Após alguns minutos de sua chegada Rhajat convidou a si própria a caminhar no entorno da mansão. Seus pés não denunciavam barulhos e entre as sombras das árvores e das paredes, instigou toda a arquitetura do local. A volta pela parte exterior do imóvel a trouxe até o pátio. A região era vasta e tinha uma vista ampla para todos os recursos que era capaz de proporcionar. A princípio, soava como um lugar tranquilo como qualquer outra parte daquela ocupação - até a sua chegada -, mas cada vez que principiava novas aproximações notara que o repertório inteiro tratava-se de um cenário para treino.

Rhajat não era dotada de grande poderio e não poderia se dizer que era forte. Aliás, naquele lugar talvez fosse se sentir como alguma espécie animália vinda ao mundo por um erro de cálculo. Os bruxos em sua convicção haviam fortes dotes não somente em suas ramificações mágicas, mas seus ideais eram capazes de produzir coisas muito além dos olhos alheios. Para a mulher entretanto, estar dentro deste patamar tornara-se um desafio.

Aproximando de uma das extremidades do pátio, a mesma alojou as mãos contra uma divisória pedra observando o horizonte da região. Constatou que aparentava ser uma casa isolada quando o sopro das copas trouxeram o som alto do vento e dos galhos se soltando das estruturas. O curso natural desta cena abstraiu Rhajat do tempo. Mas, em pouco tempo tomara susto com o som que surgiu. A voz era masculina questionava se os residentes ainda adormeciam. A face alva do rapaz fez com que a negra, apertasse os olhos para conseguir encará-lo de fato. Com os compassos do coração ainda acelerados, Rhajat se afastou  da pedra que tocara e saira da sombra da árvore que estava próxima:

—‌ Bem… Há dias que não durmo. - Suspirou baixo tomando dois passos à frente, mas ainda distante do rapaz. —‌ O acordei? - Questionou com as sobrancelhas levemente soerguida. —‌ Me chamo Rhajat. - A passos mais lentos, a mesma erguera a mão à frente de seu corpo estendendo para cumprimentar o outro. —‌ Cheguei há pouco tempo. - Completou procurando firmar contato, posteriormente cruzando os braços que pressionavam a caixa torácica do corpo.

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