Bright Future

Para quem conhece Antrius nos dias atuais e tem noção do rumo que a vida do rapaz tomou e das atividades em que ele se envolve, é difícil imaginar um passado em que o rapaz não fosse o tal “ladino apostador”. Acreditar que ele já treinou seriamente para se tornar um soldado e que, anos depois, registrou-se como um mago legal para aprender com os professores de Arzallum é uma tarefa quase impossível. Ainda assim, é a mais pura verdade e ressalta a famosa ironia de que um bandido não é nascido, e sim feito. Talvez se seu pai não tivesse destruído seus sonhos. Talvez se o diretor de sua casa não tivesse selado sua magia. Mas a sorte tinha outros planos para ele.

Era um verão quente até mesmo para os padrões de Drakir, e o jovem havia acabado de começar seus treinamentos. Ainda não tinha feito testes ou jurado lealdade, apenas aparecia na casa de armas com seus amigos e treinava até a exaustão. Rodney e Alice eram tão empenhados quanto ele e ainda mais talentosos, o tipo de pessoa que teria um futuro brilhante em meio às fileiras de Xuridra e que inspiravam o agir do jovem draconato. Naquela manhã os dois haviam chegado mais cedo à arena devido a um atraso de Antrius, e já praticavam com suas espadas de maneira fervorosa. E ali o rapaz viu uma oportunidade.

Mesmo naquela época ele já era travesso, e ver seus aliados em uma dança de espadas tão focada e precisa era uma oportunidade que não podia desperdiçar. Estava distante o suficiente para não ter sido notado pelos lutadores, e aproveitou desse detalhe para se esconder atrás da primeira coisa que conseguiu encontrar: um grande caixote de madeira que naquela arena servia para simular uma luta com obstáculos. Eles estavam espalhados por todo o campo de batalha com exceção do centro, e seriam perfeitos para que o draconato pudesse se aproximar sem ser visto.

Colocando apenas a ponta da cabeça para fora, ele observou que os golpes de espada continuavam com agilidade. O ângulo em que os amigos estavam dificilmente permitiria que vissem algo naquela distância, mas ele teria que tomar cuidado conforme se aproximasse da luta. Respirando fundo, o jovem observou seu próximo alvo: o caixote era maior que o que ocultava seu corpo no momento, porém era bem mais estreito. Não haveria como se agachar sem arriscar exposição, então ele teria de ficar de pé ao chegar ali. Aceitando o desafio, sorriu.

Seus passos foram rápidos, mas ao mesmo tempo silenciosos. O chão de areia ajudava a abafar qualquer som, permitindo que o corpo esguio se movesse com precisão até o ponto escolhido. Fez questão de se abaixar para evitar que qualquer atenção fosse chamada, pois sabia que, por mais que o foco da dupla estivesse no combate, seus sentidos estavam alertas e isso era um risco ao seu plano. Quando chegou ao alvo, imediatamente se colocou de pé e tentou manter o corpo ereto para que nenhuma parte dele “vazasse” para fora do esconderijo. Aguardou alguns segundos, temendo a possibilidade de ter sido visto, e apenas então ousou observar novamente.

Alice empurrava Rodney com uma sequência de ataques poderosos que o guiavam para longe de Antrius. A garota estava de costas para o draconato, mas seu parceiro de briga teria uma visão perfeita dele se movendo caso não estivesse tão concentrado em aparar os golpes que o pressionavam. Aproveitando a oportunidade e sem um momento de hesitação, o futuro apostador voltou para a sua posição agachada e deu passos largos e ágeis na direção de uma pequena caixa que ficava próxima do centro do campo. Sequer teve tempo de observar se havia sido notado, forçando-se ao tamanho do obstáculo para permanecer oculto.

E então aguardou. Sem fazer qualquer som e contendo até mesmo a respiração, o rapaz aguardou que a batalha voltasse a levar a dupla para aquele local. Sacou sua adaga, mantendo-a firme em sua mão esquerda enquanto focava a sua atenção em perceber os movimentos dos alvos e não se mover. O clamor das espadas continuou intenso, e foram necessários uns bons minutos até que a dupla se aproximasse. Os passos forçados de alguém que estava sendo pressionado foram o sinal para o draconato.

Antrius novamente não se permitiu hesitar. No momento em que percebeu a oportunidade, saltou de sua caixa sem sequer ligar para qual dos dois amigos seria seu alvo. Em uma fração de segundo notou Rodney assustando-se e caindo para trás enquanto Alice tentou se virar para ver o que havia causado tal reação. Ela falhou, no entanto, pois um segundo depois já tinha o lado não cortante do aço pressionado contra sua garganta. O futuro apostador sorriu, triunfante.

— Você acabou de morrer — disse, com seu tom brincalhão. — Eu ganhei, então?

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— Okay, você venceu — disse Alice em meio a uma risada, enquanto erguia suas mãos em um sinal de rendição. Antrius retirou a adaga do pescoço da garota e a colocou de volta na bainha, ainda mantendo a expressão de triunfo. O olhar dos dois se encontrou por um momento, e ela rapidamente desviou para o amigo caído e estendeu a mão para ele. — Você quase matou o Rod de susto!

— Apenas “o Rod”, não é? — o rapaz caído replicou em um tom irônico, colocando-se de pé. Pegou sua espada de treino no chão e a colocou de volta na bainha, gesto seguido pela garota.— Você está mais pálida que um fantasma, Alice. Embora eu não tenha certeza de que foi pelo susto.

— Rod! — Brigou a garota, dando um leve empurrão que causou um riso no trio. Ant e Alice possuíam uma relação complicada, que sempre virava piada quando os três estavam juntos. Eles eram noivos praticamente desde que haviam nascido, mas ainda não tinham a idade para o casamento. Crescer assim, sem saber se considerava a garota como sua melhor amiga ou futura esposa (talvez ambos) acabou por criar situações engraçadas ao longo dos anos. — Bem, agora podemos começar a treinar de verdade. O de sempre para aquecer?

— Eu não sei se vocês dois precisam se aquecer depois dessa luta — começou o draconato, brincando. Seus olhos rapidamente percorreram os obstáculos e o percurso que eles faziam como aquecimento, trajando sua rota por ele enquanto o corpo assumiu uma posição apropriada para correr. A dupla percebeu o que ele iria fazer tarde demais, o que chegava a ser engraçado porque não era a primeira vez em que ele iniciava aquela pequena “corrida” deles antes de qualquer sinal ser dado. — Mas eu topo, é claro.

O corpo disparou, e Antrius pôde ouvir seus amigos praguejando e correndo atrás dele. Inicialmente eles mantinham a corrida no chão, e era nessa fase que o rapaz se destacava. Por conta disso buscava manter uma vantagem que fosse praticamente impossível de sobrepujar antes de iniciar a segunda fase, garantindo assim uma vitória. Seguindo esse plano, colocou toda a sua energia em passos largos e rápidos, dignos de um atleta. Controlou sua respiração para não correr o risco de se auto-sabotar e iniciou um avanço explosivo na direção dos obstáculos.

Deixou de ouvir os amigos, embora soubesse que estavam bem no seu encalço, enquanto seu lado competitivo tomava conta. Esquivou-se de maneira rápida de uma caixa grande que estava em sua frente, indo para a direita por saber que havia menos obstáculos daquele lado. Continuou correndo até chegar a um caixote baixo que foi saltado, embora por bem pouco - Antrius acabou calculando errado a distância e sentiu a ponta de seu pé batendo na madeira, o que significava que um pouquinho mais e ele teria caído no chão e perdido por completo qualquer vantagem.

Balançando a cabeça como uma espécie de “repreensão”, o draconato voltou a entrar em foco. Suas passadas continuavam no seu limite, algo que exigia bastante de seu corpo, mas que naquele momento não era o suficiente para cansá-lo. Sabia que pagaria o preço em breve, mas antes disso precisava ter colocado a maior distância possível entre ele e os rivais. E de fato o dragão deixou de escutar os sons de passo após mais alguns segundos de corrida, colocando um sorriso triunfante em seus lábios. Podia sentir a vitória se aproximando, ao menos no que dizia respeito à competição em solo.

Conhecendo bem as capacidades de Rod e Alice, no entanto, o apostador não diminuiu nem por um instante seu ritmo. Os obstáculos começavam a ficar mais difíceis, mas sua atenção também estava em seu máximo naquele instante. Sem qualquer hesitação, saltou sobre uma caixa e a utilizou de impulso para se lançar para a esquerda e disparar na direção do centro da arena de novo. Assim que chegasse lá estaria na segunda etapa, e ainda mantinha distância o bastante para vencer.

Um salto o levou para a direita, fazendo-o evitar um caixote, e em seguida um movimento de ziguezague que quase o deixou tonto guiou os passos finais da corrida. A velocidade não estava mais em seu ápice, mas ainda assim os sons não eram escutados. Seria o suficiente. A confiança permitiu que um sorriso largo se abrisse no rosto do futuro apostador conforme ele se esquivava de alguns obstáculos menores e mais fáceis, logo alcançando o centro da arena e tocando o chão no ponto em que estava quando disparou.

Estava quase de volta aos obstáculos quando finalmente viu seus amigos. Rod e Alice mantinham uma velocidade impressionante e estavam lado a lado. As expressões de irritação fingida que lançaram ao trapaceiro causaram um sorriso e um revirar de olhos que a dupla não chegou a ver, pois Antrius já havia passado por eles e iniciava a segunda fase.

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Com um salto, Antrius alcançou um dos caixotes pequenos e o utilizou como apoio para que seus pés tocassem em um mais alto. Em seguida permitiu-se analisar em pouquíssimo tempo a distância e altura de cada um dos obstáculos que teriam de ser saltados para aquela segunda fase cujo objetivo era treinar movimentos acrobáticos e ágeis simulando possíveis conflitos urbanos. Ao contrário dos amigos, que pareciam ter o dom natural para fazer aquilo, o draconato precisava pensar e era nesses pequenos instantes que acabava perdendo as corridas. Naquele dia havia conseguido uma vantagem considerável, no entanto, e pretendia utilizá-la ao máximo.

O problema era que seu corpo começava a traí-lo. O suor acumulava-se sobre sua pele, escorrendo pelas costas e testa e lembrando-o que sua condição física ainda não era das melhores. Espasmos percorriam os músculos da perna, que aparentavam estar em chamas após tanto esforço para manter o futuro apostador em primeiro lugar. Permanecer na velocidade de explosão por todo aquele tempo havia feito também com que as panturrilhas se enrijecessem e ele tinha certeza de que estaria completamente travado e dolorido quando chegasse em casa e permitisse que a musculatura relaxasse.. Ainda assim, se pelo menos servisse para que obtivesse a vitória, teria valido a pena.

Ignorando a queimação, o draconato flexionou as pernas e deu um longo salto na direção de um dos caixotes mais altos. Dali teria a visão necessária para traçar uma rota que o levasse rapidamente ao objetivo, preferencialmente sem consumir toda a sua energia no processo. Os pés tocaram a madeira por pouco, e ainda assim o corpo quase perdeu o equilíbrio e foi por muito pouco que Antrius não caiu. Se tocasse o chão seria obrigado a começar novamente, algo que o deixaria com chances de vitória nulas e tornando todo aquele esforço em um desperdício completo de energia e resistência física.

Sua respiração era irregular, pois em algum momento no meio da corrida acabou se distraindo e abandonando o controle da respiração em troca de um alívio momentâneo. Assim, parecia precisar de muito mais oxigênio do que o normal para cumprir a simples tarefa de ficar de pé e ainda mais para se manter saltando entre os obstáculos. A hiperventilação também fazia com que sua cabeça parecesse enevoada e seus pensamentos distantes, causando uma distração que ele não poderia se dar ao luxo de ter enquanto não vencesse. Buscou afastá-la com um movimento de cabeça que apenas trouxe um pouco de vertigem e em seguida saltou de novo (ignorando o fato de que mal havia enxergado seu objetivo).

A sorte pareceu sorrir para ele, pois os pés se plantaram com firmeza na caixa pequena e não houve um segundo de hesitação antes de mais um salto que o retornou para a plataforma mais alta (novamente com um risco altíssimo de queda que pareceu evitado . O som de seus amigos se aproximando em uma velocidade alarmante atingiu seus ouvidos e foi aí que sua competitividade assumiu a forma máxima. Naquele momento, toda a dor em seus músculos foi ignorada e Antrius utilizou o próprio calor gerado por seu corpo ao lado da adrenalina para se impulsionar e testar o próprio limite. Ou conseguiria vencer com tudo o que restava de seu corpo, ou aceitaria a derrota e as condições que seriam impostas com ela.

Tomando a decisão óbvia, o draconato pôde praticamente sentir cada músculo de sua perna se rasgando com a tensão colocada sobre elas para mais um salto. A dor cortante atravessou todo seu corpo como uma grande lâmina e o colocou de joelhos sobre a madeira. Um tempo precioso, que não pôde ser recuperado. No momento em que se levantou para iniciar novamente a sequêcia, viu Alice passando sorridente pelo seu lado direito. Rod não demorou muito para fazer o mesmo, lançando um gesto igualmente indelicado e debochado para o amigo conforme cruzava a linha de chegada imaginária.

Havia chegado tão perto. Por mais que tivesse noção dos limites de seu próprio corpo e esperasse consequências duradouras por forçá-lo tanto assim, foi tolo o bastante para acreditar que tal avanço poderia ao menos garantir tempo o suficiente para uma vitória. Cada fibra em seu ser exigia por um longo descanso, talvez algum remédio ou mesmo magia para relaxar a musculatura - se é que algo assim existisse. Ainda assim, sabia que precisava ao menos finalizar o percurso. Mesmo que não tivesse mais chance de ganhar, devia a eles seu melhor.

Com isso em mente, tentou ignorar mais uma vez a dor e queimação que naquele instante se espalhavam para as coxas e realizou mais um salto. Conseguiu se manter de pé e continuou, saltando outras três vezes antes de chegar a um grande caixote que o levou para o chão arenoso. Ali, finalmente caiu e permitiu que os músculos chorassem pela dor sabendo que mal haviam começado a treinar de verdade.

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Foram necessários bons minutos deitado no chão da arena para que Antrius pudesse controlar sua respiração e relaxar um pouco os músculos sobrecarregados. Ainda sentia os espasmos tomando conta de suas pernas, mas aos poucos a queimação e a rigidez começaram a diminuir e deram lugar a uma dor que, apesar de incômoda, não seria o suficiente para impedir seu treinamento. Enquanto descansava os amigos se sentaram ao seu lado, e juntos os três riram do resultado da corrida e do truque falho do futuro apostador e conversaram até que ele estivesse se sentindo bem o bastante para voltar a lutar.

— Bem, você conhece as regras — disse Alice para seu noivo no momento em que ele pôde se colocar de pé sem sentir as pernas bambas. Ela tinha um sorriso provocativo no rosto e Rod já havia saído para buscar os pesos que deveriam ser colocados nos pulsos do rapaz. Aquela era uma regra que haviam criado há alguns meses e que no fim havia se provado bem útil no treinamento: o último a completar a corrida deveria realizar os exercícios com algum empecilho, geralmente pesos, para assim treinar com mais intensidade e alcançar o nível dos demais. Antrius quase sempre ficava com os pesos, é claro.

— Tá bom, anda logo — respondeu, revirando os olhos e estendendo os braços para a garota. Alice e Rod amarraram os pesos, assegurando-se de que estavam firmes, e em seguida permitiram que o draconato se acostumasse a eles para que pudessem começar a treinar. Naquele dia haviam aumentado o peso, de modo que os pulsos pareciam querer se enterrar no chão e erguê-los por si só já era um desafio. Utilizar uma arma de maneira eficiente seria uma tarefa impossível, mas ele ainda assim daria tudo de si e se esforçaria em dobro para não ficar para trás no dia seguinte.

O apostador começou dando alguns socos simples no ar, apenas para fazer com que seus braços pegassem o ritmo e não parecessem ser feitos de chumbo. Golpeou em uma sequência simples, alternando os braços e o tipo de soco dado para aquecer toda a musculatura da região antes de começar a “fintar” um inimigo invisível. Moveu-se da melhor maneira que pôde, mesmo sentindo seu equilíbrio completamente afetado, e iniciou alguns movimentos repetitivos que se assemelhavam a polichinelos. Os braços começaram a se cansar quase que imediatamente, mas eles não haviam sido tão prejudicados pela corrida e aguentariam ao menos uma luta.

— Certo, acho que não tenho como estar mais pronto que isso — disse, sacando a espada de treino em sua bainha. — Quem vai ter o prazer de me dar uma surra hoje?

— Eu deixaria o Rod pra você ter alguma chance, mas precisa aprender a competir sem trapacear — Alice respondeu, já com a espada pronta. Um sorriso confiante surgiu em seu rosto, e Antrius soube o quão ferrado estava. Ela era um prodígio absoluto na esgrima, e ele mesmo se lutasse sem qualquer dificuldade. Suspeitava que perderia mesmo que as situações fossem invertidas e a garota usasse os pesos. — Pronto?

— Vamos nessa — respondeu, iniciando um ataque que deveria ser rápido se os pesos não prejudicassem tanto o giro de pulso. Alice conseguiu se defender sem qualquer dificuldade, movendo-se com graça para o flanco direito de Antrius e realizando um arco que visava seu pescoço. Como sempre, ela não brincava quando estava treinando. Seus ataques sempre visavam pontos vitais e, mesmo que os fios fossem cegos, causavam um estrago considerável. Sabendo disso, Antrius utilizou de toda a força que conseguiu para mover sua própria espada rapidamente e bloquear o golpe. As lâminas se chocaram e o draconato foi empurrado para trás, mas conseguiu manter sua base.

A “luta” permaneceu por bons minutos, com Alice pressionando o tempo inteiro e mal dando espaço para que o rapaz respirasse. Completamente na defensiva, tudo o que podia fazer era observar seus braços ficando cada vez mais lentos enquanto não havia nenhuma chance de contra-ataque. A garota parecia incansável, lançando sequência após sequência de ataques e forçando o apostador a recuar a cada vez que as espadas se chocavam. Seus braços começaram a apresentar os mesmos espasmos de antes, mas ele ainda assim continuou a erguer a lâmina e torcer para ser capaz de aparar o golpe.

Não demorou muito para que o inevitável acontecesse, no entanto. Alice lançou uma poderosa ofensiva, mas Antrius não encontrou força o bastante para conseguir erguer sua arma de maneira aceitável. Com isso, o aço da garota conseguiu penetrar a guarda de seu noivo e a lâmina sem fio encostou em seu pescoço no que teria sido um golpe fatal caso a luta fosse séria.

— Isso é pela adaga de hoje cedo — ela disse, abrindo um sorriso encantador que que fez o rapaz desviar os olhos em sua timidez.

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Antrius

O resultado do seu treino de Furtividade foi:

• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):

FINAL: 125 x 8 (quarentena, duplo, casa de armas, vip) = 1000xp

Antrius

O resultado do seu treino de Atletismo foi:

• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):

FINAL: 125 x 8 (quarentena, duplo, casa de armas, vip) = 1000xp

Antrius

O resultado do seu treino de Força foi:

• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):

FINAL: 125 x 4 (quarentena, duplo, vip) = 500xp

Antrius

O resultado do seu treino de Força foi:

• Coerência e Dinâmica (25/25):
• Desempenho da Perícia (15/15):
• Estrutura e Digitação (25/25):
• Enredo e Criatividade (35/35):

FINAL: 125 x 4 (quarentena, duplo, vip) = 500xp

Comentário: Pelo amor dos deuses, o que acontece com a Alice?? Porque to sentindo cheiro de tragédia pela frente, socorro.