• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    O Inverno
    Trakarhin
    TRAMA HAVIRIANA UUA7fHA
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    As Crônicas de Samaria


    Acontecimentos gerais de Havir


    Os três sóis atingiam seu ápice no céu haviriano, lançando todo seu calor perante o império das areias. As casas com seus telhados abobadados de Emin reluziam perante os raios solares, lhe dando o ar de vividez que se espera de uma capital — entretanto, a Nova Mambu estava longe de estar perto de seu período de magnificência. Há muito que as ruas comerciais já estavam mais vazias e com menos de suas excêntricas mercadorias do que o que era considerado habitual há alguns meses atrás. Os cais interligados diretamente com grande parte das cidades do império das areias agora já não inspiravam mais atração, lucro e novidades — com o surgimento de novos piratas atracando, às vezes em plena luz do dia com seus navios nos cais oficiais das cidades e vez ou outra navios comerciais aportando vazios ou destruídos, esses locais agora inspiravam temor e cautela.

    Eram esses barcos que Sorya, a recém imperatriz, observava aportar da janela de seu esplendoroso palácio. Preservava toda a arquitetura de sua descendência, embora ela não propriamente houvesse se ocupado em realmente aprendê-la — seu nome servia para mantê-la num cargo importante e era só. Esse pensamento, no entanto, era o que manchava sua credibilidade como monarca desde a morte de seu pai, o Imperador Sarysahyr, tido como grande por dentre os seus. Ainda assim, a ampulheta de Uras não tem costume de estagnar para os homens e deixando um grande império num momento inoportuno, Sarysahyr partira.

    Sorya ouvira os portões movendo-se, afinal, as grandes portas reais arrastadas pelos grandes maburantes podiam ser notadas à distância. Revirou os olhos, sabendo o que viria em seguida. Jogou-se na cadeira de sua sala privada — como detestava estar presa naquele escritório pelo resto do dia, sentia-se como um tiamatsu enjaulado, não servia para aquilo, servia para ter liberdade em glória. Ciente do que viria, preparou-se. Um mensageiro, acompanhado dos guardas reais, adentraram o cômodo, fizeram suas devidas reverências e então o mensageiro esticou-lhe um pergaminho enrolado.

    — Sua Majestade Imperial, trago notícias dos conflitos — e então abrira o papel em mãos — Segue-se o mistério das bestas desérticas, os exércitos que foram enviados na época de seu pai já estão, em suma, derrotados. Não conseguimos manter o território, pois a geografia do lugar nos impede de muitos avanços rápidos, e torna-se impossível manter o separatismo pacífico que tentamos impor entre os reinos do norte e do sul, visto que a fauna também nos recusa. Todos, no entanto, seguem em desvantagem naquelas terras em relação às bestas, mas para nosso lamento, já é muito mais do que o esperado enfrentar e conter dois inimigos ao mesmo tempo, sendo um terceiro inviável nesse momento.

    — E por que inviável? — a imperatriz revirou os olhos — Ora, se os soldados da época de meu pai estão acabando, que paguem mais homens e retornem com o dobro de força o suficiente para que contenhamos os três.

    Os homens trocaram olhares disfarçados. Era evidente a falta de entendimento político.

    — Majestade, se me permite lembrá-la, com todo o respeito que cabe em meu corpo e cargo, nossas economias estão escassas. A guerra por si só já as dificulta, com os saques vindo dos navios piratas aos portos e às demais embarcações, a economia fica ainda mais fragilizada. O que temos no momento, serve para segurar, muito fragilmente, uma rebelião.

    Sorya cerrou os punhos do braço de sua cadeira. Apoiou o punho destro em sua bochecha e tentou disfarçar o tédio e a irritação. O mensageiro tentou continuar.

    — Temo que o Império das Areias não aguentará uma rebelião popular no momento, minha Imperatriz — o homem engoliu seco — Precisamos de unificação.

    — Basta — ela ergueu a mão — Jogue esse papel junto aos outros da pilha.

    Sorya se recusava a ouvir.


    No centro de Havir, naquele mesmo instante, duas tropas encontravam-se. Brasões diferentes eram expostos, de um lado, a maioria exaltava as qualidades dos astros solares sobre sua cabeça, eram trajados em cores quentes e montados em criaturas da fauna sulista. Do outro, homens de pele mais clara, com seus estandartes representando a fria coroa de Kan, armadurados em cores frias e acompanhados de criaturas da fauna nortenha. O deserto havia se tornado um centro sanguinário de eterno massacre desde que haviam declarado independência do Império das Areias, que procurava manter as nações pacíficas. Norte e Sul agora guerreavam entre si e entre as criaturas desérticas, sendo esmagados e esmagando consecutivamente. Porém, quanto tempo aguentariam sobre tão crítica situação?


    Não muito longe dali, ainda que oculta por seus devidos artifícios, uma pirâmide erguia-se, silenciosa. Areia fina descia amiúde por um gargalo fino — quanto tempo havia ainda, não sabia-se apontar ao certo, mas ao julgar pelo andar de um aparente homem de um canto ao outro da sala e o olhar de um rapaz preocupado para uma ampulheta rachada, indicava que não devia ser muito.


    O Inverno
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