• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    Justiça
    Trakarhin
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    As Crônicas de Samaria

    A Coroação Fádica



    A reunião acabou, deixando sobre Adore e seus nobres muito para se fazer por todo o reino. A notícia da morte de Serana já correra toda Munhal e foi dado ao povo o período de luto, algo que a princesa também precisava, mas haviam coisas que tinham grande urgência. Os esforços foram concentrados naquilo e por esse motivo, a coroação fora adiada. Muitas tragédias e pesares se somavam sobre o povo fádico, e a ascensão de Adore fora manchada por dor.

    A coroação foi marcada para o mês da justiça, no início de um novo ano, de uma nova primavera. No meio de Ira, em 329 ER, o grande dia chegou. Não houve toda a pompa costumeira do evento, afinal, momentos difíceis pediam por uma economia mais rígida. Mas ainda assim, naquele dia, a fada da luz ostentava em todo seu aspecto flavescente. Seu vestido branco era todo bordado com fios de ouro, a manga era comprida em renda e a saia godê. As asas em energia dourada se abriam sobre o manto cerimonial — branco e dourado — que estava preso pelo broche da tulipa de rubi, tudo combinando perfeitamente.

    As fadas carregam sua própria forma de fazer tal evento. No entanto, diferente de outros povos, tudo é sempre voltado à magia e a natureza. Nef’aatma, que na língua das fadas significa “Mãe das Fadas”, é uma grande árvore anciã. Esta é, segundo as lendas, o berço do nascimento da realeza e da nobreza fádica. A magia emanada por ela é palpável, ficando claro o que leva as fadas a essa crença. Enorme em tamanho, o tronco da árvore é branco, como a luz do luar brilhando sobre ela no lado de fora. Em seu interior, por outro lado, ganha o tom vermelho do rubi, assim como suas folhas na primavera. Estas, por sua vez, alcançam o dourado no final do verão. Nef’aatma abriga em seu interior as anciãs, aquelas que lutaram bravamente junto a Ellendil e até hoje vivem, figuras de grande respeito por todo o povo. A coroação das fadas era feita em sete etapas sendo elas: Iniciação, partindo em vôo baixo do palácio da Mãe Natura até Nef’aatma, guiada pelo canto do povo; Na árvore, é recebida pelas anciãs e a nobreza, ainda em canto, até o altar onde estará a anciã mais velha e se prostrará diante dela até que o canto se finde; Então a anciã iniciará um breve discurso sobre a aceitação da monarca, e esta faz seu juramento ao povo; A anciã unge a monarca; Ainda de joelhos a monarca recebe sobre sua cabeça a coroa, e se senta no trono entalhado no tronco da árvore; Todos os presentes homenageiam a monarca, começando pela anciã; Após isso a monarca volta o caminho para o palácio; agora com a coroa sobre sua cabeça, um breve discurso é feito e um banquete oferecido aos nobres. E dessa forma a coroação foi feita.

    Neferye, a fada mais velha, seria a responsável por realizar a coroação de Adore, sendo esta a mesma mulher quem pegou a menina nos braços, em seu nascimento, e a levou até os braços da mãe. A pequena criança de pele alva, que iniciou sua jornada com os cabelos queimando em vermelho, agora reluzia em ouro, tal como Nef’aatma, a mãe que abençoaria a filha nesta nova etapa da jornada.

    No meio da tarde, Adore saiu do palácio da Mãe Natura. Um belo coral a acompanhou e a recebeu em Nef’aatma. A princesa se ajoelhou diante de Neferye e o canto cessou. Então, a voz da anciã foi ouvida. — Filha das fadas que agora ascende como mãe e guia deste povo que lhe clama. Por seu direito és aceita e assume como a coroa sobre nós, mas jamais esqueça que somos como o corpo sob seu cuidado e não deve deixar que nenhum membro sucumba. Deuses derramem sabedoria, salvem a rainha! — Logo após o discurso da anciã, a princesa, sem levantar nem mesmo a cabeça, respondeu em juramento. — Eu juro solenemente honrar e ser fiel ao meu povo e aos deuses. Juro lealdade à justiça e a aplicá-la ao meu povo. Juro ser guia e proteção do povo que em mim depositam tamanha confiança.

    Neferye pegou o óleo sacladyn, que era feito com as folhas da árvore, e com o polegar o depositou no meio da têmpora da fada, para depois arrastar para o lado direito, voltar ao meio e depois ao lado esquerdo, dando a unção à nova rainha. A coroa foi trazida até a anciã que a pegou sobre uma almofada, e sem pressa a colocou na cabeça de Adore. Com o auxílio de suas damas a rainha se levantou e foi até o trono onde se sentou. Todos em uníssono saudaram-na: “Deuses salvem a rainha!” Depois de todos prestarem suas homenagens, foi feito o retorno ao palácio.

    O povo que assistia seguiu a rainha em seu retorno, sabendo que de volta ao palácio ela surgiria na sacada para fazer seu discurso. Quando a figura apareceu sobre a sacada, o povo silenciou e escutou.

    — Meu amado povo de Munhal, muitas dores e receios pesam em nossos corações. — Fez um breve pausa. — O futuro é incerto, sim, mas nossa força e resistência será certa. Eu juro, lutarei por cada um, e não cairemos jamais. Eu sou sua rainha. — O povo clamou aos deuses para abençoarem a rainha, assim como seu nome.

    Ao fim, um banquete pantagruélico foi servido aos nobres, na sala do trono e, sobre este, uma nova rainha se assentou.



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