ode-se dizer que aquele dia era um dia atípico para o jovem Krayvhuz que estava a tanto tempo já no exército de Xuridra. A missão que deram a ele, era simples.

— Vá até a universidade Ignis de Yami e cheque como está a segurança do local. Precisamos saber quantos soldados estão sendo utilizados por lá, e demais problemas que devemos resolver. Só assim saberemos qual a verba que está sendo gasta, pois nossa general por algum motivo quer saber e está sem tempo para isso. Entendido, soldado?

— Sim senhor, capitão! — Respondeu o submundano com uma continência clássica.

— Certo, está dispensado. Agora vá.

Sem delongas, o rapaz se virou indo até a porta em sua postura perfeita, abriu a porta e saiu sem fazer qualquer barulho. A porta se fechou e finalmente o jovem pôde relaxar a espinha e curvar seu corpo.

— Essas burocracias militares são bem chatas às vezes. — Comentou para si enquanto se esticava. — Tudo bem, ir até a universidade. Lá vou eu.

Se dirigiu antes até o estábulo, e lá pegou um dos cavalos preparado para uso. Gostava de sempre pegar o mesmo bichano de pelagem branca. Usando a rédea, foi guiando o cavalo para fora e finalmente chegando no portão do castelo na qual montava no animal, acertando com o calcanhar de leve em seu corpo para que caminhasse.

Horas depois chegou no lugar. A universidade era grande e bonita. Krayvhuz não sabia exatamente onde parar com o cavalo, então se aproximou de um soldado e deixou com ele até que voltasse.

Adentrou enfim na universidade e foi até a contabilidade. Lá encontrou uma mulher que lhe recebeu.

— Olá soldado, o que deseja?

— Bom dia senhorita, vim a mando do capitão por ordens da general Nasubi.

— Hã? Não estou sabendo de nada. O que precisam?

— Bom, a general aparentemente quer saber quantos soldados estão na universidade trabalhando. E também tenho de fazer uma averiguação geral pra saber se precisa aumentar ou diminuir o pessoal.

— Compreendo, bom, espere um pouco.

A mulher foi até um armário e de lá retirou uma papelada enorme. Eram tantos que o pobre Krayvhuz não sabia lidar com tudo aquilo.

— Pelas barbas do capitão, o que é tudo isso?

— Isso? Todas as fichas dos soldados aqui registrados. A verba sai do exército, mas ela vem direto pra universidade que faz os pagamentos mensalmente. Então é a própria Ignis responsável. Por isso acho estranho a intervenção do exército. Contudo, acredito que seja por uma boa causa. A general deve ter planos.

— Com toda certeza. Vejamos...

Os dois começaram a analisar, eram diversos arquivos com nomes, funções, salários que ganhavam, etc. Ambos começaram a olhar um por um e chegaram ao veredito.

— Muito bem, vendo tudo isso, são 40 soldados, 5 cavaleiros e 1 capitão da guarda. — Krayvhuz começou a somar de cabeça cada um, mas recitando em voz alta. — Cada soldado ganha 1 moeda de ouro mensalmente. O capitão da guarda também, porém, segundo o registro, ele recebe um pouco a mais por ter sido deslocado da capital para essa região da universidade. Foi promovido basicamente no salário. Então seu salário foi pro triplo disso. Hum... 43 sanarios de ouros deles mais os 25 dos cavaleiros, são 68 sanarios de ouro. É uma quantia considerável.

— Concordo, mas há turnos diferentes. Então não estão todos sempre trabalhando. Existe até mesmo alguns trabalhando pela madrugada. Um cavaleiro e 10 guardas. O chefe da guarda trabalha apenas no período do dia inteiro.

— Entendo. Pode então me mostrar onde eles estão situados?

— Sim.

— Permite tirar meu elmo? Está bastante quente.

— Claro, por que não?

O rapaz remove sua peça de armadura, e isso desperta certo interesse da mulher no jovem. Seus cabelos esvoaçando para os lados enquanto o mesmo balança a cabeça para deixá-los cair, certamente fez um bom "trabalho", dando certo charme.

— Nem dava para ver.

— Não entendi...

— Seu cabelo. É muito bonito.

— Ah sim, haha. Agradeço.

— Você não é daqui, né?

— Como adivinhou?

— Não sei. Sua pele é mais escura que a dos demais. Enfim, vamos?

— Vamos.

A mulher mostrou os lugares para Krayvhuz. Ele passeando pela universidade, notava que de fato precisava daquela quantia de soldados. Porém, o número de cavaleiros era desnecessário. Bastavam 3 deles. Um para cada turno.

— Bom, fiz todas anotações. Concluí que não tem motivos para haver tantos cavaleiros aqui. Normalmente o capitão concorda comigo, então é bem possível que em breve dois cavaleiros devem retornar para a capital. O orçamento pros salários diminuirá em 10 moedas de ouro. Serão no próximo mês, 58 somente.

— Entendo. Isso será bom, dará pra fazerem a reforma que precisam.

— Bom, acho que é isso. Preciso ir.

— Escute, já está indo?

— Antes vou almoçar, descansar e partir. Por que?

— Achei que podia ficar mais um pouco, eu poderia lhe mostrar a universidade toda.

Krayvhuz apesar de tímido, notou a intenção da moça, e entrou no joguinho dela na qual já estava desde algum tempo sem saber, pois a mulher ficou de olho em seus músculos e na própria face dele. Suas atitudes firmes e o olhar tão sensual que lhe era chamativo.

— Hum... Somente a universidade? — Perguntou com um sorriso.

Acanhada, ela respondeu um pouco sem graça.

— Bom... Se passar o resto da tarde, posso levá-lo até a taverna da região. Fazem um bife muito bom.

— Entendo, adoro comer carne. — Dizia com tom de segundas intenções. Era meio brega, mas fazia aquela mulher pensar besteiras. — Só tem um problema. Terei de voltar muito tarde pro castelo. — Disse meio inocentemente.

— Você... Pode passar a noite em casa.

— Só você e eu. Sozinhos? — Perguntou confiante.

— Sozinhos.

— Receio que eu não há de recusar essa oferta. Onde posso aguardar por ti até o fim do trabalho?

— Em minha sala mesmo. Inclusive, posso trancá-la que ninguém vai ligar.

— Hehe.

Aquele sorrisinho final resumiu o que se desenrolou durante toda tarde e boa parte da madrugada após jantarem.

em, não era novidade alguma o jovem Krayvhuz ter muitas missões a fazer, mas a última certamente fora bem incomum, lhe fazendo ir até a universidade de Ignis para resolver assuntos de contabilidade do exército. Não era bem a praia dele, porém foi necessário que fizesse tal resolução de serviço, concluindo com satisfação o trabalho que lhe foi posto. A tarefa estava realizada e bastava o soldado retornar para o castelo e repassar o relatório para seu capitão.

Entretanto, o inesperado aconteceu. Krayvhuz se deparou com uma moça que lhe auxiliou em todo processo. Durante todo o tempo junto, a garota acabou demonstrando certo interesse no rapaz, e bem... Ele não perdeu a oportunidade e acabou passando toda a tarde com ela.

Sara:

A garota trancou a porta do escritório onde trabalhava dentro da universidade, e assim ambos passaram a se conhecer melhor enquanto ela ia analisando alguns documentos.

— Bom, acho que não me apresentei. Sou Krayvhuz, como se chama?

— Ah, é verdade, hihi. Esqueci totalmente de me apresentar também. Me chamo Sara. Prazer.

— O prazer é todo meu. Mas me diz, o que faz exatamente aqui?

— Bom... Contabilidade em geral. Porém, também leciono disciplinas de matemática e artes.

— Wow, e eu fazendo um monte de conta doida com você do lado. Aposto que teria resolvido bem antes.

— Só um pouquinho. — Respondeu modesta e com um sorrisinho na qual tentava esconder o rosto.

Krayvhuz observava aquela jovem. Era bonita de fato, pele bem cuidado e bem vestida. Seu olhar era meigo, mas profissional quando estava concentrada no trabalho.

— Você disse que tenho o cabelo bonito, mas teus fios dourados são ainda mais belos. Imagino como veio parar aqui.

— Assim como você, não sou daqui. Devido a lei da diversidade em Xuridra, consegui um emprego aqui. Originalmente sou de Dawhan.

— Ahhh! Agora faz sentido. Estava me perguntando o motivo de não ter muitos traços draconatas. Você é samariana.

Ela ficou quieta um instante, e então disse.

— Na verdade... Sou submundana.

— Assim como eu. Olhe. — O moreno mostrava sua cauda. A moça arregalava os olhos.

— Nossa, e deixaram você entrar no exército?

— Sim. Mesmo não sendo Hikari na época.

— Incrível.

— Incrível é você que conseguiu algo no ensino onde é mais difícil. Normalmente os exércitos aceitam quem quiser dar a vida pelas terras deles. Então é um serviço "sem preconceitos". — Deixou expresso as aspas.

A loira se aproximava de Krayvhuz. Estava extremamente curiosa quanto a cauda. Olhava com certa empolgação, mas não ousava triscar.

— Pode tocar. Ela não morde, eheh.

— Posso mesmo? — Questionou.

— Sim.

Autorizada, ela assim o fez. Usando a ponta do dedo indicador, a mesma sentia a escama firme. Os olhos brilhavam, parecendo ser uma criança descobrindo algo novo.

— Ela também serve para outra coisa.

— Uh. Sério? O que?

— Isso...

Sem aviso prévio, o submundano enrolava a cauda na cintura da garota, e puxava a mesma para próximo dele, fazendo-a rodar ao menos uma vez até ficar cara a cara com ele, tendo ambas as mãos encostadas no tórax do rapaz, sentindo seus músculos e ficando envergonhada, no entanto, excitada. Seu rosto estava virado para o lado, tentando esconder a vermelhidão.

— Fico feliz de encontrar outra submundana fazendo a diferença em Xuridra.

Acanhada mais do que nunca, ela tentava olhar nos olhos dourados que lhe encarava tão profundamente.

— Re-realmente, devo dizer que fiquei contente. É sempre bom saber que não está sozinha. — Terminava de dizer olhando frente a frente.

— Fico feliz de poder lhe passar esse sentimento. Gostaria de poder fazer mais do que isso.

— O-o que seria? — Perguntou, meio que sabendo e ansiando pela resposta.

Todavia, nada respondia. Somente aproximava seu rosto do dela que permitia a aproximação. O toque dos lábios acontecia, e assim ambos se beijavam em desejo um pelo outro.

Sara respirava fundo, e por um instante teve um lapso de responsabilidade, temendo ser pêga. Interrompeu o beijo olhando para o lado, e disse.

— Alguém vai entrar.

— Você trancou, esqueceu? É apenas você e eu. E mais ninguém.

As palavras penetraram tão fundo nela, quanto o que iria penetrar logo depois.

Esqueceu-se de tudo e aceitou o momento. Tornou a beijar Krayhvuz, e logo mais foram arrancando as partes da armadura dele, e obviamente a roupa dela. Sara deslizava sua mão para dentro da roupa íntima do moreno, massageando seu membro com cuidado. Enquanto isso, ele mordiscava o pescoço dela, deslizando pelo trapézio, beijando seus ombros e voltado para os lábios.

A moça se ajoelhava, removendo a peça final. Introduzindo a glande de Krayvhuz primeiramente, chupou intensamente até estar ambos satisfeitos.

Se sentindo bem rígido e totalmente nu, arrancou as calças pretas da mulher, e a colocou de barriga contra a mesa da sala. Puxou seu cabelo louro, desfazendo uma das tranças, e com a outra mão segurando em sua cintura, começou a enfiar o robusto pênis para dentro da mulher.

— Oh...

Krayvhuz era filho de um draconata de uma linhagem antiga, naturalmente herdaria todos aspectos vigorosos.

A moça gemia, e o submundano começava a penetra-la aos poucos, fazendo-a se acostumar com a dilatação e o tamanho. A cada estocada ele conseguia aumentar o ritmo, pois ela demonstrava querer isso.

Os minutos foram se passando e o suor escorrendo. A moça já teria obtido seu regozijo no ato e faltava apenas Krayvhuz. Quando não aguentava mais, o rapaz segurou firmemente na cintura da donzela, e estocando com toda força, fazia movimentos de vai e vem bem rápidos. Seus dentes serravam e a pressão aumentava. Com todos músculos tencionados, eis que finalmente o alívio vinha ao gozar dentro da mulher.

Seu corpo estremecia e as pernas vacilavam por alguns instantes. Suspirou soltando o ar retido durante boa parte da penetração final. A jovem ficava esticada na mesa tentando se recompor, buscando encher seus pulmões de ar.

— Ufff... Você vai mesmo passar a noite em minha casa? — Questionou ofegante

— Ahfu, Ahfu. Se realmente me convidou, sim. — Respondeu cansado.

— Será a noite toda assim?

— Espero que sim. — Respondeu sorrindo e deitando-se na mesa ao lado da mulher enquanto olhava o teto.