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Galileu Valdish
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FP - Galileu Valdish - Completa - Postado Dom Jan 31, 2021 4:17 pm
Galileu Valdish
Não faça cerimônia, aproveite a estadia... Talvez seja sua última...
O meu nome é Galileu Valdish, atualmente tenho exatos30 anos e sou um Corrompido!
Venho do reino de Urugolk e ocupo o cargo de comerciante.
O meu rosto realmente lhe é familiar, dizem que me pareço comVictor Nikiforov
Venho do reino de Urugolk e ocupo o cargo de comerciante.
O meu rosto realmente lhe é familiar, dizem que me pareço comVictor Nikiforov
História do Personagem
todas as boas histórias começam com era uma vez?
Galileu é um homem de personalidade única, fruto de sua criação aristocrática; como fora criado dentro de Vendal, numa família de posses, aprendeu desde muito novo a arte da persuasão e da sedução. Afinal, como diria seu pai, "A vida não tem preço, portanto, quanto mais pessoas te deverem a vida, melhor fica a cobrança". Apesar de ser uma frase um tanto quanto funesta, era fato comprovado na linha de comércio dos Valdish, pois a maior mercadoria que trocavam por de trás da combinação de prostíbulo e taverna que possuíam na cidade era de fato a informação... O vai e vem de segredos, principalmente dos inebriados visitantes, seja por causa do álcool, seja por causa da sedução, seja pela simples e mais pura lábia e conversa fiada... Era assim que a riqueza dos Valdish se formou, e era assim que pretendiam continuar, controlando o ambiente ao redor na ponta dos dedos, como um títere com suas marionetes.
Viajou algumas vezes acompanhando seus pais, aprendendo informações sobre os reinos que os cercavam, estudando rotas e comércios, fatos históricos e as raças e suas situações dentro da grande pangeia em que viviam. Através de sua mãe, a "cafetina" do casal, aprendeu o manuseio do chicote durante a adolescência. Uma arma bela e passível de ocultação, usada por ela, e hoje por ele, como um cinto ao redor da cintura, como se fosse apenas um adorno, mas sendo de fato uma ótima ferramenta para imobilizar e acalmar clientes irritados. Tornou-se hábil no uso do instrumento em pouco tempo, e logo estava auxiliando seus pais nos cuidados do ambiente de comércio da família, seja servindo como anfitrião no salão da taverna, seja direcionando os clientes para os prestadores de serviços sexuais residentes no recinto. Abusava-se da lábia ensinada por seu pai, unindo a mesma a sedução ensinada por sua mãe, tudo isso somado a sua beleza singular e seu carisma natural, colhendo informações importantes e valiosas, que facilmente eram trocadas por outras informações ou valores, principalmente entre os reinos.
Apesar da vida mansa e acomodada em seu ambiente preferido, cercado da perfídia, mas sempre saindo-se por cima dela, Galileu logo receberia os frutos das sementes que ele e sua família plantavam. No ano de 328ER, as línguas proferiam palavras de alerta, pois algo se preparava para acontecer em Vendal. Não fora difícil fazer um dos visitantes dar com a língua nos dentes, ainda mais depois de algumas doses de uma tipica bebida anã por conta da casa, e um par de concubinas especializadas em tratamento masoquista: Josafá Krieger, do reino ao oeste da capital mercante, aparentemente planejava algo contra Vendal. Os pais de Galileu logo começaram a dividir as informações junto dos outros nobres e comerciantes, e logo ficou claro que não era uma ilusão criada pelo álcool, mas sim, uma situação real. Com agilidade e usando-se de recursos compartilhados dos mercadores e dos nobres, logo a palavra se espalhou por Samaria. Mas mesmo com a oferta de valores atravessando o teto do salário de qualquer guerreiro ou mercenário, a resistência foi em vão; A batalha foi rápida, e logo Vendal caiu nas mãos do Reino de Krieger.
No final da batalha, seus pais foram indicados pelo soldado falador como quem provavelmente dera o alarme, e por isso foram eliminados em praça pública, para servir de exemplo. O destino de Galileu seria o mesmo, se em seu corpo algo não tivesse despertado. Assistindo a injustiça que levou a vida das pessoas que mais amava, e o fechar das mãos de Krieger sobre sua amada cidade e sua tão confortável profissão, algo dentro dele se quebrou, dando passagem para o medo e o mal que habita em todos os homens. Seu corpo dobrou-se por sobre a raiva, seus olhos vibravam com uma fúria que não era dele, mas não podia se controlar. Quando a porta de seu carcere foi aberto por um soldado desdenhoso, não foi difícil para o jovem atacar o mesmo, primeiro com suas palavras doces e moles, deixando sua guarda mais baixa do que já estava, seguidas de um movimento rápido com as correntes que prendiam seus pulsos, que enforcaram o pobre homem a sua frente sem emitir nenhum ruído, salvo pela queda abafada do corpo no chão de pedra.
Ainda assim, seu corpo queria mais. Seu estomago queimava com uma fome desconhecida, seus olhos pareciam não ter mais alma dentro de si, suas mãos tremiam como se não se alimentasse a dias. Foi então que seu corpo foi tomado pela voz de Azor Hokar, e com uma ação totalmente monstruosa, sua boca se abriu, baixando sobre o braço exposto do homem, onde cravou-lhe os dentes, sorvendo seu sangue como se fosse o mais fino vinho. A queimação dentro de seu corpo parecia ser substituída pelo prazer de sorver o liquido de gosto férreo, como se aquilo lhe desse a força que precisava para aplacar a fera dentro de si, para calar os pensamentos intrusivos que vinha tendo. Sentia o pulsar de todas as suas veias, o movimento de seus músculos peitorais, as ondas de energia em seu cérebro. Era como se despertasse pela primeira vez. E de fato, era a primeira vez que Galileu, o corrompido, servo de Azor Hokar, despertava.
Limpou a boca com a manga da camisa, e moveu-se para fora da cela. Olhou para a porta e, vendo a chave posicionada na fechadura da mesma, teve uma ideia. Andou pelo corredor, abrindo todas as celas dos prisioneiros, deixando-os livres e, no rompante da fuga, misturou-se no meio deles, aproveitando-se de seu conhecimento sobre a cidade para escapar por entre os becos, deixando os outros prisioneiros a própria sorte em sua luta pela liberdade. Rumou para a casa onde vivera antes da invasão, e esgueirando-se pelas sombras dos arredores, adentrou a mesma pelo porão de vinhos, ocultando-se dos guardas. Lá, pegou o chicote, que fora de sua mãe, algumas mudas de roupa e uma soma em dinheiro que poderia carregar consigo sem muita dificuldade. Não havia mais Vendal para os Valdish, mas Galileu poderia ao menos tentar seguir a vida em outro lugar. Sua mente ainda pedia por vingança e mais sangue, mas ele sabia que a hora era de fugir e planejar, e não de enfrentamento, e com isso afastou os pensamentos do senhor das trevas, fugindo da cidade.
Foi fácil para ele cobrar alguns favores para conseguir escapar em carroças de comércio, passando-se por serviçal. Também foi simples usar sua lábia e principalmente seus recursos para conseguir terras no Ducado de Urulgok. Se não podia voltar a casa onde vivera e aprendera para se vingar, construiria um novo império para os Valdish, começando no território do leste. Nos últimos dois anos, seguiu com os negócios da família, criando a Casa Elysium, um ponto neutro no reinado, onde viajantes de todas as raças e culturas podem se encontrar e descansar nas viagens ao redor do reino, ter prazer com comida, bebidas, homens e mulheres, ou simplesmente trocar informações, por um preço razoável. A máxima da não agressão dentro do ambiente no qual Galileu é anfitrião se mantém sempre que possível, com a ajuda da guarda e aventureiros locais, mas ainda assim, há quem diga que certos oficiais de Krieger tem desaparecido na região. Talvez seja apenas azar, ou talvez algo mais misterioso e faminto ainda viva dentro de Galileu.
Viajou algumas vezes acompanhando seus pais, aprendendo informações sobre os reinos que os cercavam, estudando rotas e comércios, fatos históricos e as raças e suas situações dentro da grande pangeia em que viviam. Através de sua mãe, a "cafetina" do casal, aprendeu o manuseio do chicote durante a adolescência. Uma arma bela e passível de ocultação, usada por ela, e hoje por ele, como um cinto ao redor da cintura, como se fosse apenas um adorno, mas sendo de fato uma ótima ferramenta para imobilizar e acalmar clientes irritados. Tornou-se hábil no uso do instrumento em pouco tempo, e logo estava auxiliando seus pais nos cuidados do ambiente de comércio da família, seja servindo como anfitrião no salão da taverna, seja direcionando os clientes para os prestadores de serviços sexuais residentes no recinto. Abusava-se da lábia ensinada por seu pai, unindo a mesma a sedução ensinada por sua mãe, tudo isso somado a sua beleza singular e seu carisma natural, colhendo informações importantes e valiosas, que facilmente eram trocadas por outras informações ou valores, principalmente entre os reinos.
Apesar da vida mansa e acomodada em seu ambiente preferido, cercado da perfídia, mas sempre saindo-se por cima dela, Galileu logo receberia os frutos das sementes que ele e sua família plantavam. No ano de 328ER, as línguas proferiam palavras de alerta, pois algo se preparava para acontecer em Vendal. Não fora difícil fazer um dos visitantes dar com a língua nos dentes, ainda mais depois de algumas doses de uma tipica bebida anã por conta da casa, e um par de concubinas especializadas em tratamento masoquista: Josafá Krieger, do reino ao oeste da capital mercante, aparentemente planejava algo contra Vendal. Os pais de Galileu logo começaram a dividir as informações junto dos outros nobres e comerciantes, e logo ficou claro que não era uma ilusão criada pelo álcool, mas sim, uma situação real. Com agilidade e usando-se de recursos compartilhados dos mercadores e dos nobres, logo a palavra se espalhou por Samaria. Mas mesmo com a oferta de valores atravessando o teto do salário de qualquer guerreiro ou mercenário, a resistência foi em vão; A batalha foi rápida, e logo Vendal caiu nas mãos do Reino de Krieger.
No final da batalha, seus pais foram indicados pelo soldado falador como quem provavelmente dera o alarme, e por isso foram eliminados em praça pública, para servir de exemplo. O destino de Galileu seria o mesmo, se em seu corpo algo não tivesse despertado. Assistindo a injustiça que levou a vida das pessoas que mais amava, e o fechar das mãos de Krieger sobre sua amada cidade e sua tão confortável profissão, algo dentro dele se quebrou, dando passagem para o medo e o mal que habita em todos os homens. Seu corpo dobrou-se por sobre a raiva, seus olhos vibravam com uma fúria que não era dele, mas não podia se controlar. Quando a porta de seu carcere foi aberto por um soldado desdenhoso, não foi difícil para o jovem atacar o mesmo, primeiro com suas palavras doces e moles, deixando sua guarda mais baixa do que já estava, seguidas de um movimento rápido com as correntes que prendiam seus pulsos, que enforcaram o pobre homem a sua frente sem emitir nenhum ruído, salvo pela queda abafada do corpo no chão de pedra.
Ainda assim, seu corpo queria mais. Seu estomago queimava com uma fome desconhecida, seus olhos pareciam não ter mais alma dentro de si, suas mãos tremiam como se não se alimentasse a dias. Foi então que seu corpo foi tomado pela voz de Azor Hokar, e com uma ação totalmente monstruosa, sua boca se abriu, baixando sobre o braço exposto do homem, onde cravou-lhe os dentes, sorvendo seu sangue como se fosse o mais fino vinho. A queimação dentro de seu corpo parecia ser substituída pelo prazer de sorver o liquido de gosto férreo, como se aquilo lhe desse a força que precisava para aplacar a fera dentro de si, para calar os pensamentos intrusivos que vinha tendo. Sentia o pulsar de todas as suas veias, o movimento de seus músculos peitorais, as ondas de energia em seu cérebro. Era como se despertasse pela primeira vez. E de fato, era a primeira vez que Galileu, o corrompido, servo de Azor Hokar, despertava.
Limpou a boca com a manga da camisa, e moveu-se para fora da cela. Olhou para a porta e, vendo a chave posicionada na fechadura da mesma, teve uma ideia. Andou pelo corredor, abrindo todas as celas dos prisioneiros, deixando-os livres e, no rompante da fuga, misturou-se no meio deles, aproveitando-se de seu conhecimento sobre a cidade para escapar por entre os becos, deixando os outros prisioneiros a própria sorte em sua luta pela liberdade. Rumou para a casa onde vivera antes da invasão, e esgueirando-se pelas sombras dos arredores, adentrou a mesma pelo porão de vinhos, ocultando-se dos guardas. Lá, pegou o chicote, que fora de sua mãe, algumas mudas de roupa e uma soma em dinheiro que poderia carregar consigo sem muita dificuldade. Não havia mais Vendal para os Valdish, mas Galileu poderia ao menos tentar seguir a vida em outro lugar. Sua mente ainda pedia por vingança e mais sangue, mas ele sabia que a hora era de fugir e planejar, e não de enfrentamento, e com isso afastou os pensamentos do senhor das trevas, fugindo da cidade.
Foi fácil para ele cobrar alguns favores para conseguir escapar em carroças de comércio, passando-se por serviçal. Também foi simples usar sua lábia e principalmente seus recursos para conseguir terras no Ducado de Urulgok. Se não podia voltar a casa onde vivera e aprendera para se vingar, construiria um novo império para os Valdish, começando no território do leste. Nos últimos dois anos, seguiu com os negócios da família, criando a Casa Elysium, um ponto neutro no reinado, onde viajantes de todas as raças e culturas podem se encontrar e descansar nas viagens ao redor do reino, ter prazer com comida, bebidas, homens e mulheres, ou simplesmente trocar informações, por um preço razoável. A máxima da não agressão dentro do ambiente no qual Galileu é anfitrião se mantém sempre que possível, com a ajuda da guarda e aventureiros locais, mas ainda assim, há quem diga que certos oficiais de Krieger tem desaparecido na região. Talvez seja apenas azar, ou talvez algo mais misterioso e faminto ainda viva dentro de Galileu.
Atributos de Personagem
Agilidade 3
força 2
destreza 3 + 1
carisma 9 + 1
resistência 2
inteligência 4 + 1
força 2
destreza 3 + 1
carisma 9 + 1
resistência 2
inteligência 4 + 1
Itens Iniciais
Chicote de Ossos I – É um chicote de ossos com um metro e oitenta, feito com ossos petrificados de carneiro, na ponteira um osso afiado em forma de seta, o cabo revestido com couro sem muitos detalhes.
Categoria: Leve.
Bônus: +20 dano
Poção de HP – Com uma tonalidade azulada, a poção deve ser jogada em cima do ferimento, que se regenerará instantaneamente.
Bônus: +20 HP
Categoria: Leve.
Bônus: +20 dano
Poção de HP – Com uma tonalidade azulada, a poção deve ser jogada em cima do ferimento, que se regenerará instantaneamente.
Bônus: +20 HP
Perícias Iniciais
Última edição por Stridersv em Seg Fev 01, 2021 12:40 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Alterado de Vendal para Urugolk a pedido da administração)
A Luz
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Re: FP - Galileu Valdish - Completa - Postado Seg Fev 01, 2021 9:11 am
Pendente
Seu reino inicial não condiz com a história. Se vai começar em Urugolk, o correto é indicar Dawhan ou a própria Urugolk
Seu reino inicial não condiz com a história. Se vai começar em Urugolk, o correto é indicar Dawhan ou a própria Urugolk
Galileu Valdish
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Re: FP - Galileu Valdish - Completa - Postado Seg Fev 01, 2021 12:41 pm
Alteração realizada. Na leitura na hora da criação da ficha não ficou claro se a "origem" era o nascimento ou a localização atual do personagem, então optei pelo primeiro, rsrs.
A Luz
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Re: FP - Galileu Valdish - Completa - Postado Ter Fev 02, 2021 9:29 am
Aceito, querido servo.
Cuidado para onde aponta seu dinheiro e não esqueça de sua dívida com Hokar.
Cuidado para onde aponta seu dinheiro e não esqueça de sua dívida com Hokar.
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Re: FP - Galileu Valdish - Completa - Postado