:: Clã Yami

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    Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Clã Yami

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    Mahi
    Haarinita
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    Rosa em chamas
    Clã Yami
    — Data: 329, Lya.
    — Localidade: Clã Yami.
    — Descrição: O evento da rosa em chamas, inicialmente promovido como um baile de casamento e tornando-se um festival nos anos seguintes tem uma ambientação decorada com flores vermelhas e negras, além de chamas em tochas fixas às paredes do castelo pelo recinto. Os tons pratas do clã são representados através de longas faixas, na coloração do tecido que ornamenta o caminho até o alta dos votos e da renovação do votos das líderes de Yami e nas vestes de ambas.

    Além disso há muita abunndância de bebida e comida, diversos tipos de pratos servidos com peixe destacam-se pela cultura local e a principal forma de produtividade da ilha. A ala externa do castelo e o pátio é disponível ao trânsito livre, ainda que haja bastante guarda no local em virtude da guerra em curso.
    「R」
    Mahi
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    Hikari Yami
    Líder de Clã Maior
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    The bastard lord
    Os preparativos foram apressados, repleta de responsabilidades, felizmente pude contar em muito com o auxílio de amigos e também de minhas irmãs para poder orquestrar boa parte do evento que aos poucos ia montando-se. Faltavam alguns dias ainda para o início do que seria a oficialização matrimonial entre mim e Ilia, enquanto eu seguia cercada de diversos eventos políticos que nos rodeiam e também não tinham a mínima intenção de dar sequer uma sutil pausa. Foi naqueles mesmos dias de preparação que eu recebi a notificação de representantes de outra nação solicitando uma reunião política, dias depois de um conflito armado com outra nação e ainda atribuindo-se isto a situação estável que encontra-se toda Drakir perante as ameaças de Sirius.

    Nem mesmo os pequenos crimes pareciam dar algum descanso, fazendo-me vez ou outra acompanhar algumas pequenas incursões com meus cavaleiros. Em certo ponto poderia dizer que aquilo era algo natural, muitas cidades haviam sido anexadas ao meu território recentemente, tal qual mais pessoas estavam sob minha jurisdição, mais terras e mais responsabilidades eram atribuídas. Haviam planos relacionados a isto, uma forma de descentralizar um pouco o poder e cadenciar os meus deveres, mas, por hora, a elfa era minha prioridade.

    Quando desço pelas grandes escadarias que levam ao salão principal e consequentemente ao exterior do castelo, todo o ambiente está repleto de faixas prateadas e rubras, cadeiras ornamentadas vão sendo organizadas em fileiras e o exterior é arrumado conforme um jardim de pedras. Sair todos os dias e ver esse cenário sendo preparado me deixa bastante ansiosa, desviando um pouco minha atenção ainda que eu me esforce em ficar centrada para que tudo seja resolvido o mais cedo possível.

    Kayo e Jock, os pulsares e cavaleiros que me acompanhavam em uma pequena cavalgada pela cidade naquela manhã percebiam isto sem grandes dificuldades. - Tudo bem senhorita? O mais velho questiona me olhando lateralmente, quase de forma retórica. - Sim, só há muitas coisas em minha mente agora, a partida de Nasubi certamente também deixa-me um pouco tensa. Espero que ela tenha sucesso em sua empreitada. Os homens concordam com a cabeça, ainda que não aceitando muito a resposta como uma verdade pura e seguimos ao encontro de Suterafoto.

    Passeamos um pouco comigo montada em Sunna, cumprimentamos algumas pessoas e verificamos algumas questões que demandam mais atenção. Na Fourge’s, a qual passamos rapidamente converso de forma breve com Giuliart colhendo algumas informações de produtos a serem feitos e também deixando algum dinheiro para que ela reponha os materiais necessários. Não distraio muito ali, não era exatamente o momento mais propício para eu permanecer, de modo que logo vamos até os cavaleiros que faziam a guarda no local específico para ajudar um pouco na ronda.

    O dia se passava e aos poucos o sol ia despedindo-se no horizonte, o tempo era mais frio que o de costume e logo partimos também de volta ao castelo. Descendo do meu cavalo e deixando-o com o cocheiro local acabei por permanecer naquele ambiente ainda um pouco mais. Sentada vendo a égua de pêlo acinzentado e branco sendo escovada calmamente pelo homem que parecia apaixonado por animais.

    Para minha surpresa Kayo não iria embora, ainda estando pelas redondezas ele adentrava o recinto de forma respeitosa fazendo uma reverência. Confusa, porém sem motivos para realmente fazer algo a respeito apenas questiono sobre sua intenção. - O que tu desejas Kayo? Arqueio minha sobrancelha, curiosa sobre sua abordagem que sugeria algo, lhe encarando. - Posso ter um minuto com a senhora? Inclino minha face ainda confusa, mas, por fim dou de ombros e apenas concordo dando espaço ao meu lado. - Claro.

    Ele senta-se calmamente e então começa a me contar uma história, uma bem longa por sinal. Ele me diz sobre um draconata que uma vez esteve apaixonado por uma humana, todos estavam contra aquele relacionamento, ele era um homem de posses, praticamente um nobre negando as suas origens e partindo em um amor que não era lícito aos olhos de todos. Ele não escutou porém, ele foi firme e ele realmente chegou a casar-se com aquela humana. Eu não sei bem o motivo de ele estar contando aquilo, mas, eu meio que consigo entender até onde ele quer chegar, ainda assim deixo que ele fale tudo que tem a dizer sem interrompê-lo.

    Tornando ao que ele diz, afirma que eles começaram uma vida juntos, com o tempo experimentaram muitas coisas e também descobriram outras. Eles tiveram dois filhos, que cuidaram com alegria até atingirem a mocidade e tornarem-se adultos. Ainda assim, mesmo que a felicidade deles fosse tão “real” as pessoas a volta ainda falavam que nada de bom viria para o homem naquele amor. Ele não entendia, o que podia haver de mal em algo tão belo e puro? Seus filhos, híbridos tiveram certa dificuldade em ter relacionamentos, um deles optou inclusive por não relacionar-se com ninguém e outro acabou partindo para longe, fugindo de todo aquele preconceito que enfrentou no arquipélago.

    Foi então, sessenta anos depois que ele finalmente começou a entender o motivo de seus familiares e amigos serem tão contrários àquilo. Sua mulher estava velha, seus anos estavam cada vez mais aproximando-se do fim e ela mal conseguia andar, deitada em uma cama boa parte do tempo, perdendo sua memória com facilidade, sentindo dores. Enquanto o draconata ainda teria centenas de anos pela frente, sua parceira que ela ainda amava com todas as suas forças definhava em seus braços. Foi um golpe severo, mas, ele ainda tentou-se apegar ao que passou e ser forte.

    “Mas o tempo pode ser cruel”, ele dizia com uma voz pesada. Mais sessenta anos se passaram, não suficiente a dor de enterrar a sua própria esposa, ele viu-se obrigado a cavar a cova do próprio filho. “Os pais não deveriam partir depois de seus filhos, sabe?” Ouvia de sua voz com certa melancolia, o filho não tinha herdado o tempo de vida de seu pai, mas o de sua mãe, pai jovem, filho velho, morrendo pela idade que lhe ceifava de sua família deixando apenas o cavaleiro solitário para trás.

    Alguns minutos de silêncio perduraram, assemelhando-se a uma pequena eternidade entre nós até que ele voltasse a falar novamente. - Esse homem sou eu senhorita Hikari. Eu sou contra esse casamento, eu quero que tu sejas feliz, não vais encontrar felicidade nisto, não quero lhe ver como eu. Eu olho, respiro, penso no que devo dizer. É realmente uma história e tanto, depreciá-la ou descartá-la levianamente seria tolice, mas, também não posso concordar com o que ele diz por outros pontos.

    - Bem, lamento pelas perdas, mas, consigo sentir na tua voz que teu amor ainda não acabou. Se eu utilizasse argumentos como os de minha família morrer novos, estaria sendo apenas leviana em relação ao seu depoimento. Ainda assim, não consigo concordar. Digo virando-me para ele e olhando seus olhos. - Realmente acreditas que não valeu a pena? Imagino que eles tenham lhe amado até o fim, e que foram felizes ao seu lado, se eu puder deixar ela feliz enquanto isto durar isto já é tudo que eu quero entre nós, não me importo de ficar para trás.

    Ele olha, reluta, pensa e então volta ao ponto. - Nós draconatas somos amaldiçoados como uma vida muito longa, tem muito tempo para se arrepender. Eu respiro, sorrio e lamento de certa forma. - Não sei bem se sequer terei uma vida tão longa quanto a sua agora, tu sabes bem, seja pela doença de meu clã, ainda que não tenha manifestado-se ou por eu ser híbrida, o que garante que não terei a mesma vida que as fadas? Eu teria que aguentar o que, uns 100 a 600 anos sem Ilia, posso dizer que prefiro tê-la ao meu lado por metade da minha vida, ou, até um décimo da minha vida, do que nunca tê-la tido em meus braços. Eu consigo dizer que é o mesmo para ti.

    Com olhos lacrimejados de ambos, uma respiração pesada, aos poucos a conversa tornou-se silêncio e o silêncio transformou-se em soluços. - Ela faz falta para ti, certo? Ele me olha com um sorriso denso e pesado. - Faz! Muita! Trezentos anos mais jovem, um pouco mais na verdade, ainda assim minha mão afaga pelos cabelos emancipadamente grisalhos por todo estresse que carregou consigo em sua longa vida. - Um dia serei eu, possivelmente chorando de saudades, mas, saudades me parece um sentimento muito mais agradável que ter perdido tudo por medo. Tu és um homem valente Kayo.

    O homem ia embora após algum tempo, eu subia em direção ao meu quarto onde Kage aguardava-me sentada em uma cadeira ao lado da cama. Eu aproximo-me, em silêncio como ela também permanece. Sem uma palavra sequer ajoelho-me no chão próximo a ela e encosto minha cabeça em seu colo, sentindo seus dedos afagando por meus fios prateados. Tudo parece assustador, ainda que tenha ficado firme frente ao pulsares, não é como se eu não compartilhasse dos mesmos medos, nas duas direções visto que eu também poderia morrer a qualquer momento e deixá-la.

    - Será que eu deveria cortar o cabelo ou algo do tipo? Pergunto em um tom de brincadeira um pouco abafado, desviando para um assunto menos complicado. - Tu queres isto? Eu olho, aperto os olhos, levanto meu corpo e me olho no espelho. - Não, eu gosto do meu cabelo longo. Ela ri, dá de ombros e logo retruca. - Então nem me perguntes, oras. Ela também levanta-se, toca meu cabelo rapidamente e sai pela porta, sem dizer mais nada. Kage sempre foi uma irmã estranha e engraçada no seu jeito de comportar-se, tão ríspida é que é difícil perceber o quanto ela preocupa-se com as pessoas.

    O dia seguinte começava, não sairia do castelo, ao contrário disso havia uma missão em curso que eu deveria acompanhar. Nasubi havia criado um artefato muito útil, um comunicador, por assim dizer. Junto com um grupo de bruxos que teria reunido-se perto do castelo eles seguiram em direção para destruir o portal de Sirius, o mesmo citado nas comunicações feitas pelo Watari. Conhecia a maioria daquelas figuras, já as teria visto anteriormente, apesar de elas não serem realmente famosas ainda.

    Carregavam consigo em grande parte armas que eu teria feito, armas esta que combinadas a nossas interações realizadas na Fourge’s acabaram sendo também a minha conexão com eles. Quem diria que ela acabaria assumindo com o tempo um viés tão político. Uma arqueira ruiva quem desenvolveu uma certa “amizade”, ou, pelo menos conversou bastante com Amayakusa, uma fada negra um tanto sombria e um draconata que parecia um pouco desregulado mentalmente. Junto deles Kryos, o primo de Llora e membro da família Akuro, com quem não parece ter um bom relacionamento assim como a pulsares. Outros rostos e vozes que não me eram comuns, tal qual também as duas garotas que estudaram um pouco na universidade com Nefertari.

    Desejava com todas minhas forças que eles obtivessem sucesso, apertava meus punhos e esperava, impotente. A sensação de apenas observar de longe era angustiante, queria lutar, protegê-los, mas não podia, não de tão distante. O som dos estrondos me deixava apreensiva, mas não tanto quanto um grunhido de dor que vinha quando tudo parecia já ter corrido bem. Podia dizer só pela voz que Nasubi havia sido gravemente ferida, clamo para que a armadura que lhe fiz tenha sido o suficiente para salvá-la, mas, um grande silêncio perturba minha espera.

    Levou mais um bom tempo até que fosse finalmente a hora da chegada do grupo naquele castelo. Como se um grande peso saísse de minhas costas os observo junto a uma guarnição militar, respiro aliviada descendo as escadarias até o grupo. Observo-os, claro, mas por uma questão de relacionamento a primeira pessoa quem busco conferir é justamente a fada. - Kage, leve todos os feridos a cuidados apropriados. Digo de forma rápida e firme, não deixando de atentar-me evidentemente também aos outros que precisavam de alguma atenção.

    Deixo todos descansarem não os tomando de assuntos sérios logo de imediato, mostrando lugares para descansarem ou apenas deixando que algumas das servas do local os ajude. Tomo um tempo para ir ao lado da fada que estaria sendo tratada por Kage com magia e então ergo a mão pedindo que ela nos deixe a sós um tempo. - Lhe esperava, não posso casar-me sem minha madrinha e cerimonialista. Brinco com ela a respeito de uma conversa por alto que tivemos uma vez sobre ela realizar a cerimonia do casamento, se um dia eu viesse a fazer isto. Seguia com aquilo, ainda que diferente da época, não fosse Eliza a minha parceira. - Depois conversamos melhor sobre a missão de vós, por hora, descanses.

    Outro dia passava-se e não somente o casamento estava mais próximo, sendo no dia seguinte como também precisava falar algumas coisas com o coven. Convidava os que pudessem estar presentes, tomando algumas palavras curtas, não deixando nem os tempos destes ocupados de mais e também não os assustasse. - Sou grata pelo que fizeram, sua ação tem grande impacto nos conflitos e ainda que não se correlacione com o propósito de apoiar diretamente a Yami, certamente também não são ações a serem ignoradas. Eu acredito em redenção, dou chance aos que procuram isto de se redimirem, se pretendes tirar uma vida em nome da justiça que outras mil sejam salvas pelo sangue que corre em tuas mãos. Esta é minha opinião, ainda que lamente quando realmente há alguma vida perdida, sei que é utópico acreditar nisto sempre.

    Um discurso estranho, um tanto peculiar e confuso de fato. Eu mesma tinha minhas incertezas quanto àquilo, mas, precisava ser aquela que conseguia dar um passo em frente. - O que quero dizer com isto é que vós, em especial o Kryos, não são mais procurados neste momento no território de Xuridra, não repliquem ações que somem crimes e continuarão neste status. Tenho planos que são próximos aos seus acredito, principalmente em relação à torre, deste modo espero que venhamos a nutrir boas relações. Era isto que eu tinha a dizer, são convidados ao meu casamento amanhã também por sinal. Sorrio e dispenso-os, caso queiram partir aos seus afazeres ou conhecer um pouco da ala externa do castelo.

    Outro dia se passa, estou sentada em frente a um grande espelho enquanto Kage e outras mulheres me cercam por todos os lados me arrumando. Posso dizer que poucas vezes em minha vida me senti tão desconfortável ou acuada, segurava uma vontade enorme de gritar e mandar todo mundo sair dali enquanto elas preparavam meu cabelo, roupa, maquiagem. Quando parece que elas finalmente terminaram nem espero elas dizerem nada. - Podem sair um pouco por favor? Deixem apenas Kage e Eliza aqui. Amaya que também assistia ameaçava falar algo e eu logo lhe cortava. - KAGE E ELIZA!

    Podia ouví-la resmungando, mas, realmente queria um clima mais ameno que apenas as duas poderiam me dar. Ficamos em silêncio algum tempo olhando o espelho até que Eliza toma a frente para dizer algo. - Tu estás linda, será que fiz uma má escolha? Dou um sorriso balançando a cabeça negativamente, prosseguindo em um longo suspiro. - Hoje é o dia... Levanto com a ajuda delas, uso os saltos que Amayakusa me deu, ainda que eles me deixem apenas alta de mais.

    No lado de fora encontro minhas outras duas irmãs que estão ali, Amaya e Shitto, percebo que a mais velha também tem algumas feridas, me deixando um pouco preocupada. - Como estás Shitto? Ela me olha um tanto desconfiada, não somos exatamente melhores amigas, nem amigas em verdade. - Como todo mundo dessa merda de família, mas é isso, fazer o quê. Eu olho de forma um tanto cálida, mas, não falo nada, prefiro tentar mostrar os resultados do que apenas fazer promessas. - Amaya, sem aprontar ou dar em cima do menina fada, ouvi rumores que ele tem um certo romance… enfim. De todo modo não aprontes, posso confiar em ti, certo?

    Ela faz um semblante de quem já entendeu, mas, não sei bem se isso realmente se aplica ao que ela fará ou não. Fecho meus olhos, limpo minha mente, é o meu dia e o dia de Ilia, tento livrar-me das preocupações, descer as escadas e receber a todos. E como tem pessoas, com a adesão de mais cidades, mais população e também mais gente. Mal cabem tantas pessoas na área aberta do castelo ao público. Não faltam representantes de cidades e outros nobres menores tentando conversar aqui e ali mas tento ser o mais sucinta para que eu confira todos os detalhes da festa.

    O ambiente está lindo, completamente decorado com flores rubras e negras, adornos prateados para estas e um layout que remete ao aspecto de fogo incendiando todas as paredes do recinto. Aquilo era bem semelhante em partes a decoração externa da universidade, mas, de forma muito mais expansiva. Focos de fogo em si estavam acesos também, conferindo um ambiente mais agradável, em ênfase a draconatas despertos, mas, de forma geral a todos pelo tempo frio como um aquecimento local natural.

    Asaskryel estava linda, usava um vestidinho que lembra até certo ponto o de uma noiva em si, Giuliart que contradizendo isto vestia um terninho ajudava ela a arrumar uma cesta pequena onde estava um porta joias. Devo dizer que fiquei bem preocupada em deixar algo tão “caro” na mão de uma criança, mas, também me esforço para manter o meu pensamento longe disso, como para quaisquer outros problemas.  Ilia ainda devia levar um certo tempo, então podia esperar ali naquela sala, já no andar de baixo mas um pouco mais reservada pela sua chegada para darmos início a cerimônia.





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    Hikari Yami


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    Kage Yami


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    Giuliart Dono


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    Amayakusa Yami


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    Asaskryel Yami


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    Shitto Yami


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    Elizabeth Fyer


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    Kayo Yami


    - Treino de tendência duplo(2962/800 palavras)
    Informações:
    Hikari
    Yami is here for reclame






    Última edição por Hikari Yami em Ter Dez 08, 2020 9:27 am, editado 1 vez(es)
    Hikari Yami
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    Nyx
    Voz de Libertia
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    Hikari

    O resultado do seu treino de tendência foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):
    • Desempenho da Perícia (15/15):
    • Estrutura e Digitação (25/25):
    • Enredo e Criatividade (35/35):


    XP FINAL: 100x4 (quarentena e post duplo)  = + 4 de tendência positiva

    Comentário: emocionei total com o diálogo sobre idades, é algo que muitos deveriam levar em consideração aqui!



    RESULTADO
    + 4 de tendência positiva


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    Eldrin Alderon

    Olhar-me diante do espelho e me ver arrumado em nada diminuiu a tristeza que ainda sentia por não ter conseguido participar da missão junto aos demais. Me sentia culpado e ao mesmo tempo um inútil por não estar junto deles quando mais precisaram. No entanto, também sentia felicidade por ver que ninguém tinha morrido, e isso me deixou aliviado. —‌ Não faça mais isso, não os deixe na mão novamente. ‌—‌ Tinha colocado isso em minha mente, não os deixaria naquela situação mais uma vez.

    Puxei uma grande quantidade de ar para relaxar. Já ouvia as vozes energéticas de boa parte dos integrantes do Coven que iam e vinham de um lado para o outro. —‌ Será que ela já está arrumada? ‌—‌ Segui até a porta e a abri, sentindo o tecido leve da vestimenta balançar diante do vento que a assoprava vendo o quão leve aquilo era, analisando o corredor para saber se Yume já se encontrava por ali.  —‌ Deve estar em seu quarto. ‌—‌ Sim, talvez fosse lá mesmo onde ela se encontrava.

    Caminhei pelo corredor observando bem os demais terminando de se arrumar, levando alguns poucos instantes para alcançar a porta da draconata que não estava totalmente fechada. —‌ Yume? ‌—‌ ‌Empurrei a porta à medida que dava alguns pequenos socos contra a mesma, sinalizando sobre a minha presença enquanto meus olhos vasculhavam o local até encontrá-la.

    —‌ Minha nossa. ‌—‌ ‌Minha respiração se aprofundou e meus olhos se encheram de um brilho intenso, vendo a beleza estonteante da garota que estava muito bem vestida. Senti meu coração palpitar, já sabendo bem que sentimento sentia por ela. —‌ Estás ainda mais linda. ‌—‌ A elogiei, enfiando as mãos dentro dos bolsos da calça enquanto a observava com um pequeno sorriso nos lábios. —‌ Tenho sorte em tê-la como minha acompanhante, espero que não a faça passar vergonha. ‌—‌ Estar ao lado dela me enchia de felicidade, algo que nunca tinha sentido antes em toda a minha vida. Queria vê-la a todo momento, queria beijá-la, tê-la perto de mim para cuidar.

    —‌ Aliás, eu queria me desculpar. ‌—‌ Sim, eu precisava fazer isso, precisava dizer que aquela situação não se repetiria mais uma vez. —‌ Eu não estive lá quando mais precisaram. ‌—‌ Meus passos me levaram para mais perto dela, parando bem próximo de seu corpo enquanto a destra saía do bolso e tocava seu rosto moreno. —‌ Eu não sei o que aconteceria se algo de ruim acontecesse com todos vocês, principalmente você. ‌—‌ Aquela angústia era tão grande que uma pequena lágrima escorreu pelo olho direito, enquanto acariciava sua pele de forma delicada aproximando meus lábios dos seus o dando um pequeno beijo. —‌ Me perdoe. ‌—‌ Havia algo a mais que eu queria dizer a ela, mas não tínhamos tempo o bastante naquele momento para isso.

    Mais alguns minutos se passaram e lá estávamos nós, diante de uma carruagem enviada pela própria duquesa para nos levar até seu castelo. Era algo nobre demais para mim, era tudo muito chique e eu não estava acostumado. Ainda assim senti o braço de Yume envolto ao meu, apoiada e com um sorriso em seu rosto, por mais que ainda demonstrasse certa vergonha com tudo o que estava acontecendo. —‌ Entre primeiro. ‌—‌ Meu tom soou doce, enquanto a ajudava a subir no transporte.

    Não iríamos sozinhos é claro, mas nem todos seguiríam na mesma carruagem. E lá se foram mais alguns instantes, balançando algumas poucas vezes até de fato alcançarmos o nosso objetivo, o castelo de Hikari, a jovem mulher que tinha criado uma roupa para mim. —‌ Chegamos. ‌—‌ Fui o primeiro a descer, ajudando a garota a fazer o mesmo para não cair de cima do transporte enquanto analisava bem o ambiente ao nosso redor.

    Era tudo muito lindo, e estava muito bem decorado para aquela festa. Haviam muitas outras pessoas pelo local, e o rosto de Yume se tornou ainda mais envergonhado ao ver tantas pessoas desconhecidos por ali, fazendo-me lhe acariciar a mão em que seu braço envolvia o meu na tentativa de acalmá-la. —‌ Não se preocupe, estarei junto a você, tudo bem? ‌—‌ Toquei sua bochecha com um pequeno beijo, mantendo o sorriso delicado em minha face vendo os demais saírem de dentro da carruagem e então seguirem até as portas do castelo junto de nós dois.

    —‌ Acho que podemos nos divertir um pouco, depois do que vocês passaram, não acha? ‌—‌ Voltei a sorrir olhando em seus olhos perolados, sentindo o coração pulsante e o amor que sentia por ela. —‌ Estarei ao seu lado o tempo todo, então não se preocupe. ‌—‌ Mais uma vez toquei seu rosto, fazendo uma pequena carícia para então voltar a caminhar para dentro do castelo, onde tudo aconteceria. ”Eu não vou conseguir mais guardar isso, preciso falar para ela.” Sim, estava segurando demais aqueles pensamentos, e tudo o que queria dizer a Yume era que eu a amava, e queria que ela fosse parte da minha vida, que fosse minha namorada.

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    Siniy Koshmar
    Pesquisador
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    Siniy Koshmar
    The Water Enchantress
    Haviam muitas coisas estranhas para mim que ocorreram depois dos eventos que envolveram o coven e a destruição do portal. As pessoas a minha volta, quando voltamos de Nagarki pareciam ou eram realmente importantes, havia muito respeito envolvido. O jeito que aquela mulher, Hikari, falava era de alguma de forma diferente do meu. Era como se ela cativasse, ou algo semelhante que também pude notar quando Nasubi tentou convencer o homem no barco a nos deixar passar. Com algumas falas bem estúpidas e óbvias, mas, quando ditas por ela pareciam realmente convincentes em um nível que eu quase fui lá brigar com o homem por ousar falar que aquilo era uma mentira.

    Um fracasso, é o que me resume em interações pessoais, mas, exatamente por isso também sentia que era hora de mudar. Quando penso na draconata, apesar de ela ser uma maga cálida do fogo ela é como o mar para mim. Um porto seguro, um local para onde eu posso voltar e que nunca iria me trair. Talvez seja por isso que preocupei-me ao ponto de solicitar a Kryos que cuidasse dela, mas, talvez isto seja de uma natureza um pouco diferente. Eu pediria Kryos para cuidar do mar? Então, por qual motivo eu pedi para que ele cuidasse de Yume?

    Eu não conseguia me entender, pois, eu não podia entender as pessoas em si e eu sou uma destas. É exatamente por isso que decidi cumprir com o que eu pedi ao homem nú naquele banho, deixando em suas mãos após aquela última festa em Xuridra os cuidados da sacerdotisa durante a minha partida. Eu ainda pretendia revê-la é claro, seguiria em sua direção quando encontrasse algo ou alguém que pudesse traduzir esse sentimento estranho, essa inquietação, que nasceu principalmente após o seu distanciamento. Enquanto alguns chamam de ciúmes eu diria que eu me sinto como se a maré dela estivesse baixa de mais, e, ao invés de correr na praia até ela, vou esperar até que ela suba ou até que eu aceite que precise abrir mão de alguns metros de água para tê-la.

    Entro no local com minha roupa habitual de combate, sem vestes espalhafatosas nem algo que realmente demonstre empenho em estar ali. Não fui junto com os outros, na verdade sairia antes do retorno deles. Vejo as flores, a decoração, tento entender o que os agrada uma última vez, os samarianos. Vejo um casal conversando, ele sorri e ela parece alegre por isso. Tento sorrir um pouco, imitando ele sozinha em meu canto, mas, não sei se sou tão hábil. Alguns garotos aparecem e eu flerto um pouco, mas, em algum momento eles perdem o interesse e volto a ficar sozinha.

    A noiva, Hikari, líder da minha primeira professora de magia em Drakir aparece bem vestida, as pessoas a cercam e ela parece se sair muito bem. Mexo os lábios imitando o que ela diz antes de finalmente deixar este pensamentos em um canto obscuro de minha mente. Os outros já deviam estar a caminho ou chegando ali, era hora de partir em minha própria jornada de auto descoberta antes que eu pudesse estar com eles novamente. Saio do local, as pressas com uma grande marmita de peixes que levei comigo e uma certeza de que não aceitaria voltar a mesma pessoa cheia de dúvidas em seus pensamentos.


    - Tentativa de treino de carisma.
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    Siniy Koshmar
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    Siniy

    O resultado do seu treino de Carisma foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):

    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):


    XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp


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    Nyx
    Voz de Libertia
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    When they said yes

    Assim que os pés pousaram no chão, Nyx ajustou o vestido que trajava. Não era nenhuma surpresa que os tons de verde se sobressaíssem no tecido macio, mas eram os detalhes em dourado que tinham cativado a atenção da elfa. Ao menos o suficiente para que o comprasse. Tinha escolhido um modelo mais elegante, como era esperado em um casamento. Ainda mais um que era da própria líder de Xuridra! A ruiva tinha ficado surpresa com o convite, tendo conhecido a submundana de fios prateados de uma maneira tão casual quanto possível. A assistiu forjar seu arco, um aliado poderoso que era provavelmente um dos grandes motivos para estar ainda viva.

    Tinha chegado montada em seu Nebu, uma criatura magnifica que arremetia aos aspectos de uma coruja gigante. Sabia que boa parte do Coven viria de carruagem, mas ainda sentia algumas pequenas dores pelo corpo para se submeter a um local apertado. Um em que provavelmente um cotovelo poderia esbarrar em suas costelas ainda um tanto sensíveis.

    Quando adentrou o ambiente, seu queixo caiu brevemente por alguns segundos, pois era uma das decorações mais belas que já tinha visto. Flores rubras e negras estavam espalhados pelo local. Era uma mistura de metáforas entre dragão e natureza. Talvez símbolos que representassem as duas noivas. Sorriu grande, sentindo o peito aquecer com uma felicidade genuína pelas duas, mas também pela chance de estar testemunhando um momento como aquele.

    Dias atrás, tinha duvidado que iria sobreviver. Convicta de que pelo menos morreria tentando fazer algo pelo bem maior, encarar inquisidores e corrompidos estava no topo das tarefas mais difíceis que alguém poderia se propor a fazer. No entanto, tinha sobrevivido. Cada um deles conquistou a vitória, ao preço de cartazes agora espalhados por toda Samaria. Os bruxos conseguiam se mover em Xuridra apenas pela benção e permissão de Hikari Yami. Alguém que indubitavelmente auxiliou o coven oferecendo seu trabalho magnifico com equipamento e armas. Claro que devidamente recompensada com isso, não deixava de ser verdade que a própria líder da ilha tinha depositado seu tempo e atenção naquele grupo.

    Olá, nobre dama, por favor sinta-se à vontade. Fomos instruídos a receber todos os convidados e auxiliá-los no que for possível. — Um homem com um belo uniforme se aproximou.

    Nobre dama? Nyx mordeu o interior da bochecha, segurando o riso com toda a descrição que poderia. Seu lado mais travesso e sapeco despertou prontamente, sua postura tornando-se mais altiva. No fundo, lembrou-se de Liùsaidh, uma nobre elfa que tinha conhecido em seus tempos de juventude. Alguém que pretendia encontrar assim que retornasse a Etherea. Porém, no momento, imaginou qual seria a resposta educada que a morena daria naquela situação, atuando sobre isso.

    Agradeço pela hospitalidade. É muito mais gentil do que vi em outros locais de Drakir, o que apenas exibe o modo como sua líder atua sobre seu povo e servos. Pois bem, caso precise de algo, farei questão de procura-lo, bom senhor.

    O homem sorriu e fez uma breve reverência. Nyx fez o mesmo, porém de maneira mais elegante e contida, já que era uma das maneiras que já viu uma das nobres de Ellendil se portar. Mesmo quando o servo se afastou para atender outros recém-chegados, esses realmente com aspecto nobre, Nyx passeou pelo local sustentando uma certa postura. Curiosa em saber até que ponto conseguiria mesclar-se a uma suposta nobreza.

    Não demorou muito nisso, procurando pelo seu grupo favorito de bruxos procurados, um tanto quase risonha pelo que tinha acabado de fazer. Já não tinha o queixo tão erguido e uma expressão neutra, ou caminhava como mandava uma etiqueta que, para a elfa, era sem sentido algum. Sua postura advinha de anos de treinamento diverso, seu semblante voltava a ter o mesmo quê de diversão e bom-humor. Diferente de muitos outros elfos, Nyx sempre pensou em si como alguém de fácil relacionamento e até mesmo com uma dosagem de drama.

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    O resultado de seus treinos de Atuação foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):

    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):



    XP FINAL: 100 + 25 x 2 = 250 xp


    RESULTADO
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    Akai Yume
    Sacerdotisa
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    i keep holding him, i promised i will never forget the brooch of the crimson lotus
    Pelo reflexo do espelho, Yume enxergava sua imagem trajada com um meigo vestido amarelo. Era simples, carregado de um ar romântico na barra ondulada e no tecido lustroso. Ela se virava para verificar como ficou o caimento, desde o busto às costas. Nunca havia usado uma roupa desse estilo, sempre esteve coberta por kimonos e armaduras, certamente sentia-se até um pouco violada por ter os seios evidenciado pelo decote entre as alças.

    Então a porta se abriu e uma voz repercutiu pelo quarto. A sacerdotisa girou, espantada, mas logo foi acalentada pela figura que adentrava seu quarto: Eldrin. A reação do rapaz ao vê-la de um jeito tão diferente do habitual foi muito expressiva e, facilmente, arrancou um sorriso avermelhado da garota.

    Eldrin, — falou baixinho enquanto ele se aproximava. — Por que você me faria passar vergonha? — Riu, notando que não era a única encabulada.

    Yume começava a respirar mais fundo, com o coração palpitando após os elogios proferidos pelo anjinho. Mais de perto, ela observou a roupa de gala que o garoto envergava, deixando-o ainda mais angelical. Porém, apesar do clima solene, viu que Eldrin não estava totalmente feliz — existia uma parte dele ainda carente de perdão, por não ter comparecido ao grande dia do Coven.

    Enquanto ele se desculpava, a draconata sentiu o toque quente da mão pálida em seu rosto. Ela sobrepôs, colocando sua palma sobre a de Eldrin, afagando o rosto corado naquela gentileza espontânea. E foi ficando até angustiada, de certa forma. A lágrima que escorreu daqueles olhos azulados refletiu uma pontada no coração de Yume. A distância entre as duas faces, palavra a palavra, foi encurtando.

    Logo ela encontrou aqueles doces lábios outra vez. Fechou os olhos, saboreando o momento tão único que fazia os minutos virarem eternidade.

    Não se sinta assim. — Seu olhar se encheu, mareado, enquanto as mãos subiam pelos braços de Eldrin. Não queria que ele se culpasse por isso, e ficava triste por vê-lo se lamentar. — Ei, está tudo bem.

    Yume o abraçou, deitando o rosto no ombro dele.

    [...]

    Apoiou-se na mão cedida por Eldrin para descer da carruagem. Passo a passo eles caminhavam juntos para dentro do castelo. Os olhos de pérola corriam pela cena, admirando a decoração exuberante da festa. Estava tudo perfeito; as rosas eram ostensivas e, com as cores negras e vermelhas, carregavam a simbologia do evento. Entretanto, ver o tanto de pessoas que havia ali deixou Yume um pouco insegura — afinal, a última missão rendeu uma fama grande aos membros do Coven.

    E logo sorriu, uma vez mais sendo acalentada pelo rapaz ao ter sua hesitação notada. Em seguida, sentiu que poderia desmanchar a partir do beijo que recebeu na bochecha.

    Sim, vamos nos divertir! — Afirmou com entusiasmo. Suspirou reconfortada quando ouviu mais palavras gentis, fitando o rosto angélico. Então ela olhou para os lados, segurando as duas mãos do rapaz. — Eldrin, vem cá. Quero te mostrar uma coisa. — Abaixou o tom da voz, como se estivesse prestes a contar um segredo e logo foi puxando ele para um canto mais afastado.

    Ela o guiou até encontrar um pátio vazio e de céu aberto, onde largou as mãos dele e assobiou. Apesar do som não reverberar muito alto, foi o suficiente para suscitar um rastro rubro no céu que escurecia. Então um chirriar acompanhou aquele momento. Rápida, a doruna de penas vermelhas aos poucos pôde ser avistada sobrevoando o casal.

    Veja, é a Livie, — disse Yume, sorrindo ao olhar para cima e ver sua mais nova amiga.

    A sacerdotisa acenou para a doruna, querendo que ela chegasse mais perto. Livie então desceu, dando voltas no ar até aproximar-se o suficiente para aterrissar a frente dos dois pombinhos. E piou, arregalando os olhos intensos, perscrutando o jovem rapaz que ainda não conhecia.

    Este é o Eldrin, eu já falei dele pra você.

    — Eldrin, hm? Prazer em conhecê-lo, — respondeu a ave falante, fitando o garoto com um semblante desconfiado.

    Não se preocupe, ele é uma pessoa maravilhosa! — Yume sabia que Livie queria protegê-la, talvez por conta da forma como se conheceram. Todavia, queria que a doruna reconhecesse seu acompanhante como alguém confiável.

    — Espero mesmo. — E soltou um uuh uuh nada convincente, cravando as garras afiadas no solo.

    A sacerdotisa olhou com um semblante desconcertado para Eldrin. Não queria que essa fosse a situação — já estava palpitando e, dessa vez, não por um bom motivo. Sentia-se sem graça pois não queria que Livie fosse tão arisca com os outros, ainda mais com alguém tão especial. Então respirou fundo, recobrando a calma.

    Livie... — Falou, aproximando-se da ave e agachou-se, mantendo cuidado com o vestido. — Confie em mim, está bem? — Repetiu as palavras de Eldrin — se funcionaram com ela, por que não funcionaria com Livie? Então tocou, duas vezes seguidas, com a ponta do dedo em cima do bico da ave.

    — Hum! Ok... — Chilreou, recolhendo as garras. Ainda estava um pouco arredia, mas Yume notou que não havia mais aquele tom de ameaça velada.

    Isso mesmo. — Rindo, fez um breve cafuné na plumagem vermelha da doruna.

    Em seguida, levantou-se, caminhando de volta para Eldrin. — Se quiser, pode tocar nela, garanto que Livie não fará mal algum! — Sorriu, tocando nas mãos dele. Então ela o fitou, sentindo seu coração se encher de um sentimento de plenitude naquele momento tão singelo.

    Foi natural, outro beijo aconteceu.

    Considerações:
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    Yume

    O resultado do seu treino de empatia animalesca foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):
    • Desempenho da Perícia (15/15):
    • Estrutura e Digitação (25/25):
    • Enredo e Criatividade (35/35):

    FINAL: 125 x 4 (quarentena, post duplo e vip) = 500xp



    RESULTADO
    + 500xp em empatia animalesca

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    Gwena
    Inspirador
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    casamento

    Depois de ser chamada assim como o restante do coven para uma reunião com a líder do clã Yumi para receberem uma breve advertência sobre a bagunça que fizeram, tudo o que menos esperava era ser chamada para sua festa de casamento que aconteceria dias mais tarde.

    Os bruxos pareciam animados, muito mais depois da destruição do portal que era o motivo de estarem ali, mas algo em Gwena a fazia se afastar mais do que o normal, preferindo ficar em seu quarto sozinha a pensar e refletir. As consequências não foram as melhores para a barda que tinha o sonho de ser famosa, porém a fama negativa talvez não fosse o ideal. Agora precisava apenas conseguir superar isso e seguir em frente.

    No dia do evento tão aguardado, a elfa se arrumou com as melhores roupas que possuía e levou consigo seu instrumento para que pudesse tocar um pouco caso desse sorte. Gwena preferiu ir sozinha para o clã Yami, passando o mais despercebido que podia para encontrar seu grifo e voarem até o local. Foi uma viagem silenciosa, onde apenas o bater de asas enchia seus ouvidos, mas estava tudo bem. A fazia se lembrar do passado de uma forma um tanto quanto melancólica.

    O baile organizado estava lindo e a bruxa tinha que admitir que aquela seria uma festa e tanto, não só pelas personagens, mas por todo o resto. Acenando com a cabeça para um ou outro conhecido, a elfa caminhou para um canto e ali ficou aguardando os eventos que iriam se suceder.
    Gwena
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    Llora
    Pulsares
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    The lady mártir
    Minha senhora tinha tido bastante ação nestes últimos tempos, algumas até sendo deixadas para algumas representas como fui em dawhan. As negociações por lá foram um sucesso, dentro do que posso dizer, consegui o tratado, o envio das tropas, dentre algumas que foram úteis em sua empreitada que foi concebida não muito tempo atrás. Senhora. Chamá-la assim parecia estranho depois de tanto tempo utilizando do termo senhorita para referir-me a sua pessoa, mas era o que ela tornava-se ali afinal não? Uma senhora, casando-se com Ilia, a mesma que antes envenou a mim em um combate de treino. Se eu esqueci? Claro que não, mas, cabe a Yami decidir as coisas de Yami.

    Havia outras presenças bem peculiares também naquela reunião ali, um coven de bruxos que foi organizado no lugar em que eu cresci, liderados pelo meu primo com quem acabei tendo alguns conflitos quando mais jovem, mas, cuja nossa relação atual parece bem positiva. Ele não tinha chegado ainda, então, eu sentava em algum ponto sozinha e começava a comer algumas coisas. Peixe cru me parecia apetitoso, mais que as outras coisas ali pelo menos então acabava por dedicar algum tempo a isto, para beber, havia algo um tanto doce e também amargo por ali, sua textura era mais espessa que água, isto eu podia afirmar, mas, nunca havia experimentado nada como aquilo. Poderia perguntar, mas, fiquei um pouco constragida pela desinformação sendo uma pulsares.

    As damas da punch order aos poucos iam chegando e sentando-se ali comigo, comendo, bebendo, era uma noite para apenas relaxar dentre tantas outras e eu pretendia aproveitá-la.




    Llora
    I will fight




    Llora
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    Convidado
    Convidado

    Eldrin Alderon

    Senti-me melhor ao perceber que havia conseguido confortá-la um pouco, diminuindo a tensão que ela demonstrava ao ver tantas pessoas em um mesmo lugar. ”Eu te amo!” Essas eram as palavras que eu queria dizer, mas que foram impedidas quando a jovem segurou minhas mãos e me puxou para um lugar que eu não sabia dizer qual era. —‌ Tudo bem, mas o que quer me mostrar? ‌—‌ Certamente a ansiedade me tomava, e não saber o que ela queria me mostrar estava me abrindo um buraco no peito.

    Seguimos para um local afastado do salão, alcançando então uma área aberta e sem ninguém. —‌ O que houve? ‌—‌ Já estava começando a ficar preocupado com aquilo, e então a vi soltar minhas mãos e assobiar, deixando-me um tanto confuso. —‌ Mas por... ‌—‌ Antes mesmo que pudesse terminar a frase algo se aproximou, riscando o céu escurecido de vermelho e me fazendo dar alguns passos para trás até perceber que se tratava de um pássaro, e que agora sobrevoava nossas cabeças.

    —‌ Livie? ‌—‌ Yume conhecia seu nome, mostrando que era amiga da criatura que nos sobrevoava. —‌ Mas o que é ela? ‌—‌ Fiquei admirado, ainda mais quando ela se aproximou com um acenar da draconata que se mostrava feliz.

    Meus olhos se arregalaram quando o pássaro vermelho falou, deixando-me sem ar e sem palavras. —‌ Bem... ‌—‌ Tentei pronunciar algo, mas minha mente estava um pouco bagunçada devido a novidade. —‌ O prazer é meu. ‌—‌ Não soube como reagir, mas aos poucos começara a perceber que Yume havia falado sobre mim para o animal algumas vezes. —‌ Então ela andou falando de mim. ‌—‌ Naquele momento meus olhos encontraram-se com a da garota ao meu lado, abrindo um pequeno sorriso. —‌ Espero que tenham sido coisas boas. ‌—

    O olhar da criatura não pareceu tão confortável com a minha presença, e logo a jovem que me acompanhava precisou afirmar que eu era de confiança. —‌ Hey. ‌—‌ Me senti um pouco sem graça com o que estava acontecendo, mas ao mesmo também entendia o motivo. —‌ Não se preocupe, tudo o que eu quero é o bem dela, e farei de tudo para que isso aconteça. ‌—‌ Talvez com essas palavras a doruna acreditasse e passasse a confiar mais em mim.

    —‌ Está tudo bem, não se preocupe. ‌—‌ Deixei um pequeno sorriso escapar ao ver a face envergonhada da garota, que tentava fazer com que sua amiga animalesca não fizesse aquilo. —‌ Ela está certa em te proteger, você é uma pessoa maravilhosa, e não merece sofrer. ‌—‌ Eu acreditava nisso, mas seria difícil isso acontecer levando em conta o que estávamos fazendo.

    Ela se aproximou da doruna, abaixando-se brevemente mantendo um diálogo com a mesma. ”Isso é…” Meu coração palpitava, como se fosse sair do peito direto pela boca. Pensei em chamá-la, mas sua conversa com a pequena criatura estava se desenvolvendo bem, deixando-a menos arredia com a minha presença.

    —‌ Vocês são lindas. ‌—‌ Sussurrei, sem a intenção de ser ouvido enquanto via a draconata se levantar e se dirigir até mim. —‌ Está tudo bem. ‌—‌ Senti o toque cálido de suas mãos nas minhas, sentindo meu coração quase explodir ao olhar no fundo de seus olhos percebendo o clima que estava se formando.

    Não me dei conta, mas aos poucos fomos nos aproximando até nossos lábios mais uma vez se encontrarem delicadamente, envolvendo-se em um beijo carinhoso. Não pude me conter, e com delicadeza soltei suas mãos das minhas e então desci até sua cintura, alcançando sua lombar logo depois para lhe puxar contra meu corpo sentindo-me apaixonado.

    Minha língua foi de encontro a dela, deslizando a sua volta e brincando de forma lenta como se estivessem dançando. O amor que estava sentindo era algo lindo e novo para mim, embora já tivesse tido um relacionamento no passado. Nada se igualava aquilo, e não pude deixar de demonstrar. —‌ Yume. ‌—‌ Minha voz soou alto quando afastei-me do beijo, olhando no fundo de seus olhos com uma expressão mais séria do que normalmente acontecia.

    Puxei uma certa quantidade de ar, levando a destra até sua face vermelha escolhendo as melhores palavras para dizer o que eu queria. —‌ Não sei como lhe dizer isso, mas. Você é importante para mim, eu sinto que não consigo ficar longe de você, só que... ‌—‌ Pausei minha fala por alguns instantes, sentindo uma lágrima escorrer pelo olho direito. —‌ Eu quero dizer que te amo, e que não quero te fazer sofrer ou te deixar triste. Eu gostaria que tivéssemos algo mais sério, eu gostaria de ser seu namorado. ‌Você é a mulher da minha vida. —‌ O ar faltou e o coração continuou com batidas intensas enquanto esperava pela resposta da jovem, estava com medo, medo de não ser correspondido e de ter entendido tudo de forma errada, mas não conseguia mais evitar o que estava sentindo por ela.

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    Krayvhuz
    Mestre de Armas
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    Rhul!
    Vire seu rosto para o sol e as sombras cairão atrás de ti.
    N
    o horizonte se via o litoral. O sentimento de nostalgia batia no peito do moreno que retornava a um lugar com diversas memórias. O palácio já estava avista em seu esplendor. O navio avançava chegando no porto que estava estranhamente bem vigiado e bastante reforçado com a guarda local.

    Removam essa bandeira pirata, antes que a guarda costeira nos vejam.

    A ordem foi dada. Os subordinados iam para lá e pra cá. Não demorou muito, e atracou no píer em um espaço mais discreto.

    Hey, capitão. Quantos dias ficaremos?

    Hum... Alguns, meu caro. Não mais que uma semana. Tempo suficiente de ir no casamento, passear um pouco com minha filha e matar a saudade de qualquer outra coisa, como visitar conhecidos. Enfim, eu sei que quer ir no Lupanar tirar o atraso, né? Estão livre pra fazer o que quiser, só não arrumem confusão, porra. E estejam no navio quando eu for zarpar.

    Zerehahaha! Não garantimos nada.

    Também não garanto que irei retornar para Ilha da Estrela com toda a tripulação.

    Os piratas se entreolharam convencidos de que Krayvhuz falava sério. Talvez não fosse bom desafiar a autoridade da Mão Esquerda e Mestre de Armas de Ellaes.

    A sola da bota úmida, firmava-se finalmente em terra firme. Krayvhuz havia chegado em Xuridra após uma viagem extremamente tranquila (20 no dado parça kk). Era como se Uno abençoasse as intenções do ex soldado condecorado daquela ilha e exército.

    Vê essa cidade, Harumi? É aqui que o papai viveu e trabalhou por algum tempo. — Comentou com a pequena draconatinha linda e maravilhosa.

    A menina olhava curiosa para todos os lados e bastante ansiosa. Queria explorar, mas era tímida demais para pedir. Antes de seguir, um outro pirata questionava o rapaz dos olhos dourados.

    Capitão, como ficou sabendo dessa cerimônia? E você avisou a baronesa?

    Bem, ouvi alguns piratas bêbados na taverna que vieram fazer um saque por essas bandas e abastecer com suprimentos a Ilha da Estrela, falarem sobre as boas novas de Xuridra. Quando ouvi o nome Illia e Hikari, acabei ouvindo toda conversa. Em outras palavras, a elfa que se casará com a líder Yami, foi minha... É uma amiga. Quanto a Ellaes, sim. Avisei ela quando decidi que faria a viagem. Já basta ser o escudo dela, virar boneco de treino, ai seria demais. Apesar que... — Não parecia má ideia ( ͡° ͜ʖ ͡° )

    Irihihihiii. Amiga, neh? Sei sei. Já entendi tudo. Quem te conhece, que te compra. Mas então vai entrar de penetra na festa. Você não tem jeito, mesmo. E se acha todo certinho.

    Calado, seu cão sarnento. — Ficava constrangido. — Bom, hora de ir. Venha Harumi.

    Dava a mão para ela, e me dirigia até o castelo.

    Alguns minutos caminhando, e lá estava o portão enorme. Dessa vez aberto. Muitas carruagens elegantes passando. Pessoas vindo em suas montarias de diversos tipos. Muito bem trajados, devo dizer. Quanto ao pirata, bem. Estava trajado também, mas com muitas armas como era de costume. Seguindo pela lateral até o portão onde foi barrado.

    Hey, hey, hey. Onde pensa que vai, garoto? Aqui não é lugar pra tipinhos como vocês.

    Hein? Calma, companheiro. Vim para o casamento de minha amiga.

    Armado até os dentes? Está louco?

    Não tenho onde deixar, hehe. Cole, libera ai, amigo.

    De forma alguma. Além do mais, cadê seu convite?

    Er... Precisa disso?

    Claro imbecil!!

    Veja bem cara, a pulsare Illia é minha amiga. E vê essas armas? Hikari quem as forjou. Sou cliente, além de conhecido. Fora que também já fui soldado de Xuridra. Já deve ter ouvido no submundano com cauda que o capitão Hado gostava de usar como referência para as missões e treinos.

    Vai dizer que é você?

    SIM! É ele. — Dizia o próprio capitão Hado atrás do soldado. — Deixe que passe.

    Ce-certo, capitão.

    Liberando a entrada, o jovem adentrou com sua pequena garotinha. Hado olhava estranhando aquilo, e perguntava.

    E essa ai. É grande o suficiente para eu saber que não se trata de uma filha legítima.

    Hehe, como previu. Adotei ela.

    Entendo. Imagino que se tratando de ti, não foi em uma situação muito favorável. Espero que esteja cuidando bem dela.

    Sim, sim. Foi pouco tempo depois que parti daqui. Aconteceu algumas coisas e não consegui abandoná-la. Assumi a responsabilidade. Estou feliz por minha decisão.

    Um homem tem que honrar mesmo suas atitudes. — Apesar dos defeitos do capitão Hado, ele sabia como prestar seu respeito. — Melhor ir logo, ou vai perder o início da cerimônia.

    Compreendo, então vou indo. Vamos Harumi?

    Uhmm!

    A porta do palácio estava aberta. Muitos servos do local guiavam para o salão da festa. Estava tudo bem organizado. Alguém realmente se dedicou bastante em deixar a decoração bem impactante.

    Krayvhuz então foi adentrando no lugar em companhia da pequena draconata que segurava uma caixinha com algo dentro. Alguns convidados olhavam torto, devido o arsenal móvel. Se aproximou de uma mulher com aperitivos, pegando um para ele e outro para Harumi.

    Com licença, a senhorita Illia e Hikari já estão por aqui?

    Hum... Não vi a senhorita Illia, mas Hikari parece já estar no salão.

    Ah sim, agradeço.

    Em meio a tantas pessoas, o pirata foi observando os presentes no recinto, e de repente viu alguém conhecido. Seu nome já era de renome, assim como seu havia ficado. Ela estava de costas e meio desatenta. Lentamente chegou mais perto, e lhe chamou atenção.

    Você ainda continua muito calada, não é mesmo Llora?

    Esbanjava uma facete risonha e amigável com uma companheira antiga de missão.

    Visual:

    Harumi
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    Krayvhuz
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    ONE
    DAY AT
    A TIME
    A viagem tinha sido bastante tranquila. No dia seguinte ao recebimento da carta me dirigi até o porto de Dawhan e parti para Xuridra, a convite de Hikari que estava para se casar. Claro, eu estava um pouco surpreso ao saber daquilo, mas ao mesmo tempo feliz por ela ter encontrado alguém para dividir o pesar de sua vida. —‌ Está tudo bem, senhor? ‌—‌ Um pequeno sorriso se formou em meus lábios, percebendo o quanto a vida estava passando e eu não tinha feito muita coisa até então. —‌ Está sim David, não se preocupe. ‌—‌ A destra pousou sobre seu ombro, tentando tranquilizá-lo enquanto eu mesmo sabia que não estava tudo bem.

    Ele ainda estava um pouco desconfortável com a minha presença, além de se perguntar o motivo pelo qual estava vestido como se estivesse indo para combate. —‌ Irei ficar um pouco na cabine, preciso pensar. ‌—‌ Seu aceno positivo foi tudo o que eu recebi naquele instante, dando-me liberdade para me retirar e então adentrar na cabine do capitão.

    Levaram-se horas, até que o navio enfim atracou no porto de Xuridra para a nossa alegria. —‌ Meu senhor, chegamos. ‌—‌ A porta se abriu com delicadeza, deixando David a mostra a minha espera. —‌ Ótimo, agora vamos procurar uma carruagem. ‌—‌ Ele então aguardou-me levantar e sair, e quando meus passos se colocaram para fora do transporte vimos a imensa movimentação de um lado para o outro logo no porto.

    —‌ Vamos até os estábulos, meu senhor. ‌—‌ O homem já conhecia o local onde pagar por um transporte, já que anteriormente havíamos ido até ali. —‌ Certo. ‌—‌ Os presentes já estavam embalados para serem dados, embora dois deles estivessem em meus bolsos por serem pequenos.

    Não demoramos, e logo adentrei no transporte que começara a andar rumo ao castelo de Hikari. —‌ David, se quiser pode ficar na festa. ‌—‌ O homem era como um pai para mim, tinha me criado desde os dezesseis desde a morte de minha família, e desde então cuidava de mim com todo o carinho. Não seria justo deixá-lo de lado de algo importante como aquilo. —‌ Seria uma honra, meu senhor. ‌—‌ Não pude deixar de conter um pequeno sorriso ao ver tanta formalidade. —‌ Deixe isso de lado, David. Somos uma família. ‌—

    Sem demora alcançamos as portas do castelo, sendo necessário apresentar-me para os guardas que já me reconheceram ao me ver, embora parte do rosto estivesse um pouco coberta pelas vestimentas. —‌ Pronto, Vincent. ‌—‌ A porta logo se abriu diante de mim, permitindo a minha passagem. —‌ É, pelo visto isto aqui está movimentado. ‌—‌ Ele voltou seu olhar na direção do castelo, vendo as pessoas entrando no local. —‌ Vamos. ‌—‌ Meus passos me levaram até o interior do local, que encontrava-se extremamente ornamentado com flores claras e escuras. —‌ Ela se superou desta vez. ‌—‌ Sim, o bom gosto da jovem era indiscutível, sem dúvidas. —‌ Sim, ela fez um ótimo trabalho. ‌—‌ A destra repousava sobre uma das espadas que a duquesa havia criado para mim, enquanto meus olhos observava todo o salão comigo ainda parado, com o rosto parcialmente coberto pelo capuz do sobretudo e da roupa que Morgana havia me entregue em minha ascensão a Conde.

    HP: 600/600 | MP: 630/630

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    Kryos
    Bruxo
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    All I needed was
    the last thing
    i wanted
    אָבֵד
    Finalmente havia chegado o dia. O casamento que de certa forma marcaria Xuridra por um inteiro. O dia que Hikari Yami se uniria com uma pessoa que amava, indiferente de tradições, costumes ou recomendações de anciões ou políticos. A poderosa conquistadora de Rhaetre e senhora de Xuridra, a única que carregava por aí o titulo de “ameaça” para Nagarki. E tudo isso atrelava para um dos convidados, Kryos, uma reflexão sobre como o mundo funcionava sobre tantas e tantas maneiras.

    A algum tempo Kryos havia explodido o portal que fazia ligação entre Aronian e Drakir. O bruxo tinha noção de que aquilo era um fator poderoso para a guerra política? Não. Ele não sabia. Mas sabia que aquilo havia sido montado por Arzallum e também sabia que por isso Nagarki tinha soldados corrompidos, então, deduzia pelo menos. E a destruição daquele portal pode ter virado todo o cenário político e militar de sua terra natal. Insano, não é? Pensar que por um simples ato poderia ter alterado todo o ramo de uma batalha. E talvez por isso, era um dos convidados daquele honroso dia.

    E também por isso que estava de pé frente a um espelho. Perante a este espelho tínhamos um belíssimo bruxo, trajado com um dos mais modernos “ternos” de Dawhan. Um estilo de vestimenta que era tido como “moda social” da atualidade. Por costume, Kryos escolheu uma roupa peça inteiramente negra para destacar com duas coisas. O lenço vermelho, que também se tratava da combinação daquela veste Dawhaniana, e uma rosa da mesma tonalidade, presa no peitoral do bruxo, do lado esquerdo do terno. Os fios? Bem organizados, combinavam com a escolha de cores, uma vez que por mais que os fios do Akuro fossem negros era possível ver nos relances de luz o bordo discreto por ali, uma cor que era muito mais viva quando era um draconato e não um corrompido.

    Arfou. Tirou do bolso um relógio. Era chegada a hora e não queria se atrasar para buscar sua companhia, isso é um fato. Então vestiu as luvas tão categóricas que sempre utiliza para suas batalhas e puxou um sobretudo preto e grosso que, era difícil definir. Era pele? Camurça? Enfim. Só de olhar, dava para entender que era extremamente quente. Vestiu-o e ao terminar, olhou para as armas recostadas nas paredes. Lembrar-se do fatídico dia do portal fazia seu braço doer, mesmo que já estivesse sarado. ”Não vou precisar de nada disso. Yami é segura.” Pensou. Mas não deixou para trás uma adaga oculta no sobretudo e nem a varinha em um coldre interno do terno.

    Por fim, deu seus últimos retoques e asseios e assim, partiu de dentro do quarto. Conforme passava por entre os corredores do Coven, reparava que não estava lá tão agitado. Provavelmente alguns membros já haviam partido e outros ainda estavam se arrumando, então, não incomodou ninguém.

    Do lado de fora do Coven, lá estava sua nova aquisição. Algo para enfrentar os dias frios e também para acomodar aquela que detinha seu maior apreço. Uma carruagem muito bem trabalhada, com cavalos todos de penugem negra e com botas. Calma, não literalmente botas. As “botas” de um cavalo é para protege-lo do frio da neve, são pelugens grandes cuidadosamente preparadas pelos cuidadores dos equinos, que ajuda a manter eles aquecidos. As rodas possuíam cravos, que auxiliava a se prender bem no chão úmido e levemente deslizante pelo inverno. A cabine é bem fechada e carregam cores que arremetem ao bruxo, sendo trabalhada em tonalidades de vinho e adornos em preto, com pouquíssimos detalhes em ouro, algo que o vendedor que recebeu o plano de Kryos para confeccionar a carruagem insistiu em por.

    ”Vamos! Você é um bruxo famoso e é tido como herói pela nossa senhora. Pelo menos um adorninho aqui e ali pra mostrar seu poder!”

    Em seu amago? Kryos não ligava. Mas talvez o sujeito que lhe fez a carruagem tinha razão. Talvez o Akuro deveria começar a se portar mais de acordo com o cargo que indiretamente tem ocupado. Um outro detalhe interessante era que a carruagem possuía molas bem discretas e trabalhadas em alguns pontos, tornando-a extremamente resistente até mesmo a terrenos difíceis e balançando muito pouco para quem estava dentro. Por fim, tinha também a figura que era o cocheiro. Ou a cocheiro, para ser mais especifico. Na data em questão, Kryos havia buscado alguém da maneira mais discreta possível para ocupar tal cargo.

    E por fim, acabou conhecendo Mikah. Uma órfã. Mikah possui um aspecto, um comportamento que se arremete indiretamente ao “masculino”. Gosta de manter o cabelo curto como a moda de Dawhan e as roupas que utiliza tendem a não respeitar a característica feminina. O bruxo respeita aquilo e em momento algum questionou sobre. A própria Mikah se apresenta e não se incomoda de ser tratada no feminino e Kryos sempre a tratou assim, então, torna aquilo irrelevante. Mesmo assim, Mikah o reconheceu logo de cara quando passava em um dos becos.

    Que ela decidiu o assaltar, numa infeliz escolha que poderia ter acabado com sua vida.

    ” Passa tudo! Passa tudo e você não se machuca! – Bradava a figura franzina para um sujeito encapuzado.

    — Você não deveria apontar coisas pontiaguadas para os outros em lugares escuros. Quem perambula por estes lugares pode ser tão ruim quanto você. —

    Cala a boca! Cala, a, boca! – Gritava a criança em sua fúria infantil e de certa forma, fraca e esfomeada.

    E ali ela se lançou contra Kryos, para perfura-lo com sua arma. O bruxo, por sua vez, impediu o golpe ao agarrar o pulso da pequena. Só ali, de perto, que ela viu os olhos carmesins. E sabia de quem se tratava quase de imediato. O temor e o horror moraram no rosto dela quase de imediato. Mas antes que qualquer choro, pedido de misericórdia ou de ajuda surgisse, Kryos a atirou com seus trapos para um amontoado de neve ao lado e o metal da adaga soou na colisão contra o chão. — Você agora tem duas opções, criança. Você aceita que não terá sorte em sua tentativa e que se insistir, sua história acaba nesse beco frio e fétido. Ou você me diz seu nome, e ouve o que tenho para te dizer. —

    Foi assim. Que os olhos cinzas de Mikah fitavam oscilantes e temerosos os vibrantes rubis de Kryos, em sua expressão sempre fechada e enigmática, tão ameaçadora quanto a ponta de uma varinha prestes a conjurar um feitiço mortal e desconhecido.

    Mikah.”


    Naquele dia Kryos viu em Mikah uma versão menor da mulher que pretendia dar uma ali.. anel, um anel. A mulher que lhe trazia paz quando dormia, que a guerra ficava quieta quando sua voz surgia. Sorte da pequena órfã, com certeza. Ela ganhou roupas quentes, comida, um quarto no Coven e tem sido educada pelo próprio Kryos e bem. Era considerada um membro do Coven, mesmo que ela só soubesse usar o lampejo de uma orbe que ela gostava de sempre deixar em seu bolso.

    Bem. Astuta como era, assim que ouviu os passos de Kryos sobre a neve ela saltou do banco da frente da carruagem e se posicionou de uma maneira formal. — Mestre! Já deixei tudo arrumado. Também coloquei uma garrafa de sopro de fogo para o senhor e duas taças. — O bruxo? Em sua face fechada e pesada, apenas marchou na direção da porta que se abriu sozinha em respeito ao domínio mágico de Kryos. Quando passou por Mikah, a pesada destra pousou sobre os fios escuros da menina e bagunçou um pouco seu penteado. — Muito bem, Mikah. Você já sabe para onde deve ir. Não cometa erros. — E a réplica? Um energético “Sim, mestre!”.

    [...]


    Por fim a carruagem finalmente parava perante a entrada da casa em que Kryos tinha como “residência” de Elena. Do lado de dentro da carruagem, algo que deveria caber seis pessoas confortavelmente – mais uma manipulação energética implantada dentro do veículo, uma vez que do lado de fora ela não parecia assim tão grande – Kryos afastou suavemente uma das cortinas da janela e observou pelo cenário branco a moradia de sua ladina.

    Kryos por fim fechou um de seus livros prediletos. “O Conto dos Clãs – Os dragões antes da queda.” Lá fala de clãs antigos, grandes batalhas e até mesmo sobre como era magnifico voar acima dos céus e coisas do gênero. Antes de se corromper, era um draconato. E a parte mais divertida daquele livro era que um de seus ancestrais Kamya Akuro, aparece. Detentor de um fogo negro e de escamas rubras. Ali dentro tinha uma carta escrita por Kryos para Elena, uma vez que ele entregaria aquele livro para ela como um presente e distração no futuro.

    A carta dizia:

    ” Para a razão do meu sono tranquilo,

    Reservo para ti as asas de todos os grandes dragões. Que o direito de ver o mundo do mais alto céu seja reservado para você nessas letras, enquanto eu não dobro o firmamento para debaixo de seus pés.

    Espero que goste.

    Com carinho, O Bruxo.”

    E estava bem na divisória da página a qual comentava de seu antepassado. Por fim, deixou sobre o banco aveludado e então marchou para fora da carruagem. Mikah tremia um pouco em seu assento, mesmo bem agasalhada. Kryos, por sua vez, arfou brevemente sobre o ar e dali uma labareda de fogo surgiu. Ela percorreu o ambiente até a pequena cocheira e girou ao redor dela, aquecendo-a um pouco mais assim como o próprio ar ao redor da pequenina.

    A voz aguda agradecendo obviamente surgiu mas o bruxo simplesmente não respondeu enquanto marchava até a porta de Elena. Ali, bateu três vezes.

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    Kryos
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    Elena Kravchenko
    Grande Criminosa
    [Festividade] Baile rosa em chamas LqaeEyn
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    [Festividade] Baile rosa em chamas LqaeEyn
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    O fatídico dia chegou. Elena postergou ao máximo suas obrigações para se arrumar para seu compromisso, ocupando-se com coisas inúteis e frívolas para ocupar o seu tempo e sua cabeça. No fundo, sabia que o fazia por puro nervosismo. Nunca tinha ido a um casamento assim antes, um evento que não sabia o que esperar ou como lidar. Era uma mulher que vivia nas ruas, em tavernas sujas e repletas de bandidos. Que não costumava ligar muito para normas sociais e de etiqueta, já que as situações que envolviam sua vida diária não exigiam este tipo de floreio. Mas agora? Agora tinha que acompanhar Kryos, que a convidou sem pensar duas vezes. O convite aceito que sequer ela pensou mais de uma vez, para falar a verdade. Achava que seria interessante um novo contexto, com pessoas diferentes e ainda ter a oportunidade de observar o Kryos naquele tipo de compromisso social. Bom, qualquer desculpa para tê-lo em sua companhia parecia ser válida. Então teria que assumir os riscos que sequer tinham chances de acontecer, já que era uma mulher que se adaptava fácil e não tinha dificuldades para se acomodar, mas que surgiam em sua mente como um turbilhão de possibilidades que poderiam ocorrer e não saberia o que fazer.

    Precisava focar no que tinha controle, pois então. Não era nada prático ficar massageando sua imaginação de tal forma. Por isso, logo se viu nas ruas de Xuridra, procurando por alguma loja de vestidos, torcendo para que encontrasse um que gostasse. Por incrível que parecesse não estava hesitante em ter que gastar sanários de ouro em uma vestimenta que raramente usaria no futuro, já que não estava tão acostumada a se mimar daquela forma. Era uma oportunidade única que não precisava ser ignorada. Então entrou na loja mais interessante que viu, deparando-se com uma imensidão de acessórios e vestimentas femininas. Não levou muito tempo para a comerciante responsável pelo local se aproximasse para ajudá-la, um tanto curiosa por nunca ter visto Elena por ali. Foi só dizer que tinha um casamento mais tarde para ir que os olhos da vendedora se acenderam, como se soubesse exatamente de quem se tratava da noiva. Estava tão animada que a atolou com vários vestidos glamurosos para provar, deixando a ladina um tanto submissa às suas iniciativas e conselhos que sequer protestou. Tinha que confiar que ela sabia o que estava fazendo, já que era o seu trabalho.

    A tumultuação atraiu as outras clientes da loja, um grupo de mulheres focadas no que parecia uma missão de vida ou morte. Todas dando suas opiniões e propondo ideias novas, tendo que anotar exaustivamente todas as recomendações mentalmente. Não estava nem um pouco acostumada em ser o centro das atenções. E quando acontecia, não era por um motivo muito bom. Porém não se sentia acanhada no meio das peruas draconatas, que pareciam se divertir em ter uma boneca para arrumar, como era Elena. No fim, saiu de lá com um vestido embalado em mãos, acenando para as temporárias madrastas que a ajudaram incansavelmente a se arrumar para o casamento. Isso definitivamente entrava para a sua lista de coisas que jamais imaginou que passaria um dia.

    Enfim, a hora chegou. Olhou-se no espelho uma dezena de vezes, sempre checando se estava tudo alinhado e impecável. Ouviu as batidas sobre a sua porta e já sabia que era Kryos que estava ali, pronto para buscá-la. Pontual, como imaginou que seria. Suspirou, caminhando em direção à porta, onde manteve a mão parada sobre sua maçaneta por alguns instantes antes de abri-la, arrastando-a para o lado. Quando abriu, os olhos violetas se deliciaram com a imagem em sua frente. O bruxo perfeitamente polido, vestido com um terno negro que valorizavam gloriosamente sua estrutura. Os cabelos arrumados e incrivelmente impecável. Era de tirar o fôlego.

    O corrompido, por sua vez, veria uma ladina bem diferente do que estava habituado a encontrar. Sequer parecia ser uma criminosa, honestamente. A pele alva e macia da submundana exaltava-se sobre o contraste de seu longo vestido vermelho, que envolvia seu corpo num corte justo até suas coxas, o tecido de seda que abria uma bela fenda lateral e descia elegantemente até o chão numa cauda não muito longa. O decote sobre seus seios os exaltavam sem exageros, o topo de seus seios sustentando o colar que os alcançava, estendendo-se em mangas longas que acompanhavam o comprimento longo de seu vestido - leves, numa reminiscência à moda élfica. Os cabelos negros estavam soltos e ondulados meticulosamente, pela qual algumas mechas se sustentavam atrás de sua orelha onde um longo brinco de ouro se enfeitava. Em uma das mãos segurava um casaco comprido de pele escura, próprio para aquecê-la naquele frio congelante.

    Estamos combinando. - Falou rindo um pouco, sem conseguir desviar o olhar do bruxo. Respirou fundo e, colocando seu casaco, disse em um tom baixo e manhoso. - É uma pena que não podemos nos atrasar. - Adoraria arrancá-lo daquelas belas vestes, ainda mais com o seu quarto tão próximo. Tão convidativo. Se aproximou do seu exímio acompanhante e, deixando uma mão apoiada sobre seu peitoral, selou seus lábios carinhosamente. Então se inclinou em direção ao pé de seu ouvido, onde sussurrou. - Estás magnífico. Espero que essa visão me assombre pelo resto da minha vida. - Então se afastou com seu sorriso travesso, aceitando o enlace sobre seu braço e a ajuda bem vinda para andar naquela neve.

    A carruagem era a cara de seu dono. Olhou para a cocheira que era um tanto nova e acenou com a mão livre, carismática para a figura que sequer sabia a seu respeito. Confortáveis em seu interior, a submundana se sentou ao seu lado, tendo cuidado para não amassar seu vestido. Virou-se na direção de Kryos, não se cansando de vê-lo tão arrumado daquela forma. Se ele era o seu ponto fraco, agora estava completamente devastada pela sua fraqueza exagerada. Um colírio para os olhos, sem dúvida alguma. E dali eram transportados até o castelo de Hikari, onde ocorreria a cerimônia. - Está animado? - Não esperava uma resposta positiva, porém não custava nada perguntar para ter certeza. Sequer percebeu o livro que estava ali, no meio de tantas emoções e ansiedades.

    「R」
    Elena Kravchenko
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    Amayakusa Yami
    Líder de Clã Maior
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    Amayakusa Yami
    The Second Blade of Yami
    Aquele era um dia especial para minha irmã, ela parecia bastante apreensiva, o suficiente para ficar nervosa e até me enxotar antes para fora do quarto. Ciúmes? Um pouquinho, quer dizer, eu também sou uma pulsares certo? Eu também sou amiga dela certo? Tirando algumas centenas de anos o que elas tem que eu não tenho? Pior, depois quando nos encontramos no corredor ela veio com aquele papo que eu devia me conter e não dar em cima do menino fada, ela sabe que nossa família tem algo errado com esta espécie, deve ser uma maldição, outra delas. Fico ali com minha irmã mais velha, a outra, pensando no que deveria fazer dentro daquela festa enquanto aguardava o momento da cerimônia.

    Shitto, agora com o cabelo curto e um pouco amargurada continuava trocando carícias verbais com a líder prateada, deixando-me um pouco desconfortável e ela mesma parecia estar infeliz com tudo isso. Nossa mãe ainda era uma memória viva em nossas mentes, mas, sinceramente não acho que isto tenha sido culpa de Hikari. Ela era assim, ambiciosa, arrogante, não lembro-me de ter realmente desfrutado de bons momentos com ela e em uma dezena e meia de vida nada que ela fez pôde ter sido chamado de amor. Acredito que para Shitto não é muito diferente, ela apenas não parece gostar da ideia, um tipo de orgulho mais presente do que rancor. - Acho que vou beber um pouco. Falo para ela de canto temendo que ela me repreenda, mas, no fim ela dá de ombros como não se importasse.

    Eu era bem jovem, o bastante para que isto não fosse realmente algo interessante, beber, mas, não devia ter maiores problemas, um pouco de poder da nobreza não faria mal, além do que na verdade não haviam leis ou regras reais sobre uma idade correta para este tipo de consumo. Não demora muito até que eu veja uma face conhecida minha, alguém que eu tinha conhecido no outro dia na forja. - NYX? Percebo que falei um pouco mais alto que o de costume, colocando a mão sobre minha boca e pensando que eu devo me importar mais com a maneira que eu me comporto dali em diante, Hikari pretende me dar uma grande responsabilidade, e, com grandes responsabilidades também vem grandes deveres.

    Respiro, acalmo minha postura e ajeito-a, tal qual Hikari novamente comporta-se. Nyx em si parece agir bem diferente do modo como eu a vi naquele momento, ela parece mais séria, centrada e assim também faço eu caminhando lentamente em sua direção. - Nyx, é um prazer revê-la, lembra-se de mim? Sorrio de forma gentil e falo de maneira educada, tentando ser tão elegante quanto minhas irmãs normalmente são, mesmo que eu seja mais do tipo que segura uma espada do que uma caneta, vê-la mostra que não é impossível ser versada em ambas áreas. Não acho que ela tenha esquecido-se, pelo menos acredito nisso, esquecer alguém com uma cicatriz nos olhos, que por sinal ainda dói, além disso alguém que declara abertamente vários problemas pessoais e ainda fala de interesse em fadas e elfos. - Não devo ter deixado uma impressão muito positiva em nosso último encontro, se permitir, posso me juntar a ti um pouco? Quem sabe eu melhore minha imagem, ou, talvez eu a piore ainda mais. Sorrio de forma natural conferindo um ar leve de uma piada ou uma brincadeira.


    Tentativa treino de carisma: 569 Palavras

    Amayakusa Yami
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    Nirtholiel
    Duquesa
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    Os Tempos Mudam
    E Aqueles que Mudam com Ele, Sobrevivem!


    Os dias em Drakir eram sempre bem diferentes em comparação a Valinar e toda extensão das florestas de Etherea. E em especial a cidade principal do clã Yami onde residia a líder em seu castelo, a diversidade tinha lá seu ponto chave que tornava tudo mais interessante.

    Por ter chegado poucos dias antes da cerimônia, afinal eu vivia no extremo oposto geográfico, precisei me adiantar na viagem para não chegar atrasada e acabar perdendo o casamento. Fora que uma parada na capital dos elfos, foi necessária e conveniente. As memórias da pausa naquela cidade, me trazia à mente a pessoa em que estranhamente meus sentimentos começavam a nutrir de maneira confusa até para mim. Será que o oportunismo e vontade de garantir um futuro melhor para o povo élfico, estava dando lugar a algo mais? Balançava a cabeça em uma tentativa de remover aquilo dos pensamentos.

    Os dias se passavam, aproveitei para conhecer a cidade. Seus bares e tavernas, lugares conhecidos por sua beleza e demais localidades que era ponto de referência em Xuridra. Algumas encomendas foram feitas para viagem de retorno a Valinar. Presentes para determinadas pessoas que ocupavam espaço no meu seleto grupo de contatos que tinha algum apreço.

    O dia esperado chegava. A correria no palácio estava grande. Serviçais indo para lá e para cá. A refeição da manhã mesmo, foi bem interessante, mas longe do que seria a festa do casamento. Senti-me como uma verdadeira rainha também, embora não obtivesse tal cargo, a atenção dada a duquesa de tão longe e de terras que eram complicadas de se ter contato, era certamente um motivo a mais para tanta regalia.

    Enquanto as moças preparavam meu banho, ajeitavam meu vestuário para a cerimônia e produziam meu penteado tipicamente drakiniano, sentei-me na cama com as pernas cruzadas com um livro em mãos. Seu conteúdo? Venenos. Havia encontrado na noite passada na sala de Illia. Não preciso dizer que olhei para os lados, e passei a mão quando ninguém via nada.

    Até onde notei, aquela outra elfa tinha uma boa base de estudo no ramo de substância malignas. Aproveitei para aprender mais sobre o assunto. Já possuía de fato um grande conhecimento, entretanto, o que tinha em mãos era um grande catálogo de venenos que ainda desconhecia. Suas funções, digo, formas de atuações. Como eles regiam e a maneira de aplicá-los. Era um assunto deveras gostoso de ler. Imaginar os alvos agonizando com o veneno destruindo sua carne por dentro, necrosando a pele, sangrando de maneira absurdo.

    Magnifíco.

    A mulher ia terminando de arrumar meu cabelo. Nisso pude finalmente pegar uma caneta e anotar a receita de alguns venenos que mais me interessavam. Obviamente não daria para levar o livro, pois a noiva sentiria falta dele em algum momento. Só não agora que estava tão ocupada e certamente seu emocional estaria abalado pela ansiedade do evento em si.

    Terminei de me aprontar, e fiquei escorada na beirada da janela do meu quarto no palácio. Ah sim, Hikari me hospedou. Nada mais justo entre duas aliadas. Via do alto as carruagens chegando. Seus estilos eram diferentes dos que estava habituada. Os elfos gostavam de veículos que lembravam a natureza e possuíam um design extremamente perfeito sem qualquer falha. Os de Drakir já não eram assim, e não era difícil de se notar quando se tem um grau elevado em conhecimentos de engenharia.

    Acho melhor descer, o salão parece estar cheio agora.

    Para quem estava nua até agora, não demorei em me arrumar. Embora me sentisse estranha usando roupas de gala. A última festa que apareci, foi em Dunnaris, e eu estava meio ensanguentada por ter que lidar com bandidos durante a viagem. Me fez chegar atrasada na festa de Althea, e acarretou em uma duquesa trajando suas roupas normais e suja de sangue. Uma boa aparição, devo confessar. No entanto... Este era um casamento importante de uma amiga e aliada. Será que estava bem com aquelas roupas? Talvez deva confiar nas moças que me ajudaram a selecionar e me preparar para o dia.

    Desci finalmente as escadarias. O vislumbre dos cabelos loiros no alto da escada, chamou um pouco da atenção de alguns convidados e serviçais. Pausei meus passos por alguns instantes, um tanto receosa. Contudo, lembrava-me que não eram olhares maldosos, e assim continuei.

    No salão eu não encontrava ninguém conhecido. Sinceramente? Eu era uma das pessoas que mais estava deslocada. Só conhecia Hikari que estava rodeada de pessoas o tempo todo, e Illia que tive algum contato durante os dias que se passaram. E claro, a fada general que vivia ocupada dormindo, comendo doces e realizando seus trabalhos como militar.

    Meio sem graça, peguei uma taça de vinho e me dirigi até uma sacada para observar o movimento de fora do palácio. Tinha uma pequena mesa lá, e um livro contando alguma história. Tomei em minhas mãos, e passei a lê-lo.

    " Linha histórica da raça draconata desde a guerra das raças. "

    Hum? — Olhei para os lados me perguntando como um livro assim foi parar ali. — Vejamos...

    " O período final da guerra que para muitos foi aliviador, para os draconatos foi uma nova fase de conflitos. A família real havia morrido durante a guerra e como uma raça cheia de problemas entre si, não haviam chegado em um consenso sobre quem assumiria a liderança. Durante meio século as famílias do arquipélago guerrearam pelo o que ficou conhecido como Guerra pelo Grande Dragão. "

    A leitura me interessou um pouco mais. Continuei a entender melhor sobre aquele povo que herdaram a linhagem dos dragões. Em suma, eles viveram a vida toda combatendo entre si, causando problemas e confrontando o próprio orgulho. Lembrava-me de uma pessoa cabeça dura que gostava de dar sermão.

    Terminava o momento de aprendizado, e tornava a dar atenção à festa. Parecia que a cerimônia ia finalmente começar, e a fada havia pedido meu auxílio em algo.


    Treino Duplo de Veneno e História

    Coração na Ponta da Adaga!!
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    Krayvhuz

    O resultado do seu treino de Argumentação foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):
    • Desempenho da Perícia (15/15):
    • Estrutura e Digitação (25/25):
    • Enredo e Criatividade (35/35):

    FINAL: 100 x 4 (quarentena, post duplo) = 400xp



    RESULTADO
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    Nirtholiel

    O resultado do seu treino de venenos foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):
    • Desempenho da Perícia (15/15):
    • Estrutura e Digitação (25/25):
    • Enredo e Criatividade (35/35):

    FINAL: 100 x 2 (quarentena) = 200xp



    RESULTADO
    + 200xp em venenos

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    Nirtholiel

    O resultado do seu treino de história foi:

    • Coerência e Dinâmica (25/25):
    • Desempenho da Perícia (15/15):
    • Estrutura e Digitação (25/25):
    • Enredo e Criatividade (35/35):

    FINAL: 100 x 2 (quarentena) = 200xp



    RESULTADO
    + 200xp em história

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    When they said yes

    Mesmo que os elfos não possuíssem uma audição mais sensível, Nyx teria escutado o seu nome ecoando pelo ambiente, sendo chamado por aquela voz que reconheceu quase que de imediato. Poderia ter sido apenas um encontro, mas era deveras difícil esquecer um momento que se via os Yami agindo em seu habitat natural. Algo que foi permitido a ruiva quando, em uma visita junto à Kryos, ela tinha adquirido seu arco e o bruxo um tanto mais de equipamentos e itens.

    A elfa parou seus movimentos, sorrindo serenamente enquanto a de cabelos prateados se aproximava. Tão elegante e diferente da vez em que a tinha visto na forja de Hikari, ou ao menos, em uma tentativa louvável de exibir aquela versão de si. O riso baixo, quase inaudível, vibra na garganta da filha da floresta ao lembrar das inúmeras perguntas que a jovem Yami tinha feito no primeiro e singular encontro.

    Lembro de ti, Amayakusa! A uma das flores Yami mais jovens. Mas não veja isso como uma ofensa, é de fato um elogio. — Nyx sorriu ainda mais amigável. — Aceito sua companhia se você estiver claramente ciente de que, talvez, sejamos nós duas a piorar nossa imagem. Deuses, eu nunca fui ensinada a me portar em eventos tão formais.

    Apesar do tom divertido e aberto, aquela era uma verdade sobre Nyx. Que era apenas Nyx. Sem sobrenome ou um clã. Filha de uma caçadora chamada Artemisia, que não ligava para os bons modos e etiquetas élficas. Apenas em ensinar a filha uma boa moral e a fazer uma caçada justa. Buscando um lugar mais confortável, a elfa seguiu para perto de um dos recantos mais florais do ambiente. Talvez fosse o chamado da natureza que a atraísse inconscientemente.

    Mas fico demasiadamente contente pelo convite. A importância dessa união para gerar mudanças mais profundas é quase inenarrável. Afinal meu povo é... fechado. Quase que literalmente se formos considerar a situação de Etherea e sua relação com os outros. Esse casamento é como uma brisa repleta de esperança para mim, de que as coisas possam mudar.

    Apesar de amar seu reino, Nyx entrava em constante atrito com a mentalidade cultural do lugar. Perdera as contas de quantas vezes tinha entrado em conflito com os Emboscadores, elfos contratados para, em resumo, atirar primeiro e perguntar depois qualquer um que se aproximasse das fronteiras. Percebendo como sua colocação tinha um cunho político, Nyx fez uma breve careta, negou com a cabeça e riu de si mesma.

    Talvez seja esse momento que atraia assuntos desse tipo, peço desculpas à bela dama se falo de algo possivelmente entediante.

    Nyx conteve, em um últimas instâncias, o seu impulso cortês, mesmo que tivesse vacilado um pouco em meio a frase. Mas, não havia dito nada além do que fatos. Amaya era uma jovem draconata de beleza lunar e única.  

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    © by sariinha at epifania
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    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):


    XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp



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    • Desempenho da Perícia (15/15):

    • Estrutura e Digitação (25/25):

    • Enredo e Criatividade (35/35):


    XP FINAL: 100x2 (quarentena) = 200xp



    O resultado do seu treino de Sedução foi:

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    Kryos
    Bruxo
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    All I needed was
    the last thing
    i wanted
    אָבֵד
    De fato, estavam. Um belissimo casal, não é mesmo? ”Espere até ver os anéis.” Foi o que pensou, mas replicou o comentário de Elena apenas com um curto sorriso. Que se alargou quando ouviu a manhosa frase da ladina. — Uma pena mesmo. Mas quem sabe não encontramos um quarto vazio por lá, não é mesmo? — A tonalidade da voz era carregada de humor que chegava a esconder o fato de que ele não estava brincando.

    Então a mulher se aproximou. Educado – e ansioso por isso – pousou a mão sobre a cintura de Elena sem o pudor do toque. Sabia que podia. Foi assim que o bruxo foi presenteado por uma fala em seu ouvido que, obviamente o fez refletir. Ser a assombração pessoal de Elena? Parecia uma ideia tentadora o suficiente para lhe encher de prazer. Ou seria apenas sua natureza corrupta falando? Difícil saber, com o brilho dourado tão bem escondido debaixo das vestes. Quando ela se afastou os olhos carmesins fitaram aquele sorriso que lhe quebrava as defesas por poucos segundos, antes de um suave manejar negativo da cabeça. — Seria uma retribuição digna para o que você faz na minha mente. — E distinto dela, não sussurrou. Dizia alto. Dizia claro. Pois não havia ali só um cortejo, mas a mais profunda verdade.

    Mikah quando finalmente viu Elena estava com os olhos brilhando. Chegou a abrir a boca pra fazer um comentário, mas ao sentir os pesados olhos de seu mestre, bastou-se em sorrir de maneira simpática e acenar de volta. Após a entrada de sua bela gatuna, Kryos entrou em seguida e lá estavam ambos, confortáveis com ela sentada logo ao seu lado.

    Cuidadoso como era, o bruxo afastou a cortina da pequena janela e observou o lado exterior da residência de Elena apenas para garantir que não havia nenhum... Mal intencionado ou que tenha seguido a carruagem e descoberto aonde tão essencial pessoa vivia. Sequer pode reparar que Elena o observava. Que capturava com seus olhos a mesma expressão guerreira que o bruxo tinha para tudo, ou sequer o fator de que mesmo desarmado sua mão livre estava semicerrada como se segurasse o cabo de uma espada ou adaga. Até que a pergunta de Elena surgiu para traze-lo de volta para a carruagem. A mão? Relaxou. O olhar? Ficou mais leve e então o rosto se voltou para uma Elena cujo qual os olhos pareciam brilhar.

    E não pode evitar. Aquele rosto provocava uma doçura estranha no amago de seu ser e, consequentemente, esboçou um sorriso mais gentil antes de responder. — Graças a sua companhia, com certeza. —

    [...]

    O castelo estava belíssimo. Bem decorado, mesmo no inverno. A carruagem parou o mais próximo que podia da entrada, coisa de pouco mais de quinze passos. Kryos? Pouco se importou do fato do castelo estar bonito. Estava ocupado demais dando pequenas olhadinhas para Elena, até Mikah comentar que haviam chegado.

    Com isso, Kryos foi o primeiro a descer. Então auxiliaria Elena em descer do veiculo sem se atrapalhar com todo o tecido. — Guarde a carruagem em um lugar seguro, Mikah. E treine o feitiço que lhe ensinei. Discretamente. A aprendiz? Apenas soltou um “Sim, mestre” sem muito animo. Talvez estivesse pensando em vir para dentro da festa também? Talvez. Mas Kryos era um tutor exigente e de brinde, não estava interessado em ser babá.

    Sendo assim, guiou-se até a presença dos guardas. A pergunta foi reta e direta: “Nomes?” E ele replicou. — Kryos do clã Akuro. Esta é Elena Kravchenko, minha... — “Paixão? Colóquio amoroso? Bandida particular?” — Noiva. — Concluiu, com uma desculpa qualquer que fosse faze-la se sentir mais bem “encaixada” em relação a toda chatice que a alta sociedade poderia ter.

    “Sejam bem-vindos”, foi o que o guarda respondeu antes de dar passagem.

    Então, avançou. O salão estava belíssimo e havia o som categórico de conversação. Todo decorado com rosas vermelhas e negras, com algumas fitas prateadas aqui e ali. No final, Kryos e Elena também combinavam com o cenário em si. Isso fez ele soltar um riso breve e gutural, sem comentar nada a respeito dessa percepção.

    Guiou Elena então para um ponto mais discreto, aonde haviam pessoas mas não tantas ao ponto de sufoca-los e então, virando-se para ela, questionou: — E então. Como se sente no palácio de Xuridra? —


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