O sentimento de ansiedade me consome um pouco, diversos problemas surgem diante mim e a insegurança parece um sentimento mais próximo do que nunca. Não vacilo, não deixo que estes sentimentos controlem-me, porém, sou confessa que nem mesmo uma dama de ferro como eu consiga fugir de todas as suas preocupações. Naquela manhã porém estava aguardando na universidade desde a manhã em busca de auxiliar um de meus homens a progredir, Bjorn, um cavaleiro que a cada dia prova-se digno de minha confiança e que anteriormente esteve ao meu lado ouvindo um pouco de minhas histórias.

Sento-me com um copo de achocolatado frio, pernas cruzadas e uma postura relaxada sobre uma mesa local para ler um pouco sobre alquimia enquanto aguardo a chegada do homem. Olhando pela pouca iluminação externa, ainda não há sequer um sinal claro da luz solar, agraciada pelas estrelas e por uma boa leitura sobre compostos orgânicos de uma poção, uma forma diferente de fazer magia onde ingredientes cruciais são adotados em prol de criar substâncias fantásticas que podem curar grandes feridas ou, alimentar magias consideráveis por uma única garrafada. Nerfetari, que estava ali por perto senta-se junto a mim em silêncio observando-me estudar enquanto ajunta alguns componentes de maneira calma sobre a mesma que nos divide.

- Tente... A mulher sugere com um tom acanhado dispondo uma bancada pequena com alguns tubos de ensaio, oito ao todo e alguns materiais estranhos aos arredores que eu busco no livro os nomes certos para tentar prosseguir no estudo da transformação das matérias em compostos úteis. Amaro de Fogo e Apello Crasta maceradas eram as que estariam ali, não sendo o caso de estarem conduzidas ao pós previamente pela diretora da universidade talvez poderia tê-las reconhecido por outras vertentes do conhecimento, mas, não sendo isto possível aproprio-me do que diz o livro para conduzir alguns experimentos. Em soluções aquosas e alcoólicas dissolvo as pétalas maceradas, giro meu pulso em eixo sutil e veloz solubilizando-as enquanto elas se difazendo ao solvente. - Deste modo? Questiono erguendo a cabeça a mulher. - Certo, você... leva jeito.

A voz serpentina da mulher, arrastada e baixa era peculiar, mas, ela era uma boa pessoa. Tinha minha confiança e era uma das que me seguiam de forma próxima, uma pulsares tal qual Bjorn que logo juntaria-se a nós. - Veja bem, esta que fez com a rubra é tipo, um contaminante, isto, machuca. A outra é boa pra boca, cheire-a. Sigo a instrução dela posicionando o tubo afastado do meu rosto enquanto minha mão passa por cima de sua boca de modo a fazer um arraste de parte do gás. - É cítrico! Ela sorri parecendo satisfeita. - Sim, sim... Ela pega um pouco daquilo e goteja no outro, misturando ambas e me entregando para que eu sinta novamente. - O mesmo aroma. Fico um pouco fascinada pela forma como misturando elas os sentidos nublam-se um pouco, ela agora parecia um simples enxaguante bucal enquanto levá-la a boca em realidade poderia causar sérias feridas.

Meus estudos são interrompidos porém com a chegada de um dos guardas anunciando que Bjorn havia chegado. Tomo minha caneca em mãos, voltando a beber um pouco de meu leite e avanço até os portões onde flores carmesins e duas grandes estátuas eram imponentes adornando o local, direcionando-me ao loiro de maneira educada, mas, estrangando parte disso em meio a um bocejo de estar passando muito tempo na universidade estudando para buscar saídas para os conflitos com Sirius. - Venha, entres Bjorn. Vou lhe ensinar magia para que consiga aprimorar tua esgrima tal qual disse, o tempo nos é curto e uma guerra aproxima-se. Lamento meu estado mas, o povo é prioridade sobre um pouco de cansaço de minha parte.

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Bjorn como sempre parecia deveras tímido, usando palavras pejorativas para depreciar-se de primeiras abordagens e fazendo-me esboçar um semblante de desconsentimento. - Não, não. Não lhe tomes assim, es tu um Pulsares, um exemplo a ser seguido um símbolo de poderio em Xuridra. Ainda que as pessoas compreendam que seja o teu modo, tentes demonstrar um pouco mais de confiança. Minhas palavras acompanham um gesto com minha mão por teu queixo erguendo tua postura após o beijo que este recorrentemente aprecia adotar ao encontrar-me. Não fico descontente, mas, um tanto desconcertada após ser tratada de forma mais dura pelos demais tal qual eu também os trato.

- Desabafar... Hum... Creio que este não é realmente o momento mais apropriado. Nefertari nos aguarda em uma sala próxima, me acompanhe, entenderás conforme eu explicar-lhe o intuito dos estudos que serão realizados. Meus olhos ficam atentos na caminhada sobre um outro livro, teria o levado comigo quando saí da área em que estudava antes em auxílio da diretora mantendo-me sempre buscando aproveitar cada milésimo do tempo de forma a evoluir-me enquanto também o faço para meus subordinados. O teor era sobre astronomia. Vós que me leem, saibam que a estrutura deste mundo é um pouco diferente, então não me tomeis por tola quando digo que desconheço o nome dos astros que nos cercam em sua maioria. Em verdade, a maioria das pessoas não sabem muito a respeito, este é um mundo cheio de possibilidades.

Vamos as suposições, a escritora do livro, a renomada "Soraka", cria alguma teorias sobre as composições dos astros que podem ser relevantes no desenvolvimento dos estudos. Ela acredita que as estrelas são criadas de algum material, um gás possivelmente, que, de alguma forma consegue realizar uma queima em cadeia e assim evidenciar a propagação de luz por tempo indeterminado. Para especular isto ela seguiu alguns procedimentos e análises, a forma como fogo comporta-se e a luz que é irradiada por ele, além de, a forma como ele queima através do "vazio", ainda que a partir de uma estrutura combustível. Uma vez que ela presenciou ar por si só queimando e explodindo em uma mina que ela estava estudando ao longo da vida, o espectro de luz formado na distorção oriunda de água ou um vidro tal qual os efeitos de sombreamento criado por estrutura sólidas interpostas entre a disposição de luz, uma chama de uma tocha por exemplo e uma parede para o fogo, ou, uma montanha e as luzes das estrelas.

- O que achas que as estrelas são Bjorn? Comento com o mesmo ponderando as suposições abordadas, não as julgando por não serem fatos provados. Ciência não é a exposição de fatos, mas o questionamento sobre o desconhecido sobre perspectivas supositórias e a construção de experimentos que tentem prová-los, por hora, aquilo era só uma temática convincente, um dia poderia ser um fato incontestável. Absorvia o que me era útil. - Bem, independente à isto, fico feliz que clames a mim por Hikari. Não te preocupes, Nefertari é uma mulher atarefada, creio que ela não esteja mais na sala de treinos. Tu a conheces creio eu, outra Pulsares tal qual tu es. Digo abrindo a porta, e, de fato sendo provado o ponto de sua ausência.

- Bem, comecemos. A magia é mais do que apenas alguns truques ou poderes grandiosos utilizados por aqueles que especializam-se no uso da mana, como eu ou a diretora deste lugar. É o controle da mana, das partes mais espirituais de teu corpo. Digo fazendo um tom de mistério enquanto apoio o livro sobre a mesa, apoiando também minhas mãos enquanto inclino-me para trás sentando parcialmente ali. - Tentes sentir tua mana, tente fazer com que esta amplie seu poderio, sua força, sua velocidade. Consegues utilizá-la inclusive, creio, pada deixar-lhe em um ponto que tua armadura já não lhe pareça tão pesada. Experimente. A partir disso observo-o de forma atenta através do azul de meus olhos, em busca de ajudá-lo aqui e ali onde perceber que houve dificuldade em prosseguir.

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Bjorn parecia animado como uma criança alçando novas descobertas, de modo que, parecia até um tanto estranho tentar começar a ler de volta. Simplesmente não o faço, observo-o atentamente por todo o tempo de sua tentativa levando por vezes a caneca com leite a boca afastando de mim a minha fome e meu cansaço pelos estudos constantes. Sua descrição sobre estrelas, apesar de não ser comentada por mim que temia ser um pouco grossa em contrariar sua apoteose, também me parecia algo interessante para ponderar. Trazia a mim seu tom de inocência apesar de um guerreiro valoroso.

- Fogo? Uma representação interessante. Cada um tem seu modo de conduzir a mana, alguns a enxergam como um rio, outros a veem como linhas, é peculiar que a veja como fogo, isto talvez... Já tinha treinado seu irmão e este parecia conseguir conduzir sem maiores problemas as magias raciais, aprendendo com elas quando o ensinei, crendo que, para alguém tão arredio aquele deveria ser o melhor método para ensiná-lo. Talvez não fosse tão diferente com seu irmão pela forma que ele descrevia sua experiência ao tentar controlar a mana que corre dentro de si. - Bem, este é só o começo, tome o tempo que precisar. O acalmo quando ele diz que vai demorar um pouco mais, tomando mais um gole de minha bebida.

Mais algum tempo decorre-se e ele consegue ampliar a força de seu corpo através de uma dose rasa de magia comum. Dentre os feitos mágicos, diria que aquele é o mais simples entre eles, apesar de também ser um dos mais úteis a magos iniciantes ou guerreiros como é o seu caso. Não diria isso é claro, apenas o motivaria a continuar avançando. - Ótimo, isto que realizaste é denominado magia comum. Apesar de ser apenas o primeiro passo é um grande progresso, pela forma como idealizas tua mana e isto funcionando a ti creio que tu também tens o que é preciso. Digo erguendo meu corpo e indo em sua direção de maneira calma para continuar minha lição. - Deixe-me ajudá-lo a tirar esta armadura pesada, para os próximos ensinamentos elas atrapalharão minha percepção.

Não sabia se homem vestia tecidos por baixo, o que era mais comum para que fosse mais confortável usar o metal, ou, se sua pele era tão resistente que estaria nu. De todo modo desato as travas dos componentes para que ele fique com parte de sua pele exposta para conduzir mais avanços no uso de sua magia. - Tentes sentir estas chamas ainda mais, os dragões que lhe trouxeram tais heranças e faça-a correr por tua pele. Você deve ser capaz de sentir-se escamando, em palavras rústicas se conseguir abordar a magia desta forma você se sentirá mais "dragão". Digo com um sorriso que revela um certo tom de brincadeira espremida, mesmo que as palavras em si fossem de fato sérias e parte do ensinamento.

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Seus trejeitos tão tensos lembram-me os de Eliza bem no começo do relacionamento, tão puros e inocentes que fazem-me questionar sobre as intimidades do loiro. - Não te preocupes com isto. Digo em um tom calmo, porém, com um tom levemente alterado pelo sorriso que esboço por suas reações a cada peça. Ele tinha uma forma física bastante avantajada, seu pai apesar de uma pessoa ruim como ele havia descrito ao menos deve ter tido um bom papel ao auxiliá-lo a esculpir sua forma física e tornar-se um bravio cavaleiro, tal qual ele em si também destaca.

Ele parece animado, distrai-se em seu treino enquanto toma sua atenção para o desenvolvimento de sua prática mágica guiando sua mana, acredito eu, através das extremidades de sua pele. Como está mais quieto e eu estou um pouco entediada, estando apenas parada aguardando seus resultados, posso percorrer meus olhos por seu corpo alvo. Já o tinha observado bastante, medido até quando lhe fiz a armadura despojada ao canto da sala, mas, diferente dos momentos em que estava cansada de martelar os metais para criar o item agora eu podia vê-lo claramente e sem pressa.

Isto perdurou-se alguns momentos, ao menos até que empolgado ele salta para mostrar seus resultados. Diria que antes de ver as tais escamas recém formadas eu via com clareza algo balançar-se como um pêndulo ao centro de um sino, só que, sem o sino. - Claro, claro... Digo segurando uma gargalhada que quase me escapa, voltando a um tom mais sério para continuar ensinando-o sobre magia. - Não tem problema, fiques tranquilo. Vamos ao próximo passo. Ergo minha mão diante mim, abrindo a palma por onde logo aparece uma pequena chama alva que clareia mais o ambiente e dança conforme minha vontade de forma sutil antes de logo extinguir-se em um movimento de fechá-la. - Como podes ver magia vai um pouco além e quero que experimentes isto, esta é uma sala privada então não tantos livros, apenas os que trouxe e as mesas são de pedra. Há alguns alvos de magia ao fundo, quero que tentes criar fogo e alvejá-los.

Meus passos são lentos até perto do homem, mostrando o que cito ao fundo, ainda que, sem tanta iluminação fosse difícil percebê-los antes. Suas chamas não serão alvas como as minhas, o sangue de fada que corre em mim distorce a cor e o poderio das que utilizo. Tentes sentir a tua própria, se te escamas também possuis o que é necessário. Toco seus ombros gentilmente, ainda que eu também tenha um corpo bem estruturado, sabendo ser delicada quando a situação pede. - Imagine este fogo aflorando de maneira repentina, como uma explosão que irradia. Já teria visto a magia chamada Ykar antes, e, era justamente esta que buscava tentar vê-lo criar ali.

Deveria passar algum tempo de tentativas, era algo mais complexo, mas, não queria deixá-lo desistir. - Ainda não tens um cavalo certo? Darei-lhe um de presente para motivá-lo. Dizia após algumas horas de tentativa com um dedo na bochecha enquanto pensava como motivá-lo. - Ainda melhor, pagarei uma das damas do Lupanar para ti. Já foi ao local? Havia naturalidade no que dizia, ele era uma cavaleiro a final, mesmo que parecesse tão noviço deveria haver alguma malícia escondida e como os outros o bordel devia ser quase um lar. Ou será que não? Talvez eu apenas estivesse curiosa sobre sua reação e o quão meiga poderia ser, imaginando no fundo que na verdade o comportamento e experiência eram reflexos um do outro.

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Bjorn parecia encantado com tudo que lhe era novo. Apesar de não ser fogo "do nada", opto por não ser implicante em falar que era transformação da mana e que desta forma não era criar e sim reaplicar algo já existente em si apenas ficando em silêncio e assentindo com um sorriso. Por outro lado seu elogio é algo peculiar, para quem mascarou suas chamas e suas origens para o público geral a princípio, ouvir aquele elogio é realmente algo interessante. - Bem, obrigada. Também comecei a vê-las belas com o tempo, inicialmente para mim foi um choque ponderar que minhas chamas eram "diferentes" dos demais dragões. Abro um pouco mais de minha história de forma sincera e natural.

Arqueio minhas sobrancelhas porém ao vê-lo preparar-se, com os olhos fechados o lado ao qual ele vira-se é um pouco... estranho? Em dúvida se ele pretende algum giro fantástico em busca de efeito ou se ele apenas tem o alvo errado em mente após alguma confusão levanto-me aguardando quais seriam suas ações posteriores. Dito e feito, ao invés dos alvos ele alveja os livros que antes eu lia jogados ao chão fazendo-me arregalar os olhos e momentaneamente entrar em forma dracônica para lançar-me de forma ágil em frente ao disparo. Minha espada é sacada cortando pelo centro da chama que explode sutilmente distante de mim para que as chamas não resvalem nos livros, todavia ainda parte do efeito colateral colide com minha pele que, felizmente revestida por escamas e chamas tem pouco efeito vindo do ataque do mago novato na área. - Er... Não nos livros, era nos alvos desenhados ao fundo... Digo com um tom que oscila entre uma professora chamando atenção e preocupação em quebrar sua motivação. - ... Enfim, parece que conseguiu aprender bem.

No fim, inspiro profundamente e olho para o homem ainda na forma dracônica. - Enfim, não te preocupes com isto. Minhas escamas são mais prateadas quando comparada a outros dragões da mesma área em congruência a cor de meu cabelo e penas, tal qual as chamas mais alvas que me cercam. - Estou aqui lecionando justamente para evitar contra tempos. Não aproximo-me dos livros, afinal, meu corpo em si neste momento já é algo potencialmente prejudicial aos livros se eu ousar tocá-los. - No que refere-se ao cavalo há dois de guerra nos estábulos particulares ao castelo, pode pegar um para ti a vossa escolha. Ainda não os nomeei de forma que sinta-se à vontade. O outro assunto era um tanto peculiar e curioso, para não dizer surpreendente. Um soldado prestes a uma guerra iminente que nunca teve nenhum contato carnal.

- Tudo bem, tudo bem, não precisas te explicar tanto. O acalmo aproximando-me alguns passos, mas, parando um pouco antes temendo ferir-lo aproximando-me de mais. - Por sinal, se dominares tua magia sendo um herdeiro do sangue dos dragões. Tu irás tornar-se imune ao fogo, tente... Digo com uma voz calma aproximando-me ainda mais. - Conduzir isto. Guies tua mana para resistir as chamas. Diga-me se doer muito. Mais um passo e ergo minha destra tocando seu peito sutilmente enquanto com a canhota realoco minha espada a sua guarnição em minha cintura. O faço calmamente, sem pressa e com olhos curiosos passeando entre seu peitoral e seu semblante, recuando se noto que estou a machucá-lo e avançando até apoiar minha palma completamente caso fique tudo bem.

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Ele parecia ficar um pouco cabisbaixo sobre eu ter entrado entre seu golpe e os livros, um erro que bem, foi resolvido então, por mais que pudesse ser desastroso podia ser naquela circunstância facilmente relevado. - Não te preocupes com o que já foi resolvido. Digo com minha voz sutilmente alterada pela vibração do ar pelas chamas que me rodeiam, mas, não muito discrepante do normal. - Um ótimo cavaleiro precisa de um ótimo cavalo certo, me parece apenas natural. Digo com um sorriso aliviando qualquer preocupação que tivesse com isso.

O homem é realmente valente, ainda que não consiga ser ainda imune ao fogo que me cerca ele tenta com todas as forças mostrar-se resiliente. Não recua, esforçar-se, consigo sentir que seu corpo treme em certa indecisão e ainda assim persiste cativando minha admiração sincera sobre o loiro. Mais que isso sinto seu toque envolver meu outro braço aproximando-o também de seu peitoral com grande empenho. Sua pele alva fica vermelha aonde ele aproxima-a de mim, seu braço que encostou de fato quase possui algumas queimaduras leves, mas, não o ter mostrava que ele estava conseguindo progresso em dominar a sua mana dracônica e os efeitos que vinham a partir desta.

- É claro. Digo com um certo sorriso malicioso e curioso após ouvir o seu pedido. Meus dedos sem tocá-lo de fato passam bem rente ao seu corpo, subindo de seu peito até a altura de seu pescoço utilizando a destra de modo que ali fosse até a extremidade frontal lateral, quase em sua nuca. Com a canhota fazia um movimento em arco para seu abdômen deixando-a paralela ao seu umbigo um pouco mais a esquerda. - Mais sensível, você diz? Deslizaria a mão para baixo de maneira repentina, tocando por apenas um dedo até que estivesse sobre a base de sua genitália. - Tu dizes tal qual esta? Provoco-o curiosa sobre ele e tentada pelo fato de que poderia ser a sua primeira parceira.

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Sinto-me um pouco "malvada", tocando o corpo exposto de Bjorn, vendo-o arrepiar-se um pouco quando meus dedos alcançam o seu pescoço. Seria eu alguém explorando sua inocência? Não sabia ao certo, evitaria o termo devoradora de v... Afinal, uma curiosidade não cumpre o ofício do meu caráter, ainda assim era fato que isto me deixava realmente curiosa, como um homem de seu porte, de sua aparência, mesmo de sua posição política aparente não encontrou pelo menos uma bem aventurada que procurou deitar-se com ele nem que o embebedasse ou semelhante para tal? Não havendo tal era apenas inevitável que eu ficasse curiosa.

Sua pergunta me leva a ações mais ousadas e vê-lo assustar-se, bem, acho que sabem onde quero chegar. Sinto seus batimentos cardíacos "pulsarem" intensamente, enquanto que seu coração parece sair pela boca a intensidade de seu ritmo cardíaco também parecem refletir em outras áreas. Cheio de sangue e de vitalidade, empurrando meus dedos que deslizam de sua ponta superior até a superfície de sua glande. - Me parece que alguém gosta de brincar com fogo. Brinco em provocação, mesclado em um sorriso malicioso. Sua mão toca por meu pulso, vagueia meu corpo até meu pescoço agindo quase que por instinto. Não o nego quando ele busca beijar-me, tão singelo com lábios inocentes, fechados. Leva algum tempo para que tome coragem de desbravar minha boca com sua língua, da mesma forma o respondo, dando corda dentro do limite que ele mesmo se impõe, degustando sua própria experimentação como minha.

Ele era um pouco afobado, tocando-me aos seios ainda por cima de minha vestimenta, avançando de forma tão direta e aberta e ao mesmo tempo repleto de voltas que incitavam mais pureza que pressa. Levaria minha mão envolvendo as suas, apoiando meus dedos entre a fresta dos seus para empurrá-los de modo a pressionar os meus com certo rigor, claro que não queria um exagero que pudesse incomodar, mas, uma intensidade que fosse agradável, como mostrasse onde colocar os pés sem contar-lhe o caminho de suas novas ações. - Esse é o tipo de coisa que se pergunta antes de tocar os seios de uma dama. Apesar da provocação ainda firmaria minhas mãos nas suas impedindo que ele a afastasse. - A esta altura se não estivesse de acordo nem a cabeça de cima, nem a de baixo estariam mais fixas em seu corpo, mostre-me do que é capaz.

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Ele parecia como sempre bastante dedicado, minha brincadeira com fogo era retrucada por um comentário peculiar. Dizia ele que não importava-se em queimar-se, em verdade taxa-se até como uma propriedade. Esta última parte me deixa um pouco desconfortável, o observo um pouco pelo cantos dos olhos, pondero dizer algo ou repreender a forma como ele está diminuindo-se sendo eu alguém que preza de maneira primordial a liberdade, mas, apenas prossigo em silêncio com os demais atos. Não era a situação para isso, tudo que conseguiria era deixá-lo tenso e esfriá-lo, deste modo apenas me calo.

Sinto suas mãos me erguerem até o seu colo, seu físico era realmente considerável, sua altura superava a minha. Eu não era uma mulher exatamente leve, de modo que já habituada dou algum equilíbrio quase instintivo com uma sutil abertura de minhas asas enquanto este me apoia a mesa de pedra atrás de mim. Admiro a forma como ele percebe o ambiente ao seu redor mesmo naquela situação retirando os livros que estavam ali e tirando de mim um sorriso curioso. Sentia o toque dos seus lábios por meu pescoço, suas mãos explorarem por minhas roupas buscando retirá-las, e, em resposto apoio ambas as mãos na mesa para erguer a minha cintura para que ele puxe o vestido por ali.

- Já lhe disse antes, não pergunte isto a uma mulher neste momento. Eu te diria se fosse o caso. Outro beijo era trocado e sua mão desliza pela pele alva de meu abdômen. - Última lição de hoje, una a sensação dentro de você e deixe-a sair, me acompanhe de dragão para dragão. Minha curiosidade ia ao limite, nunca tinha feito nada parecido, transar em forma dracônica envoltos pelas chamas de nossos modos mais primordiais. Sua mão pressiona por meus seios enquanto eu guia a minha por suas costas até apertar seu glúteo trazendo sua cintura perto de mim entre minhas pernas ainda sem haver alguma penetração. Abraço com estas juntando meus pés por trás de seus quadríceps. Meus lábios vagueiam seu peitoral até o seu pescoço onde puxo com força e minha outra mão adentra por seus fios loiros.

- Sem pressa... Olho sutilmente para baixo sondando suas intimidades, imagino que tal qual o réptil ao qual nossos modos se baseiam genitálias não escamem por razões óbvias mas sendo eu mesma inexperiente na ação específica observo apenas para sentir-me confortável antes de erguer-me utilizando seu corpo como suporte. Suspensa, ainda com minhas coxas encostadas na quina da mesa deslizo sobre ele movendo meu quadril para frente e para trás, atiçando-o, instigando-o a desejar colocar-se dentro de mim e esperando que essa decisão partisse dele.

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