• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Ducado de Valinar

    Arauto
    Arauto da Morte
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    As Crônicas de Samaria


    O Andarilho


    A fé em Etherea era sombria em determinados aspectos, muito reluzente em outros. A presença constante da natureza trazia para próximo de si um conceito interessante, aproximando a religião das pessoas. Por entre as ruas, espalhava-se o boato de que alguns sacerdotes do Caminho da Natureza estavam se espalhando por entre os vilarejos. Um dos sacerdotes viajou até a fortaleza de Nirtholiel, ficando diante dela e de joelhos, explicou uma versão amansada do Caminho da Natureza, buscando convencê-la do propósito que carregava em seu coração. Este sacerdote era um homem extremado, com visões de grande paixão sobre Natura e sobre o destino daqueles que se unissem a ela. A presença dele era justificada pois vinha junto com um outro nobre, um conde das terras próxima dali, que havia sido convencido e trazia com ele um grande grupo de pessoas de coração semelhante. Em oposição a isso, um outro homem havia chegado nas terras que pertenciam a elfa.

    Seu nome era Darius. Um homem de cabelos e barba grisalha. Vestido em farrapos, entrou nos salões, com seu manto esvoaçando e seu cajado de vimeiro retorcido. Este homem não trazia ninguém com ele. Nenhum nobre, nenhuma turba, nenhum grupo de pessoas animadas. Estava solitário e suas orelhas pontudas sozinhas não pareciam justificar o modo como ele havia entrado e chegado tão longe. Enquanto o sacerdote explicava as coisas a Nirtholiel, sobre sua religião, este homem entrou nos salões sem ser anunciado. Mesmo assim, nenhum único soldado moveu um dedo contra ele e todas as reações foram apenas comentários entre si, muito baixos para serem ouvidos.

    Mas os deuses ouviam e estavam ali para serem ouvidos.



    _______________________

    + OP DIFÍCIL para @Nirtholiel

    + O desafio é simples. Há um conde que trouxe um sacerdote do Caminho da Natureza e ele está explicando para Nirtholiel sobre sua religião. Por outro lado, este andarilho interrompeu a duquesa e se colocou em meio aos salões. Sua presença é um desafio e ele se apresenta como sacerdote do Caminho da Montanha. O que deve ser decidido aqui é contrariar um súdito e ouvir o homem do Caminho da Montanha ou ignorar este homem e prestar atenção aos súditos.

    + A forma como você tomar sua decisão pode causar uma revolta e causar uma redução de sua popularidade e fama, então esteja consciente do peso de suas ações.

    + Após a decisão, você poderá narrar sua personagem aprendendo sobre o Caminho da Montanha ou não. A decisão está em suas mãos.

    + Dúvidas? MP ou Discord. ;3

    Arauto
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    Nirtholiel
    Duquesa
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    Os Tempos Mudam
    E Aqueles que Mudam com Ele, Sobrevivem!


    Era digamos... Um dia perfeito. Calmo, produtivo, as vinícolas estavam dando bons frutos e a produção estava a mil. Muitos barris foram preenchidos com nossa especialidade e o estaleiro não parava de comercializar as garrafas que eram enviadas para diversos lugares de Samaria.

    Ahh, a vida de duquesa às vezes é um tanto parada, gozando apenas dos prazeres que um dia ou outro trás. E falando em gozar de prazeres, lá estava eu montando gostoso em um belo elfo que já fazia careta de quem não se aguentava mais segurar a verdade em seu interior. Olhava rindo, debochando do tesão do mesmo. Mais alguns segundos e puxei um leque com lâminas, colocando em seu pescoço.

    Se me decepcionar, corto sua garganta. — O galante se assustava por alguns instantes, interrompendo o movimento contínuo. — Sabia que essa região do corpo é fatal? Basta um corte no local certo, conhecido como jugular, para que seu sangue jorre e sua vida esvaeça?

    Er... E como faço para não lhe decepcionar?

    Me foda com força sem gozar por um minuto.

    Entendido o recado, ele metia mais forte, movendo seu quadril com intensidade por todo aquele minuto que ele se segurava. Era uma verdadeira tortura prazerosa e mental, que ele sabia que se de fato não cumprisse como pedido, sua vida terminaria ali mesmo, nu e gozado na cama da duquesa que ele deu sorte em ser aproveitado por mim e convocado para tal ato.

    Nos últimos segundos nem mesmo eu me aguentava, e ia tendo minha própria ereção e mordendo o trapézio dele enquanto estremecia as juntas de minhas coxas. Como era gostoso. O minuto se encerrava e o olho dele se arregalou ao jorrar tudo para dentro.

    Ohhhh! — Gemia o elfo.

    Toc toc!

    Duas batidas sutis e rápidas na porta. Ouvia isso enquanto respirava fundo, recuperando o folego do sexo. Me levantei ainda nua, me encaminhei até a porta. Abri a mesma e toda suada, me deparava com um dos cavaleiros que já não estava tão surpreso por me ver daquela forma. Na verdade, alguns dos cavaleiros já estiveram naquela cama.

    O que é porra? Não vê que estou ocupada?

    Desculpe, milady. É que precisamos de ti lá embaixo no salão.

    Puta merda, não pode nem mais dar a boceta em paz que já arrumam problemas para mim resolver.

    Indignada, não peguei mais que um roupão de seda feito em Xuridra. Era bem fino e leve, deslizava na pele de maneira charmosa e deixava qualquer mulher ainda mais bela pela delicadeza e semi transparência do tecido. Em mãos, levava também o leque com lâminas embutidas.

    Recebam Nirtholiel, duques... — O arauto tentava me anunciar, entretanto...

    Antes dele terminar a frase, eu cortava a frase.

    Que tumulto é esse que está acontecendo em meu palácio? — Bravejada irritada. — Quem é esse povo todo?

    Questionava para todos ouvir e entender que estava nenhum pouco contente em ter sido interrompida. Entendo que eles não poderiam saber o que eu fazia, mas quem disse que ligo para o que eles pensam?

    Minha senhora, este ali é um conde de Etherea. O mesmo trouxe esse sacerdote até aqui para que vos possam ouvir suas palavras. — Disse em sussurros no pé do meu ouvido.

    Puta que pariu, pararam minha transa para eu ouvir testemunha do criador? To fodida mesma. — Comentei baixinho.

    Respirei fundo com os dedos na testa e a cabeça baixa. Estava mais estressada ao descobrir que era um bando de crente inútil. Tinha de agir calmamente. Haviam pessoas entre eles. Meus súditos já sabiam como eu era, a forma de agir e como aquele meu jeito já tinha se tornado normal entre o palácio em um todo. A duquesa desprendida de frescuras. Enfim, era hora de trabalhar.

    Tudo bem, o que querem, senhores? Espero que valia meu tempo.

    E assim o sacerdote se aproximava, se ajoelhando e começando toda aquela cena. Se ele fosse mais bonito e forte, ter ele ajoelhado perante mim, seria mais interessante. Meu lado dominatrix às vezes aflora.

    Oh minha cara duquesa Nirtholiel. Trago visões e notícias que podem perturbar nossas terras e causar medo nos corações dos elfos de Valinar.

    Então conte logo.

    Há muito tempo foi anunciado o retorno de Hokar. Eis que os sinais de seu retorno se fazem presentes cada vez mais. Os anciões revelam que o deus da destruição até mesmo já nasceu em um corpo carnal e que em breve sua marcha em prol de levar o caos e morte, há de iniciar-se.

    Hokar? Hokar? Está falando sério disso? Deus Hokar? Aquele fodido que todos temem?

    Exatamente, grande duquesa. Ele é a própria destruição. Irá trazer desordem e maldade. Enganará muitos, igual fez com seus irmãos, como foi com a Natura. Inclusive a guardiã de seu nome, já está entre nós no reino das fadas em Munhal. Isso é um claro sinal sobre a manifestação dos deuses em prol de ajudar em nossa causa. Precisaremos de todos possíveis. Rogo a ti hoje para que te prepare para o que vier.

    Aquela ladainha toda me desagradava muito. O tom do sacerdote em puro exagero, me dava nojo. Talvez eu de fato não soubesse o que estava por vir, mas cacete, que saco. Nisso, um sujeito mal vestido adentrava pela entrada do palácio e seguia pelo hall, entrando no salão onde todos se encontravam. Notei sua presença, mas fiquei quieta. Não entendia suas intenções, tampouco queria saber no momento.

    Entendo, mas que tipo de suposto deus ou deusa se deixa enganar? Deuses não tipo, leem a mente?

    Sim, querida, os deuses são poderosos, mas até eles possuem suas fraquezas, e Hokar provavelmente soube usar as de Natura. No fim, matou sua própria irmã com sua adaga maligna durante a guerra entre os deuses. Ele conseguiu separar os deuses naquela época e acabar nesse grande conflito divino.

    Você acha que me importo com essa puta? Uma deusa burra do caralho que deu o rabo pro irmãozinho que enganou ela e matou a anta com uma adaga? Faça-me o favor e saia logo daqui.

    Apesar das palavras bruscas, tinha noção que os deuses eram poderosos e suas armas igualmente. Como uma usuária de adagas, me chamava muito atenção a lâmina usada pelo deus da destruição. Quão perigosa essa adaga seria em minhas mãos? E quando esse sujeito retornasse de fato, qual seria a cara dele ao descobrir que sua preciosa adaga já não estaria mais onde deixou?

    Duquesa?? — Perguntava confuso o sacerdote.

    Já o conde ficava meio irritado, e avançava contra mim gritando.

    Isso é um ultraje. Viemos de longe para avisar sobre um perigo iminente, e é assim que nos recebem? EU EXIJ...

    Antes de terminar de falar, avancei contra o mesmo, e usando o cabo do leque que estava em minha mão direita, dava um golpe contra o nariz dele que o fazia cair no chão pelo susto. O nariz sangrava e criava um rastro no chão.

    Ultraje é você sujar o piso de meu palácio com seu sangue imundo.

    Disse ao abrir o leque e balançar o mesmo contra minha face. O que era um dia bom, se tornava uma merda.

    Notei que não ia resolver, então tentei entrar no assunto e conseguir algo.

    Ouvi muita baboseira, mas no fim algo de útil você contou. Fale-me mais sobre a adaga de Hokar.

    A adaga? Não entendo por que quer saber, mas é uma adaga poderosa que Hokar usou na guerra. Principalmente na última batalha na forma física de Hokar que aconteceu no território dos Manadil. Acredita-se que ela está nas ruínas até hoje.

    Então os deuses possuem armas que não estão com eles? Hahaha, isso chega a ser cômico. Os deuses parecem tão mortais, como nós mesmos somos. Podem ser enganados, mortos, perdem os pertences, e por aí vai. Heh, assim fica mais fácil de acreditar nesses contos fantasiosos.

    Enfim, o fim da tarde ia chegando e escurecia. Era hora de todos retornarem para vossas moradias.

    Certo, ouvi tudo que tinha a dizer. Como Nirtholiel, realmente estou cagando pra toda essa coisa de deuses. Todavia, como duquesa Nirtholiel, sei que devo zelar pelas crenças de meu povo. Se estão temendo o que pode vir, agirei como tal e tomarei atitudes cabíveis para que nosso território fique seguro. E como sempre, se de fato uma guerra estourar com esse maldito, saibam que estarei na linha de frente da guerra, como sempre o fiz. Não retornei de inúmeras batalhas banhada em sangue por acaso.

    Contra fatos, não há argumentos. Estive em tantos conflitos que já não conseguia me recordar de todos. A guerra com a madre foi a última que estive e aquilo foi bem intrigante. Surreal também fora quando quase matei Aras, mas meros detalhes.

    O sacerdote parecia respeitar a decisão. Ele se levantava com semblante sério, e falava suas últimas palavras.

    Tudo bem, duquesa. Compreendo que é difícil aceitar tudo tão de repente. No entanto, suas palavras são animadoras, mesmo sendo tão descrente. Saber que cuidará de seu povo, é suficiente. Rezo para o criador que possa lhe proteger e te guiar pelo caminho correto.

    Encerramos por aqui então. Já é tarde. Retornem a seus lares e acalmem seus corações. Nosso reino é rico, e Valinar sozinha consegue patrocinar segurança contra reinos inteiros. O povo élfico é forte e temos uma floresta vasta que nos protegerá. Agora vão!

    E assim baixava o braço com o leque se fechando de maneira quase perfeita. Fiquei observando todos irem, e enfim o salão ficou vazio com apenas meus leais cavaleiros e corte. O conde fora levado para um médico e me virei a seguir, subindo as escadas do palácio e voltando ao meu quarto que já estava solitário.

    Coração na Ponta da Adaga!!
    Nirtholiel
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    As Crônicas de Samaria


    O Andarilho


    Houve um desenvolvimento interessante. Tanto do texto quanto da interpretação da personalidade de Nirtholiel. Voce lidou bem com os desafios propostos, apesar de alguns desvios, contornou de maneira bem feita os problemas que se apresentaram. A introdução da situação da adaga foi boa, mas acredito que também poderia ter sido desenvolvido com maior sutileza. Contudo, foi tudo bem feito e cumprido devidamente. Parabéns.


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