Precisava repassar logo as minhas ordens, haviam mais cartas recebidas, propostas de negócios, pedido de socorro ou reuniões, não importava. Meus pulsares cumpriam seus devidos papéis e até certo ponto, ainda que fossem dezesseis deles parecia faltar gente mediante tanto infortúnio. Foi neste momento que chegou aos meus ouvidos a chegada de um auxílio enviado por Nirthoniel, aparentemente a elfa não havia me esquecido, não por completo apesar de ser uma ajuda custeada a todo modo isso apenas mostrava um pouco mais do seu feitio que conheci naquela noite quente.

Outro dos boatos que tinham chegado a mim eram sobre Llora, a cavaleira que construía seu legado aos poucos. Alguns soldados disseram que ela estava diferente, fraca, para ser mais prática e que algo estava interferindo com suas habilidades de modo que também dei ordem que ela se juntasse ali. Um trabalho relativamente simples lhe seria dado afastando-a por um tempo da ilha para que ela possa refrescar sua mente, talvez as coisas por ali não estivessem lhe fazendo bem e eu apenas aguardaria que as mesmas aparecessem para o meu convite relativamente repentino enquanto conversava um pouco com Giuliart perto da recepção.

Vendo ao fundo, ainda haviam muitos serviços a fazer de modo que, sendo franca, não gostaria de perder muito tempo naquilo, mas, talvez fosse bom testá-las um pouco? Quem sabe as convide para um combate amigável e tente conhecer a elfa, nunca a vi afinal e apenas sei que ela tem um cargo influente em Valinar pelo que foi relatado aos soldados em prol de pegar a pulseira branca.

Informações de uso:

Informações passivas:

Minha senhora havia me chamado em uma hora consideravelmente ruim. Mesmo levantar-me doía, meus braços e costas estavam bem feridos além de outras circunstâncias por meu corpo que tornavam tudo isso ainda mais desagradável, pior, acreditava que aquilo ainda tinha relação direta com o fato de entrar em combate com o dragão alado no outro dia. Era alguma figura importante? Bem, ele não incomodou-se em ouvir meu sobrenome, então, poderia ser de outra familha influente. Se tivesse o matado... Então aí eu estaria ainda mais complicada, pois ao invés de apanhar, responderia por um crime convocada pela mulher que me deu aquele cargo.

Não adiantava chorar, colocava roupas leves sentindo um pouco de dor que quase me fazia lacrimejar. Tinha um pouco de fome, comer me faria curar talvez, mas, não queria alimentar o que me consumia e me depreciava em um momento tão crítico, quem sabe afastar-me seria bom, mas, isto também parecia fora de cogitação. A senhorita certamente precisava de quem ela pudesse ter por perto lidando com um inimigo tão terrível. Ela deveria apenas render, ASSIM COMO VOCÊ! Balanço a cabeça tentando me livrar das vozes e caminho pela rua até o local marcado. Uma forja, criada pela própria líder parecia que era um negócio seu a parte do clã ainda que a reunião que ela teria marcado fosse ali sem muitos detalhes


Meu melhor sorriso é esboçado enquanto entro por dentre os corredores daquela ponte suspensa que conecta os estúdios daquele grande aglomerado de centros de produção, ao centro o atendimento era feito por uma anã geralmente. Sabia ao menos disso, ainda que não tenha visitado muito cogitando talvez comprar algo para mim futuramente que pudesse me ajudar em meus combates, mesmo que eu não fosse a mais adepta de armas que pudessem acabar me tornando ainda mais volátil e perigosa aos que caminham ao meu lado. - Olha senhorita Hikari. Uma reverência é contemplada com uma mão sobre a testa, ainda com os costumes referentes aos dias de cavalaria. - A que devo a honra de tua chamada, precisa desta humilde cavaleira para algo?

Após isso faria uma pose de descansar com as mãos para trás em aguardo, observando inclusive se havia mais alguém presente que juntaria-se aquele encontro. Não era muito adepta a reunir-me com os outros pulsares, sentia que quanto menos eu sobesse, melhor seria para as pessoas que decidi proteger naquele local que me aceitou finalmente, me dando um lar que eu não tive em quarenta anos.

Informações de uso:

Informações passivas:

Doooooooooor! ¿Obtuve un dst? ¡Puta madre de diós, es sério esto! ¿No puedo creer, tipo, ahn? Mentalmente eu resmungava enquanto caminhava pelas ruas daquele local desconhecido. Mal havia chegado e ela já me solicitava em uma reunião, era um tirana essa 'amiguinha' da 'loirinha' de certo, a prova era que ela sequer tomava nota sobre meu estado físico antes de mandar os homens dela irem lá me darem ordens. "Senhora Samira, a lorde do clã maior Yami, senhorita Hikari, solicita tua presença na Fourge Yami's hikari". ¿Quién eres señora? ¿Yo? Além disso não foquei-me na hora mas, como eu deveria saber onde é algo de um local que eu nunca fui?

Bem, felizmente as pessoas daquela ilha pareciam bem prestativas mesmo eu sendo uma elfa. Os perguntava como uma turista perdida e de forma solícita eles me respondiam sem o menor problema, mesmo ali eu sendo apenas mais uma e minha influência não fazendo-se presente e mesmo eu não sendo a mais educada. Acima de tudo porém, mesmo eu andando como se tivesse uma estaca de madeira enfiada na minha vagina, eles ainda me respondiam com educação? Eu certamente riria e nem conseguir prestar atenção nas perguntas. Bem, até que eles riam depois que eu saía pelas costas de forma contida.

Não posso dizer que esperava pouca coisa de um local onde uma nobre está, mas, quanto luxo para uma forja. Se não estivesse acostumada a esta vida de castelos graças a 'loirinha' sentiria-me entrando em um quando cruzei por aquela ponte, mas, sabia que faltava algumas coisas para ser um ali, principalmente guardas. ¿Alguien tiene un ungüento? Perguntava assim que entrava na sala, já não aguentava mais aquela dor após caminhar por tanto tempo. Havia uma pequenina ali, uma mulher em uma pose estranha e uma outra com asas enormes, não, ela toda era enorme em verdade. Tu me lembras a 'loirinha'. Ficaria apenas no pensamento, não adiantava falar isso para uma desoconhecida, ou, ao menos era o que ela parecia para mim que esperava acabar encontrando com algum tipo dragão por ali.

- ¡Nunca te acuestes con un pirata, en serio! Afirmo quase em um desabafo apoiando-me em uma parede, parecia que havia perdido tipo, um terço da minha vida só em abrir as pernas para aquele maldito do pinto sujo, como pode? Isso me fez até sentir falta dos pegas que a loirinha me dá, aquele nariz machucado parece brincadeira agora perto da dor que sentia ali.

Informações de uso:

Informações passivas:

A primeira a chegar ao local destinado era Llora, seu aspecto físico e seus fios negros lhe antecediam como de costume, apesar de não ser tão presente em situações em que esta era necessária como o dia em que o maníaco das estátuas fez seu ataque. A primeira vista podia notar algumas coisas desagradáveis, ainda que ela cobrisse parte com tecido sua pele demonstrava vermelhidão provinda de queimaduras de forma semelhante as que Ilia possuía. - Nem humilde e tampouco cavaleira, lhe convoquei como uma pulsares e por teu prestígio e influência. Também por ouvir algumas coisas, o que houve com teus braços?

Meus olhos eram sérios e meu humor não estava em seus dias mais iluminados ao perceber aquela situação. Caminharia até esta de forma firme, porém sem esconder por completo que estava receosa e preocupada por seus ferimentos. Um toque era feito e não somente o meu corpo como o seu iluminava-se mais uma vez utilizando da habilidade herdada pelo sangue que era compartilhado à mim pela árvore genealógica de minha mãe. Deste modo tal qual com a elfa as feridas espalhadas por seu corpo aos poucos iam desaparecendo. - Sejas mais cuidadosa, era apenas isto que lhe acometia?

Não sabia se Llora me dizia a verdade ou não, mas, de todo modo ficaria atenta e ouviria suas palavras. A outra a chegar era uma dama um pouco deselegante, mas, não tão difetente do esperado considerando a quem ela servia. Os subordinados tendem a refletir até certo ponto a imagem de seus líderes. A- Não, lamento, mas talvez possa ajudá-la de outra maneira. A magia racial precisaria de mais algum tempo até que fosse possível conjurá-la novamente então utilizaria uma versão mais simplista nessa e um pouco de conhecimento médico acoplado. - Mostre-me a área afetada, irei tratá-la. Após isto também caminharia até esta, insistira caso ela resistisse apenas por ser em sua virilha, estávamos entre senhoritas apenas no recinto. Limparia a sua virilha com algum tecido que estaria por ali com um pouco de sabão, tirando qualquer coisa que pudesse continuar agravando sua irritação e então tocaria, com uma magia do grimório que estava comigo, atenuando um pouco sua ferida e a sensação incômoda.

- Aos negócios então, há duas cartas que preciso que levem consigo até certos lugares. Tu em específico Llora confiarei a negociação de alguns termos com um duque humano e a ti a quem Nirth confia, precido que leve uma mensagem e averigue o que conseguie de informacão na ilha central de Drakir. Confiarei alguns homens a ambas. Também darei um adiantamento como um voto de confiança a ti, o restante lhe será dado em seu retorno quando tornará a Etherea. Dizendo aquilo entregaria uma carta lacrada a cada assim como cópias das que foram recebidas solicitando a presença de alguém naquele cenário.

- Quanto a segunda parte deste encontro, não conheço suas habilidades senhorita Samira... E Llora, tenho escutado coisas que me preocupam. Deste modo quero que ambas me mostrem do que são capazes, apenas com os punhos, pode ser apenas o que terão em reuniões políticas. Podem vir ambas ao mesmo tempo. As confrontaria sem mudar meu semblante ou tom, demonstrando seriedade em todo o desenrolar.






- Introdução a pvp( palavras)
- Dados:  

Informações:

Hikari me repreendia um pouco, sua voz era grave, seu aspecto era realmente algo quase desconfortável de presenciar quando ela parecia irritada ou desconfiada, tal qual este segundo sentimento apresentava-se claramente evidente. Haviam elogios acoplados a sua sentença, mas, ainda assim não podia deixar de sentir que a causei algum sentimento ruim ainda que ela tenha sido tão gentil e atenciosa comigo em elevar-me durante esses meses contra todas as possibilidades. - Na-nada... Pensava em mentir em primeiro momento, mas, averiguando bem a situação aquilo não parecia nem de longe ser uma boa ideia. - Desculpe, a verdade é que acabei me ferindo em um conflito, estão, um pouco abrasados. Não era bem um pouco, a dor ainda era presente. - Ainda há outras feridas pelo corpo, mas, estarei bem em alguns dias.

Ela não aceitaria aquele quadro como uma resposta porém, podia observá-la caminhando até mim e quase sinto meus pés recuarem. Patética. Talvez eu fosse, mas, de alguma forma quando estava em sua presença eu sentia que meu temor desviava em outra direção, ainda que baseado em respeito, era um sentimento inquietante erguer meus queixo para que meus olhos alcancem os seus. Seu toque por outro lado transmitia uma gentileza que contradizia tudo isto, minhas feridas iam curando-se e meus braços, costas, já não doíam mais da mesma forma que antes. - O-obrigada! Sim senhorita Hikari, apenas estas requerem vossa atenção. Curvar-me-ia rapidamente em uma reverência respeitosa, erguendo-me em sequência. - Prestarei atenção nisso!



A outra que chegava por ali, por outro lado, era deveras desrespeitosa. Ela falava algumas coisas que eu particularmente tinha dificuldade em entender, pescava algumas coisas aqui e ali, as palavras eram parecidas em alguns pontos quando comparadas ao idioma "normal". Hikari parecia entender melhor por outro lado, talvez interagir com muitas pessoas como líder lhe rendia algum tipo de entendimento mais diverso. - Q-quê? Uma cena deveras constrangedora seria iniciada, não sabia como devia reagir. Ainda que ela afirmasse verbalmente, o que não foi feito, sobre sermos apenas mulheres no recinto aquilo ainda me incomodaria ao ponto de desviar o olhar lateralmente em prol de não ver o que ocorria por ali.

Duas cartas eram entregues, uma a mim e outra para a morena desbocada, ao menos, acho que era se entendi certo. A minha referia-se a um acordo militar com um duque que observava a possibilidade de negócios, era bem evidente que ele pretendia lucrar com aquilo financeiramente, mas, ainda assim negociar tropas com um território em guerra era algo realmente ousado. - Farei isto senhorita, partirei tão cedo quanto possível. Falaria em um tom tão firme quanto podia, não sabia se era boa ideia me envolver para ser sincera, mas, com uma ordem tão direta era difícil recusar. Minhas mãos tremiam e torcia para que nada acontecesse de equivocado durante aquela demanda. Haveria ainda alguns homens sobre meu controle, o que em tese deveria aliviar-me, na prática me deixaria ainda mais ansiosa.

Por outro lado, em seguida o líder implicava um segundo comando um tanto quanto peculiar, ela queria testar nossa força física. Não entendia bem o propósito quando se tratava da elfa, mas, acredito que ela apenas foi envolvida no final com o teste direcionado a averiguação das fofocas que lhe chegaram. - Certo, porém temo confirmar que não estou nas melhores condições senhorita Hikari. Após isto ergueria meus punhos assumindo uma postura de combate. Apenas ver sua estrutura me dava receio de enfrentá-la, mas, faria conforme a vontade de minha líder e tentaria ser ao menos uma oponente digna.


Avançaria de forma direta e franca, a dracofada era uma oponente mais alta que eu, mas, com alguma flexibilidade não era nada impossível de compensar com um golpe mais alto em caso de desejar alvejar o seu rosto. Minha base ficaria sólida ao chão com minha canhota enquanto meu pé direito avançaria firme procurando acertá-la, limpo, sem fintas. Não tinha receio em limitar força ou coisa do tipo mesmo que ela fosse a governanta local, ela era forte o bastante.

Informações de uso:

Informações passivas:

Preto e branco a conversa prosseguia inicialmente entre as duas dali enquanto parecia que ninguém tinha me dado muita atenção. Ficava calada então, devia ser igual quanso Nirth tinha "assuntos sérios", não queria me meter e então apenas ressentia o maldito pirata pela dor. A 'lorinha' certamente me julgaria agora, ou talvez ela risse de mim com um fatídico "sua burra" ou um "te avisei". Ela era dessas e se possível pretendia manter o evento em segredo, esperava que a passarinho ali também não desse com a língua nos dentes.

Falando em passarinho, ela vinha do nada com um papinho de que iria me ajudar. Não sabia ao certo a que ela se referia. Não, pensando bem só tinha uma coisa que eu mesma já havia mostrado pelo jeito de andar. Por ser idiota ou pelo fato de ela ter percebido sozinha, ou, talvez apenas por não estar acostumada a este tipo de gentileza levo um tempo até finalmente entender. - ¡Ah sí! Digo surpresa com um estalar de dedos antes de abaixar minha calça completamente colocando a mão na cintura.

Muitas pessoas já tinham tocado ali, mas, certamente não com aquelas intenções. Aquilo foi mágico, apesar de meio decepcionante. Era como se um anjo tivesse beijando a minha bakurinha e fazendo carinho, a dor ia diminuindo e, como todo towue ia para aquele lugar, também acabava cedo de mais. ¿Solo esto? A 'lora', ou, seja qual for o nome, sai toda curada de queimaduras bem maiores e eu saio nesse estado mais ou menos, absurdo. Bem, não vou reclamar, Nirth só teria me batido e me dado mais trabalho, melhor ficar calada, antes que essa faça algo semelhante.

Lo trabajo ja tengo. Penso, quase resmungo ainda injuriada quando ela entrega a carta e me informa o que devo fazer a respeito do trabalho a que fui chamada. Entrego uma em silêncio para ela também, a duquesinha de Valinar tinha me pedido pra fazer isso afinal. Se não fosse pelo pagamento melhor, gostava mais dela quando ela não governava coisa nenhuma.

Só faltava o que? Pois ela fez, líderes, todas iguais, só mudou a ordem. Essa dá o trabalho primeiro e só depois bate, pelo menos ela me deu a chance de tentar bater nela primeiro antes. A pálida não perdia tempo, partia logo pro 'chutão' mirado no rosto que é pra esquentar logo. Por quê não imitar ela? Corria na mesma direção saltando por cima dos ombros dela após o ataque em um giro tentando chutar, mais ornamentado e em pleno ar buscando sequenciar o golpe dela pelo lado oposto. Não havia sinergia nem nada mas não achei muito espaço na postura rígida da 'branquinha' sem ser pulando por cima dela para acertar a 'passarinha'.

Informações de uso:

Informações passivas:

Apesar de Llora afirmar que não precisava preocupar-me dou conta de curá-la por completo utilizando aquela magia que até então veio me ajudando tanto durante a jornada, infelizmente não conseguiria por um tempo conferir uma cura tão aprofundada para a morena, entregando-lhe o que até aquele momento me era possível. Ambas cartas eram recebidas pelas jovens e uma outra me era entregue para que eu pudesse ler sendo encaminhada através de Samira, escrita por Nirthoniel, a duquesa de Valinar. Leio rapidamente sem sequer destacar por completo o papel que a embala, guardando-a em sequência para dar atenção aos demais detalhes a desenrolar-se.

Llora diz que não está em seu ápice, e, ao que desenvolve-se o combate é algo que eventualmente poderei notar. Entretanto, ainda que seja evidente o seu estado "enfraquecido" meus olhos são obrigados a acompanharem surpresos um avanço sublime da pulsares em minha direção descandeando um chute poderoso. Ergo a mão em um gesto de bloqueio, mas, sem tempo o bastante seu golpe atinge meu rosto empurrando-o sutilmente de lado. Rápida, porém, não muito poderoso. Posso dizer que senti o golpe em si, mas, mal criava uma brecha para que a elfa tentasse se aproveitar daquele intuito.

Percebo-a com clareza, um movimento feito pelas costas da dracoganaltiana tentando assim me pegar desprevenida, porém, com a canhota girando o corpo sem abalar-me pelo primeiro chute da que voltava ao solo pego sua perna  continuando seu movimento no ar para fazê-la avançar adiante com seu intuito caindo sutilmente afastada. No mesmo movimento giraria o eixo do corpo, braço para um lado ostentando a perna de Samira e perna para o outro na altura do peito de Llora, sem muito força ou um intuito muito complicado de ela esquiva, apenas para manter nossas distâncias e não ser golpeada de forma repentina pelas costas.

Feito isto voltaria a base ao solo, três passos rápidos e um chute frontal seria direcionado ao abdômen de Samira. Todos os golpes eram realizados mais com intuito de empurrar, evitando correr o risco de quebrar uma costela ou qualquer semelhante em uma das duas que tinham missões importantes. Era um teste e me portava como tal, ainda que meus golpes tenham força o bastante para não serem completamente ignorados de igual maneira.





- Pvp( palavras)
- Dados:  Link Defesa Llora(falha), Defesa Samira(sucesso), Ataque em Llora: 16, Ataque em Samira: 33
- Redução de dano de resistência desconsiderada em prol do avanço do combate

Informações:

Por um momento sentia-me como se meu corpo estivesse livre de novo. Quem sabe seja a autoridade da líder ou sua capacidade de inspirar? Ou talvez, minha vontade de melhorar seja tamanha que ultrapassei por um instante os limites de minhas capacidades físicas em chute que arqueou cortando o vento de maneira grandiosa em sua direção. O som seco do chute em seu rosto ecoava pelo recinto, ainda que o som seja quase como seu batesse em couro velho ou em um saco de pancadas, sinto sua pele dobrar muito sutilmente, mas, quase não sinto que lhe fiz dano algum. É quase como se pudesse fazer aquilo mais dez vezes e ela ainda estaria bem, levando-me a engolir minha saliva a seco.

O golpe que sequencia o meu, feito pela elfa, é aparado sem maiores dificuldades. Ela arremessa a mesma alguma distância, impressionando-me mais uma vez antes de novamente forçar-me a defender de um de seus golpes. Rápida, porém com uma força bem banal, não parecia que queria de fato ferir-me, ou, quiçá ela apenas estava se segurando por algum tipo de apreço. Poderia dar-me de forma alegre mediante isto? Certamente, alguém que tanto respeito demonstrar tal afetuosidade me deixaria lisonjeada, mas, não ali e não naquela situação onde de um modo ou outro era imprescindível que meus olhos estivessem o mais ligados e meu corpo preparado, o menor descuido poderia ser o fim prematuro de nosso embate.

Ergo as mãos em cruz criando um bloqueio tão sólido quanto consigo realizar, sua perna pega ali, firme, empurrando-me um pouco para trás. Por outro lado me empurrar é tudo que culmina daquele golpe que com sucesso era aparado por mim, recompensando todo esforço em treinar meu corpo para estar em meu ápice, para corresponder um pouco de sua expectativa em um momento singular como este, ainda que não o tivesse imaginado em minha cabeça de forma alguma. Outro golpe seguia sem pausa na direção da elfa intercalado com este, parecia ser o real ataque de seu movimento apesar de mesmo neste sentir que já a vi sendo mais capaz do que o mostrado.

Não tinha tempo para focar-me no que a morena fazia ou não, como ela iria defender-se era com ela, eu por outro lado ia aproveitar o distanciamento para avançar com outro ataque em sua direção. Diferente do primeiro chute, seguiria com um segundo chute descendente após um salto. Tomaria um impulso de alguns passos e saltaria de modo que frontalmente seria possível descer em um chute em forma de machado, alvejaria seu centro de equilíbrio, esteja ela de costas ou não mediante suas ações seguintes para procurar causar um dano mais eficiente do que o anterior em que mal parece que ela sentiu meu ataque. Ainda que não soubesse se daria certo queria dar o meu máximo para entregar ao menos um combate divertido a dracofada.

Informações de uso:

Informações passivas:

Sentia meu corpo ser lançado em frente como uma saco de batatas pela "passarinho", parece que o canário não sabia só falar como era muito forte fisicamente. "Tsc". Estalo a língua ao cair o solo, observando-as em um combate mútuo. O que começa com um golpe bem bloqueado pela pálida vira em minha direção com um outro golpe firme. - Yo no soy tan mala así. Determinada a não fazer feio, principalmente quando a outra parece estar se saindo bem melhor quando comparada a mim, flexiono meus joelhos, firmo os olhos em seu golpe o acompanhando e lanço-me lateralmente buscando esquivar de seu golpe, rolando para a lateral.

- Ha! Vocifero animada ao vê-la passar reto, ainda intensa, frenética, usando a movimentação salto em um avanço rápido, se a "branquinha" ia por cima, novamente tentaria ir com algo adjacente chutando pela lateral de sua cabeça tentando jogá-la para o lado. Desacordar ela não parecia uma realidade, não de ver aquele chute em cheio em seu rosto não ter muitos efeitos, deste modo buscaria minar aos poucos sua defesa, quem sabe, eu e a branquinha ainda poderíamos ganhar? - Conocer la fúria de la noche roja es tu graça mi cariño. Provoco em meio ao meu avanço, ainda que isso talvez nem seja uma boa ideia.

Informações de uso:

Informações passivas:

Llora continuava com seus avanços em chutes poderosos, quanto a mim, o contrário. Não sabia bem o que estava me afetando, talvez a preocupação em feri-la, os medos que envolvem a guerra. O fato era que aquelas falácias certamente tinham um peso estranho em mim que me faziam hesitar um pouco ao confrontá-la com todo meu potencial. Erguia meu braço para bloqueá-la, buscando defender-me de seu ataque segurando seu avanço, mas, ao invés de êxito sinto mais como se no fim o dano tivesse sido feito até certo ponto. Sua perna bate por meu braço fazendo-o recuar um pouco, causando uma dor sutil enquanto ela pousa não muito distante.

O segundo golpe, o da morena por sua vez, talvez por eu me importar menos não tinha o mesmo fim. Novamente consigo palmear seu ataque evitando que o dano, tal qual o que atingiu meu antebraço antes, seja aplicado. - Não foi tu muito furiosa como dissestes. Retruco o comentário da que parecia gostar de falar fora de hora. Com isto feito novamente busco dois ataques, novamente afetada, o primeiro é contra Llora, um gole de palma aberta na direção de seu peito que francamente, imagino que não vá acertá-la. O segundo um pouco mais eficiente, mas, não levando nada ao ápice do combate é um chute com a sola do pé virando para Samira. Também mais um empurrão não visando nenhum ferimento irreversível.





- Pvp( palavras)
- Dados:  Link Defesa Llora(falha), Defesa Samira(sucesso), Ataque em Llora: 16, Ataque em Samira: 36
- Redução de dano de resistência desconsiderada em prol do avanço do combate

Informações:

Novamente percebo o ataque da senhorita avançando contra mim, bloqueado por mim com um movimento lateral da palma aberta de minha mão desviando seu golpe. Foi tão "simples" que levantava novamente o questionamento se havia algo errado, se havia preocupado tanto assim a minha senhorita que ela não conseguia combater a sério comigo por medo de me ferir. Aquilo era angustiante, certamente não queria fazê-la mostrar-se tão desconfortável, era uma blasfêmia para uma pulsares como eu. "Desculpe". Era tudo o que eu podia pensar enquanto que a todo modo ainda tinha que mostrar meu melhor para tranquilizá-la.

A via partir em um outro ataque contra a elfa que antes havia se saído bem, defendeu-se do golpe de Hikari com bastante habilidade em um rolamento lateral apesar de ainda não estar tendo êxito em suas investidas. Eu por outro lado já havia acertado ela duas vezes, ainda que, vendo-a não parece que valeu de muito. Avanço, outra vez, desta vez com um chute frontal de baixo para cima com o pé virado lateralmente. Alvejaria algo na altura do queixo da estrelada, firme, tão quanto eu conseguisse imprimir ao avançar sobre ela.





- Pvp
- Dados: Defesa sucesso, ataque: 30 Link do lançamento

Informações:

É, parece que eu não estava na mesma sorte da "branca de neve" ali, ela se saía muito bem mais uma vez bloqueando a "lorde canário branco", o combate entra elas estava quente. O golpe parecia ter batido em cheia, ainda que aquela mulher parecesse ser feita de rocha, ou, sei lá, escamas de dragão? Fazia biquinho apenas para provocação dela após defender meu golpe. Também nem queria acertar. Penso em uma repudia quase infantil a conversa e a ineficiência do meu ataque. Não era tão tola para não perceber que eu era a mais fraca das três, a "passarinho" era claramente a melhor, estava enfrentando nós duas juntas afinal, mas, a outra não ficava tão atrás, mantinha o passo, dava combate.

Seja pela distração de ficar pensando de mais mesmo não sendo muito boa nisso, ou, talvez só pela fraqueza atestada. Desta vez quando dou uma passada para sair de seus avanços, não tenho a mesma sorte para esquivar dos seus golpes. Firme seu pé empurra por meu peito me lançando para trás enquanto um pouco de saliva escapa de meus lábios. Em vez de um golpe parecia mais um empurrão, mas, ainda assim com sua força eu sentia o peso de seus pés tirar meu ar um instante antes de deslizar pelo chão para trás. - Puta mierda! Tossia em resposta ao seu golpe respirando de forma profunda, aquilo tinha realmente doído em mim mais do que ela própria parecia prever.

Ainda tinha um pouco de fôlego de modo que empurrava minhas mãos para baixo para levantar-me segurando um pouco o centro do meu abdômen. Com as mãos nuas de alguma forma ela foi mais assustadora que a elfa, ainda assim, erguendo a guarda novamente avançaria em sua direção. Um giro em arco abaixando minha cabeça e pularia em giro buscando chutar alto contra sua cabeça com o calcanhar.

Informações de uso:

Informações passivas:

Talvez era hora de me concentrar um pouco mais? Bem, de fato não me sentia ainda em meu ápice, mas, centrava o bastante minha atenção para que me torne menos mesquinha em minhas habilidades. Meus olhos acompanham atentos os avanços de Llora que parece dedicar-se bastante, dois dos seus golpes já haviam me acertado e não desejava que isto ocorresse uma terceira vez. Sentia mais tranquila é claro ao vê-la tão hábil em combate, mas, eu também tinha de impor um pouco da minha posição ali. Um chute avança em minha direção, frontalmente e com a força que ela poderia estar imprimindo de baixo para cima em minha direção. Não hesito, com a palma da mão aberta de forma firme e ousada movimento-me de forma a interromper seu avanço segurando seu chute de forma firme. O som seco do movimento interrompido intercalava pelo cenário de forma a cessar o ritmo acelerado.

Samira ainda tentava retomá-lo, mas, de igual maneira erguendo ergo um punho interrompendo seu chute em pleno ar. Tinha as duas ali, sob meu "controle" para tentar criar um ataque preciso e sucinto. Com a mão que seguro o pé de Llora a puxo para arremessá-la em direção a uma parede do local. Com a outra travada daria um toque rasteiro por baixo de sua base fixa ao solo de modo a desestabilizá-la e tirá-la de combate, caso obtivesse sucesso, por completo. - Muito bem... Sorrio de forma assustadora, quase que intimidando-as em partes observando o que resultou-se de ambos os meus golpes.

- Estão sendo melhor que as expectativas, então, que tal lhes passar alguns detalhes do serviço. Lhes pagarei uma quantia de vinte sanarios, custos da viagem como tropas e navios serão custeados por mim. Armaria guarda novamente as aguardando atacar de novo, esperando o retorno das suas investidas.






- Pvp( palavras)
- Dados:  Link Defesa Llora(sucesso), Defesa Samira(sucesso), Ataque em Llora: 43, Ataque em Samira: 49
- Redução de dano de resistência desconsiderada em prol do avanço do combate

Informações:

Foi como se em algum momento ela tivesse resolvido parar de brincar. Meu golpe feito de forma frontal era parado de forma surpreendente, aparado e amaciado por sua mão que segurava meu avanço sem maiores dificuldades. Meus olhos se arregalavam e eu olhava surpresa, mas, ainda não completamente abatida quanto a minha confiança. Tinha conseguido combatê-la e defender-me já por algum tempo, bastava então que eu apenas mantivesse o domínio da situação, certo? Errado! Tento livrar-me mas ao invés disso sinto minha base sendo deslocada do chão e meu corpo sendo movido pelo ar.

Tão quão sua aura aquela era uma experiência bastante intimidante, meu corpo balançava em giro e antes que eu pudesse me recompor era arremessada como uma boneca em direção a parede não muito distante batendo ali em um certo estrondo. Ainda poderia ver o combate com a elfa possivelmente a tirando de combate, dentro das possibilidades do que pude conferir sendo direcionado a mim. Me impressionava, mas, também me inspirava. Ela era a líder que eu queria seguir afinal e vê-la demonstrando tanto domínio e habilidade era realmente impressionante.

Não ficaria parada, eu ainda podia lutar, me recompunha erguendo meu corpo em um salto preciso para não ficar ao solo. Minha base retornava, dois punhos a frente e o jogo de pernas era instaurado em um avanço veloz. Buscaria desta vez utilizar os punhos no lugar das pernas, com um movimento firme de palma mão aberta e unhas tensionadas alvejaria a altura do peito de Hikari com intensidade.





- Pvp
- Dados: Defesa falha, ataque: 25 Link do lançamento

Informações:

Meu chute era bloqueado sem grandes dificuldades me fazendo ranger os dentes. Parece que ia sair daquela luta sem acertar um golpe sequer naquela líder, mesmo a outra, a branquinha, parecia não estar se saindo tão bem também. Quando ela golpeou antes de mim o seu golpe foi parado como se batesse em uma fortaleza e o mesmo se equivalia para o meu tipo de movimentação. - Fuerte, pero ya tuve muchas personas fuertes frente mí. Falo aos ventos enquanto tento me soltar e me preparar para reagir ao seu contra-ataque.

Sem sucesso. A outra era lançada contra uma parede como um copo velho de whyski e sua perna tocava na minha que estava ao solo retirando minha base por completo deixando-me cair ao solo. Uma grunhido de dor escapava entre meus lábios e tossia pelo cansaço e pelos golpes que me tiravam a energia para continuar. - Tiempo, tiempo... Assumia minha derrota rolando para o lado e me sentando no chão. As outras aparentemente ainda continuariam com seu pequeno combate.

No chão ponderava o que ela tinha dito ali, vinte moedas era um serviço considerável por um serviço que não devia ter tanta ação se as coisas não saíssem do controle, haveria um navio dado por ela, guardas, parecia bom. O único "foda" era pensar que parte seria tomado pela "loirinha", aquela egoísta medíocre. Já não basta ser duquesa e rica? Tirana dos impostos, teria vontade bater nela se não tivesse um tanto surrada de mais para tentar bater em alguém neste momento específico.

Informações de uso:

Informações passivas:

Ambos meus golpes entravam acertando pelas garotas mais uma vez enquanto eu finalmente começava a me sentir dentro daquele combate. Samira, a elfa morena enviada pro Valinar já estava fora de combate em solo após ser golpeada outra vez por mim, a fitava, observava que ao menos ela parecia discernir quando um combate tinha acabado. Devo considerar que isto é um mérito de sua liderança? Estou certa de que por sua naturalidade este tipo de duelo deve ser bem comum entre ela e Nirthoniel. Já Llora ainda resistia, seu punho avançava firme em minha direção mostrando que ao menos ela não tinha perdido o jeito, porém, tal qual sua força estava limitada eu aparava seu golpe sem maiores dificuldades bloqueando seu avanço com um toque lateral de minha mão desviando-a.

- Muito bem, permita que eu continue sobre suas premiações, a tu Llora, soube que tu estás começando seu próprio negócio, lhe darei alguns animais de meu estábulo para incentivá-la. Tenho certeza de que lhe empolgará, são um cavalo e um hipogrifo, não tenho os dado uso de todo modo. Viro-me para a mulher sentada ao chão aparentemente emburrada. - Já a ti, lhe darei uma besta melhor que esta que leva contigo, peço que a mostre a tua duquesa quando retornar ao teu lar. Tenho ambição de expandir os negócios e conversamos antes sobre armas, isto será uma amostra das minhas capacidades. Digo em um tom confiante e um ímpeto empolgado em criar ainda mais coisas para mais pessoas.

- Voltando ao combate, perdoe a pausa minha querida pulsares. Armo uma base firme novamente enquanto ela parece aguardar-me, buscando finalizar logo aquele pequeno duelo de forma satisfatória. Firmo os meus punhos enquanto avanço de forma precisa e simples, duas passadas, palma da mão aberta num movimento que se guia através da altura de seu abdômen para empurrá-la para longe e tirar seu fôlego de modo a deixá-la sem condições de continuar no combate apenas. De todo modo, minha força podia ser bem considerável mesmo quando eu parecia "me segurar".






- Pvp( palavras)
- Dados:  Link Defesa Llora(sucesso),  Ataque em Llora: 49
- Redução de dano de resistência desconsiderada em prol do avanço do combate

Informações:

Dentre as instruções das primeiras premiações que pareciam bastante exageradas para mim apesar de me deixarem lisonjeada ao menos, haviam outras coisas que nos seriam dadas pelos nossos avanços nas negociações como recompensas. Ou, talvez mais do que premiações parecia que ela estava motivando o comércio que eu produzia. De fato eu ainda era uma completa novata tentando brincar de comerciante, não conhecia muito a respeito do ofício que havia criado, mas, me sentia realmente encorajada a continuar e a me dedicar ainda mais. - Sou muito graça senhorita, muito obrigada! Digo empolgada ainda mantendo minha guarda estável um pouco receosa de um ataque repentino depois do última que eu ainda sentia na pele.

Havia outra premiação que revelava que sim, aquele era seu intuito por trás da gentileza, fomentar o comércio que ela preza. Para a outra isso não é nem um pouco velado, claro, ela é gentil ao fazer isto, mas, não esconde que também tem seus próprios intuitos que justifiquem ela ser tal. O diálogo acabava e eu estava pronta para enfrentá-la novamente, sendo inclusive avisada por esta de que voltaria aquilo. Ela parecia determinada a finalizar o que já havia se prolongado, mas, eu por outro lado ainda queria mostrar serviço e que era digna de seguí-la como uma pulsares.

Firmo minha base, ergo minha mão para confrontá-la e aparar seu ataque, mas, como uma peneira vasada sinto sua mão passando e empurrando-me por um golpe intenso que jogava-me para trás. Saliva escapava entre meus lábios e tossia sem ar caindo sentada. Sentia o que parecia que a outra já nessa situação sentia, ficando ali imóvel um segundo antes de aceitar que aquele era realmente o fim. Havia sido um bom combate, de todo modo, tinha aprendido muitas coisas e conseguido durar um pouco até lhe acertando. - É o meu limite também.




- Pvp
- Dados: Defesa falha, ataque: 25 Link do lançamento

Informações:

As garotas acalmavam-se, eu me acalmava, algum tempo passava e eu poderia dedicar-me a fazer o que seriam as premiações da morena. A elfa tinha mostrado suas habilidades e apesar de sua forma de comportar-se bastante peculiar, se eu me atentasse bem, suas palavras eram bem parecidas as comuns, era mais algo que ela havia se auto determinado aparentemente à seguir ao falar. Cada um tem direito de prosseguir com as coisas que objetifica e era assim para ela também de modo que respeitaria seus trejeitos estranhos. Ela tinha forma bastante singular de lutar e isso parecia envolver, quando estava a sério, o uso alternado de bestas e de espadas, ao menos era o que ela carregaria consigo.

Como eu mesma havia prometido, lhe daria algumas recompensas que ela poderia estar utilizando para ampliar a sua capacidade. Não faria algo para ela que ela mesma já detinha, ao invés disso, observando que ela não possuía flechas de boa qualidade lhe ofereceria exatamente estas como recompensa adicional pelos seus serviços para mim ao ser a conexão necessária com os Watari. Ajeito meus ombros calmamente após toda aquela luta, aliviando tensão ou qualquer dor que pudesse estar ali para me focar por completo no trabalho ao qual havia me empregado a fazer. Ainda faria um comentário as duas ouvindo Llora afirmar que aquele era seu limite. - Não vos preocupais, descansem. Digo com um sorriso no rosto apontando um local para que elas possam permanecer sentadas sem maiores problemas.

Caminho até o fundo da forja para pegar um lingote de um metal relativamente comum em meus trabalhos, o aço negro que possuía ali disponível comigo para que possa conduzir a construção das setas que seriam utilizadas por suas bestas. Pegaria dois lingotes simultâneos de forma semelhante a execução de um armamento de porte mediano, deixando ainda mais dois separados que seriam apoiados sobre a parte lateral da fornalha enquanto os outros dois iam sendo inseridos no interior daquela estrutura para receber o calor necessário para que pudesse moldar-lhes. Fazia algum tempo que não tinham pedidos daquele minério e eles acabaram tornando-se um tanto obsoletos, o último que comprou algo deste material havia sido Kryos, provavelmente por uma questão de afinidade e estilo sombrio que ele parecia tanto apreciar.

A alijava ela já parecia possuir, seria o normal para alguém que já utiliza tais equipamentos então sequer preocuparia-me em dar-lhe algo como isto, focando apenas na inserção das flechas em si e não desprezando material, quem sabe eu pudesse lhe dar também uma besta um pouco melhor do que aquela que ela já detém consigo. Me pego até um pouco curiosa por aquele tipo de armamento, sentando-me por um instante, esboçando uma feição atenta e uma análise apurada sobre o mecanismo de tais peças. Bestas são eficientes quanto ao disparo, elas podem ser utilizadas com uma única mão dependendo da situação e também podem ter um efeito atenuante na falta de habilidade quem lhe porta. Por outro lado, dentro do universo presente possui mais desvantagens em si que vantagens, a ausência de um estilo aplicado, não conseguir efetuar disparos simultâneos na maioria dos casos entre outros déficits quando comparada a sua arma prima.

Ela realmente apenas detinha alguma utilidade eficiente, quando utilizada tal a jovem fazia, alternando-se com uma arma de apoio constante e utilizando ainda um par de bestas menores apropriadas para uso ambidestro em ambas as mãos de modo que ela consiga ou atirar várias vezes ou não precisar parar seus movimentos para prosseguir recarregar a que foi gasta, continuando seu ataque de forma eficiente. Era findado aqueles estudos iniciais para compreender mais do equipamento que estaria fazendo para finalmente começar o preparo de suas atribuições, tanto as flechas quando o equipamento em si. Retiro os dois primeiros lingotes de dentro da fornalha com cuidado, utilizando de uma pá coletora para apoiá-los sobre a mesa de forma bastante tranquila.

Com eles ali, através de uma garra empurro-os para fora do objeto apropriado para transportar minério em grandes temperaturas afim de trabalhar nos demais de forma conciliada, levando então ao virar-me de volta à fornalha os outros dois lingotes que havia apoiado em sua bancada lateral, mesmo lugar onde, quando aberto, tem o uso voltado as tarefas de alquimia daquele lugar. Colocando-os no forno já aquecido tenho o cuidado de abrir um pouco a escotilha para aliviar a tensão e ajudar a evitar o risco de temperatura demasiada, evitando assim perder mais importantes e valiosas matérias primas. Com isto finalizado e o metal ali em aguardo, poderia retornar minha atenção exclusivamente para os que já estavam no ponto ideal.

Um esboço veloz é feito após fixar um dos lingotes com um sargento, um projeto baseado nas coisas que li onde haviam uma haste larga, suficiente para a inserção caso desejar de três dardos, uma corda alongada lateral, uma extensão não muito prolongada sendo aquele um equipamento focado em ser possível disparar apenas com uma única mão e um disparador leve que engata e completa ao "armar" o trajeto final da tensão na corda de disparo. A diferença mais crucial vem em sua parte de baixa, onde, através de uma estrutura porosa é possível deixar as flechas ali "descansando", facilitando assim o ato de recarregar o equipamento ao poupar o trajeto das mãos para pegar munição nas alijavas Outra peculiaridade é claro, que era parte da minha marca, era o metal entrelaçado que viria a ser utilizado para criar a corda, tal qual havia feito no equipamento de Nyx.

Com um martelo separo os lingotes e crio rupturas batendo sobre uma talha, um pequeno fragmento é separado e retornado à fornalha, enquanto isso outros dois eram dispostos a certa distância sobre a bancada. O outro lingote seria utilizado quase inteiro para criar a base de disparo, apenas tirando um fragmento que seria feito para criar uma engrenagem intercalada responsável pelo disparo. Começo a moldar pelos dois fragmentos medianos, com toques pesados que ecoam pelo ambiente ampliando seu comprimento até que ele seja uma haste tal qual o que seria utilizado para bastões ou empunhaduras de algumas armas. Com um bloco de modelagem crio a curvatura de um arco curto, estrutura à qual encaixar-se-ia por cima das demais peças.

Com a outra peça, a que estaria quase inteira, começo a fazer algo bem semelhante, mas, de forma mais prolongada e também mais "alta" em relação a outra. Esculpindo cuidadosamente as suas formas alternando entre batidas sólidas e outras com auxílio de diferentes talhas, o que vai se formando é semelhante ao que os leitores identificariam como a base de uma arma de cano médio, só que sem o cano, ao invés disso uma estrutura encurvada para dentro é formada, com um vão de lacuna onde as flechas serão alocadas em repouso e frestas de ornamentação espalhadas por esta área. Na outra parte uma quebra busca que esta mais para uma intersecção perpendicular do que para uma curva é feita. Neste local apoia-se a estrutura encaixada pelo interior responsável por mover o final das hastes superiores para trás e também liberar a corda para efetuar o disparo.

Deixo montada a arma na parte mais externa da fornalha enquanto retiro de lá novamente o pequeno fragmento reaquecido, usando de uma broca fina para fiar por cima de um molde fino na quina da bancada, fiando o metal que ao ter sua área restringida vai endurecendo. Ao fazer isso por alguns metros de cumprimento dobro, redobro, com uma espécie de linho bem fino girando-o e criando uma fibra metálica fina e densa. Esticando ela tem uma elasticidade sublime tal qual cordas metálicas de violão, mas, um pouco mais robusta para aguentar a pressão de seus próprios disparos. Retiro a besta de lá e termino de montar com alguns alicates, testando os mecanismos e experimentando o peso. Era uma boa arma, consegui dizer ao observá-la que certamente era bem superior aquela que ela já possuía.

- O que achas? Lhe parece boa? Pergunto para a sua proprietária Samira com um sorriso em meu rosto e um semblante bastante positivo. - Esta e algumas flechas e lhe cobrarei apenas o valor de custo, vinte sanários, como recompensa pelo teu bom serviço. Arcar com a matéria prima era um pouco complicado, mas, lhe ofereceria as duas mãos de obra ali como um serviço gratuito, desta forma podia dizer que "adicionei" dez sanários ao seu pagamento no valor final e ela também sairia com equipamentos melhores. - Mais tarde pedirei ao chefe do castelo que lhe sirva algumas boas bebidas também. Provoco com um sorriso no rosto, percebendo pelos eventos anteriores que ela certamente ficaria mais feliz com esta que a primeira.

Retiro os dois últimos lingotes que estão ali dentro da fornalha para terminar com o feitio dos usos de seu equipamento, afinal, uma besta sozinha que não tem o que atirar não serve de nada. Com a pá coletora tal qual na demais ação retiro e apoio a mesma maneira apoiando sobre a bancada, desta vez porém, partindo direto para os processos de ruptura para a construção das setas que seriam de suma importância para que ela fosse consideravelmente eficiente. Vinte fragmentos ao todo para cada lingote, pequenos e de tamanhos similares através de uma precisão adquirida com experiência e dedicação às aplicações da forja. Os aloco cuidadosamente com uma espátula ao canto, reservando aqueles que não serão usados enquanto com uma pinça mecânica coloco um sobre o molde apropriado.

Utilizando do molde e da temperatura elevada os golpes são precisos e firmes, ecoando pelo ambiente e "amassando" a os metais para dentro de uma via estreita e cumprida. Hastes finas como varinhas ou qualquer outro item semelhante a estes eram formadas, nas extremidades duas partes salientes eram achatadas e moldadas para assumirem a forma de setas estreitas. Uma com a ponta voltada para dentro da estrutura central afim de gerar balanço durante o voo, conferindo precisão ao utilizá-la e evitando assim também que ela vire pelo peso da parte oposta, a outra com a parte extrema à frente, limada e afiada com destreza para ter um fio mortal. Presa no corpo dos oponentes, dificilmente seria removida sem causar algum dano ou sangramento.

Repetia o processo de forma exaustiva, tentando acabar todo o conjunto de flechas de forma imediata para entregar sua arma em um estado completo. A besta e suas munições, negras como o metal e com o visual de reforja que lhe era característico conferindo um aspecto tenebroso tal qual Kryos também devia apreciar. Não tão eficiente quanto açouro, mas, certamente deveras letal. Quem sabe ela poderia derrotar a "loirinha" de quem ela tanto fala com aquilo, ou, talvez em verdade ela acabe precisando de equipamentos maiores ou melhores. Não sabia dizer ao certo de quem ela falava, se fosse Nirth, sinto que ainda há um longo caminho pela frente que ela deve percorrer para que realmente tenha o que é necessário para enfrentá-la.

Engatilho um dos dardos ali de maneira cuidadosa, um tanto sem destreza afim de experimentar se tudo havia corrido bem. Puxo o fio, uma segunda vez após deixá-lo escorregar em minha primeira tentativa e o coloco na primeira engrenagem. Após isso armo o equipamento puxando o eixo para trás fazendo a corda assumir mais tensão e potência e então ergo à frente de meus olhos. Levando em conta tudo que havia lido ali, não devia ter tanto trabalho ou dificuldade apesar de nunca ter realmente utilizado uma arma de disparo como aquelas, apenas lançar adagas ou semelhante. Respiro e disparo. O tiro é forte e firme, segue um caminho perfeitamente retilíneo mostrando que a confecção havia sido um sucesso, a direção por outro lado graças a minha falta de maestria e pontaria com aquele tipo de equipamento já não era tão boa. Ela fincava em um lugar aleatório na parede bem distante do alvo.

Não perco a pose, caminho centrada até a estrutura erguendo minha mão, pegando ela e guardando junto com as demais. - Parece que foi um sucesso. Obviamente eu não falava daquele tiro e sim sobre a confecção da arma que demonstrava tanto poder mesmo nas mãos de uma leiga. - Aqui estão, a besta e também algumas flechas para ti Samira. Há algo mais que deseje? Pergunto observando-a calmamente, entregando os equipamentos e fitando seus olhos com certa complacência. Era óbvio que dali em diante não era mais um presente e sim uma compra que ela faria, o que me faria pedir algo a mais caso ela não tivesse em mãos dinheiro para me pagar.


>> Forja de Besta e Flechas(2102/2000 Palavras)
>>Link do dado Sucesso - Qualidade 5//Sucesso - Qualidade 3

Item criado:

A mulher me dizia que eu podia descansar, mas Samira não descansa, vive, incendeia com as chamas bravatas de seu próprio espírito. Com a besta em mãos enquanto a mulher ia fazendo suas próprias peripécias de ferraria, eu deslizava a besta pelas mãos, girando-a, experimentando os movimentos e melhorando a agilidade dos movimentos de meus dedos e pulsos para alternar de forma ágil os equipamentos que manuseio. Alterno inclusive com a espada girando, como uma dança solitária e um tanto louca. Eu tinha apanhado, outra vez e não estava nada feliz. Como a grande Samira de La Noche Roja poderia ficar sendo feita de idiota tantas vezes? Eu tinha um sonho, um sonho como todos os outros, um que eu verbalizaria sozinha enquanto fitava a parede de forma misteriorsa. - Mi sueño es la loriña hablando com Yo, tu fizieste bien Samira, tu es increíble, magnifique! No, no, no era bien así que tuviera hecho esta palabra.

Talvez, enquanto eu estava ali em meus devaneios e monólogo completamente aleatórios as duas demais me achasse um tanto estranha, mas, sinceramente eu não me importava. Eu era realmente única, um figura como nenhuma outra e "estranha" era só uma forma de elogio. Com a alfanje movimento meus braços de forma sutil, concisa, não emprego tanta força, foco na forma como os golpes são executados. Se são precisos e ágeis, mesmo que não causem tanto dano aos meus oponentes de imediato posso aos poucos minar suas defesas e espalhar ferimentos, clamando por sua vida pouco a pouco. Penso em beber, mas não é hora, uma prática solitária com o corpo dolorido tem suas limitações e distrações ou embriaguez apenas criariam outras que tornariam minha situação ainda pior. Mais tarde talvez, alguns drinques no lupanar me fariam bem, uma recompensa por ter mantido minha mente centrada em treinar ainda que por apenas alguns momentos rápidos.

Ergo a arma, observo que há um alvo naquela parede com bastantes cortes feitos sobre ele. Provavelmente é utilizado para experimentar adagas e talvez outras armas de arremesso. Me concentro, mantenho o foco, fixo meu olhar, respiro, apenas com uma mão. Simulo um tiro e então salto por uma bancada para chegar mais perto e dar um golpe veloz baixo enquanto acompanho o movimento gesticulando com meus lábios, fazendo um som aleatório como "yah". Apenas para entrar no clima é claro, não era uma magia nem nada do tipo, eu em si não era uma maga. Meus golpes eram físicos e isto traduzia-se por toda minha forma de combater, não utilizando mana para realmente utilizar nenhuma das minhas proezas até então.

Sou surpreendida porém por uma flecha que realmente bate por ali, não no alvo, mas na parede. Levo as mãos a cabeça assustada e então rolo para o lado de forma ágil, mas, quando observo atrás de mim, é apenas a líder que nos deu uns sopapos experimentando a arma. Ela tentou me acertar? Ou ao alvo? De todo modo nenhum dos dois casos parecia realmente próximo de obter êxito quando vejo ela indo pegar aquele item fincado ali. Era uma flecha bonita, sua cor era sombria, a besta em sua mão também era magnífica quase me fazendo babar. Caminhava na direção como um inseto atraído pela luz, até que ela então simplesmente me entrega, apesar de cobrar um valor ainda que baixo. Pago resmungando pensando se ia sobrar algum trocado pro bar, mas esqueço isso quando ela me pergunta se quero mais algo. - Que tal, una tira de coro así! Deslizo minha coxa mostrando o local empolgada, pensando em mim saltando de forma ágil. - Pero, no tengo mucho dinero, solo três sanarios. Está bien? Yo... Deja me piensar, lucho por ti en tu contendas?

Não sabia o peso das minhas falas, apenas rolava empolgada com os pensamentos, simulando justamente o que imaginei como se esquivasse de alguém me atacando fortemente. Com a arma, mirava no alvo e então no meio de uma corrida saltando por entre os obstáculos atirava ali com tanta precisão quando poderia. Uma atiradora controla sua distância certo? Então precisa ser tão veloz quanto poderia matar alguém. O tiro não era ainda tão preciso quanto poderia ser, mas, também não falharia em atingir o alvo, mais ao canto. Sopro a ponta como se estivesse com outra coisa, mas, apenas uma questão estranha de estilo e provocação ao meu inimigo imaginário. Tento recarregar ela puxando de baixo tão rápido quanto poderia, pegando uma seta a mais e logo apontando de novo, uma finta, sem disparos, pulo para o lado me escondendo por uma das bancadas e então atiro ali de novo acertando a margem oposta daquele alvo imóvel.

Se estivesse me encarando olhá-las-ia dando de ombros e apenas perguntando. - O que? Que se passa? Rodando a besta e guardando nos coldres um tanto ofegante. Pegaria também as flechas disparadas, guardando-as novamente de forma a não desperdiçá-las por bobeira. Eu gostava dela, era pesada, um pouco mais do que a de aço, mas isto não era um problema. Seus tiros eram bem mais densos e firmes, e as flechas, magníficas. Estava ansiosa para entrar em batalha.







Tentativa de treino de destreza e agilidade(854/800 palavras)

A garota era um tanto peculiar, estranha para dizer o mínimo, eu já havia percebido isto antes, mas, ainda assim vê-la fazendo as coisas que ele fazia apenas reforçava tais pontos. Ela treinava sozinha com a intensidade de quem estava batalhando por sua vida, saltando, golpeando o vento e as paredes, por vezes até me distraindo. Mas não a repreendo, deixo ela ali com seus surtos estranhos, de certa forma ela está buscando melhora também certo? O tiro acaba quase pegando nela mas isso é desconsiderável, algo que acabou apenas acontecendo e eu prefiro nem preocupar-me já que ela está completamente bem. Além disso é satisfatório ver o quão animada ela ficou quando recebeu a arma, ela parece ter apreciado bastante tanto sua besta quanto os seus dardos e por consequência eu também fico feliz, a famosa sensação de satisfação pessoal ao ver alguém sorrir por algo que você mesma fez.

Havia outra coisa bastante peculiar em seus devaneios solitários, ela citava sobre ter algum desentendimento com uma tal "loirinha", que ela tinha objetivo de derrotar. Não precisava pensar tanto para ter uma ideia de sobre quem ela se referia, afinal, Nirtholiel era sua líder e certamente um marco a se alcançar. Por outro lado, parecia realmente haver algo mais ali, um tipo de rivalidade mais forte do que só apenas um ponto alto de referência de sobre onde se deseja chegar. Não era como se ela a odiasse, pelo jeito que falou na verdade até posso dizer que ela na verdade nutre um carinho substancial pela outra elfa. Os relacionamentos das pessoas eram realmente bastante peculiares, tal qual aquelas duas, que, pelo menos a presente ficava comprando briga mas querendo estar perto.

Eu começava a limpar alguns equipamentos ali utilizados em prol da forja de forma cuidadosa, recolhendo outros para dar alguma organizada no meu ambiente de trabalho. Guardo alguns equipamentos em uma maleta para deixá-la ao fundo, todavia, no meio disso Samira intervinha com um novo pedido de algo que ela queria. Algo bastante comum é o desejo de tornar-se mais ágil, principalmente em guerreiros que preferem não se exporem tanto, disparando a distância ou quem sabe apenas reservando-se para assassinatos mais velozes. Armaduras brilhavam mais em batalhas mais prolongadas e isto não parecia ser o que Samira de La Noche Roja buscava, afinal, seu trabalho era mais voltado para serviços sorrateiros, uma mercenária de elite, uma cortesã de nirtholiel a cargo do ducado de Valinar.

Levo a mão a cabeça pensativa, coçando ali e pensando sobre o que ela havia me solicitado, eu tinha o material, apesar de ser um pedido tão estranho e simples que mal sabia o que fazer para realmente confeccioná-lo. Me incomodava a ideia de fazer algo tão simples, era como se eu tivesse burlando a minha própria marca com algo que não cabia dentro dos parâmetros de um certo "luxo" na marca HY. Além disso ela afirmava não ter dinheiro o bastante para arcar com os custos completos, algo que como eu disse não seria de todo problema, afinal, eu poderia pedir uma outra forma de pagamento. - Certo... Bem, farei para ti. Mas lembre-se de pagar mais tarde com seus serviços. Usarei couro. Digo pegando um papel e pensando como podia dar um toque especial naquela peça.

A pena começa a correr pelo papel, desenhando uma forma retilíneal tal qual naturalmente um persex tem, ao invés de ficar inventando em curvas, formas aleatórias como morceguinhos ou corações, ao invés disso criaria algumas frestas de leveza permitindo a perna abaixo dela a ficar bem ventilada. Abaixo desenhava algumas tiras de fização e um segundo arco que conectava-se ao primeiro através delas. Em alturas diferentes do músculo e seguindo os veios deste, como uma espécie de proteção local que serviria para preservar sua integridade de fibras musculares ao mover-se de forma tão ágil quanto seu corpo permitisse, tornando-a ainda mais veloz, já sendo este um traço característico dos elfos. Dava alguns retoques ali no projeto e era hora de colocá-lo em prática, fazendo por fim o item da jovem.

Abaixava-me perto dela interrompendo todas aquelas peripécias que ela fazia por um tempo, com uma fita ia medindo os tamanhos das coxas dela sem preocupar-me muito se a surpreenderia ou não. Ali eu era apenas uma profissional e não confundiria, ou, deixaria espaço para uma confusão que deixasse ela achar que estivesse fazendo outra coisa. Anoto aquilo no papel, a parte de cima em arco, o cumprimento vertical e o arco inferior um pouco menor. Com aquilo, podia caminhar até o fundo pegando o material necessário, uma única peça de couro curtido já pronta para isso. Passo uma escova nela, apenas limpando-a e então posso começar.

Risco com um giz de tecido sobre o couro no lugar onde os recortes seriam feitos, cuidadosamente, utilizando de um régua consderando que seriam traços lisos. Um, depois o outro, transferindo em forma de quebra cabeça toda a ideia esboçada no projeto, criando por cima dali as áreas das fitas, do persex em si superior e do que se liga a ela um pouco mais abaixo. Com uma talha metálica aperto de forma firme, deslizando de forma firme criando um relevo que facilite a deslizar a tesoura sobre o couro, cuidadosamente, cortando sabendo que não teria volta no caso de uma falha. Fecho, fazendo o som característico de tesoura em cada "clique", contornando as linhas e criando assim os fragmentos. Após isso passo um pano ligeiramente úmido limpando as bordas dos giz que ainda estariam no tecido, corto qualquer fiapo que note, deixando mais belo e uniforme possível.

A costura é simples como montar uma diagrama sem muitos fatores, são apenas umas seis tiras e logo elas vão conectando-se uma a uma. A agulha perfura e aos poucos vai formando as conexões necessárias, conectando a primeira acima e abaixo, então a segunda, até que a peça em si esteja devidamente pronta. Mordo com o dente o último ponto e então corto, consumando por fim a preparação sólida daquela peça tão peculiar. Entrego ela para a mulher sem rodeios, cobrando os três sanarios que ela afirmou ter.


>> Tecelagem(1031/1000 Palavras)
>>Link do dado Sucesso

Item criado: