o acabamento em toda a borda das peças, colocou pinos e rebites necessários.
Erin quis ver como fazia, então conforme costurava, Bianca também explicava como fazia para sua amiga. Na parte dos nós, Bianca cauterizava com fogo para garantir que não soltariam. Também pregou as fivelas que ajudariam a peça a ficar bem presa ao compor. Cada ponto de costura era bastante firme, ainda mais para armaduras, não podia deixar sua cliente na mão em uma batalha.
Quando enfim terminou, verificou cada ponto e cada parte do seu trabalho. Demorou vários minutos nesse processo, era como um controle de qualidade. Nunca confie no primeiro resultado. Assim que via algo mais frouxo, ela apertava e consertava. De repente Bianca deu um berro:
—Ahhh está pronto! Terminei!
Erin se escolheu de susto. Bianca pulou animada, agora só precisava levar a armadura para sua cliente. Ela arrumou então as peças em uma sacola de couro também. Antes de ir arrumou a oficina, colocou as coisas no lugar para não parecer bagunceira.
Claro que tomou um banho antes também, tinha trabalho tanto, precisava tirar o cheiro de suor do corpo. Vestiu uma roupa mais adequada e conferiu tudo que estaria levando para sua cliente. Despediu de Erin também:
—Agora vou fazer a entrega, Jhony vai me levar porque já está tarde.
—Depois me conta se ela gostou! - Pediu Erin.
—Conto sim!
Bianca então partiu levando todas as quatro peças de armadura, estava ansiosa e preocupada. Será que sua cliente iria gostar?
Sempre caprichava e fazia questão de verificar pelo menos três vezes se colocou as medidas certas. Nunca confiava na sua mente. Depois de desenhar os moldes, colocou as peças de couro em cima da mesa com a parte áspera para cima. Posicionou os moldes em cima e prendeu o couro para ele não se mexer enquanto trabalhava neles.
Fez as marcações de acordo com o molde sempre deixando um polegar de distância, pois se errasse algo ainda daria para consertar. Bianca não gostava de perder material, por isso fazia tudo com detalhes minuciosos. Tudo precisava estar perfeito, ela não admitia menos que a perfeição.
A baixinha nunca fazia algo para ser só bom, mas sim perfeito. Claro que chegar à perfeição era difícil, mas ter isso em mente ajudava a criar as melhores armaduras. Depois que as marcações estavam feitas, pegou sua faca e em um ângulo de 45 graus cortou o couro com cuidado.
Aparou as arestas com uma lixa antes de colocar o couro em um balde de água morna. Bocejou cansada, agora restava esperar elas de molho.
—Ainda bem que estou acabando, só falta isso - Falou consigo mesma.
Deu alguns pulinhos animada. Sentia falta do mestre Reborn, soube que ele ficou muito ferido, queria visitá-lo, mas as estradas eram perigosas então esperava pela volta dele.
— Tomara que ele fique bom, proteja ele Criador - Fez uma prece.
Depois que o tempo de molho passou, Bianca tirou as ombreiras do balde e as moldou no manequim. Queria que ficassem bonitas e não tortas, por isso fez esse trabalho com cuidado. Quando ficou satisfeita, deixou elas secarem e ajudou o processo com um leque.
Assim que estavam boas o suficiente as colocou no forno e ficou por perto para tomar conta, não queria que queimassem ou algo assim. Novamente suas bochechas ficaram rosadas por causa do calor do forno. Abriu algumas vezes para ter certeza que não passaria do tempo e então quando ficaram prontas, tirou as peças com a ajuda de ferramentas especiais para não queimar as mãos.
Infelizmente acabou esbarrando no forno e queimou uma pequena parte do seu braço. Então enquanto estava esperando as partes das ombreiras esfriarem, ela foi para o armário de curativos e tratou de colocar um em sua pequena queimadura.
Era comum se queimar assim de vez em quando, estava acostumada, fazia parte do trabalho com forno. Algumas pessoas perguntavam a ela porque não se tornava também uma cozinheira. Mas a verdade é que a cozinha a odiava, não era a mesma coisa que forjar. Suas comidas sempre saíam ruins.
Com curativo e com as peças enfim friar, Bianca começou a fazer a decoração da ombreira. Caprichou nos detalhes. Depois pegou a tintura e seu paninho. Precisou lavá-lo antes de começar a tingir o couro. Com paciência, molhou o tecido na tinta e passou pelo couro, sempre retirando o excesso de tinta.
—O conjunto vai ficar lindo! - Elogiou a si mesma.
Gostava de imaginar como a peça ficaria. Ainda mais naquela bela mulher, com certeza ficaria muito sensual. Ela deveria ser alguma lutadora, depois perguntaria que tipo de arma ela gostava de usar.
Deixou as peças secando e Erin lhe fez companhia A garota mais nova lhe perguntou algumas coisas:
—Como é a cliente dessa vez?
—É uma submundana! Ela tem uma cauda linda, parece uma raposa - Respondeu.
—Ual, eu queria ver ela - Disse Erin— Mas pode atrapalhar não é?
—É melhor não, você é muito nova, se te aconteceu algo não vou me perdoar. Soube do chefe Reborn, ele está melhor?
—Sim, me falaram que ele se recupera bem - Informou Erin.
—Já pensou o que gostaria de fazer no futuro, Erin? - Indagou Bianca — O que gostaria de ser no futuro?
A mais nova parou para pensar um pouco antes de responder:
—Quero ser uma alquimista importante.
—Me falaram que é muito boa nisso - Elogiou Bianca.
—E eu acho que és uma ótima forjadora, adoro aquele vestido que fez para mim - Agradeceu Erin.
Bianca sorriu e prometeu que faria mais vestidos para ela no futuro, ainda mais se conseguisse ganhar mais dinheiro. Depois voltou para verificar se a ombreira havia secado. Ela usava a ponta do dedo para fazer o teste, enfim estavam secas podia continuar o trabalho.
Sentou em frente a mesa e passou o produto especial que dava acabamento a peça e a deixava com um brilho fosco. Esperou mais alguns minutos para elas secarem. Só depois começou o processo de costura. Com cuidado passou a linha, agulha para dar forma e finalizar a ombreira. Deu o acabamento em toda a borda das peças, colocou pinos e rebites necessários.
Erin quis ver como fazia, então conforme costurava, Bianca também explicava como fazia para sua amiga. Na parte dos nós, Bianca cauterizava com fogo para garantir que não soltariam. Também pregou as fivelas que ajudariam a peça a ficar bem presa ao compor. Cada ponto de costura era bastante firme, ainda mais para armaduras, não podia deixar sua cliente na mão em uma batalha.
Quando enfim terminou, verificou cada ponto e cada parte do seu trabalho. Demorou vários minutos nesse processo, era como um controle de qualidade. Nunca confie no primeiro resultado. Assim que via algo mais frouxo, ela apertava e consertava. De repente Bianca deu um berro:
—Ahhh está pronto! Terminei!
Erin se escolheu de susto. Bianca pulou animada, agora só precisava levar a armadura para sua cliente. Ela arrumou então as peças em uma sacola de couro também. Antes de ir arrumou a oficina, colocou as coisas no lugar para não parecer bagunceira.
Claro que tomou um banho antes também, tinha trabalho tanto, precisava tirar o cheiro de suor do corpo. Vestiu uma roupa mais adequada e conferiu tudo que estaria levando para sua cliente. Despediu de Erin também:
—Agora vou fazer a entrega, Jhony vai me levar porque já está tarde.
—Depois me conta se ela gostou! - Pediu Erin.
—Conto sim!
Bianca então partiu levando todas as quatro peças de armadura, estava ansiosa e preocupada. Será que sua cliente iria gostar?
- Considerações:
Alfaiataria - Ombreira de Couro Enrijecido em Oficina
Redução de dano: +10 modificador +5 oficina +5( dado 6) + 20 material
Informações do Item:Ombreira Inveja
Material: Couro Enrijecido
Descrição: Ombreiras feitas de couro tingido de cor escura sem detalhes chamativos. Por dentro há uma assinatura com a inscrição Bianca.
Redução de dano: 40
Durabilidade: 3/3
Palavras: 1041
Emme
Sono
Re: [RP Forja] - Armadura para a mulher bonita - Postado Seg Set 13, 2021 12:39 am
RP CONCLUÍDA
Conteúdo patrocinado