The Second Blade of Yami

Estava sentada em meu agora escritório, repleta de papéis tal qual eu antes via minhas irmãs e antes disso meu pai. Precisávamos de tropas, isto era um fato, conseguimos reunir recursos e restaurar a economia local, até exaltá-la, mas se continuássemos desprotegidos daquela forma isto certamente não nos traria bons resultados. Após um pedido para minha irmã um de seus pulsares, Bjorn Lofstrot era demandado ao meu território para auxiliar-me na obtenção de novas tropas leais.

Ele era um cavaleiro tal qual eu também era anteriormente antes de ser designada e um antigo colega da elite de dezesseis de Xuridra, sentia que poderia contar com sua ajuda. Talvez até mais do que eu ela tinha uma certa aura envolvente que aproximava as pessoas, uma bondade única, esperava realmente que ele poderia comover as pessoas por meio destes traços. Não demoraria muito até que ele estivesse ali em minha sala, ou, pelo menos eu esperava assim. Quando o fizesse daria ordem em tom baixo as que trabalhavam ali no castelo. - Peçam que ele entre, por favor.

Ergueria meu corpo caminhando lateralmente a mesa e indo até o homem. Não sou tão alta, desta forma perto do homem pareço ainda menor, mas não me acovardo e lhe enfrento com um olhar efêmero frontalmente. - Olá Bjorn, já faz algum tempo que não o vejo, desde que deixei nosso lar eu creio. Espero que possa acompanhar-me em um passeio a cavalo pela cidade, quero ver pessoas novamente, tentar inspirar algumas e visitar alguns antigos soldados que eram leais ao antigo líder, talvez eles possam erguer suas armas também por mim neste momento complicado não somente para Drakir, como para toda Samaria. Sou direta e lhe explico meu objetivo mais imediato solicitando que ele me acompanhe.

Meus passos são calmos e avanço em direção as escadarias que levam ao primeiro andar, meu cavalo ficava geralmente pela orla já sendo eu alguém que estava sempre envolvida neste tipo de atividade por minha origem anterior, com meu florete em minha cintura, espero eu mais como um adorno que um item a utilizar-se. Imagino que para ele não seja tão diferente e que poderíamos montar sem maiores problemas. Levaria um grupo pequeno, vinte escudeiros e dez lanceiros, pessoas dali, pessoas que são neste momento assíduas e podem compartilhar desta mesma emoção que talvez contagie os demais a voltarem para seus postos tão legítimos e cálidos, protegendo a população.

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Um homem, um dos soldados que acompanhava com certa patente entre os demais aproximava-se de mim, aparentemente buscando avisar-me sobre algo. - Pois não. O atendia, atentando-me aos seus dizeres e ponderando o que deveria ser feito. - Compreendo, é o que busco conceber. Encontrá-los e notar os seus anseios para que eu possa vir a ser confiável por seus olhos. Sou grata por tua preocupação; Observo o homem com um sorriso confiante, apoiando a mão sobre o peito e cumprimentando-o em uma sutil reverência.

Daria um toque no cavalo para que me levasse até as proximidade daquele local em um trote calmo. Buscaria algum lugar para deixá-los aportados enquanto desceria para seguir o final do trajeto caminhando. - Não creio que precisemos esconder tanto nossas identidades, não estou indo cometer um crime, quero conversar e entendê-los, todavia acredito que chegarmos em um grupo considerável e cavalgando poderia dar a ideia errada também, caminhemos, como o povo ali também deve estar fazendo em seus cotidianos normais. Muito do que faço reflete no que presenciei ao longo dos anos com minha irmã, eu ainda era inexperiente e levar um pouco desse aprendizado para ali era uma das saídas mais razoáveis e menos arriscadas. - Me acompanhas Bjorn?

Perguntaria ao homem enquanto eu mesma começo a tomar a direção daquele lugar. Não sei se "infiltrar" é bem o termo, mas, também não chego ali dotada de pompa ou lançando meu nome nobre sobre eles sem justificativa, apenas conduzo minha entrada como uma visitante pacífica buscando notar algum grupo de pessoas, um ambiente que os reúna como uma praça ou semelhante, algo que me dê a oportunidade de conhecer mais sobre eles e também conversar. Se por ventura minha entrada em si fosse bloqueada, neste caso então questionaria calmamente se poderia entrar no vilarejo e conversar um pouco. Forças as coisas apenas os afastaria, desta forma um pouco de humildade caía melhor às minhas ações e eu mesma havia me tornado líder apenas recentemente, de modo que me impor não parecia realmente uma forma agradável de agir.

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