Havia uma fada que tinha seguido um caminho covarde, mas que para ela não era nada demais, apenas um projeto para se resguardar de tudo e de todos. Seu objetivo nada mais era que somente dormir, e nisso planejava manter-se.

Era uma vida solitária, embora a pequenina não ligasse muito para isso. Seu maior sonho, era permanecer sonhando. Todavia, o destino lhe reservava coisas maiores que apenas babar por dias na cama. Desde pequena se mostrará detentora de uma curiosidade instigadora. Não relutava em aprender, apenas tinha preguiça de tal.

Por dezenas, não, poucas centenas a fadinha foi adquirindo mais sabedoria. Entretanto, foi em seu ato covarde que ela floresceu em saber. Fugiu de um destino que acreditava ser horrível, e ironicamente acabou se atarefando em mais coisas que teria se seguisse o seu suposto destino.

Conseguiu ver um mundo de oportunidades e que nem sempre precisamos apelar para os favores divinos. Não, sua fé não se anulava, mas sua auto suficiência ascendia.

E foi assim, que eu, Nasubi, refletia sobre toda minha jornada até este exato instante.

— Esse Mar Negro já não basta mais.