Sento-me em uma das cadeiras à biblioteca da universidade Yami, recentemente construída no local de meus domínios. Orgulho-me do fato de haver um outro lar dedicado a estudiosos alojado ali, muito do progresso destinado ao que pode vir a ser Xuridra e o restante de Drakir pode depender de mentes brilhantes que venham a nascer daquele local. Aquele dia porém meu objetivo não era admirar os feitos dos investimentos que foram realizados, estava ali por razões objetivas e claras. Um convite prévio foi feito por mim ao pulsares Aatrox para que eu possa estar auxiliando-o a aumentar os seus poderes, visto que, em nosso breve teste pude notar o seu desconhecimento de magia e mesmo a falta de controle sobre seus traços mágicos raciais hereditários. Por outro lado, também estaria ali para cuidar de algumas correspondências importantes.

As duas primeiras delas, as quais escrevia concentrada sentada em uma grande mesa seriam destinadas aos territórios com quem tive anteriormente conversas sobre tratados políticos de modo que pudesse deixá-los ciente mediante nossa confiança mútua das situações que ali estariam instauradas. Não seria hipócrita ao ponto de requisitar abertamente o envio de tropas possuindo alianças mais voltadas aos intuitos comerciais, mas, evidentemente ficaria grata caso pudesse receber tal neste momento de ameaça causada pelo corrompido que ameaça a segurança de meu povo. Arfo, observo, releio, busco ser o mais precisa e sucinta em minhas informações temendo que talvez as mensagens sejam interceptadas e para isso até cogitando destinar navios de guerra no envio.

Carta para Zion:

Carta para Valinar:

Estaria tensa quanto aos conteúdos e o que deveria dizer, enquanto que, ao mesmo tempo buscava ser o mais educada e não pedir mais do que eles poderiam dar. Era uma relação de mão dupla e não deixaria que parecesse que apenas eu queria uma ajuda que eles não teriam nada em troca, ou, ainda pior tivessem que colocar-se em risco e ao seu povo apenas por algo que não os acomete diretamente. Precisava ainda cuidar de mais algumas mensagens, estas porém a solos que ainda não seriam aliados a nós em busca de novos acordos que poderiam ser firmados em direção a vencer o conflito que estabelecia-se nas ilhas samarianas. Draconatas que poderiam se opor a Sirius de maneira conjunta a mim, ou, até outras nações aconselhadas por meus pulsares. Inicialmente três delas.

Carta aos Rhaethra:

Carta aos Watari:

Carta aos Etherea:

Respiro profundamente com as incertezas de minhas buscas, temente aos riscos e o quanto poderia expor os destinatários caso por ventura alguma das minhas mensagens fossem interceptadas, mas, precisava tentar. A busca por aliados era imprescindível quando as coisas fugissem ao meu controle, apoiando-me sobre a força de demais e oferecendo meus ombros para que eles se apoiassem quando as necessidades se inverterem. Não era exatamente esta aliança generalizada que Arnor parecia desejar que acontecesse em Samaria? Neste ponto, estava agindo em acordo com nossos termos anteriormente firmados de igual maneira. - Aatrox deve estar chegando local. Amaya, encaminhe isto com combinado. Digo a minha irmã caçula que sai apressada do recinto com minhas mensagens enquanto meus olhos permanecem fixos a entrada aguardando o pulsar mercenário, trajada um pouco diferente do habitual.

Informações:

- Envio de cartas.(468 palavras)
- Dados:
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Logo teria o vislumbre do homem de fios negros adentrando pelo recinto com seu estilo despojado e um semblante sempre parcialmente perturbado por algo. Direto, sempre esperando algo sobre um pedido de trabalhos, assassinatos ou qualquer outro serviço de cunho verossimilhante, ainda que aquele dia não era o caso. - Lamento informa-lhe, mas, hoje não trata-se de um serviço. Ele prossegue justificando-se quanto a sua falha de antes, sobre não conseguir encontrar o culpado do assassinato no sinal de guerra. Inspiro balançando a cabeça, mantendo-me tão calma quanto posso mediante as frustrações provindas da impotência sentida mediante aquela vida perdida. - Não te preocupes, não o culpo por isto, a hora de nossa "retribuição" ao presente dele chegará. Neste momento darei-lhe um corpo imortal para que possa brincar, se disse especialistas em tortura anteriormente se não estiver equivocada.

Minhas palavras soavam um pouco sinistras, e, ainda que meu semblante não transparece o teor delas mostravam o quão eu queria a cabeça de um certo aquaman disposta em uma bandeija. - Por hora, estamos aqui pelo que o lugar faz parecer que é o nosso objetivo. Digo ajeitando meus óculos e levantando-me para mostrar-lhe um caminho por onde este devia seguir-me, rumo a uma espécie de ginásio fechado com alvos e cristais, focado em lições sobre magia onde até alguns outros alunos praticavam. - Presumo por nossos encontros que teu conhecimento sobre magia seja nulo. Digo olhando os arredores enquanto tento abordá-lo da forma mais sutil o possível, ao menos, dentro do que posso conceber. - Se preferires chamar à isto de serviço sinta-se livre, o que busco hoje é ensiná-lo magia e tentar ajudá-lo a despertar o dragão que habita-te. Cruzo meus braços fitando-o de forma curiosa, seria uma tarefa interessante, considerando ainda que ele não deve ter domínio algum.

- Bem, comecemos do básico, tua missão inicialmente será tentar sentir sua mana. Apenas isto, tente propagá-la por sua pele, sinta-a como se fosse mais dura, escamada. Tento explicar-lhe não só com palavras mas com gestos. Eu mesma já estive na busca insaciável por dominar minhas heranças mágicas hereditárias e, sendo dragões, o primeiro passo são as escamas. Mais simples do que almejar chamas gloriosas ou magias que sequer convém naturalmente aos seus elementos, aquilo era apenas o desenvolvimento de um traço mágica racial herdado pela mana de seus ancestrais quando ele obtivesse o domínio arcano. - Podes tentar manifestá-la apenas como mana em si, tente criar uma imagem a ela, um espírito que flui, um rio que corre, uma segunda alma que obedece as tuas vontades. Não há restrições como a magia manifesta-se para cada um, enquanto eu a uso como se fosse apenas mais uma parte do meu corpo, há nasubi que exalta a mana como explosiva e perigosa ou Ilia que o faz como uma forma de apoteose ao natural.

Conforme ele pratica, entrego-lhe também alguns livros estreitos e simples, com bastante gravuras de runas e manipulação básica de mana, ele devia levar algum tempo praticando até ter resultados, horas, espero eu que não dias. Eu por outro lado sento-me ao canto, também tomando para mim alguns livros em mãos. Diferente dos dele os meus eram mais espessos e complexos, sobre tecelagem, a arte de conduzir a costura para criar itens verdadeiramente resistentes e fortes. Eu havia comprado tecido élfico e por isso precisava compreender a natureza aprofundada da arte de alfaiateria para não desperdiçar um material tão valoroso.

Eu já tinha noções básicas de costura e forçando-me a prática em conjunto com outras artesãs do reino, eu teria obtido bastante do conhecimento prático com agulhas grandes e pequenas, especializando-me um pouco até pelo cunho dos meus intentos na arte chamada crochê, que, até viria-me de maneira surpreendente a me ser útil em uma batalha que precisei transcorrer por golpes que imitavam a danço dos fios aos orifícios destinados. Por sua vez, ali havia conhecimento bruto e teórico para balancear meu aprendizado de forma equivalente e precisa. Além de Algodão, o tecido o qual estive acostumada a manusear até este momento, cujas propriedades tendem mais ao conforto que a batalha, com uma sensação ao toque macia e confortável, haviam outros como couro, cetim, seda e tecido élfico.

Foco-me na leitura mais aprofundada de couro e tecido élfico, mais destinadas ao combate que seus outros companheiros de classe de materiais. Ainda que Ilia e talvez Blossom, adorariam mais se eu dominasse a priori algo como cetim por sua vez, pelo que posso recordar-me em um sorriso fraco, nostálgico mas abatido pelo momento ruim pelo qual viemos passando. - Então couro pode ser curtido da pele de vários animais e isto afeta suas propriedades, interessante. Comento observando que em alguns casos a alternância do couro pende para o estético, como quando utilizam couro de baleias, felinos de grande porte e outros animais, enquanto que ao mesmo ponto couros de mais fácil obtenção em criaturas de criação em fazendas são comumente mais utilizados quando o assunto é uso bélico.

Olho de canto, observando os progressos de Aatrox e logo retomo meus estudos seguindo ao Tecido élfico. Consideravelmente caro e de acesso consideravelmente limitado visto suas origens ao outro lado do continente, quando o assunto é tecido élfico suas confecções assemelham-se em muito ao processo de forja. Assim como tal o calor é imprescindível em seu manuseio, dando-lhe as formas de seu receptor e ainda conferindo a resistência tão aclamada daquele tecido. É valido ressaltar ainda algumas peculiaridades como ele ser completamente transparente antes do manuseio hábil de sua produção de um artesão capacitado. Diferente do material mais expansivo de minha especialidade férrea, o epérion, o tecido élfico por sua vez não parece exigir um conhecimento mágico apurado para sua confecção.

Escrevo em um papel ao lado, fazendo anotações de forma tranquila e calma, paciente pelo tempo que o mercenário deve levar e atenta para absorver o máximo do que estudo do ofício de tecelagem. Esboço alguns desenhos, imaginando as formas possíveis aos dois temas, croquis que aproveitam-se da minha destreza com a arte de dar vida ao papel com desenhos quase perfeitos de corpos humanos que imitam aqueles que me vem a mente.

Informações:

-Tentativa de treino de Tecelagem/Alfaite.(1044 palavras)
- Dados:
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Algum tempo passou-se comigo lendo sobre tecelagem distante do homem que tentava concentrar-se nos seus intuitos "mágicos" antes que ele de fato tornasse a mim para mostrar seu progresso. Ele parece positivo sobre isso e além disso satisfeito, o que é bom, seria difícil ele controlar sua mana se ele não estivesse de comum acordo com sua magia e a aceitasse consigo. - Muito bem, mostre-a. Comento enquanto ele logo agita a própria mana de forma eloquente para um novato, além disso, focando-a para despertar um traço de sua própria raça dormente, isto mostrava-me que não era um intuito em vão e que aquilo poderia vir a ser muito útil futuramente sendo um combatente físico.

- Muito bem, comeces outro estágio. Digo de forma um tanto frio, ainda que em algum lugar do meu semblante inerte haja um sorriso que pode ser percebido como orgulho, talvez ali bem no cantinho dos lábios, a forma como comporto-me é de uma mestra rígida. Não há tempo para rodeios e quão mais breve for o seu aprendizado, melhor será para nós com uma guerra iminente a caminho. - Este é um grimório feito por um draconata, focado em magias dracônicas e fogo, o que acredito ter vínculo contigo. Entrego ao homem o Kina Drakir, um dos livros em minha posse aquele dia. - Não foques tua atenção em utilizar o livro, apenas em compreender os versos e as conduções relacionadas a magias das chamas. Digo sorrindo enquanto ergo-me ao lado do homem ajeitando o meu óculos. - Há um motivo bem simples para tal, quero que agora ao invés de utilizar mana de maneira subjetiva você tente criar chamas, deixe que sua herança genética o guie...

Não explicaria tudo ao mesmo, queria que ele sentisse suas raízes e como a mana se comporta para aqueles que descendem dos antigos reis celestes. Diferente de mim que produzia pelas chamas mais tarde ele descobriria que a deles vem de uma forma um pouco diferente, geralmente inflamada por seus pulmões. - Vai ser difícil criar fogo do nada, de modo que a priori apenas inflames tua mana, aqueças esta e busque uma sensação que aproxime-se do verdadeiro fogo. Gesticulo com as mãos mantendo-as perto da altura de meu peito, como se simulasse o sentimento de um sopro, logo antes de sentar-me novamente para observá-lo nos seus intentos. Não leria por algum tempo, focando-me em dar alguma atenção particular a esta etapa do treino que podia acometer alguns riscos.

Informações:

-Instrução.(418 palavras)
- Dados:
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Algum tempo passava-se enquanto assistia o homem antes que aquilo começasse a me causar um pouco de sono. Não que fosse entendiante observá-lo, mas, naturalmente conforme as horas corriam e eu ficava inerte por ali não havia muito para onde correr da inércia que isto causa-me, fazendo-me balançar a cabeça por vezes e bocejar por algum tempo em outras, contendo o sentimento vergonhoso cobrindo meus lábios com as mãos. Decido então enquanto o aguardo ler algo, estudar também e tirar mais proveito do tempo ali e dos materiais disponíveis em uma universidade para ampliar minhas gamas de conhecimento.

Alquimia básica, era o que dizia o enunciado do livro emoldurado por couro e de peso considerável. Confesso que não me parecia muito básico algo feito daquela forma, mas, creio que por tratar-se de um assunto que envolve em muito detalhes, e, notando que em seu interior há muitas gravuras, por vezes páginas apenas com estas em virtude de exemplificar os processos quase mágicos é justificado que seja um livro tão expansivo. Tratando-se de um livro para iniciantes, a maioria das explicações são teóricas sem cunhos práticos, partindo dos conceitos de armazenamento de vitalidade ou mesmo mana através de reações alquímicas controladas. Em suma, a teoria por trás da manufatura de poções como as que geralmente levo comigo em alguns dos meus trabalhos mais complicados.

Como todas ciências acabam abraçando-se em alguns pontos em comum, há um pouco da teoria de medicina ali também para que suporte a teoria envolvida na criação dos fracos renovadores. Dentre o que já possuo desta área é algo superficial, explica como as poções de vida agem estimulando a regeneração do corpo, de modo que, isto inviabiliza a cura, ao menos de poções de medíocres como as descritas naquele livro, sob circunstâncias muito hostis. Uma poção de hp não básica como aquelas não devolveria por exemplo um membro perdido para um indivíduo, há uma piada inclusive, que, neste caso era melhor que ele tome com fé. Pergunto-me até onde estende-se os processos para conservação de mana especialmente. Com truques hábeis de cura, esta não é uma preocupação tão marcante para mim, já quanto a mana é imprescindível que eu domine sua manufatura.

Alguns frascos ou vidrarias, melhor dizendo, gemas cristalizadas, conseguem desempenhar papel semelhante. Alimento minha curiosidade além do que leio, ponderando, viajando sob meus próprios pensamentos cogitando o que aconteceria por exemplo sendo capaz de liquefazer alguns minérios como vidro negro ou gema de espato, penso ainda sob criaturas que possuem grandes quantias de mana como as rochas incendiárias que abati anteriormente, cujas chamas queimam por tempo indefinido. Possuir formas para armazenar isto abre um leque de possibilidades fantástico, mas, este aprofundamento é estudo para outras teses.

Sou desperta de minha atenção dividida por Aatrox que procura-me por mais ensinamentos, demonstrando a mim os sucessos que obteve até então ao tentar desenvolver fogo. Pelo canto de olho pude observar que ele está tentando fazer isso pela boca, o que, naturalmente é o mais indicado aos descendentes dracônicos puros. Por outro lado creio que mais tarde ele desenvolva as habilidades necessárias para que isto não seja de fato necessário. - Percebo que evoluístes bastante, orgulha-me ver teu progresso. Naturalmente que não seria apenas isto. Digo erguendo-me enquanto tomo parte do vestido em minhas mãos para que não amasse muito no processo. - Bem, pois vamos um pouco além em sua ascensão. Talvez, seja um pouco cedo mas, vendo como progrides de forma espantosa é possível que consigas, ou, ao menos dê os primeiros passos nesta direção.

Minhas asas abrem-se, ocupando de forma imponente o ambiente que me cerca. - Em meu caso, por ter um sangue híbrido, naturalmente detenho as asas que herdei de minha mão, feitas de carne, penas e articulações como observas. Vós porém também podem tê-las, os mais hábeis como Eliza desenvolvem elas com chamas e furor. Além disto, tuas escamas podem ir ainda mais além, não apenas isto, como podes assumir-se quase um pequeno dragão real dominando ainda mais de teus próprios poderes. Não fiques ansioso por tudo isto todavia, tente almejar frações, desenvolva aos poucos, sinta mais dos seus ancestrais e deixe que tua forma adapte-se aos poucos. Digo, novamente deixando para ele que conclua as entrelinhas. Não espero que haja nada nem próximo da fúria dracônica ainda, mas, será interessante vê-lo tentar ir ainda mais longe com sua magia.

Informações:

- Tentativa de treino de alquimia.(742 palavras)
- Dados:
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Mais algum tempo decorria-se ao longo do treinamento de Aatrox, o bastante para os livros iniciais de Alquimia começarem a entendiar-me e eu destinar-me a outros estudos enquanto aguardo. Escolho um de capa azul, consideravelmente adornada, pincelada por estrelas em sua capa conferindo-lhe um aspecto consideravelmente infantil. Zoe parecia ser a escritora, desconheço-a mas sinto que de alguma forma ela tem a ver comigo. Quem sabe em outra vida fossemos aspectos? Ela algo relacionado as estrelas, tipo crepúsculo e eu evidentemente seria a justiça! Sorrio que minhas próprias fantasias, em verdade que isto deve ser influência da forma como é direcionado os estudos astronômicos básicos abordados na obra de Zoe e Misha.

Uma introdução básica afirma que astronomia é o estudos dos astros, os corpos celestes que cercam nosso planeta. Ao menos é o que teorizam as cientistas da área, dentre suas limitações, abordando várias experimentações visuais e experimentais por vezes apoiando-se e embasando-se por magia. Elas especulam que as estrelas não sejam tão diferentes do sol que nos aquece e ilumina, sendo constituídas provavelmente do mesmo tipo de energia e o que as diferencia é uma questão de perspectiva. Há um exemplo acompanhado de gravuras que mostras o ponto de observação de duas pessoas de tamanho semelhantes observadas a distâncias completamente discrepantes, uma ao lado e outra em uma colina à algumas centenas de metros e a forma como uma parece ser menor em ralação a sobressalente.

A falta de evidências práticas apenas permite em sua maioria teorias e especulações, mas, não é isto a ciência? O estudo científico não faz-se-a de respostas e sim de perguntas, os questionamentos movem a curiosidade e por consequência a ansiedade por descobertas, as pesquisas, teorias e respostas que geram outras perguntas. Se sua teoria é convincente e confiável, isto torna-se uma verdade momentânea e as mulheres pareciam ter bons argumentos para embasar suas teses. A estrutura fixa e consolidada dos astros e a forma como movem-se de forma uniforme ao sol também são conjecturadas como base de suas suposições. Também é esta mesma solidez que auxilia-me por exemplo, nos campos da navegação aos quais antes abordei por outros estudos e com isso em base posso tomar como certo este aspecto.

Tais brilhantes mentes que conjuram e supõe, avançam em seus estudos mesmo sem tanta base, gostaria de conhecê-las. Por outro lado, novamente sou desperta por alguém que como elas busca progredir bem ali diante mim, tomando minha atenção antes parcial completamente sobre si com curiosidade e bom humor. - Parece que conseguistes um tempo para descansares teu corpo em meio aos estudos. Sorrio ajeitando o óculos e fechando o livro em minha mão após terminá-lo em tempo hábil para continuar auxiliando-o. - Tens progredido muito bem, impressiona-me de fato. Penso fazendo biquinho, colocando a mão no queixo pensativa. - Bem, me parece que estejas pronto. Volte aos grimórios de antes, desta vez porém, tente entender os encantamentos e sentir como a sua mana se comporta ao proferi-los até que sinta-se pronto para utilizar algo dentre os mais básicos. Falo confiando nas habilidades do homem em destacar-se naquela área. - Com o tempo irás aprender de fato as magias, mas, por hora basta compreender o seu funcionamento de modo superficial.

Informações:

- Tentativa de treino de astronomia.(552 palavras)
- Dados:
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Aatrox permanecia dedicado aos seus estudos de magias, desta vez em particular através do grimório que foi lhe dado por mim para praticar. Quanto a forma que ele utiliza para conduzir percebo que ainda está arraigado as tentativas anteriores em que o mesmo fazia-o naturalmente, partindo de uma magia oculta dentro de si próprio. - Claro! Respondo de maneira educada, levantando-me e deixando os livros que antes lia sobre a mesa. O último pelo qual corri os olhos abordava um pouco sobre canalização de mana através de uma orbe, uma esfera encantada de objetos normalmente oriundo de compostos de silício como vidros ou algumas gemas que ajudavam no rendimento da magia. Uma forma mais eficiente de conduzi-las, isto parecia intrigante e com a oportunidade de conjurar algo tudo parecia encaixar-se.

Caminho até onde há, dentre grimórios velhos e alguns objetos mágicos para estudos simples, uma orbe simples e fula, com intuito de auxiliar os estudantes do local apenas a graduarem-se como magos talentosos. Ao menos, aqueles que dedicavam-se em estudar esta área devo dizer. - Estás utilizando-se muito de memorização e instinto, nas magias de antes isto bastava, mas, agora que estás aprimorando-se em grimórios precisará canalizar tua mana além do teu corpo, assumindo também o objeto. Veja! Ergo a orbe em minha mão enquanto uma brisa leve responde a minha magia, oscilando ao meu redor enquanto o ambiente em si parece esquentar um pouco. Mantenho distância dos livros é claro, a orbe ilumina-se de um tom rubro prateado enquanto eu continuo a buscar auxiliá-lo. - Assim como faço com a orbe, tu deves utilizar o livro, mantenha seu foco nele, deslize sua mana pelos encantamentos guiando-a durante a execução. Tente dizer o encantamento, pode ajudar a concentrar-se.

Deixaria-o tentar enquanto tomo um pouco de ar, acalmando-me e mantendo meu foco. Utilizar o objeto não era tão fácil para mim, apesar de conseguir partilhar em certos pontos a forma de conjuração ao ponto de utilizá-la de exemplo elas ainda tinham suas singularidades. - Muito bem... Diria após uma tentativa do mesmo de utilizar a mana como antes havia descrito para finalmente mostrá-lo a conjuração que ele havia solicitado. - Ihantre wer Fehur! Minha mana novamente se inflama e a orbe ilumina-se, desta vez porém o calor se torna denso e visível. Não utilizo muita mana, ainda que seja a área de treinos práticos não quero causar dano algum ao local e apenas basta uma demonstração sutil do encantamento que ele deseja. - Em suma, poderia utilizar uma versão maior, porém este é o princípio, tente você agora. Apoio a orbe sobre, que, em parte também era responsável por eu utilizar uma versão mais singela do feitiço. - Quando dominá-la, poderás usá-la tal qual eu fiz sem o grimório, mas, apenas após compreendê-la.

Informações:

- Tentativa de treino de orbe.(475 palavras)
- Dados:
_ Obrigada pela narração
- Vestindo:  Assim Falas: Letras pretas.

Aatrox era dedicado, devo considerar que, para alguém que por vezes parece disperso ele conseguia ser bastante aplicado e observá-lo tão intenso nos estudos com o grimório era algo consideravelmente divertido. Ele ainda tinha um pouco de dificuldade na primeira execução, oscilando em sua eficiência e deixando brechas em sua execução que o faziam tentar novamente. Não retroceder provava seu valor e dedicação e enfatizava que valia a pena ser sua mentora nas artes mágicas, com sorte ele teria o bastante para intercalar ambas suas artes e tornar-se um assassino ainda mais sábio e eficiente.

- Avançaste bastante, estou orgulhosa de fato. Ainda segurava o orbe em minha mão, de modo que ainda desejava também continuar praticando em sua condução. Controlá-lo aumentaria meu leque de possibilidades de combate e de confecção bélica, tal qual isto também poderia preparar-me para oponentes que utilizassem esse meio para construir sua forma de combate. - Deixe-me ver... Reviso meu grimório pessoal nas magias que já estudei anteriormente, de modo que, sem precisar ler o Kina Drakir em si pudesse auxiliá-lo em escolher seu próximo aprendizado. - Bem, vamos para um lugar mais amplo. Tomo a orbe por baixo de minhas mãos em uma angulação mais relaxada, mantendo o objeto pela pressão de meus dedos. O domínio do vidro cilíndrico a ser aprimorado não era apenas o intelectual, certo?

Chegando na parte mais ampla do ginásio, afastada de onde estavam os livros de conhecimentos gerais os quais estudava com afinco podia erguer a orbe diante mim, circundando a mão pela sua zona superior de forma a concentrar minha mana ali. - Ensinarei-lhe como invocar a criatura que rege as magias deste grimório. Ela pode vir a lhe ser deveras útil em um combate mais complicado, ou, com alvos múltiplos como uma suporte. Além disso, suas magias tornaram-se-a mais poderosas diante a presença da serpente. Uma grande aura mágica fluiria ao meu redor, concentro-me, mesmo para mim aquela conjuração tem suas complicações e eu poderia falhar. - Eire Fehur:! Um círculo parecia abaixo de mim brilhando pelo cenário, dali uma criatura feita de puro fogo irradiava, contornando-me.

- Lembres a ti de não apressares, sinta os processos. Em comparação a magia anterior esta é bem mais complexa. Deslizo a mão pela orbe restringindo a mana, cessando assim meu envolvimento com a criatura libertando-a. - Quarto capítulo do grimório. Oriento-o enquanto apoio-me tomando um ar após a condução daquele feitiço complicado por um método que não estou acostumada. Por outro lado, sinto-me aos poucos mais íntima com aquele "armamento", tornando-me capaz de ousar mais e conduzir magias ainda mais complexas através dele.

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Aatrox era promissor, apesar de anteriormente ser muito mais rotineiro a ele o uso de ataques físicos através de sua espada, seja ela Maria ou a sua agora "matadora de reis" cujo nome, apesar de referido aqui me era desconhecido. Quando utilizou-se de magia ou de grimórios saiu-se muito bem em ambas as tentativas, imagino por consequência que ele possa sair-se bem independente do intuito que lhe seja almejado, ainda que vá um pouco além nas profundeza de suas raízes mágicas e no dominio dos grimórios incendiários.

- Tu tens o tato para coisa, diria que com alguma dedicação tu poderia facilmente utilizar o mesmo método de esgrima que eu utilizo, não que tu precises imagino, Diria ao fim mostrando que não subestimo de forma alguma a sua forma atual de lutar, porém, também me é ciência que não adoto o estilo mais simples visto a necessidade de adotar magia e controle físico para utilizá-lo. - Todavia, isto é apenas o começo, creio que tu podes ir bem além. Aproxim-me do mesmo soltando os livros e lhe dando todo foco para acompanhar as etapas finais de seus treinos como uma mentora dedicada. - Antes tu fez asas, agora tente ir além, libere o dragão que há em ti e torne-se um com ele, sinta todos os traços ao mesmo tempo, as asas, as chamas, as escamas.

Descrevia e então eu mesma mostrava assumindo um aspecto dracônico diante de si como exemplificação. Nossas chamas eram diferentes é claro, influenciadas pela minha herança fádicas as chamas que me cercam são alvas, porém, em demais aspectos tem a mesma base teórica. - O resultado que tu almejas é próximo a este. Digo ao fim dispersando meu modo e retornando a minha aparência normal.

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