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As Crônicas de Samaria :: Ducado de Sidgahrd
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[RP FLASHBACK — FECHADA] Consequences - Postado Dom Jun 07, 2020 11:18 am
Consequences
"Loving you was young, and wild, and free"
— Mês/Ano: 129/Oro
— Pessoas envolvidas: Hwasa Nthrythnarg
— Localidade: Sidgahrd — Etherea
— Descrição: Sidgahrd começara a sua construções, o castelo ao qual a pequenina Hwasa nascera era o local que menos apreciava, afinal, aos seus cinco anos ela era constantemente cobrada a ter um treinamento severo em como portar-se como uma dama. Em um ato de rebeldia, decidiu portar-se como qualquer criança que morava fora daquela fortaleza, sendo guiada por sua curiosidade.
— Pessoas envolvidas: Hwasa Nthrythnarg
— Localidade: Sidgahrd — Etherea
— Descrição: Sidgahrd começara a sua construções, o castelo ao qual a pequenina Hwasa nascera era o local que menos apreciava, afinal, aos seus cinco anos ela era constantemente cobrada a ter um treinamento severo em como portar-se como uma dama. Em um ato de rebeldia, decidiu portar-se como qualquer criança que morava fora daquela fortaleza, sendo guiada por sua curiosidade.
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Re: [RP FLASHBACK — FECHADA] Consequences - Postado Dom Jun 07, 2020 1:17 pm
Acordou mais cedo do que estava acostumada, retirando as cobertas pesadas feitas de couro animal, deixando exposta as pequenas pernas revestidas pela calça e os pés com sapatos desgastados que pegara emprestado de Edwin, o filho de sua governanta e também seu melhor amigo. Saltou com leveza rumo ao chão sem que nenhum barulho fosse detectado, virando o rosto da direita para a esquerda, parando na porta de madeira que ainda estava fechada. Um suspiro de alívio escapou pelos lábios ao notar que estava sozinha, mas não aquietou o coração que disparava freneticamente ao quebrar as regras.
Era uma sensação única e, ao mesmo tempo, pendia entre medo e felicidade.
Pé ante pé rumou em direção a janela, retirando com o maior cuidado (embora as mãos e altura não ajudassem nisso) os panos pesados da cortina, abrindo a janela abruptamente. Automaticamente as pálpebras se fecharam assim que os raios solares banharam a face pálida da elfa, tentando acostumar-se aos poucos com a iluminação, piscando diversas vezes para limpar a visão e deparar-se com uma grande distância entre a janela e o chão que daria sua liberdade.
No dia anterior mudara muitas vezes o seu esboço, iniciando a operação Rapunzel com dois projetos:
A segunda tarefa era a mais problemática, as cordas que tentou pegar emprestado no inventário que ficava no porão era pesada demais, além de ser impossível não chamar atenção. Acredite, Hwasa tentou levar o item para o quarto, mas não conseguiu nem sequer chegar a escadaria, rastejando as cordas contra o chão causando um barulho ensurdecedor. Os guardas a olharam com curiosidade, mas fora Athenea que a parou, questionando o motivo de ter pegado as cordas e que não era um dever que seria do agrado de sua mãe.
Ao menos, nessa tentativa frustrada, antes de chegar ao porão conseguiu pegar uma faca na cozinha muito movimentada e que, como era normal no dia-a-dia, a presença da garotinha não era algo inédito. Deixou em um esconderijo secreto, dando-lhe tempo para seguir com a outra estratégia.
Hwasa recorreu ao plano b em que trabalhara a madrugada toda: primeiro ela manchou com o grafite dissolvido em água — não gostava mesmo de escrever, então não faria falta — propositalmente o lençol que estava esticado no colchão, chamando inocentemente pelo nome de uma das servas que imediatamente a atendeu, afinal, acidentes acontecem e, após a troca, quando estava prestes a levar o tecido sujo, Hwasa insistiu para que deixasse e que ela mesma o faria, pois se sentia culpada por acordá-la tão tarde. Talvez pelo aspecto cansado, a mulher deu de ombros, fechando a porta atrás de si rumo ao quarto pequeno dos empregados. A garota, então, iniciou a fase dois, retirando a faca que estava de baixo da almofada para passar a lâmina pelo pano, aumentando assim a quantidade para, posteriormente, envolvê-los em alguns nós para os unir, escondendo-os.
Ah, querido leitor, o que uma menina rebelde não faz para encontrar-se com a liberdade, não é mesmo? Lá estava ela, com um sorrisinho idiota indo em direção da cama, abaixando-se e colocando a palma para pegar a suposta corda. Podia dar tudo errado e acabar presa em algum calabouço. Isso tem seu lado bom, se fosse parar para pensar: presa, sem treinamentos, sem gritaria e sem ser punida.
Não demorou para que enrolasse no pé do leito, puxando-o apenas para certificar que estava preso, jogando o restante do lençol para fora da janela, vislumbrando com um sorriso orgulhoso a suposta corda chegando quase ao chão. Era hora. Juntou o ar para o interior dos pulmões, retirando o pequeno chapéu que usaria para cobrir os fios dourados, colocando-o no interior da blusa junto com uma bolsinha contendo um pouco de pão. Os dedos envolveram o pano, subindo no parapeito da estrutura de rocha, segurando firmemente até que os dois pés ficassem contra a parede no exterior e o corpo deitado no ar, os braços ficaram estendidos e a brisa da primavera indo de encontro a pequena, fazendo-a repensar se não era tarde demais para desistir.
“Onde ela está?” A voz autoritária retumbava pelos corredores do castelo, sendo captado pelas orelhas pontudas da pequena Hwasa. Não demoraria para que fosse retirada de sua cama, sendo arrastada para o interior da sala de música para aprender sobre notas e ser obrigada a tocar a mesma canção dezenas de vezes. Como detestava todas as atividades em que sua mãe era a tutora, afinal, não conseguia sair das garras da progenitora sem ter algum hematoma nas costas ou dedos devido ao atrito da vara que a mesma segurava, punindo-a sempre que errasse.
Nesse momento, agarrou com mais força os lençóis ao qual estava pendurada enquanto escutava o questionamento, surpreendendo-se com o susto quando as orelhas sensíveis reconheceram as pisadas apressados se aproximando do seu quarto, dera alguns passos desajeitados, mas a abertura da porta do quarto a fizera soltar a pegada.
Era uma sensação única e, ao mesmo tempo, pendia entre medo e felicidade.
Pé ante pé rumou em direção a janela, retirando com o maior cuidado (embora as mãos e altura não ajudassem nisso) os panos pesados da cortina, abrindo a janela abruptamente. Automaticamente as pálpebras se fecharam assim que os raios solares banharam a face pálida da elfa, tentando acostumar-se aos poucos com a iluminação, piscando diversas vezes para limpar a visão e deparar-se com uma grande distância entre a janela e o chão que daria sua liberdade.
[...]
No dia anterior mudara muitas vezes o seu esboço, iniciando a operação Rapunzel com dois projetos:
PLANO A
1. Acordar muito cedo, mesmo que isso fosse quase como tirar a própria vida;
2. Pegar alguma corda;
3. Fugir e nunca mais voltar;
1. Acordar muito cedo, mesmo que isso fosse quase como tirar a própria vida;
2. Pegar alguma corda;
3. Fugir e nunca mais voltar;
PLANO B
1. Acordar muito cedo, mesmo que isso fosse quase como tirar a própria vida;
2. Conseguir outro lençol;
3. Fazer uma corda;
4. Fugir e nunca mais voltar;
1. Acordar muito cedo, mesmo que isso fosse quase como tirar a própria vida;
2. Conseguir outro lençol;
3. Fazer uma corda;
4. Fugir e nunca mais voltar;
A segunda tarefa era a mais problemática, as cordas que tentou pegar emprestado no inventário que ficava no porão era pesada demais, além de ser impossível não chamar atenção. Acredite, Hwasa tentou levar o item para o quarto, mas não conseguiu nem sequer chegar a escadaria, rastejando as cordas contra o chão causando um barulho ensurdecedor. Os guardas a olharam com curiosidade, mas fora Athenea que a parou, questionando o motivo de ter pegado as cordas e que não era um dever que seria do agrado de sua mãe.
Ao menos, nessa tentativa frustrada, antes de chegar ao porão conseguiu pegar uma faca na cozinha muito movimentada e que, como era normal no dia-a-dia, a presença da garotinha não era algo inédito. Deixou em um esconderijo secreto, dando-lhe tempo para seguir com a outra estratégia.
Hwasa recorreu ao plano b em que trabalhara a madrugada toda: primeiro ela manchou com o grafite dissolvido em água — não gostava mesmo de escrever, então não faria falta — propositalmente o lençol que estava esticado no colchão, chamando inocentemente pelo nome de uma das servas que imediatamente a atendeu, afinal, acidentes acontecem e, após a troca, quando estava prestes a levar o tecido sujo, Hwasa insistiu para que deixasse e que ela mesma o faria, pois se sentia culpada por acordá-la tão tarde. Talvez pelo aspecto cansado, a mulher deu de ombros, fechando a porta atrás de si rumo ao quarto pequeno dos empregados. A garota, então, iniciou a fase dois, retirando a faca que estava de baixo da almofada para passar a lâmina pelo pano, aumentando assim a quantidade para, posteriormente, envolvê-los em alguns nós para os unir, escondendo-os.
[...]
Ah, querido leitor, o que uma menina rebelde não faz para encontrar-se com a liberdade, não é mesmo? Lá estava ela, com um sorrisinho idiota indo em direção da cama, abaixando-se e colocando a palma para pegar a suposta corda. Podia dar tudo errado e acabar presa em algum calabouço. Isso tem seu lado bom, se fosse parar para pensar: presa, sem treinamentos, sem gritaria e sem ser punida.
Não demorou para que enrolasse no pé do leito, puxando-o apenas para certificar que estava preso, jogando o restante do lençol para fora da janela, vislumbrando com um sorriso orgulhoso a suposta corda chegando quase ao chão. Era hora. Juntou o ar para o interior dos pulmões, retirando o pequeno chapéu que usaria para cobrir os fios dourados, colocando-o no interior da blusa junto com uma bolsinha contendo um pouco de pão. Os dedos envolveram o pano, subindo no parapeito da estrutura de rocha, segurando firmemente até que os dois pés ficassem contra a parede no exterior e o corpo deitado no ar, os braços ficaram estendidos e a brisa da primavera indo de encontro a pequena, fazendo-a repensar se não era tarde demais para desistir.
“Onde ela está?” A voz autoritária retumbava pelos corredores do castelo, sendo captado pelas orelhas pontudas da pequena Hwasa. Não demoraria para que fosse retirada de sua cama, sendo arrastada para o interior da sala de música para aprender sobre notas e ser obrigada a tocar a mesma canção dezenas de vezes. Como detestava todas as atividades em que sua mãe era a tutora, afinal, não conseguia sair das garras da progenitora sem ter algum hematoma nas costas ou dedos devido ao atrito da vara que a mesma segurava, punindo-a sempre que errasse.
Nesse momento, agarrou com mais força os lençóis ao qual estava pendurada enquanto escutava o questionamento, surpreendendo-se com o susto quando as orelhas sensíveis reconheceram as pisadas apressados se aproximando do seu quarto, dera alguns passos desajeitados, mas a abertura da porta do quarto a fizera soltar a pegada.
Era seu fim…
Ou apenas o começo.
Ou apenas o começo.
made by mihr
- treino:
- Inteligência
Convidado
Re: [RP FLASHBACK — FECHADA] Consequences - Postado Seg Jun 15, 2020 9:14 pm
Hwasa
O resultado do seu treino de Inteligência foi:
• Coerência e Dinâmica (20/25):
• Desempenho da Perícia (13/15):
• Estrutura e Digitação (22/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
20 +13 + 22 + 35
Olá querida Hwasa, como vai? Bom, espero eu que bem, portanto, vamos ao que interessa: Sua avaliação. De inicio gostaria de deixar claro que achei um tanto audacioso sua escolha por fazer um Flashback tão afastando assim, afinal de contas, narrar certas ações como uma criança requer uma desenvoltura e tanto para que não nos esqueçamos das limitações que esses pequenos seres são repletos, sendo assim, já conquistou um ponto da minha admiração mesmo eu – em alguns momentos – tendo me questionado se realmente uma ação tão radical como "rapel" nada seguro seja passível para uma criança de cinco anos... No mais, gosto da maneira que relata as sensações da pequena elfa e como conseguira desenvolver o atributo em si, porém, não acredito que elas sejam tão relevantes para contar como "evolução". Calma, não se preocupe, não terá um desconto brutal por causa disso, mas fique o aviso.
Falando um pouco sobre os erros que encontrei em sua narrativa, posso sitar o uso equivocado das virgulas que as vezes torna a leitura extremamente corrida e em outras a tranca até demais, por isso, recomendo que faça uma leitura em voz alta pois assim conseguirá sentir o ritmo do texto e consequentemente onde colocar as vírgulas e pontos finais. Além disso, cuidado com os errinhos bobos de concordância, as vezes não reparamos, mas se pode corrigir, sempre é melhor.
XP FINAL: 90xp x2
• Coerência e Dinâmica (20/25):
• Desempenho da Perícia (13/15):
• Estrutura e Digitação (22/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):
20 +13 + 22 + 35
Olá querida Hwasa, como vai? Bom, espero eu que bem, portanto, vamos ao que interessa: Sua avaliação. De inicio gostaria de deixar claro que achei um tanto audacioso sua escolha por fazer um Flashback tão afastando assim, afinal de contas, narrar certas ações como uma criança requer uma desenvoltura e tanto para que não nos esqueçamos das limitações que esses pequenos seres são repletos, sendo assim, já conquistou um ponto da minha admiração mesmo eu – em alguns momentos – tendo me questionado se realmente uma ação tão radical como "rapel" nada seguro seja passível para uma criança de cinco anos... No mais, gosto da maneira que relata as sensações da pequena elfa e como conseguira desenvolver o atributo em si, porém, não acredito que elas sejam tão relevantes para contar como "evolução". Calma, não se preocupe, não terá um desconto brutal por causa disso, mas fique o aviso.
Falando um pouco sobre os erros que encontrei em sua narrativa, posso sitar o uso equivocado das virgulas que as vezes torna a leitura extremamente corrida e em outras a tranca até demais, por isso, recomendo que faça uma leitura em voz alta pois assim conseguirá sentir o ritmo do texto e consequentemente onde colocar as vírgulas e pontos finais. Além disso, cuidado com os errinhos bobos de concordância, as vezes não reparamos, mas se pode corrigir, sempre é melhor.
XP FINAL: 90xp x2
RESULTADO
+ 180xp em Inteligência já adicionados na ficha
+ 180xp em Inteligência já adicionados na ficha
Dúvidas ou reclamações? Favor, enviar mp a Justiça.
Atenciosamente, Valyrie.
Atenciosamente, Valyrie.
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