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As Crônicas de Samaria :: Clã Yami :: Fourge Yami's Hikari
Yuugen
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[RP-FB] O Estrangeiro - Postado Qui Dez 17, 2020 2:52 pm
Frio e Calado
um necromante voraz
Participantes: Yuugen e Hikari
Local: Forja de Hikari
Data: Época antes de estourar a guerra em Drakir contra corrompidos e inquisidores.
Resumo: Yuugen descobre a respeito de uma forjadora capaz e vai ao encontro da mesma.
Yuugen
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Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado Qui Dez 17, 2020 4:15 pm
.
.
The pain
the sadness,
remains the rage
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
destruction is done
. You Soul [ is Mine ]
Era um mês de calor e Drakir era realmente muito quente. Mesmo o corrompido podia sentir em algum momento o toque desprazeroso dos raios solares. Assim como sua personalidade, Yuugen preferia épocas mais frias. De toda forma seus interesses em Xuridra eram restritamente a negócios.
Em um lugar na qual desconhecia, precisava de informação, então buscou um soldado.
— Procuro pela forja daquela quem vos lidera em sua ilha.
— E quem deseja?
— Yuugen, caro soldado. Um estrangeiro em busca dos serviços da dama de prata.
— Como vou saber que não é um espião ou assassino?
— Um espião ou assassino já saberia a localização de seu alvo.
— Er... Tcs. Devo concordar, mas ainda sim. Um estranho perguntando sem mais e nem menos.
— O que mais devo dizer? Vim em prol de aquisição de bens materiais que sua líder pode fornecer para meus propósitos.
— E que propósitos são esses?
— A vida particular de um homem só cabe a ele saber. A ti basta saber que nada de mal venho trazer. Minhas moedas pelo contrário, ficaram no bolso de sua sonhora para seu bem prazer.
— Hum... Entendo, entendo. Muito bem. Me convenceu. A forja de Hikari Yami fica próximo ao castelo se não me engano, e... — O homem foi contando cada detalhe, rua a ser seguida, onde virar e com quem falar.
— Vejo que é um sujeito bastante útil. — Disse com más intenções. Seu cadáver seria de fato muito bem aproveitado. — Até outra hora. — Se despediu, seguindo seu caminho.
Se dirigiu até a forja da mulher que viria a criar seus itens. Adentrava no recinto após abrir a porta, e sutilmente fechava a mesma. Olhava ao redor estudando cada centímetro do ambiente. Era calmo e paciente. Tantos anos vivo lhe renderam características únicas. Acabou encontrando uma anã. Miniatura de seres vivos. Yuugen era alto, muito alto, passando dos 1.90 facilmente, chegando na casa dos 2 metros ou mais.
— A mestre artesã se encontra? Há uma série de itens que desejo vosso trabalho. Começando com uma poderosa maça de alta qualidade que possa ser sacada facilmente e que consiga ser controlada por mana. — Havia mais detalhes na arma que o sujeito gostaria em sua maça, então não demorou em citá-los. — Sua "cabeça" quero que aja cinco lâminas afiadas para cortar enquanto esmaga. Tais lâminas naturalmente precisam ser pontiagudas.
Ficou pensativo sobre mais algum detalhe, porém, não vinha muito em sua mente. No entanto, também queria um outro tipo de arma.
— A senhorita ferreira tem experiência com confecção de mangual? Enfim, toda encomenda irá girar em torno de uma armadura completa, uma espada de duas mãos, uma calça e sobretudo. Receio que seja melhor ir dando os detalhes aos poucos.
- Arma:
- Maça
Mangual
Espada de Duas Mãos
TEMPLATE POR JENN
Convidado
Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado Qui Dez 17, 2020 7:00 pm
Yuugen
O resultado do seu treino de Argumentação foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
Eu notei uma sequência de erros de digitação em seu texto, algo que eu normalmente nem chego a pontuar mas que achei necessário pela quantidade. Minha sugestão é que revise ou passe em um corretor antes de postar, isso costuma evitar tais erros. Ainda assim, por não atrapalharem a fluidez do texto, resolvi apenas advertir e não descontar.
XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
Eu notei uma sequência de erros de digitação em seu texto, algo que eu normalmente nem chego a pontuar mas que achei necessário pela quantidade. Minha sugestão é que revise ou passe em um corretor antes de postar, isso costuma evitar tais erros. Ainda assim, por não atrapalharem a fluidez do texto, resolvi apenas advertir e não descontar.
XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp
RESULTADO
+ 200xp em Argumentação
+ 200xp em Argumentação
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Ellandor.
Atenciosamente, Ellandor.
Hikari Yami
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Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado Qua Dez 23, 2020 1:54 pm
The Sun
Rostos desconhecidos vez ou outra aparecem por ali, estrangeiros que me procuram em busca de algum equipamento muitas vezes trazendo consigo outras naturezas, outros desejos. Cada item atípico em consequência de suas diferentes experiências também tornavam-se algo instigante ao seu próprio método, afinal, parte do prazer que envolve o ofício da forja está diretamente entrelaçado à criação do novo. Espadas são legais, mesmo aquele jovem belo de fios alvos acabou solicitando uma em meio aos seus pedidos, mas, aos poucos, torna-se cansativo criar e recriá-las o tempo todo, sem pausa, sem nenhuma evidência de renovo de perspectiva criativa.
Outro ponto é que ele tinha algo de bem peculiar e ao mesmo tempo familiar, quando ele foi levado a mim por Giuliart sendo ele mesmo o responsável por procurar-me diretamente em virtude de sua lista extensa de pedidos. Ele tinha isso em comum com o bestial híbrido dracônico que anteriormente veio até o meu negócio atrás de itens, o que, de certa forma, me deixaria bem ansiosa e animada. Isto enfatiza-se na perspectiva de que eu almejo acumular algumas finanças para suportar meu recente investimento na ganalteana que partiu em direção ao continente vizinho e também em minha viagem que encontrará diversos investimentos consideravelmente caros.
- Olá, estou aqui, sou Hikari Yami, normalmente assino as forjas daqui apesar de possuir alguns funcionários que também são capazes como a própria Giuliart com quem conversou anteriormente. Cumprimentava-o educamente com um sorriso no rosto, ainda que minha figura em si seja um tanto naturalmente "intimidadora''. - Esta certamente é uma arma deveras peculiar, será um prazer confeccioná-la. Açouro pode ser um metal bastante interessante aqui, estás de acordo com a utilização desta matéria prima na confecção? Ofereço-lhe convidando a caminhar um pouco comigo através dos armários de exposição de vidro onde alguns lingotes encontram-se.
- Lâminas, compreendo. Permita-me fazer um esboço para ver se é o que tu procuras aqui. Dizendo aquilo pego um papel e começo a desenhar cuidadosamente um projeto de armamento que imita o que foi descrito pelo próprio. Um cabo alongado cujo término inicia-se por uma secção maciça e pesada de metal cercada por lâminas que orientam-se por angulações de vinte graus bem simétricas. Uma empunhadura bi seccionada para manuseio em condução de giro e um pomo pesado que consiga fazer contra peso a parte agressiva do armamento. Nestas, cujas gravações rúnicas fazem-lhe ásperas é visível que seria algo que mesmo sendo tão densa não escorregaria das suas mãos com facilidade.
- É de teu agrado? Quanto ao Mangual, experiência propriamente não meu caro, todavia já estudei estes tipos de equipamentos anteriormente e imagino que não encontre grandes dificuldades em confeccioná-lo para ti se não as do próprio metal em si. Açouro é um metal com uma confecção sutilmente delicada. Ele então me cerca com uma grande quantidade de pedidos que ele próprio conclui ser melhor deixar para ir dizendo aos poucos o que ele almeja, visto que seria difícil lembrar tudo, além disso projetar e transcrever tudo ao mesmo tempo mais atrasaria que ajudaria de fato a perfórmance com que eu faria seus itens. - Bem, concordo contigo, cada peça a seu tempo, fiquemos apenas nesta maça por hora.
O metal que foi amostrado para ele ia aquecendo ao som dos estalos da fornalha de maneira calma enquanto eu mostrava-me deveras confiante e animada. Sinto passando a mão um pouco próximo através de minha experiência já vasta na confecção daquelas peças que está algo bem próximo do ideal, ajeito as ferramentas sobre a bancada e uso moldes de foices pequenas para criar as lâminas. Retiro um dos lingotes segurando-o por uma garras e deixando de serta forma o metal semi fundido criar um fluxo sobre suas próprias extremidades enquanto bato incentivando-a alargar para os lados criando duas áreas mais densas e ovais.
Uma a qual vai ser o pomo e a outra onde vai ser a “cabeça” da arma, o chappe dizendo em uma comparação leviana com uma espada. Com metal ainda mais aquecido, já fundido deposito nos moldes para criar as estrutras de hastes laminadas ainda não afiadas. Segurando estas através de garras quando estão ainda abrasadas em tom rubro, mas, um pouco resfriadas com a temperatura ambiente as fixo no outro metal igualmente quente para conectá-las por uma forma de solda primitiva. Bato firmemente na base para fixá-las e sigo o mesmo processo para todas as outras quatro restantes que também precisam ser colocadas.
Respiro por um momento quando esta etapa se acaba limpando o suor de minha testa e tomando um pouco de água apoio-me na parede. Esta breve pausa faz-se necessária pelo método utilizado que envolve uma temperatura bastante alta em toda a etapa, o bastante para fazer mesmo uma descendente dos dragões como eu sentir que está abraçada pelo inferno. - Aceitas um pouco? Ofereço ao homem evidentemente não soando que esteja sendo desrespeitosa ou egoísta. Tratar bem um cliente é importante para a evolução de um negócio como aquele.
Voltando ao trabalho começo a dar batidas firmes que ecoam ainda mais altas pelo ambiente naquela parte que já unia-se, dando forma a lâmina e tornando-as pontiagudas como ele deseja. A maça central maciça também é alongada de forma que assemelha-se a ponta de uma lança. Algumas pequenas ondas de dobra naturalmente formam-se nas lâminas com tantas adaptações de forma, tento mantê-las com a maior simetria e verossimilhança que posso alcançar. Modéstia parte, esta facilmente beira a perfeição, talvez por minha empolgação ou seja reflexo de já estar no ramo a algum tempo, ou, talvez eu tenha um tipo de sorte divina.
A arma em si não tem um chappe ou guarda mãos bem definidos, mas, ainda assim intercalando as duas zonas de empunhadura, busco criar entre elas relevos que representam parcialmente a mesma propriedade. Proteger os dedos de um guerreiro é sempre uma preocupação real ao criar um equipamento e ali não era diferente. Na segunda zona deixo um anel bem ao centro e outro antes dos gumes, desta forma pegando com a mão mais acima ou mais abaixo teria uma proteção superior e inferior de igual forma. Na primeira zona de empunhadura deixo na divisória um anel maior, além de diversos aros de relevo e o próprio pomo que também auxilía neste mesmo propósito.
Com o corpo da arma feito em si é hora de dar-lhe a sua alma, o seu fio, afinal seu único objetivo não é esmagar. Para dilacerar pelo corpo de quem ela alveje todas precisam estar bem cuidadas e afiadas, o que faço através de uma lima de maneira cuidadosa e atenciosa. Queria fazer algo realmente primoroso para uma primeira tentativa com aquele tipo de material. Limo e então limpo com um pano já enegrecido com o tempo de uso cada uma das cinco além da ponta central. Corta um fio de cabelo? Não sei, mas talvez não seja muito afirmar que sim.
Dou-lhe uma coloração mais enegrecida e prateada de forma bem semelhante aos itens que eu mesma utilizo, assumindo que pela sua aparência que lembra bastante a de nosso clã isto combine mais com ele. Isto em si desperta até certo ponto uma curiosidade engraçada a mim que descido brincar à respeito observando-o. - Tens certeza que não é um parente nosso perdido? Perdoe a brincadeira, é apenas que tu tens traços muito semelhantes aos nossos. Dou de ombro dando um sorriso moderado, incerta sobre sua reação já que ele parecia tão sério.
Finalizando os cuidados com a arma era hora de encantá-la, início na área superior com o encantamento mais comum e solicitado no mundo da negociação de armas. O saque mágico, tão útil e também tão rotineiro para uma artesã como eu que tem boas afeições mágicas e em consequência disso acabo por não optar em colocar um custo tão expansivo neste tipo de adição aos equipamentos. Na verdade, até aprecio que eles solicitem por isto para deixá-las mais únicas e assim exaltar de forma melhorada a qualidade dos itens que são confeccionados na Fourge’s.
As runas são rapidamente gravadas através de uma talha, faço bem grandes até como forma de adorno em si para deixar seu visual mais chamativo. A outra forma, o controle telecinético também é logo gravado, porém na área inferior mais próxima a base. Perco menos tempo deste modo aproveitando que a talha já está em minhas mãos assim como o martelo de menor escala, convicta de que não irei falhar neste processo que já apliquei tantas vezes antes. Batidas leves, bem menos barulhentas que as de antes e logo aquele processo está finalizado na sua etapa física.
Imprimo um pouco de mana através das mãos iniciando o teste dos encantamentos pela levitação erguendo o metal pelo ambiente com um sutil sorriso em meu rosto que busca os olhos do homem. Em outro instante deixando que arma caia novamente para minhas mãos a faço desaparecer através do saque mágico confirmando que ambos os encantamentos foram um sucesso. Giro-a quando lhe trago a tona de volta pela ativação do mesmo encantamento de forja e então entrego ao homem orgulhosa segura de aquele foi um trabalho excepcional. - O que tu achas, de teu agrado? Ainda assim pergunto caso haja algo que ele deseje concertar ou alterar de imediato para que a compra seja finalizada no primeiro item.
>> Forja (1538/1500 Palavras)
>>Link dos dados
>>Materiais consumidos: 3 Açouro
Outro ponto é que ele tinha algo de bem peculiar e ao mesmo tempo familiar, quando ele foi levado a mim por Giuliart sendo ele mesmo o responsável por procurar-me diretamente em virtude de sua lista extensa de pedidos. Ele tinha isso em comum com o bestial híbrido dracônico que anteriormente veio até o meu negócio atrás de itens, o que, de certa forma, me deixaria bem ansiosa e animada. Isto enfatiza-se na perspectiva de que eu almejo acumular algumas finanças para suportar meu recente investimento na ganalteana que partiu em direção ao continente vizinho e também em minha viagem que encontrará diversos investimentos consideravelmente caros.
- Olá, estou aqui, sou Hikari Yami, normalmente assino as forjas daqui apesar de possuir alguns funcionários que também são capazes como a própria Giuliart com quem conversou anteriormente. Cumprimentava-o educamente com um sorriso no rosto, ainda que minha figura em si seja um tanto naturalmente "intimidadora''. - Esta certamente é uma arma deveras peculiar, será um prazer confeccioná-la. Açouro pode ser um metal bastante interessante aqui, estás de acordo com a utilização desta matéria prima na confecção? Ofereço-lhe convidando a caminhar um pouco comigo através dos armários de exposição de vidro onde alguns lingotes encontram-se.
- Lâminas, compreendo. Permita-me fazer um esboço para ver se é o que tu procuras aqui. Dizendo aquilo pego um papel e começo a desenhar cuidadosamente um projeto de armamento que imita o que foi descrito pelo próprio. Um cabo alongado cujo término inicia-se por uma secção maciça e pesada de metal cercada por lâminas que orientam-se por angulações de vinte graus bem simétricas. Uma empunhadura bi seccionada para manuseio em condução de giro e um pomo pesado que consiga fazer contra peso a parte agressiva do armamento. Nestas, cujas gravações rúnicas fazem-lhe ásperas é visível que seria algo que mesmo sendo tão densa não escorregaria das suas mãos com facilidade.
- É de teu agrado? Quanto ao Mangual, experiência propriamente não meu caro, todavia já estudei estes tipos de equipamentos anteriormente e imagino que não encontre grandes dificuldades em confeccioná-lo para ti se não as do próprio metal em si. Açouro é um metal com uma confecção sutilmente delicada. Ele então me cerca com uma grande quantidade de pedidos que ele próprio conclui ser melhor deixar para ir dizendo aos poucos o que ele almeja, visto que seria difícil lembrar tudo, além disso projetar e transcrever tudo ao mesmo tempo mais atrasaria que ajudaria de fato a perfórmance com que eu faria seus itens. - Bem, concordo contigo, cada peça a seu tempo, fiquemos apenas nesta maça por hora.
O metal que foi amostrado para ele ia aquecendo ao som dos estalos da fornalha de maneira calma enquanto eu mostrava-me deveras confiante e animada. Sinto passando a mão um pouco próximo através de minha experiência já vasta na confecção daquelas peças que está algo bem próximo do ideal, ajeito as ferramentas sobre a bancada e uso moldes de foices pequenas para criar as lâminas. Retiro um dos lingotes segurando-o por uma garras e deixando de serta forma o metal semi fundido criar um fluxo sobre suas próprias extremidades enquanto bato incentivando-a alargar para os lados criando duas áreas mais densas e ovais.
Uma a qual vai ser o pomo e a outra onde vai ser a “cabeça” da arma, o chappe dizendo em uma comparação leviana com uma espada. Com metal ainda mais aquecido, já fundido deposito nos moldes para criar as estrutras de hastes laminadas ainda não afiadas. Segurando estas através de garras quando estão ainda abrasadas em tom rubro, mas, um pouco resfriadas com a temperatura ambiente as fixo no outro metal igualmente quente para conectá-las por uma forma de solda primitiva. Bato firmemente na base para fixá-las e sigo o mesmo processo para todas as outras quatro restantes que também precisam ser colocadas.
Respiro por um momento quando esta etapa se acaba limpando o suor de minha testa e tomando um pouco de água apoio-me na parede. Esta breve pausa faz-se necessária pelo método utilizado que envolve uma temperatura bastante alta em toda a etapa, o bastante para fazer mesmo uma descendente dos dragões como eu sentir que está abraçada pelo inferno. - Aceitas um pouco? Ofereço ao homem evidentemente não soando que esteja sendo desrespeitosa ou egoísta. Tratar bem um cliente é importante para a evolução de um negócio como aquele.
Voltando ao trabalho começo a dar batidas firmes que ecoam ainda mais altas pelo ambiente naquela parte que já unia-se, dando forma a lâmina e tornando-as pontiagudas como ele deseja. A maça central maciça também é alongada de forma que assemelha-se a ponta de uma lança. Algumas pequenas ondas de dobra naturalmente formam-se nas lâminas com tantas adaptações de forma, tento mantê-las com a maior simetria e verossimilhança que posso alcançar. Modéstia parte, esta facilmente beira a perfeição, talvez por minha empolgação ou seja reflexo de já estar no ramo a algum tempo, ou, talvez eu tenha um tipo de sorte divina.
A arma em si não tem um chappe ou guarda mãos bem definidos, mas, ainda assim intercalando as duas zonas de empunhadura, busco criar entre elas relevos que representam parcialmente a mesma propriedade. Proteger os dedos de um guerreiro é sempre uma preocupação real ao criar um equipamento e ali não era diferente. Na segunda zona deixo um anel bem ao centro e outro antes dos gumes, desta forma pegando com a mão mais acima ou mais abaixo teria uma proteção superior e inferior de igual forma. Na primeira zona de empunhadura deixo na divisória um anel maior, além de diversos aros de relevo e o próprio pomo que também auxilía neste mesmo propósito.
Com o corpo da arma feito em si é hora de dar-lhe a sua alma, o seu fio, afinal seu único objetivo não é esmagar. Para dilacerar pelo corpo de quem ela alveje todas precisam estar bem cuidadas e afiadas, o que faço através de uma lima de maneira cuidadosa e atenciosa. Queria fazer algo realmente primoroso para uma primeira tentativa com aquele tipo de material. Limo e então limpo com um pano já enegrecido com o tempo de uso cada uma das cinco além da ponta central. Corta um fio de cabelo? Não sei, mas talvez não seja muito afirmar que sim.
Dou-lhe uma coloração mais enegrecida e prateada de forma bem semelhante aos itens que eu mesma utilizo, assumindo que pela sua aparência que lembra bastante a de nosso clã isto combine mais com ele. Isto em si desperta até certo ponto uma curiosidade engraçada a mim que descido brincar à respeito observando-o. - Tens certeza que não é um parente nosso perdido? Perdoe a brincadeira, é apenas que tu tens traços muito semelhantes aos nossos. Dou de ombro dando um sorriso moderado, incerta sobre sua reação já que ele parecia tão sério.
Finalizando os cuidados com a arma era hora de encantá-la, início na área superior com o encantamento mais comum e solicitado no mundo da negociação de armas. O saque mágico, tão útil e também tão rotineiro para uma artesã como eu que tem boas afeições mágicas e em consequência disso acabo por não optar em colocar um custo tão expansivo neste tipo de adição aos equipamentos. Na verdade, até aprecio que eles solicitem por isto para deixá-las mais únicas e assim exaltar de forma melhorada a qualidade dos itens que são confeccionados na Fourge’s.
As runas são rapidamente gravadas através de uma talha, faço bem grandes até como forma de adorno em si para deixar seu visual mais chamativo. A outra forma, o controle telecinético também é logo gravado, porém na área inferior mais próxima a base. Perco menos tempo deste modo aproveitando que a talha já está em minhas mãos assim como o martelo de menor escala, convicta de que não irei falhar neste processo que já apliquei tantas vezes antes. Batidas leves, bem menos barulhentas que as de antes e logo aquele processo está finalizado na sua etapa física.
Imprimo um pouco de mana através das mãos iniciando o teste dos encantamentos pela levitação erguendo o metal pelo ambiente com um sutil sorriso em meu rosto que busca os olhos do homem. Em outro instante deixando que arma caia novamente para minhas mãos a faço desaparecer através do saque mágico confirmando que ambos os encantamentos foram um sucesso. Giro-a quando lhe trago a tona de volta pela ativação do mesmo encantamento de forja e então entrego ao homem orgulhosa segura de aquele foi um trabalho excepcional. - O que tu achas, de teu agrado? Ainda assim pergunto caso haja algo que ele deseje concertar ou alterar de imediato para que a compra seja finalizada no primeiro item.
>> Forja (1538/1500 Palavras)
>>Link dos dados
>>Materiais consumidos: 3 Açouro
- Item confeccionado:
- Maça sem nome - Uma armamento denso e pesado feito em açouro por Hikari Yami, possui cinco gumes afiados dispostos em espaçamentos uniformes em sua extremidade, pontiagudas e indexadas em uma estrutura oval e maciça que pode causar danos severos em golpes que visam esmagar e dilacerar ao mesmo tempo. Suas duas zonas de empunhadura por um cabo alongado detém anéis que interseccionam o metal e funcionam como guarda mãos. As runas gravadas ali em conjunto com o tom negro e prata artificial conferem ainda um aspecto sombrio e intimidador. Possui a assinatura de sua artesã no pomo.
Efeito: +96 Dano
Classe: Pesada
Durabilidade: 7/7
Encantamentos: Saque mágico e controle telecinético
H. Yami
This path is just begin
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Yuugen
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Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado Sáb Jan 23, 2021 1:45 pm
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The pain
the sadness,
remains the rage
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
destruction is done
. You Soul [ is Mine ]
Uma jovem alta, um pouco maior do que eu mesmo, me recepcionava após a anã me guiar até tal ferreira. Não mudei meu semblante em momento algum, sequer demonstrava qualquer reação. Era como uma estátua sem vida. O sorriso forçado que ela demonstrava não me era útil em nada.
— Se açouro é o melhor que tem por hora, será este, então. — Comentei ao ver o mostruário de matéria prima.
Não demorou para ela começar a projetar algo seguindo minhas instruções. Minutos depois lá estava o esboço do que seria uma excelente maça. Não tardou, e após os primeiros detalhes definidos do meu pedido, a submundana começou a trabalhar. Observando seu desempenho, notava como ela parecia se esforçar com aquele trabalho. Contudo, pouco me importava sua dedicação. Virei-me até a janela, direcionando meus passos para ela e lá fiquei observando o horizonte.
Aguardando a mulher, notava que aquilo demoraria um tanto. De maneira sutil, como se fosse pegar um isqueiro ou algo semelhante de um bolso, retirava um orbe de minhas vestimentas e o observava. Lembrava-me de minha esposa e seu fascínio por cristais esféricos. Sua coleção era valiosa para ela, mas fora tudo perdido quando Yoan destruiu suas terras.
Minha expressão por alguns instantes mudava, tencionando a testa em repúdio. Segurando firme o orbe, acabava deixando minha energia fluir por ele. A mana era inserida na pequena esfera e lá a mesma ia se manifestando. Minha raiva descontrolava um pouco meu interior que acabava influenciando o objeto mágico em minha mão.
Era como se o orbe atraísse tal energia. Quando notei o que estava fazendo, pude ver com os olhos abaixos sem desfazer de minha postura ereta, o objeto mágico brilhar fracamente.
— Francamente... — Comentei ao vento minha própria tolice.
Direcionei o orbe para frente e então emiti mais poder nela, culminando e gerenciando minha mana de tal maneira que desenvolveria um lampejo, sendo emitido pela ponta contrária a palma da minha mão que segurava o artefato. O projétil voava longe e dissipava ainda no ar.
Em surpresa, ouço a forjadora chamando por mim. Um comentário aleatório e sem qualquer sentido. Virei de lado para a Yami. A expressão não era das mais amigáveis. Respondo de prontidão em razão de manter um equilíbrio social.
— Certamente não somos. E se existir a possibilidade, seria algum tipo de herdeira minha. Em outras palavras, não seria eu que estaria perdido.
Meu tempo de vida era longo e se deixei algum filho para trás antes de me tornar um corrompido, eu não saberia dizer. Aronian se tornou um caos nos longos anos que se sucederam com o avanço de novos de minha raça. Não me surpreenderia o povo daquele continente migrar para outros lugares. Então havia uma chance de haver herdeiros das tantas mulheres que deitei quando ainda era um gladiador escravo em Aronian.
Finalmente a maça estava pronta. Hikari me convidava a dar meu veredito.
— Hum... — Sentia o fio de corte e o peso da arma. — Não sou um perito, mas sinto que conseguiu absorver todo potencial que esse metal poderia fornecer. — Elogiei me virando de frente para a garota. — Provou ser verdade os relatos a seu respeito quanto a forja, senhorita Yami. Mostre-me suas habilidades tecelã. Confeccione minha calça élfica, por favor.
Embora eu era desprovido de emoções, havia uma refinada educação em cada palavra dita. Mesmo que soasse de maneira ríspida em algumas frases.
Treino de Orbe
- Itens:
- Calça
Mangual
Espada de Duas Mãos
Azumellion
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Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado Dom Jan 24, 2021 5:37 pm
Yuugen
O resultado do seu treino de Orbe foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2=200xp
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
XP FINAL: 100x2=200xp
RESULTADO
+ 200xp em Orbe
+ 200xp em Orbe
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Azumellion.
Atenciosamente, Azumellion.
Hikari Yami
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Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado Qua Fev 10, 2021 3:39 pm
The Sun
O homem não parecia muito contente, tampouco receptivo para com minha pessoa. Se for ser clara sobre seu aspecto diria que ele lembrava até certo ponto Siniy na forma como suas ações parecem um tanto robóticas, mas, enquanto a primeira aparentemente busca algum tipo de aprovação alheia constantemente, ele pouco parecia importar-se com tal. Seu tom inclusive quanto ao açouro era com certo desdém, o que, ou podia revelar desconhecimento de sua parte sobre os equipamentos de forja, ou, talvez revelar seu interesse mais destinado a outros tipos de materiais ainda mais caros tal qual Aspergo ou Epérion. Respiro calmamente, não perdendo a compostura e acompanhando-o profissionalmente como uma ferreira tal qual ele o fazia como um cliente.
Ele parecia brincar com uma orbe ao canto, ou, possivelmente treinar com uma enquanto eu me mantinha trabalhando nos seus pedidos, agora, prosseguindo para uma calça élfica que deixaria seus movimentos mais livres. Em algum ponto porém ele interrompeu aquilo para responder-me em nosso diálogo, mostrando que talvez houvesse outra pedra dentro daquela pedra, e, se não bater, ao menos pode quicar como o de um ser vivo qualquer. Ainda assim, não era exatamente com bom humor, talvez, também não era mal humor. Uma piada contada de uma forma ruim? Acreditava que não, ele estava bem sério e parecia irritado. Se ele foi literal então isso demonstrava que ele era bem velho, afirmar sobre a idade de uma draconata, ainda que de sangue impuro como sendo jovem por sua aparência apenas era uma suposição arriscada. - Devo assumir então que tem pelo menos algumas centenas de anos por sua afirmação. Retruco, porém um pouco menos sorridente que antes.
O assunto então retornava ao direcionamento mais retilíneo de nossa conversa repleta de brevidades. Ele comentava sobre a maça, parecia satisfeito com o resultado apesar da apatia anterior. Talvez foi o orgulho de vê-lo tão desatencioso para com um metal tão considerável quanto àquele que motivou-me a executá-la com perfeição, ou, talvez não tenha sido tal. Não sabia ao certo dizer, algo nele me irritava de alguma e conter-me era desgastante. Esperava realmente não transparecer nenhum descontentamento, ele era um cliente afinal. Respiro, falo firme e com calma em resposta ao seu elogio. - Fico feliz que tenhas apreciado. Certamente, lhe entregarei o que desejas. Complemento enquanto os linhos já estão na roca com sua peça no curso da criação.
Parecia que eles estava sempre atrás dos produtos mais caros, o melhor que poderia ser oferecido por em materiais no local. O açouro antes, o tecido élfico agora, acredito que ele seria o tipo de cliente que aceitaria um preço maior sem pestanejar por sua arrogância, mas foge à minha ética aproveitar-me de tal fato apenas por uma sensação de desafeto aparente. Eu mau sei algo sobre ele para julgá-lo, não sei suas origens e não sei se ele realmente cumpre com a aura que transmite. Eliza tem uma aura assustadora e rude algumas vezes, de certo modo isso é uma regra a todos os membros de seu clã, ainda assim eles não são más pessoas e são os primeiros a confiar em meu potencial. Respiro, acalmo meus ânimos e prossigo na condução da criação do que me foi solicitado.
A roca desliza nos seus eixos criando um barulho sutil do deslizar das rodas em que guiam-se os fios, outras cujas tiras emborrachadas movimentam-se e engrenagens que compõe a saída do pedal que é empurrado por mim para criar todo aquele efeito em cadeia. É peculiar pensar por um momento na perspectiva da minha postura ali, alta, sentada ali a sensação devia ser a de ver um brutamontes com uma agulha, em verdade, era um pouco que isso. Sorrio um pouco ao imaginar Bjorn realizando o mesmo feito, ainda um pouco mais alto que eu ele certamente deveria ter um aspecto singular e quase não conseguir sentar-se em uma estrutura comum daquela. A que estou não causa tanta estranheza em relação as diferenças de tamanho comigo pois no fim elas são projetadas por mim e para mim, seu banco é espaçoso e seu aro é bastante amplo, o que inibe a graça de imaginá-lo ali em meu lugar.
Ao logo dos movimentos com as agulhas, criando aquela capa que seria utilizada posteriormente para a criação da sua desejada calça, acabo por pensar de talvez auxiliá-lo com aquilo que ele vinha buscando ali. O treino com o orbe parecia ir de forma truncada, talvez até um pouco revoltosa como se memórias lhe perturbassem e isso acabaria lhe tirando parte da eficiência que deseja. - Tu sabes, boa parte do controle de uma arma é sutileza. Quando utilizas uma cujo foco é que não queres desgrenhar suas frustações sobre ele de forma rancorosa, queres poupar teus recursos, controlar os contras de uma ação ao despender menos "energia" na execução de algo, imagino. Falaria solto, sem citar nomes ou coisas que de fato ligue à sua procura. Não sabia bem suas origens e isto deixaria um assunto que poderia gerar conflitos um tanto estranhos, mas, ensiná-lo sem ensiná-lo seria outra coisa. Se ele me perguntasse se eu falava da orbe, far-me-ia de desentendida.
Quanto ao tecido, já concluía a formação do tecido e levantava-me para realizar os cortes e confeccionar as formas necessárias para que ele pudesse vestí-la de forma confortável o suficiente para que enfatizasse suas próprias características eficientes e pudesse movimentar-se com graça e velocidade. Ajustava visualmente o tamanho necessário, ele era um pouco mais baixo que eu, tinha um porte bem semelhante ao de Vincent à quem já teria feito algumas peças. De certa forma isso me era auxílio para que conduzisse boa parte daquilo apenas de memória física dos movimentos, até mesmo o tecido seguia o mesmo conceito. Como era corrido com linhas verticais, mal tinha cortes complexos, apenas uma cos e aquecê-la davam-lhe a forma de vinco ideal para sua satisfação pessoal e o aspecto elegante que parecia buscar. - Por favor, experimente.
Sento-me em uma bancada lateral para observá-lo e aguardar o retorno sobre ela e se precisava de algum ajuste.
>> Forja (1538/1500 Palavras)
>>Link dos dados: Sucesso
>>Materiais consumidos: 2 Tecido élfico
>>Preço: 25 Sanarios
Ele parecia brincar com uma orbe ao canto, ou, possivelmente treinar com uma enquanto eu me mantinha trabalhando nos seus pedidos, agora, prosseguindo para uma calça élfica que deixaria seus movimentos mais livres. Em algum ponto porém ele interrompeu aquilo para responder-me em nosso diálogo, mostrando que talvez houvesse outra pedra dentro daquela pedra, e, se não bater, ao menos pode quicar como o de um ser vivo qualquer. Ainda assim, não era exatamente com bom humor, talvez, também não era mal humor. Uma piada contada de uma forma ruim? Acreditava que não, ele estava bem sério e parecia irritado. Se ele foi literal então isso demonstrava que ele era bem velho, afirmar sobre a idade de uma draconata, ainda que de sangue impuro como sendo jovem por sua aparência apenas era uma suposição arriscada. - Devo assumir então que tem pelo menos algumas centenas de anos por sua afirmação. Retruco, porém um pouco menos sorridente que antes.
O assunto então retornava ao direcionamento mais retilíneo de nossa conversa repleta de brevidades. Ele comentava sobre a maça, parecia satisfeito com o resultado apesar da apatia anterior. Talvez foi o orgulho de vê-lo tão desatencioso para com um metal tão considerável quanto àquele que motivou-me a executá-la com perfeição, ou, talvez não tenha sido tal. Não sabia ao certo dizer, algo nele me irritava de alguma e conter-me era desgastante. Esperava realmente não transparecer nenhum descontentamento, ele era um cliente afinal. Respiro, falo firme e com calma em resposta ao seu elogio. - Fico feliz que tenhas apreciado. Certamente, lhe entregarei o que desejas. Complemento enquanto os linhos já estão na roca com sua peça no curso da criação.
Parecia que eles estava sempre atrás dos produtos mais caros, o melhor que poderia ser oferecido por em materiais no local. O açouro antes, o tecido élfico agora, acredito que ele seria o tipo de cliente que aceitaria um preço maior sem pestanejar por sua arrogância, mas foge à minha ética aproveitar-me de tal fato apenas por uma sensação de desafeto aparente. Eu mau sei algo sobre ele para julgá-lo, não sei suas origens e não sei se ele realmente cumpre com a aura que transmite. Eliza tem uma aura assustadora e rude algumas vezes, de certo modo isso é uma regra a todos os membros de seu clã, ainda assim eles não são más pessoas e são os primeiros a confiar em meu potencial. Respiro, acalmo meus ânimos e prossigo na condução da criação do que me foi solicitado.
A roca desliza nos seus eixos criando um barulho sutil do deslizar das rodas em que guiam-se os fios, outras cujas tiras emborrachadas movimentam-se e engrenagens que compõe a saída do pedal que é empurrado por mim para criar todo aquele efeito em cadeia. É peculiar pensar por um momento na perspectiva da minha postura ali, alta, sentada ali a sensação devia ser a de ver um brutamontes com uma agulha, em verdade, era um pouco que isso. Sorrio um pouco ao imaginar Bjorn realizando o mesmo feito, ainda um pouco mais alto que eu ele certamente deveria ter um aspecto singular e quase não conseguir sentar-se em uma estrutura comum daquela. A que estou não causa tanta estranheza em relação as diferenças de tamanho comigo pois no fim elas são projetadas por mim e para mim, seu banco é espaçoso e seu aro é bastante amplo, o que inibe a graça de imaginá-lo ali em meu lugar.
Ao logo dos movimentos com as agulhas, criando aquela capa que seria utilizada posteriormente para a criação da sua desejada calça, acabo por pensar de talvez auxiliá-lo com aquilo que ele vinha buscando ali. O treino com o orbe parecia ir de forma truncada, talvez até um pouco revoltosa como se memórias lhe perturbassem e isso acabaria lhe tirando parte da eficiência que deseja. - Tu sabes, boa parte do controle de uma arma é sutileza. Quando utilizas uma cujo foco é que não queres desgrenhar suas frustações sobre ele de forma rancorosa, queres poupar teus recursos, controlar os contras de uma ação ao despender menos "energia" na execução de algo, imagino. Falaria solto, sem citar nomes ou coisas que de fato ligue à sua procura. Não sabia bem suas origens e isto deixaria um assunto que poderia gerar conflitos um tanto estranhos, mas, ensiná-lo sem ensiná-lo seria outra coisa. Se ele me perguntasse se eu falava da orbe, far-me-ia de desentendida.
Quanto ao tecido, já concluía a formação do tecido e levantava-me para realizar os cortes e confeccionar as formas necessárias para que ele pudesse vestí-la de forma confortável o suficiente para que enfatizasse suas próprias características eficientes e pudesse movimentar-se com graça e velocidade. Ajustava visualmente o tamanho necessário, ele era um pouco mais baixo que eu, tinha um porte bem semelhante ao de Vincent à quem já teria feito algumas peças. De certa forma isso me era auxílio para que conduzisse boa parte daquilo apenas de memória física dos movimentos, até mesmo o tecido seguia o mesmo conceito. Como era corrido com linhas verticais, mal tinha cortes complexos, apenas uma cos e aquecê-la davam-lhe a forma de vinco ideal para sua satisfação pessoal e o aspecto elegante que parecia buscar. - Por favor, experimente.
Sento-me em uma bancada lateral para observá-lo e aguardar o retorno sobre ela e se precisava de algum ajuste.
>> Forja (1538/1500 Palavras)
>>Link dos dados: Sucesso
>>Materiais consumidos: 2 Tecido élfico
>>Preço: 25 Sanarios
- Item confeccionado:
- Calça social executiva - Uma calça feita em tecido élfico por Hikari Yami, segue um corte social fino inspirado na moda de Dawhan, linhas verticais bem trabalhadas e um vinco bem marcado. Sua leveza graças ao tecido nobre é um fato incontestável, os movimentos de seu usuário podem ser sempre rápidos e belos, tal qual um homem da estirpe de seu portador.
Efeito: +10 esquiva
H. Yami
This path is just begin
▲
Yuugen
Imagem grande :
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Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado Qua Fev 10, 2021 6:59 pm
.
.
The pain
the sadness,
remains the rage
remains the rage
[ Of living ]
until revenge and
destruction is done
destruction is done
. You Soul [ is Mine ]
Em algum momento sinto-me sendo observado ou que alguma aura estranha irradia daquela jovem dos cabelos prateados. Movo a sobrancelha tal qual meu olho segue o padrão de movimento, observando de canto de olho seu semblante. Parecia um tanto relutante com algo. Não arrisco chutar o que seria, mas dada a situação, havia somente eu em sua presença. Desta maneira a resposta ficava óbvia.
Dou de ombros quanto a isso, não me importo nenhum pouco em deixá-la desconfortável. É meramente uma líder forjadora que me será útil e isso já basta para meus propósitos.
— Centenas? — Ela perguntou. — Receio que sim. Parei de contar a muito tempo atrás.
Realmente havia feito isso. Desde que me tornei um corrompido, não sentia mais desejo de contar os anos se passarem, tampouco sentir felicidade em mais um ano de vida. A alegria que todo aroniano sentia ao envelhecer, já não consumia mais meu âmago.
Aos poucos eu começava a entender um pouco daquela própria mulher. Suas nuances eram bem expressivas. Por mais que ela tentasse esconder qualquer sutil afloração de sentimento, seria inútil contra meus anos de experiência lidando com pessoas de todos os lugares e tipos. Se ela acredita que já fez muito como líder de Xuridra, não tem dimensão do caminho que percorri.
Seja como for, o que mais entregava a jovem, era seu profundo orgulho em ver meu contentamento com a maça que irradiava cenas do passado em minha mente. Podia ver claramente o sangue escorrido e massa encefálica grudada na primeira maça que utilizei para salvar minha vida da sentença por combate. Foram 30 gladiadores a enfrentar-me e executei quase todos, a maioria dei cabo, tendo o restante sido auxiliado pelos meus dois braços direito. Boas lembranças de fato.
Embora a submundana fosse orgulhosa de seu trabalho, seu profissionalismo se destacava mais que o contentamento próprio dela em realizar boas peças. Cansei de ser recebido com deselegância devido à minha apatia. Sou frio, contudo, ainda mantenho a etiqueta que aprendi com minha esposa que vive dentro de mim.
Enquanto ela volta ao trabalho, faço o mesmo com meu orbe. Minutos atrás estive desconcentrado ao apreciar aquela esfera sem sentido. No entanto, a maior ironia do dia vinha a seguir. Yami se colocou a dar uma breve explicação usando prerrogativas diferentes para realizar de exemplo no uso do orbe. Consegue visualizar o quão cômico isso era? Um diretor de Arzallum recebendo ensinamentos sobre magia de uma mera garota que começou a mexer com magias nos últimos anos, provavelmente. Será que ela ao menos já sabia limpar a própria excreção sanguínea de suas entranhas íntimas ou como conter a própria menstruação sem sujar suas coxas? Por longos anos, meus dentes não se revelavam de forma divertida a ninguém.
— Hahaha! — Não contive o riso.
Certamente ela não entenderia nada daquilo, e isso era bom. Nunca fui um homem fácil de se ler, tampouco de se conviver. Não que eu teria dado tal chance a alguém, além de meus lacaios leais que ainda sim vivem em vossas casas.
Então com a mente um pouco mais relaxada dos maus que se manifestavam internamente, com o orbe em mão manifestei a energia que se introduziu diretamente nele. Sim, apesar de tudo eu ainda sim resolvi dar uma chance para a garota que me arrancou graça tão rara de se ver. Aculado tal poder de uma magia que usaria assim que possível, olhando para ela, apenas citei.
— Quanta Tolice...
E assim a energia era emitida do orbe para Hikari. Uma ilusão era conjurada da minha figura que permanecia no local onde eu estava, enganando a mulher. Enquanto isso, minha forma física viajava no espaço/tempo em um teleporte curto para ao lado da moça. Minha mão livre repousa em seu ombro, seguindo de novas palavras.
— Agradeço as palavras. — Na verdade estou me lixando. — Contudo, não sou bem o tipo de homem que precisa de ensinamentos na disciplina de artefatos mágicos.
Dizem que ações valem mais que mil palavras. Bom, receio que eu tenha provado isso.
A confecção da calça estava finalizada. A jovenzinha me pediu para experimentar. Não retrucava dessa vez, pelo contrário, era um pouco mais atencioso nesse quesito. Era algo que passei a me importar. A boa imagem que empregava nos demais. Roupas eram uma ferramenta importante para isso. No fundo, despreza tanta idiotice, mas era necessário. Assim que provei, parecia um pouco apertado, mas sinceramente estava bom. Retornei até a moça e dei meu parecer.
— Senti que está um pouco justo nas coxas. Todavia, não desejo ajuste. Quem sabe uma nova moda nasça disso aqui.
Me trocava novamente, retornando com o que usava anteriormente e observava os metais dispostos e demais armas.
— Sabe, a forja nunca foi do meu interesse. Entretanto, pude notar com minhas viagens que há metais distintos em algumas regiões. Em Aronian se não me engano, há ao menos dois tipos, sendo um deles um metal que o chamam de minério corrupto. É intrigante. Acredito que para alguém como você, deva ser fascinante.
Eu ia aprendendo um pouco mais sobre a teoria da forja nas próprias questões que indagava a senhorita Yami. Tomava para mim o papel que continha todas informações, e passava a ler sobre alguns deles.
— Parece que tem vários tipos de aços. O aço negro é o melhor deles. Hum... Itens com mais durabilidade. Suponho que deva ser um dos metais mais durável do mercado, mesmo não sendo o mais resistente. — Era estranho aquilo. Levei o dedo para o queixo pensativo. — Sabe me dizer por que um metal mais resistente dura menos que um que aguenta menos dano? Não faço ideia o porquê.
Certamente tinha muitos tipos de metais das quais desconhecia, e agora era novidade para mim. Isso teria grande valor no futuro para possíveis novas escolhas de armamento.
— Askarhol? — Comentei incerto do nome. — Já ouvi falar de um metal que inibia energia mágica, mas nunca tinha visto de fato. Hum... Parece promissor. Você tem alguns lingotes desse metal? Receio que decidi-me-ia qual minério usar para uma armadura para eu exibir em minha casa.
Bom, era importante deixar expresso ao menos um pouco que eu pudesse ser apenas um figurão querendo "brinquedinhos" novos para expor.
— Não esqueça de aplicar os efeitos de saque mágico e telecinese. Será útil para transportar.
Treino Duplo de Orbe com Tutorado e Ferreiro
- Spoiler:
- Armadura de Askarhol
Mangual
Espada de Duas Mãos
Kilik
Imagem grande :
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Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado Qui Fev 11, 2021 11:20 am
Yuugen
O resultado do seu treino de ORBE foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
FINAL: 100 x 4 (quarentena e tutorado) = 400xp
O resultado do seu treino de FERRARIA foi:
• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
FINAL: 100 x 2 (quarentena) = 200xp
Gostei bastante de ler o turno, foi bem agradável e não ficou confuso mesmo que eu não soubesse muito do seu personagem antes; me causou até mesmo mais curiosidade e interesse sobre ele. De toda forma, o que mais me agradou não foi nem os treinos impostos durante a narrativa, mas sim como se desenvolveu a personalidade dele interagindo com a outra personagem.
RESULTADO FINAL
+400xp em ORBE
+200xp em FERRARIA
+400xp em ORBE
+200xp em FERRARIA
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Natureza.
Atenciosamente, Kilik.
Atenciosamente, Kilik.
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Re: [RP-FB] O Estrangeiro - Postado