• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    Aurora Von Wyrn
    Cavaleiro
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    Aurora
    Forjar foice pipi popopo
    Aurora Von Wyrn
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    Aurora Von Wyrn
    Cavaleiro
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    Foice

    Após ter visto que fazer uma foice era relativamente simples, despediu-se dos dois que serviam exclusivamente a linha de Van. Ponderou que deveria ter uma também, afinal, não é prudente uma ceifeira sem foice. Abriu um riso frouxo pela ironia, mas logo voltou-se para a fornalha e colocou três lingotes de Açouro no recipiente. Enquanto o fogo aquecia, deixando o ambiente ainda mais quente, tratou de prender seus cabelos em um rabo de cavalo, no momento seguinte, fez uma pequena prece pedindo para que o senhor das forjas e das estrelas lhe dessem sua benção. Enquanto o fogo aquecia, a imortal tratou de arrumar o molde usado para fazer foices. A ideia era deixar o açouro derreter o máximo possível, para que depois, no momento seguinte, pudesse despejar o incandescente líquido na forma. Ser um imortal permitia usar métodos variados de forja, afinal, podia ascender a forja ao máximo evitando ser consumido pelo fogo. Aurora, após ter arrumado o molde e pegar os equipamentos necessários, colocou um avental extremamente duro e pesado, para que pudesse pegar o cadinho sem ter problemas em derramar sob seu corpo. O ponto do material estava quase no nível ideal, estava líquido o suficiente, mas optou por deixar um pouco mais, visto que não queria perder os lingotes atoa.

    Seus olhos castanhos cor de mel perceberam, com afinco, que o cadinho incandescente estava devidamente aquecido e isso exigiu que fosse até lá para poder pegar o recipiente. Levou consigo o equipamento de segurança, composto por um grosso avental e uma grande pinça feita de ferro. Após ter se equipado, começou a levá-lo até próximo à bancada onde iria despejar sob a forma. Tendo arrumado com cautela, os grandes moldes entalhados em pedra, uma técnica curiosa de forja, estavam postos de forma ordenada para ser despejado o líquido incandescente. Aproximou o cadinho e despejou, sobre o espaço dos moldes, todo o minério fundido. Acontece que o molde era algo pesado e difícil de manejar, mas ainda assim, Aurora possuía a força necessária para completar aquela tarefa um tanto quanto peculiar. A forma foi fechada e, com paciência, prendeu cada fivela para exercer a pressão necessária sob os lingotes derretidos. A foice sairia completa, desde a lâmina até o cabo. Agradecia aos deuses pelo conhecimento ter chegado até ali. Todavia, restava aguardar o material esfriar para poder ornamentá-lo e remodelá-lo. Na verdade, Aurora deveria, no primeiro momento, remodelá-lo, pois necessitava ajustar algumas arestas e detalhes comuns. Após isso, abriu a forma e, tendo visto que o material ainda estava aquecido, pegou e levou até o tanque de água.

    Claro que não usaria as mãos para tocar no aquecido Açouro, não era tão imprudente para isso, mas usaria uma espátula para poder guiá-lo e colocá-lo no grande tanque. Um trabalho que, por sinal, tinha como requisito uma alta destreza. Por sorte que, na forja com moldes, não era necessário manter o material quente para aplicar algumas marretadas a fim de dar formato à foice. Aurora, vendo a água borbulhar pelo calor emitido do metal, repousou seu corpo encostando-se em uma pilastra de madeira e observou o ambiente. Havia outras formas de forjar sua foice, mas bem, os moldes de fato eram bem mais práticos do que martelar de forma ininterrupta. De qualquer forma, restava aguardar e preparar os restantes dos artefatos. Pegaria o papel que serviria como lixa, uma pedra de amolar, outras ferramentas que serviriam para dar os moldes finais na arma e também para ornamentar com pouca coisa. Tendo visto que a água parou de ferver, a Elsander pegou a espátula e retirou, com cautela, a foice semipronta. A foice estava na forma bruta, precisando ser polida, lixada e afiada. Também restava modelar algumas pequenas partes que seriam feitas logo a seguir. Então, tendo se preparado, começou a parte de modelagem.

    O Açouro estava frio e isso permitiu o manuseio melhor dele. Pegou um papel áspero, o qual era conhecido por ser um tipo de lixa, e tratou de esfregar no cabo tornando-o com aspecto mais liso. A ideia era tirar um pouco as pontas que ficaram, as arestas da foice que poderiam prejudicar sua mão caso optasse por manter mesmo que fosse de forma estética. Cada uma dessas pontinhas estavam sendo eliminadas pelo áspero papel, após isso, trocou para uma outra ferramenta a qual usaria para modelar as partes finais. com um pequeno martelo em mãos, começou a dar ligeira batida para deixar mais fina a lâmina da foice. Seria um trabalho complicado. Tudo foi feito na bigorna e as sistemáticas marteladas foram aplicadas e ecoaram pelo ambiente. Algo de fato comum para aqueles que ali estavam. Havia outros ferreiros estudando e fazendo armas, vez ou outra, ousavam olhar para Aurora comum olhar indagativo no sentido de: “o que ela faz aqui?”; “quem é ela?”. Claro que a Primaz de Van percebeu, mas ignorou, continuou a martelar e a afinar a lâmina de sua foice com a pedra de amolar. Passava criando um risco e um barulho estridente no metal, mas algo necessário para que o fio surja.

    Após passar um bocado de tempo amolando a Foice, passando a pedra negra para que a lâmina tomasse forma, teve de passar a lixa por toda a extensão novamente. Por último, a parte principal da forja da arma, aplicou um tipo específico de líquido que deixa minimamente bonito, não queria deixar muito opulento, não é necessário ser algo extremamente belo, mas basta ser funcional e elegante na medida correta. Acontece que, como usaria essa arma nos confins do inferno, não era prudente colocar nada que remetesse aos ceifadores e muito menos algo que lembrasse o lado de fora, por fim, não colocou nenhum tipo de símbolo ou algo que revelasse a identidade. Sequer colocou uma assinatura de forjador, algo que normalmente fazem. Era pra ser algo discreto, e por fim, conseguiu. A foice estava pronta após horas preparando, afiando a lâmina e aplicando um outro tipo de líquido para deixá-la devidamente tratada. Não sabia os motivos de colocar, mas sempre viu alguns forjadores colocarem, assim, optou por copiá-los. Desde o cabo até a ponta da lâmina, tudo estava bem organizado e liso, não havia marcas do molde ou coisa do tipo. Fez uma breve prece a Van porque aquilo havia dado certo.

    A cavaleira da morte estava devidamente pronta para sair da forja, mas lembrou-se de algo que viu Miryos Materazzi realizar em sua espada. Foram dois tipos de equipamentos. Algo um tanto quanto curioso, mas devidamente útil. Meneou a cabeça para procurar, nas memórias antigas, como ele havia feito aquilo e os procedimentos necessários para o encantamento.

    ── Me falta relembrar como foi feito ── As têmporas foram massageadas como se estivesse com um tipo de dor ── A base usada era meu próprio sangue certo? ── Indagou-se com um semblante um tanto quanto pensativo.

    Colocou a foice numa bancada, tendo pegou sua adaga, passou a aplicar um simples corte em sua mão para derramar algumas gotículas de sangue ali. Neste ponto, ela criava dois tipos de encantamentos, o primeiro iria garantir que apenas Aurora seria capaz de erguer aquela arma. Fazia-o de maneira lenta e gradual e podia sentir como o encantamento estava à beira de se concretizar. O sangue era o que tornava o vínculo ainda mais forte. Fez isso relembrando os passos ensinados pelo príncipe imortal. Todavia restava um outro encantamento que era essencial.

    ── Acredito que o primeiro encantamento foi concluído, mas ainda resta o outro, o que permite sacar de forma veloz ── Olhou fixamente para a arma, vendo-a com algumas gotas de sangue e o efeito sendo aplicado. Pensou em que palavras foram citadas para de fato concluir o segundo encantamento.

    Por fim, olhou para os arredores e viu os livros que Miryos havia utilizado para encantar. Com passos rápidos, trespassou o ambiente e foi até a pequena estante e pegou um dos livros e iniciou novas preces. Neste ponto, ela trabalhava para aplicar o encantamento que concede a capacidade de saque rápido. Esta habilidade exige uma conexão dimensional muito precisa com seu dono, criando uma forma de que a arma poderia viajar pelo espaço de qualquer ponto, como em um atalho próprio fechado em si mesmo para reaparecer nas mãos de seu conjurador. Com o intuito de testar, solicitou para que um dos forjadores tentasse pegar a arma. O novato, um pouco acanhado pela presença um tanto quanto marcante da ceifeira, tentou levantar a foice, mas não obteve sucesso. Aurora sorriu, pois havia conseguido o que queria. No fim, agradeceu ao rapaz e se afastou, ao erguer o braço, tentando mentalizar na arma, esperava que a foice aparecesse em sua mão. De fato deu tudo certo, havia tido um ótimo professor nas forjas.

    Aurora realizaria mais alguns testes, como cortar cana ou coisa do tipo. Tudo o que fosse necessário para testificar que sua arma estivesse devidamente pronta, sem nenhum tipo de problema. Averiguou, mais uma vez, se seus encantamentos estavam todos de acordo. Assim que terminou, caminhou até o refeitório, pois queria comer algo.

    600
    600
    600

    Consideração :
    Equipamentos:

    Aurora Von Wyrn
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