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As Crônicas de Samaria :: Condado Molotov
Varg
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See you on a dark night - Postado Seg Fev 01, 2021 10:28 pm
"I never walk about after dark
It's my point of view
'Cause someone could break your neck
Coming up behind you"
RP FECHADA entre AKIRA & VARG (ou aquele no corpo dele)
em uma taverna qualquer
ORO 330
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Coming up behind you"
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Varg
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Re: See you on a dark night - Postado Seg Fev 01, 2021 10:28 pm
Lar dos homens de honra… e o louro logo cuspiu assim que pensou isso. Tendo roubado um sobretudo há poucos dias, e arranjado alguns poucos problemas fáceis de resolver. A inocência de Varg realmente é tentadora, mas mais tentador ainda era poder vagar por este mundo sem ser ele de fato. Mesmo que por algumas horas, mesmo que por alguns dias, protegendo aquele que apesar de subestimar ainda era a verdadeira identidade deste corpo. Se ao menos ele soubesse de sua existência lhe manteria vivo? Infelizmente o medo do desconhecido ainda era maior do que a gratidão, e digamos que nossa querida alma pura e deturpada ainda é incapaz de assumir o que realmente é. Seja como for, viva ainda se mantém a identidade da qual também tem nome e opiniões próprias. E que sabia muito melhor do que o original onde e como chegar à posição que realmente merece e anseia. Caminhando pelos becos noturnos e já desertos do condado, quando os sons e as presenças de uma taverna lhe agraciariam por algum tempo.
Nunca manter-se no mesmo local. Nunca deixar que fosse completamente reconhecido. Varg cometia erros dos quais sua outra identidade tentava ao máximo evitar, porque como saberiam como lidar com um corrompido – ainda mais um com sangue nobre nas veias? Pesquisando nos olhares de bêbados e prostitutas a sua volta coisas das quais não encontrava em si mesmo. E Varg poderia achar que sua falta de memória era um novo problema, mas a verdade é que “seu companheiro” sempre esteve ali observando e julgando a todos; Seja aqueles que lhe maltratavam apenas por ser diferente, ou aqueles que lhe sorriam com segundas intenções.
Sempre… sempre.
E então ele a viu, traços dos quais chamariam a atenção mesmo daqueles que não enxergam muito bem, além de um cheiro peculiar que o louro chutaria não ser dessas terras. Bem, ele também não o era, pedindo uma cerveja e se sentando em um local afastado de qualquer um que não tivesse um QI mediano, e fingindo ser um forasteiro qualquer quando não importaria se pagasse corretamente. Pelo menos as moedas que lhe pertenciam agora lhe serviriam para alguma coisa. Pelo menos tais moedas serviriam para pagar as despesas de alguém que valia um pouco mais do que o dono original delas. Dono original ou passado?
Se ela olhasse bem perceberia que o louro também era diferente, calado demais por assim dizer, e com uma áurea deveras intensa em comparação à maioria. Algo obscuro talvez. Algo grotesco e aterrorizante a ponto de poucas pessoas conseguirem encará-lo no fundo dos olhos – mesmo quando estes às vezes também refletiam a pureza dos céus. Consegue perceber, mulher? O olhar daquele que como você também é um predador? Só que este, no caso, parece estar acostumado com presas maiores. E ele não olha apenas para você, mas aquilo que parece estar dentro de você, porém, não se acanhe. Ele também sabe sorrir, e foi isso que fez a uma mulher que veio conversar com ele alguns instantes, antes de ambos olharem para você. Não demorou para que a mulher saísse andando taverna afora, deixando perguntas no ar. Mistérios existem para serem esclarecidos, certo?
PALAVRAS: 531
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Akira
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Re: See you on a dark night - Postado Sáb Fev 06, 2021 5:16 pm
Vendal poderia ser o coração de Samaria, mas era um que agora sangrava. Desde que Krieger tinha tomado as terras e feito da cidade comercial uma de suas bases para a guerra, o lugar que Akira mais apreciava naquele maldito continente tinha se tornado um verdadeiro inferno. Ou um inferno mais intensificado, como se tivesse decaído nos anéis infernais atingindo um âmbito mais profundo de tormento e sofrimento.
A raposa tinha enfrentado o fracasso antes. Tantas vezes que temia reconhecer a sensação com demasiada intimidade. Porém, ela jamais tinha se sentido daquela forma, não depois de ter assistido Josafá decepar a cabeça de uma criança ajudante. Por eles terem falhado na missão. Um sacrifício, não necessário no ponto de vista da submundana, mas ainda assim feito com uma bravura que ela sabia não possuir em suas veias. A forma de lidar com o que aconteceu foi diferente para cada membro da guilda. Alguns se tornaram mais reclusos. Outros voltaram a sua rotina de sempre. Akira? Teve sua hiperatividade no máximo, incapaz de ficar quieta por muito tempo no mesmo lugar.
O que a levava até ali. Dawhan. O reino da luz e dos cavaleiros brilhantes, onde nascia samarianos heroicos e justos. Apenas uma propaganda, já que ela ainda recebia olhares tortos simplesmente por sua aparência. Ainda assim a raposa caminhava de queixo erguido, sem se intimidar com o peso dos olhos sobre sua forma feminina com traços animalescos. Tinha sido reduzida por toda a sua vida, mas jamais se permitira ser aquela que praticaria aquela ação... Ao menos, não mais.
Dentro da taverna de um vilarejo dawhaniano as coisas sempre mudavam quando os civis se acostumavam com sua presença. A bebida e a música sempre sobrepunham alguns conceitos, o que tornava aquele tipo de ambiente um dos preferidos de Akira. Mesmo que por vezes a confusão possuísse o mesmo endereço que aquele tipo de lazer agitado e duvidoso. Aquela noite tinha começado relativamente bem, a música não era das piores e a bebida era tragável. Porém, não demorou muito para que o tédio abraçasse o pequeno corpo da raposa e a fizesse soltar um longo suspiro. A cauda balançava de um lado para o outro em desânimo, ignorando o olhar magoado de um jovem samariano que tinha tentado lhe chamar para uma dança. Ele mal tinha pelos no rosto! O que faria com uma criança?
Foi durante o mover de seu corpo com o intuito de chamar a atenção do taverneiro que o notou. O olhar preso a si, provocando um calafrio misterioso. Certamente um adjetivo adequado, já que não conseguia definir a natureza daquela sensação provocada pelo desconhecido. De cabelos dourados e longos, olhos penetrantes e tão azuis quanto safiras. Em suas jornadas a raposa tinha se deparado com uma diversidade de criaturas, algumas estúpidas que tinham sido apagadas prontamente de sua memória. Mas existiam aquelas que demandavam ser lembradas. Como se exalassem uma aura de magnitude e importância, mesmo que adornassem um cargo simples como a de um aventureiro. Eram pessoas que provocavam calafrios em Akira que a deixavam ainda mais intrigada e curiosa. E deuses, a curiosidade um dia a mataria.
Realizou o pedido de sua bebida quando o taverneiro entrou no seu campo de visão, assistindo com o canto dos olhos uma garota se aproximar do loiro. Recebeu a caneca com hidromel e, ao arriscar voltar sua atenção para o desconhecido, arqueou sutilmente as sobrancelhas de fios negros. A mulher se afastava.
Revirando os olhos para si mesma, Akira cedeu ao impulso. A quem queria enganar? Não esperaria ser abordada quando tinha boas pernas para se mover e agir. Bebeu um gole da bebida, deixando que a coragem líquida deslizasse por sua garganta.
— Em momentos assim coisas interessantes acontecem. — Começou assim que se aproximou da mesa do loiro, os olhos se fixando neles sem hesitação ou temor. A vida era só uma para temer homens ou a morte. — Eu me apresento, você revela seu nome. Contamos nossas histórias, bebemos um pouco mais. Nos divertimos. Mentimos descaradamente um para o outro, pois o que garante que cada palavra proferida é a verdade? Porém a chave disso tudo é a diversão por trás. — Apoio a caneca com hidromel sobre a superfície da mesa, inclinando o corpo e mantendo o olhar como se algo nas orbes de safira pudessem revelar os segredos do homem. — Qual conto irá me apresentar, sir?
Não era a primeira vez em que abordava desconhecidos. Todos eles mentiam. Sobre nomes e histórias. Por vezes eles eram filhos bastardos de um grande nobre. Ou guerreiros que enfrentaram grandes criaturas. Tudo para impressioná-la e ter um momento de fuga da realidade. Akira não se importava com a mentira, tinha crescido junto com ela ao ponto de também usá-la quase tão perfeitamente quanto respirava. Estava curiosa, no entanto, sobre o que aquele homem falaria ou como conduziria a situação. Seria ele também acostumado com esse tipo de situação?
RP FB
Alvorecer
Com Nial
C y a l a n a
Varg
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Re: See you on a dark night - Postado Qua Fev 10, 2021 4:34 pm
Ela não exibiu apenas coragem e vontades ao se aproximar de sua mesa, mas também mostrou a audácia de prever como seria aquela noite e expressar o que realmente buscava com ela. Observando-a com certa surpresa por não imaginar que seria desta forma, apesar de seus olhos azuis ainda guardarem alguma malícia – tão diferentes do real dono daquele corpo e identidade principal. Tendo pouco tempo para analisá-la, ou mesmo para pensar. Tendo pouco tempo para se decidir, mesmo assim, os segundos deveriam ser o bastante. Avançando a frente ao quebrar a pouca distância que tinham, puxando-a pela roupa e beijando-lhe os lábios com gosto de hidromel e alguma coisa peculiar. Um beijo breve e delicado demais para suas verdadeiras intenções, mas talvez algo melhor do que qualquer conto que viesse a contar. Terminando seu breve show, ou apenas o começando, antes de voltar-se para trás e recostar suas costas na cadeira, lambendo os próprios lábios com um sorriso lascivo ainda neles.
- Quanto tempo de vida ainda tenho? - ela parecia gostar de jogos, e ele só queria mostrar que se divertia com eles também. - Os caras daquela mesa comentavam que submundanos são perigosos o bastante para matar com um único toque de lábios… - e seus olhos foram rapidamente para uma das mesas, antes de se voltarem ironicamente para ela. - Eu só acho que os seus são um pouco… doces demais? - e lhe sorria, chutando de leve as pernas de uma cadeira como menção para que ela se sentasse. - Tenho ao menos dois minutos? - tomando um gole de sua cerveja um tanto despreocupado depois de brindar com o copo dela descaradamente.
- Meu nome é Babur, se é que isso importa. Gostaria de ter um sobrenome, mas a vida escolhe bem quem será valorizado. Seja como for, nós continuamos nos esforçando. Eu diria que sou um aventureiro, mas Varg preferiria dizer que somos apenas servos, porque de fato servimos famílias ricas e duques por muito tempo. Infelizmente, se eu morrer, você não terá a chance de conhecê-lo, mas ele é deveras tímido e acredito que goste do sexo masculino. Um bom rapaz se não tivesse dupla personalidade e fosse filho bastardo de um Imperador de uma terra distante, mas aposto que deve ouvir muitas histórias de bastardos em tavernas como essa, não é mesmo? - encarando-a certeiro ainda entre gestos e palavras dúbias. - Acredito que meu tempo acabou, porque seu veneno já deve estar fazendo efeito, apesar que me esqueci de um importante detalhe. - e lhe sorriu maliciosamente outra vez. - Sou imune a venenos, mas aqueles que estão a nossa volta não sabem disso. Por isso, talvez seja melhor atuar bem. - e piscou para ela, tentando buscar por oxigênio enquanto suas mãos praticamente abriam a própria garganta, roubando a atenção de olhares curiosos que já estavam sobre sua mesa há algum tempo. Caindo da cadeira ao buscar tocar sua algoz em uma situação um tanto dramática e vergonhosa, tentando dizer qualquer coisa, tentando ao menos saber o nome daquela que lhe matou tão rápido entre olhares de desespero e raiva. Porém, com a mão ainda sobre os tornozelos dela apenas caiu sem vida ao chão.
Sem vida… e um corrompido lá tinha uma?
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Akira
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Re: See you on a dark night - Postado Ter Fev 16, 2021 10:58 pm
Aquele não era o primeiro beijo roubado de Akira. A espécie masculina por vezes se atrevia a encostar os lábios sobre os dela sem permissão ou aviso prévio. Por vezes, não chegava a surpreendê-la. Não foi o ato de beijá-la que a deixou com a sensação de que tinha sido pega desprevenida... Mas sim a gentileza que sentiu. Não era invasivo, apesar de não consentido em primeira instância. Ao ter a boca um tanto gélida longe de si, sentiu um sabor diferente em seus próprios lábios, a fazendo passar a pontinha da língua para absorver quaisquer resquícios.
Não corou como uma donzela inocente e eufórica pelo macho bonito e de olhos misteriosos. Pelo contrário, sua atenção fora imensuravelmente conquistada, ainda mais pela sagacidade demonstrada em um tom de voz que agradava seus sensíveis ouvidos felpudos. Prova disso era sua cauda escura que balançava suavemente de um lado para o outro, sempre denunciando o estado de humor em que a raposa se encontrava.
— Meus problemas definitivamente sumiriam tão facilmente se meus lábios contivessem um veneno de ação lenta. Porque eu jamais tiraria o prazer primeiro. — Comentou em tom risonho a colocação do loiro, divertindo-se com aquele pequeno teatro.
Ele falava com tamanha facilidade e sem truques evidentes que Akira flagrou-se imaginando o que seria verdade e o que seria apenas invenção. Ora, não era essa a parte divertida? Deixar-se levar pela mentira, mas curiosa o suficiente para tentar identificar se existia alguma veracidade nos fatos apresentados. Ao comentar sobre os bastardos, a submundana apenas deu de ombros e balançou a mão de maneia casual, gestos que concordariam com a afirmativa: bastardos eram tão comuns quanto árvores em uma floresta.
Mas toda a cena começou a se tornar vívida e cativante... Ao ponto de beirar ao perigoso. Atraíram olhares enquanto Babur, ou Varg, ou seja lá quem fosse, morria por um suposto envenenamento. Akira arqueou as sobrancelhas e observou a encenação, assoviando e até mesmo pegando o copo de bebida dele para sentir a fragrância. Nah, apenas bebida comum. Agachou ao lado dele, cabeça tombada para o lado e um sorriso divertido nos lábios.
— Por favor, se for morrer, ao menos facilite o trabalho alheio e o faça fora da taverna. E caso perca a vida, todos os seus pertences pertencem a qualquer um... O que não garante que não serão minhas delicadas presas que irão percorrer esse corpo tão esbelto. Pode ser qualquer criatura aqui presente. Está disposto a correr esse risco? — Desafiou em um tom baixo, cativada pela atuação e disposição do homem em tornar aquela noite tão singela e divergente do que estava acostumada.
Olhou por sobre o ombro, vendo que alguns se esticavam para conferir se estava tudo bem. Alguns já a encaravam como se acusassem de algo, olhares que Akira já estava mais do que acostumada a receber. Por isso, ignorou e apenas sorriu maliciosa e destemida, como tinha aprendido a fazer com a vida.
— Se te ajudar de incentivo, te pago a próxima rodada enquanto é minha vez de contar minha parte da história. — Prometeu em um tom melodioso, quase que cantarolando baixinho cada frase pronunciada.
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De'Travel
Com Varg
C y a l a n a
Varg
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Re: See you on a dark night - Postado Qua Fev 17, 2021 8:47 pm
O prazer. E era isso que o corrompido sentia ao ver que conseguiu atrair o olhar dela sobre si. A atenção que ela poderia depositar àqueles que a interessavam de fato, quando a surpresa naquele olhar felino lhe trazia também a breve indicação de que talvez tenha sido o primeiro que a surpreendeu desta forma. Assistindo-a balançar aquela cauda mágica de maneira incomum quando ela era única de muitas formas. E pensar que eram as flores e as árvores que mais queria ver neste continente, mas agora se via de frente com alguém ainda mais impressionante.
E pensar que mesmo a Primavera perdia para alguém como ela, estando perdido entre o deslumbramento e uma falsa morte. E talvez não tivesse sido envenenado de fato, mas apenas enfeitiçado. Ouvindo-a se agachar ao seu lado com aquela presença quente que lhe aquecia como o sol nunca lhe aqueceu antes. Mantendo os olhos fechados a ouvir aquele tom de voz deveras sedutor, e sentir de novo aquele cheiro que lhe fazia ter estranhas e vagas sensações do passado. Ouvindo palavras espertas lhe ecoarem os ouvidos como a astuta raposa que ela o era, e abrindo os olhos de repente a encarar os dela ainda com o rosto colado ao chão.
- Tem razão. Seria um tanto desagradável… morto e estuprado. - levantando-se sem muita pressa e como se nada tivesse acontecido, apesar dos olhares sobre sua mesa. Não tendo muito a dizer aos outros se não uma única coisa. - Não, os lábios dela não envenenam pobres mortais. - algo que dizia mais para si mesmo do que para os outros, encarando-a por um instante. - Mas estou quase certo de que seus olhos são capazes de nos transformar em pedra. - deixando um sorriso gentil escapar, antes de lhe estender a mão para que a ajudasse se levantar. Agarrando uma daquelas que ela havia chamado de garras, e a qual ele analisou com o próprio tato antes de beijar-lhe o dorso cavalheirosamente – como os tantos nobres que já viu cortejando mulheres da nobreza.
- Seria um prazer ouvir sua história, ma’am. Apesar que… Bem, ser cortejado por uma dama deve ser algo interessante de se experimentar.
Modernidades das quais tinha pouco acesso quando foi criado apenas para servir e respeitar o que era conservador. Indicando para que se sentassem e fazendo o mesmo que ela, observando-a atento diante daqueles olhos e daquelas caudas que se moviam de forma curiosa – quase como se lhe enfeitiçassem. Ah sim, lembrava-se agora o que o cheiro que ela exalava sem ter o menor conhecimento lhe fazia se lembrar. Algo externo às suas terras que nunca mais germinaram.
Amêndoas?
PALAVRAS: 443
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Treino de Sedução
Akira
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Re: See you on a dark night - Postado Dom Fev 28, 2021 4:57 pm
De dramático para cavalheiresco, criativo e um tanto ousado. Aquela criatura era, no mínimo, divertida. A raposa não se arrependia de ter dado uma chance ao destino ao caminhar em direção ao homem de cabelos dourados. Afinal, sempre que se aproximava de alguém, era como fazer uma aposta alta. Seria interessante? Ou quem sabe entediante? Por vezes poderia tomar rumos perigosos, se o outro fosse como a grande maioria dos samarianos. Babur era gentil, tátil e misterioso, uma combinação que atraia Akira de uma forma da qual sempre a colocava em situações inusitadas. Já que não precisou de muitos anos de vida para aprender que aquele tipo misterioso e gentil poderiam ser os mais traiçoeiros.
— Mas não é isto que está tornando nossa noite interessante? O imprevisível. — Sentou no local indicado e cruzou lentamente as pernas. Chamou por um atendente, lhe sorriu mesmo que ele observasse muito mais o seu busto do que sua face. — Por favor, deixe nossos copos cheios uma vez mais e, é claro, você nos traria o melhor de sua safra, não é mesmo?
Seu tom tinha mudado, se tornando mais aveludado e manhoso. Criaturas masculinas por vezes apenas sentiam um pouco da falta de atenção e afetividade. Era incrível a quantidade de histórias que Akira possuía em que homens grandes choravam quando ela lhes dizia palavras de acalento e conforto. E era nesses momentos que eles deixavam escapar segredos preciosos em meios as lamentações. Mas naquele cenário na taverna, apenas usava um pouco de seu charme para obter o que almejava: um bom atendimento e não aquelas bebidas aguadas.
O atendente se afastou, um tanto avermelhado e com um sorriso nervoso, pronto para realizar o que lhe foi solicitado. Akira riu, um som divertido que mal escapava de sua garganta, voltando o seu olhar âmbar em direção ao homem que lhe fazia companhia. Sorriu. Um repuxar de lábios travesso, acompanhado de uma expressão que deixava claro que devorava atendentes como aquele com demasiada facilidade.
— Eu vim do sul. Cresci lá, sem saber quem eram meus pais. Temo que o início de minha vida não foi mais do que um clichê para os submundanos. — Começou o seu próprio conto, apoiando os braços sobre a mesa amadeirada e inclinando para frente. Queria o foco dele para si. Que aqueles olhos cristalinos e misteriosos repousassem sobre seu corpo. A raposa era, afinal de contas, alguém que se deleitava com um pouco de atenção recebida. — Também conheci um rei. Um grande, forte, com ideais que revolucionariam o mundo. Mas que é fraco e um tanto covarde em minha não tão humilde opinião.
E ali estavam as meias verdades. Tinha crescido no Lar do Alvorecer, ao sul de Vendal. Sabia quase nada sobre seus pais, assim como não se importava em descobrir. Porém, admirava o Rei Sem Raça, ao ponto de meter-se no mundo daquele continente com apenas sua coragem e suas garras. Disposta a fazer tudo o que pudesse para criar um lar seguro para os submundanos. Criaturas como ela que sofriam por apenas terem nascido na raça “errada”. O atendente chegou com bebidas geladas e de ótima qualidade, arrancando um sorriso convencido, mas ainda assim grande e bonito da raposa.
Sua atenção voltou para Babur. Mordiscou levemente o lábio inferior, bem no cantinho, tornando-se pensativa. Seu dedo indicador circulava o topo do copo, lentamente. Uma pausa um tanto proposital, para apenas vislumbrá-lo sem temores ou pudores. Não era uma dama, ou uma senhorita. Assim como nunca teve ninguém para lhe dizer que deveria parar. Aprendeu a ter aquilo que queria por meios que talvez não justificasse o fim, mas contanto que o obtivesse, que mal tinha sido realmente feito? Principalmente quando estavam constantemente tentando tirar algo dela. Sua liberdade. Sua expressão. Sua coragem. Por isso não temia em olhar para o loiro com interesse, e sim, certo fascínio por ter traços tão inusitados para alguém que adentrava uma taverna de um condado qualquer.
— A primeira cidade que visitei ao sair de casa foi por essa região, para falar a verdade. Fui bem recebida por poucos, desprezada por muitos. Mas fui conseguindo emprego aqui e ali, trabalhos pontuais. Aceitei até mesmo fazer parte de uma trupe de artistas, músicos e atores. Viajamos por todo o leste de Samaria e até mesmo nos aventuramos para o Arquipélago dos Dragões. Se almeja uma praia paradisíaca, recomendo aquela região.
As mentiras escapavam facilmente de seus lábios, já que no fundo ela almejava que fossem verdades. Por isso sorria e tinha um brilho um tanto quanto sonhador em seus olhos tão dourados quanto os de um animal. Bebericou um pouco de sua bebida, lambendo os lábios para capturar toda a essência.
— Eu prometi um conto sobre minha suposta vida, uma pena que não é tão interessante quanto nobres em fuga ou crianças importantes que foram sequestradas. Oh sim, eu já escutei coisas assim por pelo menos três vezes no último ano.
- treino:
- Treino duplo de sedução 818 palavras, com vip
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De'Travel
Com Varg
C y a l a n a
Azumellion
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Re: See you on a dark night - Postado Seg Mar 01, 2021 8:27 pm
Akira
O resultado do seu treino de Sedução foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: (100+25)x2=250xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: (100+25)x2=250xp
RESULTADO
+ 250xp em Sedução
+ 250xp em Sedução
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Azumellion.
Atenciosamente, Azumellion.
Akira
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• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
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• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
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Re: See you on a dark night - Postado