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As Crônicas de Samaria :: Ducado de Elfgaard :: Floresta de Nissa
LtheLord
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[RP Treino] Uma pausa para aprender - Postado Sáb Abr 15, 2023 6:51 pm
Data: 331, primeiro dia do primeiro mês do ano
Localidade: Uma gruta em uma floresta em Dawhan (esqueci o nome da floresta)
Participante: Slavomir
O anoriano triscava sua lâmina já velha e repleta de cicatrizes (bem como o corpo do dono desta) nas paredes rochosas e úmidas da gruta, testando mais e mais posições e maneiras de segurar sua espada. De olhos fechados e sentidos abertos, ele sentia o peso da arma, e o som do ferro oxidado tilintando ao tocar os limites da gélida gruta reverberando em seus ouvidos, e as gotas de água que pingavam das árvores no exterior, advindas pela chuva que outrora assolara a floresta cujo nome era desconhecido ao homem. O caçador de recompensas de Aronian jamais se importara em lembrar dos nomes dos locais por onde passava, apenas os de possíveis clientes e alvos de boatos, afinal, poderiam-no gerar algum serviço futuro.
"Um bom caçador deve estar atento aos animais, mas um bom caçador de recompensas deve estar atento às pessoas", dissera um de seus mestres, este que sequer contara o verdadeiro nome ao pupilo. Inclusive, era um de seus melhores passatempos em Aronian tentar descobrir o nome do velho que fora um dos mestres que passaram em sua vida. De fato, Slavomir já tivera muitos mestres. Diversos o ensinaram técnicas simplórias e práticas; outros, técnicas rebuscadas e dificilmente efetivas para o nível de entendimento do, na época, garoto. Mas aquele não era o momento de rememorar lembranças de sua antiga terra. Aquele poço de lama e merda repleto de criaturas bizarras e que tentavam o devorar, bem como humanos malignos que tentavam lhe fazer mal, ficara para trás. Agora estava em Samaria. Não era um paraíso, mas era definitivamente melhor.
No momento, Slavomir repetia estocadas e cortes em um alvo imaginário composto pelas feições de alguém que tinha como inimigo, embora mal soubesse o nome da pessoa. Em uma estocada, mirando um espaço aberto no elmo imaginário do oponente, o homem apoiou a lâmina sobre o antebraço para aumentar a precisão. Boa escolha, o alvo em sua mente caiu morto no chão, e logo tornou a ficar de pé, para outro golpe levar. Agora, Slavomir jogava uma finta com um corte lateral mirando o ombro esquerdo do homem imaginário, que o defendia com um escudo pesado de algum metal escuro e gelado. Péssima escolha do inimigo, afinal, no mesmo instante o aroniano lhe acertava a viseira do elmo com uma joelhada certeira. O armadurado cambaleou, dando brecha para uma estocada certeira em seu pescoço ligeiramente exposto. Mais uma morte do alvo mental. Curiosamente, eram poucas as armaduras que cobriam a parte pouco acima da clavícula e logo abaixo do queixo. Era algo que intrigava Slavomir, mas aquilo não importava no momento, afinal, o homem imaginário em sua armadura de vento logo se pôs de pé, com o corte aberto e sujo de líquido rubro lentamente se fechando, enquanto o caçador de recompensas aguardava o próximo round calmamente.
Localidade: Uma gruta em uma floresta em Dawhan (esqueci o nome da floresta)
Participante: Slavomir
O anoriano triscava sua lâmina já velha e repleta de cicatrizes (bem como o corpo do dono desta) nas paredes rochosas e úmidas da gruta, testando mais e mais posições e maneiras de segurar sua espada. De olhos fechados e sentidos abertos, ele sentia o peso da arma, e o som do ferro oxidado tilintando ao tocar os limites da gélida gruta reverberando em seus ouvidos, e as gotas de água que pingavam das árvores no exterior, advindas pela chuva que outrora assolara a floresta cujo nome era desconhecido ao homem. O caçador de recompensas de Aronian jamais se importara em lembrar dos nomes dos locais por onde passava, apenas os de possíveis clientes e alvos de boatos, afinal, poderiam-no gerar algum serviço futuro.
"Um bom caçador deve estar atento aos animais, mas um bom caçador de recompensas deve estar atento às pessoas", dissera um de seus mestres, este que sequer contara o verdadeiro nome ao pupilo. Inclusive, era um de seus melhores passatempos em Aronian tentar descobrir o nome do velho que fora um dos mestres que passaram em sua vida. De fato, Slavomir já tivera muitos mestres. Diversos o ensinaram técnicas simplórias e práticas; outros, técnicas rebuscadas e dificilmente efetivas para o nível de entendimento do, na época, garoto. Mas aquele não era o momento de rememorar lembranças de sua antiga terra. Aquele poço de lama e merda repleto de criaturas bizarras e que tentavam o devorar, bem como humanos malignos que tentavam lhe fazer mal, ficara para trás. Agora estava em Samaria. Não era um paraíso, mas era definitivamente melhor.
No momento, Slavomir repetia estocadas e cortes em um alvo imaginário composto pelas feições de alguém que tinha como inimigo, embora mal soubesse o nome da pessoa. Em uma estocada, mirando um espaço aberto no elmo imaginário do oponente, o homem apoiou a lâmina sobre o antebraço para aumentar a precisão. Boa escolha, o alvo em sua mente caiu morto no chão, e logo tornou a ficar de pé, para outro golpe levar. Agora, Slavomir jogava uma finta com um corte lateral mirando o ombro esquerdo do homem imaginário, que o defendia com um escudo pesado de algum metal escuro e gelado. Péssima escolha do inimigo, afinal, no mesmo instante o aroniano lhe acertava a viseira do elmo com uma joelhada certeira. O armadurado cambaleou, dando brecha para uma estocada certeira em seu pescoço ligeiramente exposto. Mais uma morte do alvo mental. Curiosamente, eram poucas as armaduras que cobriam a parte pouco acima da clavícula e logo abaixo do queixo. Era algo que intrigava Slavomir, mas aquilo não importava no momento, afinal, o homem imaginário em sua armadura de vento logo se pôs de pé, com o corte aberto e sujo de líquido rubro lentamente se fechando, enquanto o caçador de recompensas aguardava o próximo round calmamente.
Treino de espada. 469 palavras.
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