• Azor Hokar, o deus da destruição, o senhor da consumação, retornou. Reencarnado no mês de Era, em 329, no Império Corrompido de Aronian. Enquanto o continente dos heróis, Samaria, está mergulhado em guerras e conflitos territoriais e políticos, Hokar reúne suas forças para trazer por fim sua vingança sobre toda a Criação – E por sua trágica derrota na Era dos Deuses.

    Enquanto isso, Mahoro Trakarhin, o rei dos imortais e guardião do Criador, prepara os reis e tenta apaziguar as guerras de Samaria para que possam olhar para o verdadeiro perigo que reside ao norte, no Império Aroniano.

    Não se renda ao temor que Azor Hokar representa e todo o mal que ele ameaça trazer. Una forças com o lado que melhor te convier e participe dessa aventura épica!
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    As Crônicas de Samaria :: Clã Aelrinel

    Zyphenia Cailleach
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    As Crônicas de Samaria


    Segundo ato.


    LeXa teve que tomar essa atitude, ou qual seria o próximo passo que Kyh daria? Provavelmente iria custas a vida da própria filha. Não tardou para a noticia se espalhar pelo clã, e bastou essa pequena informação para que os apoiadores da matrona mostrassem sua cara. O grupo era liderado por um homem que fazia questão de incitar a fúria do povo, e naquela mesma noite o terror se fez presente. Para os novos chegados, aquela que poderia ser a única esperança havia virado um pesadelo lucido. As novas instalações que foram erguidas com tanto propósito agora queimavam, ardiam em chamas. E o mandante fazia questão que sua voz fosse ouvida. - O clã inteiro sofrerá as consequências!
     
    -----------------------------------------------------

    Quest de dificuldade Difícil para LeXa Aelrinel.

    + Desfecho: Para lidar com o motim, LeXa poderá usar a força para controlar ou pode escolher lidar da maneira que desejar. Lembrando que existe uma parcela que ainda apoia suas ideias, essa parte que se rebela contra você, está indo nas ideias de Kyh. Você está livre para desenvolver como quiser.

    + Qualquer duvida MP ou Discord.

    + Todas as informações do personagem devem estar em spoiler no final do post.

    + Boa sorte!

    Zyphenia Cailleach
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    LeXa Aelrinel
    Líder de Clã Menor
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    SEGUNDO ATO
    não tenho mais medo, você chegou tarde demais
    Ela tinha certeza de que tomara a atitude correta. A insanidade de Kyh alcançara proporções preocupantes, talvez impossíveis de serem controladas no futuro. A draconata afundava-se em seus sentimentos mesquinhos, sendo dominada pelo rancor, seu coração se escurecia e nada sobrava da Kyh do passado, aquela que se alegrara pelo nascimento dos filhos. Agora ela era apenas uma louca e representava perigo. LeXa sabia disso,
    ainda tendo o apoio de seu gêmeo para nutrir suas certezas. Não temeu e nem se arrependeu de sua atitude, acreditou que o pesadelo tinha acabado. Sua mãe deveria permanecer presa para sempre.

    Olhou para o lado esquerdo da cama, lá estava o marido dormindo tranquilamente naquela madrugada mais fria do que de costume. LeXa se sentiu tranquila, mas não podia perceber que uma neblina escura invadia suas terras. Parecia voraz e maléfica, talvez um presságio da desgraça. Algo que só seria conhecido dois dias depois. Por mais duas noites a líder dos Aelrinel poderia dormir tranquilamente, até se deparar com o evento que bagunçaria todo seu calculismo.


    •°•


    A notícia correu com velocidade. Logo na tarde seguinte toda a população já comentava sobre a prisão de Kyh. Opiniões passaram a se dividir, muitos conheciam o temperamento instável da megera, também acreditavam que ela oferecia riscos. Kyh havia avançado contra a filha, entrado em surto várias vezes, seu estado mental era muito questionável, deveria sim ser contida. Mas ainda havia aqueles que também questionavam a atitude de LeXa. Sua mãe não estava bem, era fato, mas talvez ela devesse ser um pouco mais paciente e compreensiva. O frágil estado mental da draconata poderia ser algo passageiro, afinal, ela havia perdido o marido, poderia se dar ao direito de estar transtornada.

    E ainda haviam aqueles que se mostravam completamente a favor de Kyh, esses estavam em meio a população mais simples e também no templo que antes a Sacerdotisa comandava. Foi no Templo da Névoa que os apoiadores mais influentes de Kyh se reuniram na tarde posterior à prisão e, como sempre, Mokuba agitava os ânimos, agora mais do que nunca.

    — Essa menina é cheia de caprichos e podemos perceber que não há bons propósitos em seu coração. Quem se atreve a declarar ordem de prisão à própria mãe? Se ela faz algo do tipo com alguém que possui seu próprio sangue, o que faria conosco? — Mokuba plantava a discórdia e a insegurança naqueles que o ouviam com atenção. Todos os vinte draconatos presentes se entreolharam, passando a questionar as atitudes de LeXa e como eles poderiam estar sob sua mira. Mokuba facilmente havia propagado a intriga.

    Muitos ali eram fiéis a Kyh, apesar de conhecerem todas as barbaridades que a mãe praticara contra a filha quando esta era mais jovem. A realidade era que a maioria ali sequer se importava, achava correto até, um grande destino exige uma dolorosa preparação, era isso que pensavam. E reconheciam que o Culto ao qual pertenciam estava desmoronando, sem sua líder eles estariam perdidos logo logo. Precisariam se agitar para não sofrer com alguma decisão mais firme de LeXa, e a solução foi exposta pelo conspirador.

    — Temos que nos poupar. Está claro que essa LeXa dá mais importância à forasteiros do que ao seu próprio povo. Temos que mostrar a ela que Kyh ainda possui seus seguidores, não vamos permitir que essa senhora derrube todas nossas bases. Vamos levar essa palavra ao povo. Se a líder dos Aelrinel esquece que precisa proteger esse clã e opta por forasteiros, faremos tudo queimar. O povo de Centralia não é bem vindo aqui e se nossa líder continua a tentar defendê-los, não a reconheceremos mais como nossa mestre.

    Mokuba apenas ouviu o silêncio após findar suas falas e isso o preocupou. Deveria inspirar a revolta com aquelas palavras, a maioria ali também detestava o novo povo. Mas ainda havia a fé entre eles, muitos veneravam a deusa da névoa e LeXa parecia ser sua escolhida. Os livros realmente mostravam o diadema, contavam a história do povo grato de Centralia, talvez Kyh merecesse a punição…

    Esses pensamentos aos poucos foram mudando com os argumentos que possuíam os mais egoístas, aqueles que exporam suas discordâncias foram ignorados. Os membros do culto à névoa aos poucos escolhiam uma nova figura a adorar, alguém que sequer estava presente, mas que provava ainda exercer grande influência. Principalmente com a ajuda de uma mente perversa usando seu nome para trazer o caos.

    O motim antes controlado por LeXa agora recebia reforços. Um encontro foi feito no dia seguinte e os dragões que antes seguiram Kyh até a entrada de Caligen passaram a ser instigados por Mokuba, que deixou sob a responsabilidade de um dragão impetuoso chamado Seto a ordem de propagar as intrigas em meio ao grupo e executar um ardiloso plano. Obviamente Mokuba não queria participar diretamente do ato, caso algo desse errado ele poderia ser acusado de conspiração e afronta direta. Estaria perdido. Então o ardiloso dragão plantou a semente e aguardou que a discórdia germinasse de uma maneira caótica.

    Seto conseguiu reunir por volta de 300 dragões que antes haviam firmado uma barreira na entrada de Caligen. Sob a influência desses 300 mais 200 se juntaram ao grupo. No fim os rebeldes eram praticamente na mesma quantidade dos soldados leais que seguiam sua Senhora. Boa parte dos civis ainda se encontrava confusa, alguns ainda permaneciam com o apoio firme à Líder Menor, mas todos eles eram apenas isso, civis… E seriam necessários contra a revolta que explodiria naquela noite.

    Quando a pico noturno chegou, o inocente povo de Centralia foi cercado pela grande multidão. Aquilo foi apenas o começo. Em poucos minutos as novas instalações começaram a queimar. O grupo rebelde urrava como bárbaros descontrolados, sequer se importavam com as vidas que poderiam tirar com tal atitude. Calígenos fiéis ao clã e que guardavam sentimentos altruístas saíram em defesa dos forasteiros tentando lutar contra o fogo e também contra seus próprios irmãos que se mostravam como verdadeiras bestas desejosas por propagarem a desgraça. A anarquia se instalou no vilarejo e um embate feroz teve início.

    A selvageria dos rebeldes tornou-se insana, atraindo atenção e chamados para contenção. Minutos depois uma pequena parcela dos soldados que defendiam o lar da névoa entrou em cena, mas ainda eram muito poucos, sua maior vantagem eram as armas que carregavam. Eles tentaram na base da palavra apaziguar os ânimos. Falharam. Quando perceberam que nada poderiam fazer se não tomar uma medida extrema, a ordem foi dada pelo capitão:

    — Contenham todos aqueles que carregarem uma tocha. E se for preciso, matem os que estão ameaçando nosso lar. — O capitão foi convicto em suas palavras. Sentia o calor das chamas e precisava controlar a rebeldia do grupo.

    A situação estava completamente fora de controle, casas eram queimadas, calígenos se espancavam, o povo de Centralia se encontrava em puro pavor, mas eram muito poucos entre eles os que avançavam contra os rebeldes. A maioria temia pelo fim daquele ataque, já esperavam as piores consequências possíveis e por isso tentavam fugir, mas eram capturados e agredidos covardemente pelos desordeiros. E foi um trio de rebeldes que caiu morto inicialmente. Os arqueiros alvejaram suas costas enquanto eles socavam e chutavam uma mulher e um senhor de Centralia. Seto viu perfeitamente a cena e o ódio lhe consumiu, fazendo com que bradasse uma nova ordem:

    — Queimem! Queimem tudo! Estão matando os nossos para proteger os forasteiros. O clã inteiro sofrerá as consequências! Caligen será nossa a partir de agora.

    As palavras tolas do dragão lhe custaram a vida e de uma maneira surpreendentemente rápida. Uma flecha correu pelo ar, alojando-se no pescoço do rebelde. Seto caiu de joelhos, passando a sufocar com seu próprio sangue. Foi quando seus olhos se tornaram vermelhos, mas antes que qualquer evento mais sinistro pudesse acontecer, seu corpo tombou para o lado e a cabeça rolou para o outro. O capitão degolou o líder do motim e a visão do sangue e da cabeça exposta foi o suficiente para conter a ousadia de seus seguidores. Todos próximos à cena pararam. As tochas de alguns rebeldes caíram e em seguida a fuga começou, obrigando guardas e soldados capturarem qualquer um que achasse suspeito.


    •°•


    Quando a manhã chegou, algumas casas ainda ardiam. A névoa obscura, aquela que aparecera dias atrás, ganhara maior densidade, assustando a todos, com exceção da soberana naquela ilha. LeXa já se encontrava no vilarejo, contava os estragos. Cinco casas haviam sido arruinadas por completo, mais umas três também sofreram com as chamas e muita depredação. A desordem causara certos prejuízos, mas o pior foi tomar ciência das mortes. Oito rebeldes, três centralianos e um calígeno.

    Ela suspirou profundamente, parando de frente a uma das casas completamente destruídas. A Aelrinel nunca sequer pensou que isso poderia acontecer. Para ela os rebeldes haviam sido controlados, sem Kyh para liderá-los eles não teriam coragem para continuar com seus pensamentos e ações. Por um instante ela pensou que alguém em seu próprio castelo servira de intermédio entre sua mãe e aqueles rebeldes. Logo descartou a ideia, provavelmente o grupo havia se organizado sozinho, furiosos por terem dragões diferentes entre eles. O povo em Caligen sempre foi bem fechado e o preconceito era marca registrada entre muitos. LeXa também não aceitou essa possibilidade, apesar de achá-la mais provável que a primeira. No fim decidiu pôr todo o acontecido sob investigação. Os rebeldes que conseguiram escapar passariam a ser procurados e presos, tendo toda uma investigação seguindo para tentar desvendar o verdadeiro líder. Seto foi citado e taxado como um grande traidor. Mas nem isso acalmou os sonhos da Aelrinel. Nébula passou a avisá-la constantemente, não permitindo sossego a sua escolhida.

    "A intriga consome tuas terras. Proteja os de coração puro, salve nosso povo. A corrupção se infiltra com astúcia. Não se permita destruir, não devemos cair". — LeXa despertou em um sobressalto naquela noite, com essas palavras ainda marcadas em sua mente. Se foi um sonho? Ela estava certa que não. Calígena mais uma vez lhe dava uma ordem e ela precisava cumprir.

    Levantou-se no meio da madrugada, partindo rumo à biblioteca. Não buscaria em livros alguma resposta, apenas não queria que algum empregado desperto a visse zanzando pelos corredores, menos ainda queria despertar seu marido. Mas ela precisava pensar, refletir, precisava cogitar todas as possibilidades, entender aquela mensagem.

    "A intriga consome teu reino." — O que isso realmente queria dizer? Kyh estava presa, Thea era confiável demais para ir contra as vontades da soberana. A matrona não deveria estar ligada profundamente ao ato de rebeldia, apesar de seu nome ter servido como um estopim para a mobilização.

    Não demorou para que LeXa voltasse toda sua atenção para os membros do Culto da Névoa. Eles ainda eram influentes, permaneciam livres e em contato com o povo. Sem contar que deveriam estar furiosos, pois a soberana recusara a ideia de um conselho. Ela não precisava deles em um conselho, se fosse necessário ter que dar explicações sobre suas ações seria a pessoas que ela sabia que não apoiavam uma mãe louca capaz de torturar a filha por longos anos. LeXa supôs corretamente de onde surgira a ameaça e suspeitou de suas motivações, mas ainda se viu indecisa sobre o que fazer a respeito. Não poderia apenas declarar traição por parte do culto, os rebeldes ainda estavam a solta, o apoio de seu povo poderia ruir após mais um ato de rebeldia. Ela precisava ser sábia.

    Sua decisão naquela madrugada foi reconstruir o que destruíram e deixar claro que não toleraria mais atitudes como aquela. Uma lei seria criada. Qualquer um que atentasse contra a vida de um calígeno, até mesmo dos centralianos que agora oficialmente faziam parte daquele clã, seria levado ao cárcere ou até mesmo abatido se mostrasse perigo. LeXa iria promover a denúncia contra os rebeldes. Todos que estiveram naquela noite, queimando casas e espancando civis inocentes, receberiam a punição.


    •°•


    O maior foco no dia seguinte foi dar início à reconstrução das casas. Os centralianos permaneciam apavorados, mas a certeza de que seriam protegidos os convenceu a ficar. Também, para onde iriam? Centralia deveria ter ruído em fogo. Ao menos a maioria dos calígenos passou a oferecer apoio e todos se uniram para a recuperação do vilarejo. Foi algo orgânico, sequer precisou da intervenção da líder, que quando apareceu, teve o prazer de confirmar que ainda havia esperança de união entre seus povos. Porém, LeXa ainda tinha um comunicado muito importante a fazer. E o faria quando a metade do dia chegasse. Pela manhã ela apenas caminhou em meio ao povo, rodeada por guardas por precaução, os rebeldes ainda podiam estar pelos arredores, mas a Nébula não se intimidava. Estava em meio aos seus.

    Ela pensava nos gastos que toda aquela reforma iria lhe custar. Casarões precisariam ser reconstruidos e as famílias que perderam suas casas iriam se abrigar na estalagem da cidade. A governante conseguira um acordo e enquanto permanecessem no local receberiam um salário e com parte dele pagariam pela hospedagem e pelo consumo. Foi difícil convencer a proprietária da instalação, mas com alguns acordos e promessas LeXa conseguiu fechar a proposta. Aquele problema havia se resolvido e a dona da estalagem poderia em breve investir em um novo tipo de comércio.

    Agora a Aelrinel precisava conseguir material para a reforma. Madeira havia aos montes na floresta, e o povo se propôs a ajudar nessa coleta. O prazo estabelecido para uma reforma completa foi de um mês, no máximo. E então, por fim, a metade da tarde chegou. LeXa se pôs em meio ao povo cansado, ninguém ali parara de trabalhar até então. E o melhor pagamento estava prestes a chegar. O anúncio da líder tentaria levar ao povo a certeza de segurança.

    — Agradeço o apoio de todos. Alegro-me em reconhecer que após um ato tão covarde podemos encontrar nos calígenos o sentimento de união. — Ela deu início ao pronunciamento. Seu castelo estava há certos quilômetros de distância, mas ela ainda se sentia no seu lar, apesar de ter que se manter rodeada por guardas atentos.

    — Lamento por ter falhado com vocês, por não ter previsto que os rebeldes que seguiam os ideais deturpados de minha mãe iriam provocar toda essa destruição.  —  Ela olhou na direção dos destroços, muitos acompanharam seu olhar, relembrando daquela noite. Fora um verdadeiro pesadelo, mas a agilidade da senhora conquistara o povo. Muito ela já havia feito, seus representantes já haviam levado ótimas notícias para aquela gente. Agora ela apenas confirmaria o que todos precisavam saber.

    — Mas Caligen não irá tolerar esse ato tão bárbaro. Um grupo especial de investigadores e homens de confiança foi formado e apesar de termos o nome e a certeza da morte do líder de todo o motim, não deixaremos impunes aqueles que seguiram suas atitudes. Os rebeldes serão encontrados e punidos para que não se repita o que na noite passada nos trouxe tanto pavor e perdas. — Ela puxou o ar para seus pulmões, pela primeira vez LeXa se via abalada por assuntos do governo. Ela costumava manter sua centralidade, mas o que mais desejava declarar naquele momento era uma caçada aos rebeldes. Não poderia fazer isso ou seria considerada uma tirana, mas apenas Calígena conhecia o quanto estava desejosa por justiça.

    — Nós também dispomos mais homens de nosso exército. Os guardas agora terão o apoio militar para resguardar a vida e integridade de todo meu povo fiel, pelo menos até toda o perigo se dissipar. Eu não vou desamparar nenhum de vocês que ainda mantém a confiança em mim. Também não vou permitir que o povo de Centralia sofra com a injustiça. Um centraliano a partir de hoje é considerado um calígeno. E a coorte que alguns pediram dias atrás vai ser formada por personalidades que na noite passada evitaram aquilo que poderia se tornar uma tragédia ainda maior. — O burburinho teve início, ninguém esperava aquela revelação, mas a Aelrinel não parou por ali.

    — O Capitão Hwang foi escolhido como o primeiro nome a formar o Conselho. Mais quatro vagas serão preenchidas e uma delas será do antigo líder de Centralia. — Ela disse sem medo, precisava declarar oficialmente a união dos povos.

    — O líder desse vilarejo também será convidado a participar. Precisamos ter conosco alguém que aceitou de bom grado que sua humilde vila se tornasse o lar de dragões tão apreciados por Calígena. E o restante das vagas serão decididas em breve… Eu apenas peço que continuem unidos e acreditando em mim. —  A expressão agradecida da maioria foi notada pela Aelrinel. Ela não esperava conquistar a todos, mas sentiu que conseguira alcançar um bom volume de civis. Agora só precisava cumprir com sua palavra e, antes de tudo, trazer a justiça. LeXa nunca se sentiu tão furiosa.

    O semblante sereno marcava seu rosto diante a todo seu povo, mas por dentro ela se contorcia em ódio. Tudo estava completamente errado no culto que deveria adorar a suprema. Agora eles atacavam os protegidos da Senhora. A Aelrinel teve certeza disso apenas falando com alguns civis. Foi revelado que os sacerdotes instigaram os rebeldes e esses buscaram mais apoio. LeXa sabia que não poderia declarar o fim do culto, mas sua mente passava a planejar a melhor maneira de derrubar aqueles que ela passava a reconhecer como seus inimigos...



    :: ATRIBUTOS ::

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    ::OBSERVAÇÕES::



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    ★ Qualquer dúvida, MP!
    ★ Abraços!

    LeXa Aelrinel
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    Avaliação: Gosto muito do desenvolvimento da LeXa, sempre resolvendo seus impasses com muita cautela e de uma maneira que a lider sempre fique em evidência, mostrando que ela é uma verdadeira governante. Parabéns!


    RECOMPENSAS:
    + Argumentação: 300xp
    + Economia e matemática: 200xp
    + Resistência: 100 xp (bonus)
    + 10 sanários de ouro
    + 10 pontos de criação


    Descontos:

    Não houve.


    Zyphenia Cailleach
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